quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

ANTÔNIO VALIM DE MELO, DE FRANCA: BATISMO E CASAMENTO

Batismo de Antônio Valim de Melo:


Casamento de Antonio Valim de Melo e Maximina:


Óbito de JOAQUIM GONÇALVES VALIM, pai de Antonio Valim de Melo:


in Madrinha da Serra- Joaquina Custódia da Conceição.

ANIVERSÁRIO DA CIDADE DE BARBOSA


Em 1907, Joaquim Barbosa de Carvalho, adquiriu 1.000 alqueires de terra prometendo doar 10 alqueires para ser construída uma igreja à Nossa Senhora de Aparecida. 
Em 1932, João Barbosa de Carvalho, Fundador do Município e sua mãe Ricardina Maria de Jesus, construíram a Igreja e procederam os primeiros loteamentos.
O Distrito foi criado com a denominação de Barbosa, por decreto da Lei Estadual no 14334, de 30 de Novembro de 1944, no município de Avanhandava e Penápolis. 
No quadro fixado pelo pelas Leis 233, de 24-XII-1948 e 2456, de 30-XII-1953 para vigorar, respectivamente nos períodos 1949-1953 e 1954-1958. 
Elevado à categoria de município com a denominação de Barbosa, por Lei estadual nº 5285, de 18 de Fevereiro de 1959 foi desmembrado de Avanhandava com sede no antigo Distrito de Barbosa. 
Sua instalação se verificou no dia 01 de Janeiro de 1960. O aniversário da cidade é comemorado no dia de hoje, 31 de Janeiro.

PASSAMENTOS:

ODAIR JOSÉ GOMES DO AMARAL
FALECIMENTO: 27/01/18, EM CAPÃO BONITO.
41 ANOS, M
OTORISTA, 
CASADO COM DIVA MENDES CARRIEL, 
FILHO DE JOÃO GOMES DO AMARAL E BENEDITA SOARES TEIXEIRA DO AMARAL, 
DEIXA OS FILHOS TAWANA E CLEVERTON. 
SEPULTAMENTO: 31/01/2018, ÁS 14h00, NO 
CEMITÉRIO DA SAUDADE, EM CAPÃO BONITO.

SEBASTIÃO RODRIGUES
FALECIMENTO: 31/01/2018, ÀS 08h20, EM ANGATUBA.
82 ANOS, 
APOSENTADO, 
CASADO COM MARIA DINIZ RODRIGUES, 
FILHO DE ALFREDO RODRIGUES E FRANCISCA MOISÉS RODRIGUES, 
DEIXA OS FILHOS: ARNALDO, CARLOS, CARLOS CÉSAR E SILMARA.
SEPULTAMENTO: 31/01/2018, ÀS 17h30, NO 
CEMITÉRIO SÃO JOÃO BATISTA, EM ANGATUBA.

APARECIDO BALDUINO ALVES
FALECIMENTO: 31/01/2018, ÀS 05h00, EM ITAPETININGA.
71 ANOS, 
APOSENTADO, 
VIÚVO DE ROSALINA ALVES DE OLIVEIRA, 
FILHO DE LÁZARO BALDUINO ALVES E CARMELINA ROSA, 
DEIXA OS FILHOS: ROSINEI, SIDNEI E CLAUDINEI.
SEPULTAMENTO: 31/01/2018, ÀS 16h00, NO 
CEMITÉRIO JARDIM COLINA DA PAZ, EM ITAPETININGA.

PASSAMENTOS:

JOÃO BASTISTA MARQUES
FALECIMENTO: 31/01/2018 ÀS 01:00 HS EM ITAPETININGA
84 ANOS, 
APOSENTADO, 
SOLTEIRO, 
FILHO DE JOÃO BATISTA MARQUES E ANA BALBINA DE JESUS, 
NÃO DEIXA FILHOS. 
SEPULTAMENTO: 31/01/2018 ÀS 15h30, NO C
EMITÉRIO MUNICIPAL EM ANGATUBA.

ELIANA DE ARAUJO FIM
FALECIMENTO: 30/01/2018, EM CAPÃO BONITO.
51 ANOS, 
PENSIONISTA, 
SOLTEIRA, 
FILHA DE NIVALDO FIM E FRANCISCA FERREIRA DE ARAUJO FIM, 
NÃO DEIXA FILHOS.
SEPULTAMENTO: 31/01/2018, ÁS 10h00, NO 
CEMITÉRIO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS, EM CAPÃO BONITO.


terça-feira, 30 de janeiro de 2018

PASSAMENTOS EM CAPÃO BONITO:


ROBERTO CARLOS DE ALMEIDA JUNIOR
FALECIMENTO: 29/01/2018.
27 ANOS, 
TRABALHADOR RURAL, 
SOLTEIRO, 
FILHO DE ROBERTO CARLOS DE ALMEIDA E MARIA TEREZA DE CARVALHO, 
NÃO DEIXOU FILHOS. 
SEPULTAMENTO: 30/01/2018, NO 
CEMITÉRIO DA SAUDADE, EM CAPÃO BONITO.

NEUZA APARECIDA GOMES FREITAS
FALECIMENTO: 30/01/2018, ÀS 13h40.
65 ANOS, 
APOSENTADA, 
CASADA COM BENEDITO DE FREITAS, 
FILHA DE GRACILIANO GOMES E FELIPA SOFIA DE LIMA, 
DEIXOU O FILHO DIEGO. 
SEPULTAMENTO: 31/01/2018, ÀS 09h00, NO 
CEMITÉRIO SÃO JOÃO BATISTA, EM CAPÃO BONITO.



APARECIDA DE JESUS RAMOS LOPES

FALECIMENTO: 30/01/2018, ÀS 00h30, EM ITAPETININGA.
79 ANOS, 
APOSENTADA, 
CASADA COM VICENTE LOPES MACHADO, 
FILHA DE FRANCISCO JERÔNIMO RAMOS E MARIA VERIDIANA DO PRADO, 
DEIXA OS FILHOS: JOSÉ, JOAQUIM, JONAS E MARIA ISABEL.
VELÓRIO: NO BARRACÃO DA IGREJA DO SALTINHO.
SEPULTAMENTO: 31/01/2018, ÀS 08h30, NO 
CEMITÉRIO SÃO JOÃO BATISTA, EM ANGATUBA.


IVAN MARIA JÚNIOR

FALECIMENTO: 30/01/2018, ÀS 04h48, EM ITAPETININGA.
70 ANOS, 
APOSENTADO, C
ASADO COM ÂNGELA MARIA SILVA MARIA, 
FILHO DE IVAN MARIA e CHRISTINA DE ASSIS MARIA, 
DEIXA OS FILHOS: ALESSANDRA, CLADSTON E NATÁLIA.
SEPULTAMENTO: 30/01/2018, ÀS 17h00, NO 
CEMITÉRIO MUNICIPAL DE CAMPINA DO MONTE ALEGRE.



MARLI SARTORI


FALECIMENTO: 29/01/2018, EM GUAREÍ.
38 ANOS, 
DO LAR, SO
LTEIRA, 
FILHA DE ERNANDES SARTORI E MARIA JOSÉ VIEIRA SARTORI, 
DEIXA OS FILHOS GUSTAVO E ERIKE.
SEPULTAMENTO: 30/01/2018, ÀS 13h00, NO 
CEMITÉRIO SÃO JOÃO BATISTA, EM GUAREÍ.




segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

PASSAMENTOS EM ITAPÊ:


MARIA JOSÉ DOS SANTOS SILVA
FALECIMENTO: 29/01/2018, ÀS 12h00.
79 ANOS, 
APOSENTADA, 
CASADA COM GUTEMBERG JOSÉ DA SILVA, 
FILHA DE JOAQUIM MACHADO DOS SANTOS E VITALINA MARIA DO BELEM, 
DEIXA OS FILHOS: SAMUEL, REINALDO E FIDELCINDO.
SEPULTAMENTO: 30/01/2018, ÂS 11h00, NO 
CEMITÉRIO SÃO JOÃO BATISTA, EM ANGATUBA.


MARIA AUXILIADORA HUNGRIA BRASI
FALECIMENTO: 29/01/2018, ÀS 16h16.
90 ANOS, 
APOSENTADA, 
VIÚVA DE RUBENS BRASI, 
FILHA DE GUMERCEINDO S. HUNGRIA E MARIA DULCE DE L. HUNGRIA, 
DEIXA OS FILHOS JOSÉ RUBENS E MARIA DULCE.
SEPULTAMENTO: 30/01/2018, ÀS 11h00, NO 
CEMITÉRIO DO SANTÍSSIMO, EM ITAPETININGA.

EUNICE HARDT FELICIO
FALECIMENTO: 29/01/2018, ÀS 14h40.
85 ANOS, 
APOSENTADA, 
VIÚVA DE JOSÉ FELICIO, 
FILHA DE ANTONIO CARDOSO HARDT E CARLINA MARCOS CARDOSO HARDT, 
DEIXA OS FILHOS MARIA JOSÉ E JOSÉ BENEDITO.
SEPULTAMENTO: 30/01/2018, ÀS 12h00, NO 
CEMITÉRIO SÃO JOÃO BATISTA, EM ITAPETININGA.

ESCOLA BARÃO DE SURUÍ - 1977 - LISTA DE CHAMADA



3a. série. Ensino Médio. Noturno.
Blog do Rubens Oficial.

BRAÚNA, 64 ANOS. PARABÉNS!



Quando Braúna completou 53 anos de vida, ganhou uma nova bandeira do município.

Ela foi idealizada por Lauro Ribeiro Escobar, o mesmo que fez a bandeira da cidade de São Paulo, e não cobrou nada pelo serviço.

A bandeira tem as cores amarela (significando ouro), vermelha (audácia) e preta (respeito). 


CARDOSO QUE COMPLETOU 81 ANOS DE HISTÓRIAS



Cardoso surgiu como Vila a 20 de janeiro de 1937, fundada pelo saudoso cidadão Joaquim Cardoso da Silva, bandeirante moderno, cheio de visão, conhecedor das reservas florestais da região do Rio Turvo, rumo ao Rio Grande, contígua à divisa de Minas Gerais e que viu as grandes vantagens que adviriam da formação de um povoado.
Patriotas, homens corajosos, para cá vieram e iniciaram um núcleo de civilização abrindo picadas e estradas às margens do Rio Turvo. 
Dentre esses pioneiros é justo lembrar, entre outros, os nomes de João Gonçalves do Nascimento, Manoel Abóbora, Jerônimo Monteiro, Militão Monteiro, José Campos Freire, Cap. José Tavares de Souza, José Sant’Ana de Oliveira, Amâncio Ribeiro Baião, Vicente Cardoso Filho, Antonio Fernandes Bilar, Jacinto Pereira Borges, Joaquim Cardoso da Silva. Este último uniu-se ao engenheiro José de Freitas Dantas e em poucos meses promoveram o levantamento da região que então era mata, muito mal aberta por picadas.
O local da sede municipal foi previamente escolhido e seu traçado, com ruas largas e praças, foi demarcado na prancheta antes de tornar-se realidade.
Em 20 de janeiro de 1937 era fundada a Vila e começou a ser aberto o sertão repleto de terras férteis. Dotado assim de modernos recursos urbanísticos, o povoado cresceu. Reconhecendo então o progresso da vilazinha, o Dr. Fernando Costa, interventor federal do Estado de São Paulo promulgou o Decreto nº 12.887, datado de 24 de agosto de 1942, que criou o Distrito de Paz de Cardoso, fazendo-o pertencer à 4ª Circunscrição da então Vila Monteiro, hoje Álvares Florence. Nessa época, Cardoso já contava com mais de 160 casas de tijolos, uma serraria e vários estabelecimentos comerciais e outras realizações de relevante interesse social.
Em 1948, pela Lei nº 233, de 24 de dezembro, Cardoso se tornava politicamente emancipado, constituindo-se em novo município paulista. Porém os pioneiros que conseguiram plantar na selva bruta este novo núcleo de progresso e viam com satisfação que o seu trabalho era laureado por uma coroa de expressivo valor, sabiam que Cardoso ainda não atingira o estágio superior na escala da administração pública que seria a comarca.
E, para consegui-la então lutaram muito. Promoveram o desenvolvimento do Município em ritmo acelerado, criaram as condições necessárias para que a ascensão de Cardoso à categoria máxima de comarca pudesse ser viável.
Essa união de vontades, de esforços e de trabalhos alcançaram um primeiro e importante resultado: o Governador do Estado, através da promulgação da Lei nº 8.050, de dezembro de 1.963, criava a comarca de Cardoso. Era o começo de uma grande vitória!
Imediatamente foram adotadas as medidas necessárias para a construção do edifício do Fórum bem como dos prédios residenciais que abrigariam as famílias dos futuros magistrados. Finalmente o dia da instalação da comarca chegou – 29 de setembro de 1968. E o município preparou as comemorações que se faziam precisas à altura dos acontecimentos. Afinal era a sanção pública e oficial do atestado de maioridade da vilazinha perdida nas matas virgens das margens do Rio Turvo. Como comarca Cardoso abrange os municípios de Mira Estrela e Pontes Gestal.
Como município prossegue no mesmo ritmo de progresso, crescendo demográfica, econômica e socialmente em todas as direções e integrando-se perfeitamente no concerto geral dos municípios paulistas, que fazem deste Estado a grande, rica e poderosa porção da nação brasileira.

INFORMAÇÕES RELEVANTES
GENTÍLICO: CARDOSENSE.
DATA DA FUNDAÇÃO E ANIVERSÁRIO: 20 DE JANEIRO DE 1937.
EXTENSÃO DO MUNICÍPIO: 637,57 km² DE EXTENSÃO.
ALTITUDE: 420 Metros, LONGITUDE: 49º – 9’ W.GR e LATITUDE: 20º 1’- Sul.
CLIMA: Tropical com Inverno Seco.
TOPOGRAFIA: Região Plana sem acidentes geográficos.
HIDROGRAFIA: Rio Marinheiro, Rio Turvo, Rio Grande.
COORDENADAS GEOGRÁFICAS: ESTÁ SITUADO A NOROESTE DO ESTADO DE SÃO PAULO.
NÚMERO DE HABITANTES: 12.281
ECONOMIA: Agronegócios – Bovinocultura (mista e de corte) e Cana de açúcar. Fonte: Secretaria de Agricultura e Abastecimento, CATI/IEA, Projeto LUPA
TURISMO: DE PESCA, DE LAZER, DE EVENTOS, NAUTICO E DE SAÚDE (Clínica de Olhos).
PONTOS TURÍSTICOS/ LAZER E ENTRETENIMENTO:
Praia de água doce – Complexo Turístico Leandro Trindade da Silveira
Lagoa “Hygino Zampronha”
Cascata Charles Hyal
Centro Social Urbano – CSU “Odilo Pereira Borges”
Estádio Municipal “José Romualdo Rosa”
Recinto Municipal “José Ferreira das Neves”
Bacuri
Porto Militão e Rio Grande
Ponte do Rio Marinheiro
Ponte do Rio Turvo
Venha conhecer este lugar encantado, cheio de verde e hospitalidade de sobra para te receber!!
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site da PM local.

OS 472 ANOS DE "ENGUAGUAÇU".


Resultado de imagem para aniversario de santos

Denominações anteriores: Enguaguaçu, Inda-Guaçu ou Unguaguaçu, Porto da Vila de São Vicente.
Fundadores: Braz Cubas.
Data da fundação: Ano de 1534.


A história do município de Santos está intimamente ligada à do município de São Vicente. 
Corria o ano de 1532 quando Martim Afonso de Souza, que saíra de Lisboa a 3 de dezembro de 1530, comandando a Armada que se destinava a colonizar o Brasil, fundou, a 22 de janeiro, o povoado que denominou São Vicente, em homenagem ao Santo mártir cuja festa a Igreja romana cultua naquela data.
Ao surgimento da povoação de São Vicente seguiram-se, como conseqüência, o aproveitamento dos recursos e a colonização das terras do Atual Município de Santos.
Divergem os autores quanto à data precisa em que se tivesse verificado a fundação da atual cidade, cabendo as glórias desse acontecimento histórico a Braz Cubas, um dos fidalgos lusitanos que compunham a comitiva de Martim Afonso.
Francisco Martins dos Santos, baseado em alentada série de documentos, apresentados no volume I de seu valioso livro intitulado “História de Santos”, prefere dividir os galardões divido a esse feito memorável entre Martim Afonso de Souza (que com mais propriedades ele considera co-fundador), Pascoal Fernandes, Domingos Pires, Luís de Góis, José Adorno e Mestre Bartolomeu Fernandes, além de Braz Cubas, cuja interferência mais destacada o autor citado só reconhece e exalta no que diz respeito à sua posterior atuação, que visava à organização e ao progresso da localidade.
Isso porque, segundo as crônicas, quando Braz Cubas chegou às terras de Santos, até essa época conhecida pela denominação de “Enguaguaçu”, “Indoá-Guaçu” ou “Ungaguaçu” – nome primitivo dado pelos aborígines às circun-vizinhanças da Barra Grande – já encontrou no local várias moradias de civilizados, entre elas a de Pascoal Fernandes e Domingos Pires, que, constituídos em sociedade, residiram à margem do canal, em frente à Barra Grande e a foz do rio Bertioga, numa casinha postada na ribanceira oriental do ribeiro a que, depois, se chamaria São Jerônimo.
Justamente do lado fronteiro do canal em apreço, na Ilha Pequena, mais tarde e sucessivamente denominada Ilha de Braz Cubas, Ilha dos Padres e hoje conhecida por Ilha Barnabé, situada na foz do rio Jurubatuba, instalou-se Braz Cubas em companhia dos irmãos que trouxera do Reino, iniciando com eles vasta cultura de cana-de-açúcar, de arroz e de outros produtos da primeira necessidade. Cabe assim a Braz Cubas, entre outras muitas glórias, a de ser o criador de um dos mais importantes focos iniciais da lavoura canavieira e da indústria do açúcar, cujos resultados tanto e tão beneficamente se refletiram mais tarde na economia do Estado e na do próprio País.
A 25 de setembro de 1536, Dona Ana Pimentel, mulher e procuradora de Martim Afonso, em pleno uso dos poderes em que dispunham, mandou passar a Braz Cubas uma Carta de Sesmaria das terras que ocupava na Ilha Pequena, atendendo às obras e benfeitorias que ali haviam sido executadas por ele. Dessa carta, que Martim Afonso confirmou depois, em Alcoente, foi portador, em 1540, o velho pai do fundador de Santos, João Pires Cubas.
Até o início da terceira década do século XVI, os navios fundeavam no ancoradouro onde o Rio Santo Amaro desemboca, no canal da Barra Grande, Braz Cubas, verificando os inconvenientes que nisso havia para os embarcadiços, ideou fundar outro porto no lado oposto de Santo Amaro e quase em frente à ilha desse nome, para o que tratou de adquirir parte das terras pertencentes a Pascoal Fernandes e Domingos Pires, na orla oriental do córrego de São Jerônimo, terras cobertas de mata virgem e que compreendiam o outeiro de Santa Catarina, junto ao qual, em 1534, teve começo a nova povoação. Foi, portanto, o porto criado por Braz Cubas que serviu de núcleo à nascente povoação. Foi, portanto o porto criado por Braz Cubas que serviu de núcleo as nascentes povoação. No novo porto passaram a fundear todas as embarcações, quer as de alto bordo, que vinham de fora, quer as canoas procedentes de Santo Amaro e Bertioga e outros sítios, cujos tripulantes, ao invés de irem a São Vicente, por mar, caminhavam para lá pela estrada aberta por Pascoal Fernandes e Domingos Pires, através do outeiro onde esta hoje o mosteiro de São Bento.
A embrionária povoação era então conhecida pelo nome de Porto da Vila de São Vicente.
Tempos mais tarde, Braz Cubas, impressionado pelo desamparo que ficavam os marinheiros que lá chegavam, muitos dos quais doentes, resolveu dotar a localidade de um hospital que o acolhesse e organizar uma sociedade que o administrasse. Assim, com o auxílio dos moradores interessados na execução do projeto, edificou o hospital e junto ao mesmo uma Igreja, criando, ao mesmo tempo, a Irmandade de Santa Casa de Misericórdia, a primeira que se instituiu no Brasil. Como desse hospital a denominação de “Todos os Santos”, em lembrança de outro de igual nome existente em Lisboa, esse topônimo, abreviado para “Santos”, estendeu-se, em breve, a todo o povoado. Tal fato ocorreu por volta de 1543, quando governava a Capitania o lugar-tenente do donatário, Christovam de Aguiar Altero, que exerceu funções durante o triênio 1543-1545, sendo nesse ultimo ano substituído por Braz Cubas. Tão cedo se viu investido nas funções de Capitão-Mor, em 8 de junho de 1545, tratou Braz Cubas de conceder o foral de vila à povoação que fundara, pois não lhe parecia curial que, sobrepujando a mesma em prosperidade, `a jurisdição da Vila de São Vicente continuasse subordinada àquela. Divergem os autores quanto à data exata em que esse acontecimento se verificou. É possível que o ato que elevou Santos à categoria de Vila tenha sido referendado, não em 19 de junho de 1545 como o quis o insigne e erudito Barão do Rio Branco em suas “Efemérides Brasileiras”, mas, sim, em 1.° de novembro do ano seguinte, tenha em vista os documentos citados por Frei Gaspar. Ainda segundo esse religioso, “a povoação do Porto de Santos, nos seus primeiros anos, foi sujeita à Vila de São Vicente, assim no temporal como no espiritual; por isto os camaristas desta Vila, a cujo termo pertencia a nova povoação, requereram que nela devia haver Juiz Pedáneo, e elegeram para este emprego, em 1.° de março de 1544, a Pedro Dias Namorado, o qual deu juramento na referida Câmara”.
Hans Stadem, o famoso aventureiro germânico, que nos primeiros anos da segunda metade do século XVI pervagou a região marginal ao rio Bertioga, dá, por essa época, à povoação em sua pitoresca “Viagem ao Brasil”, o nome de “Santos de Enguaguaçu. Entretanto, vários documentos, pouco posteriores à denominação espanhola, fazem referência ora a“Vila do Porto de Santos”, cujo primeiro povoado foi Pascoal Fernandes, ora “Vila do Porto de Santos”, que Braz Cubas “povoou de fogo morto, sendo o sítio desta vila tudo mato...”
No período colonial, quando os mares do Novo Mundo eram o principal teatro dos horrores praticados pelos piratas; foi então a vila de Santos, mais de uma vez, visitada por flibusteiros. A mais danosa dessas incursões foi a primeira que se verificou em 1591, sendo a vila saqueada pela marujada às ordens de Cook, lugar-tenente do comandante corsário inglês Thomas Cavendish.
Em 1709, muito ante portanto dos irmãos Montogolfier, um filho de Santos, o Padre Bartholomeu Lourenço de Gusmão, cognominado o “Padre Voador”, já elevava no estrangeiro o nome de sua terra, efetuando, em sua “Passarola”, sobre Lisboa, perante a Corte Portuguesa assombrada, a primeira ascensão aerostática do mundo. Quarenta e um anos mais tarde, a 13 de janeiro de 1750, um outro filho de Santos, Alexandre de Gusmão, aí nascido em 1695, teve também seu nome ligado a história de nossa pátria, em virtude da inteligente operosidade que desenvolveu um defesa o patrimônio territorial brasileiro, nas negociações que resultaram os termos do “Tratado de Madrid”, assinado naquele dia. À fulgurante inteligência e a larga visão desse grande santista devemos a garantia legal da posse de imensas regiões que já haviam sido incorporadas praticamente à Colônia, graças a tenacidade excepcional dos heróicos bandeirantes paulistas e bravos sertanistas do Norte.
Em virtude do espírito inteligente e laborioso de seu povo, aliado á privilegiada situação de seu ótimo ancoradouro, abrigado das tempestades marítimas, a Vila de Santos desenvolveu-se rapidamente, progredindo social e economicamente, à proporção que se incrementava o movimento da navegação internacional. Em conseqüência desse progresso, em 26 de janeiro de 1839, Santos foi elevada à categoria de cidade, tendo-se efetuado a eleição da Câmara e dos Juízes de Paz em 27 de janeiro do mesmo ano. Presidia, então os destinos da Província de São Paulo o Desembargador Manoel Machado Nunes.
O movimentado porto, as atividades exportadoras e importadoras, sobretudo as ligadas ao comércio cafeeiro, já por essa época atraiam para Santos considerável soma de indivíduos procedentes de todas as regiões, não só do país senão também do estrangeiro.
Como bem o disse ilustre pensador patrício Dr. C. Amazonas Duarte, em sua oração proferida em 24 de janeiro de 1945, no Rotary Club de Santos e publicada em “A Tribuna, edição de 26 do referido mês,“essa formação largamente mesclada, extensamente compósita, empresta a Santos quase intuitiva compreensão de todos os angustiantes problemas do Brasil e do mundo. “Por isso”, continua o citado conferencista, “a natural ligação de Santos com os movimentos de idéias e políticos que, no passado, agitaram a Nação e, no presente, a todos empolgam, resulta menos de sua privilegiada posição geográfica do que de sua realidade demográfica”.
Realmente, esse aspecto explica bem a razão do papel destacado que os habitantes de Santos tiveram nos três mais importantes movimentos políticos do Brasil – na Independência, na Abolição e na República.
Muito intenso foi o trabalho para separar a Colônia da Metrópole Portuguesa, na antiga Vila de Santos. Foram seus promotores e principais colaboradores Manoel da Silva Bueno, João Francisco Xavier da Costa Aguiar, Antônio dos Santos, Capitão João Batista Vieira Barbosa, Antônio José Viana, General Antônio Cândido Xavier Carvalho Souza e o Padre Manoel de Andrade e Silva. 
Santos, por seus melhores elementos sociais, tomou parte ativa no movimento em prol da Independência do Brasil, como o atesta o fato de ter sido berço dos três irmãos Andradas – José Bonifácio, Martim Francisco e Antônio Carlos. Na noite de 27 para 28 de junho de 1821, houve no velho quartel santista uma revolta de caráter militar e popular, cujos dirigentes eram José Joaquim Cotindiba e Francisco das Chagas, este último conhecido pela alcunha “a Chaguinhas”. Essa revolta foi sufocada em 6 de julho do mesmo ano com a intervenção de tropas vindas da Capital, e a sua repercussão foi extensa e intensa, como o testemunham vários historiadores.
Dias antes do 7 de setembro, o Príncipe D. Pedro esteve em Santos, o pretexto de visitar a família de José Bonifácio e inspecionar as fortalezas locais, tendo-lhe feito carinhosa recepção a população santista. Em 5 de setembro seguiu para São Paulo, e no decorrer do trajeto verificou-se o episódio histórico do Grito do Ipiranga. Em 21 de outubro de 1822, em reunião popular efetuada na Praça da Matriz, hoje da República, o povo aclamou, na cidade de Braz Cubas, Sua Alteza Real D. Pedro de Alcântara, o Primeiro Imperador Constitucional do Brasil. 
Entre os anos de 1869 e 1871, começaram a surgir em Santos os primeiros sinais de idéias abolicionistas entre liberais (republicanos) e conservadores. Aliás, desde 1868 que se promovia, surda mas eficientemente, a libertação dos escravos, existentes nas fronteiras da Vila. Foi precursora dessa campanha a sra. D. Francisca Amália de Assis Faia, que custodiava os primeiros negros fugidos, tornando o quintal de sua casa uma espécie de “quilombo” de escravos evadidos. Esse gesto foi limitado por muitas outras famílias locais. Em pouco tempo, a vila tornou-se refúgio garantido para o elemento negro, localizando-se nos terrenos de Jabaquara o núcleo principal dos egressos das fazendas de outros Municípios. 
Com a pena e a palavra, alguns homens ilustres passaram a pugnar pelo abolicionismo, destacando-se, entre outros Xavier da Silveira, Alexandre Martins Rodrigues, Joaquim Xavier Pinheiro, João Otávio dos Santos. 
Veio Luiz Gama a Santos iniciar o movimento, que depois de sua morte, se coroou de êxito. 
Entre os vultos cujo nome a História guardou, nessa fase, se incluem Antônio Carlos Ribeiro de Andrade, Martim Francisco, Américo Martins dos Santos, Quintino Lacerda Luiz de Matos, José Teodoro dos Santos Pereira, Vicente de Carvalho, Afonso Veridiano, Joaquim Fernandes Pacheco e muitos outros. Colaboraram nessa campanha órgãos da imprensa, como o “Diário de Santos”, o “Jornal da Tarde” e “O Alvor”. Em 1879 fundou-se em Santos o “Núcleo Republicano”, com Garcia Redindo, Henrique Porchat, Vitorino Porchat, Antônio Carlos da Silveira Teles e outros propagandistas. Na última fase da propaganda republicana, salientaram-se inúmeros outros santistas, além dos citados. Proclamada a República, organizou-se o Município, um batalhão patriótico destinado a defender o novo regime.

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Origem do nome

Com o auxílio dos moradores do Porto da Vila de São Vicente criou Braz Cubas um hospital a que denominou “Todos os Santos”. Abreviado para “Santos”, em breve o nome do hospital estendeu-se a todo povoado.

Fonte: Dr. Pintassilgo.

AUGUSTO DE SOUZA FILHO

FALECIMENTO: 29/01/2018, ÀS 04h30, EM JAÚ.
65 ANOS, 
APOSENTADO, 
CASADO COM CLEUZA APARECIDA CONTIERI DE SOUZA, 
FILHO DE AUGUSTO DE OLIVEIRA E SOUSA E MARIA APARECIDA DA SILVA, 
DEIXOU OS FILHOS: REINALDO, ARNALDO E ROSANI, NETOS E BISNETOS.
SEPULTAMENTO: 29/01/2018, ÀS 17h30, NO 
CEMITÉRIO JARDIM COLINA DA PAZ, EM ITAPETININGA.


PASSAMENTOS:

JOÃO BATISTA FERREIRA DA SILVA
FALECIMENTO: 28/01/2018, EM BURI.
60 ANOS, 
APOSENTADO, 
CASADO COM MALVINA ALBINO DE TOLEDO DA SILVA, 
FILHO DE PAULO FERREIRA DA SILVA E BENEDITA MARIA DA SILVA, 
DEIXOU OS FILHOS: NILCEIA, JOÃO E JÚNIOR.
SEPULTAMENTO: 29/01/2018, ÀS 15h30, NO 
CEMITÉRIO DO BAIRRO FAXINAL, EM ANGATUBA.

ADRIANO PRINCIPE MOREIRA
FALECIMENTO: 29/01/2018, ÀS 04h00, EM AVARÉ.
53 ANOS, 
CONTADOR, 
CASADO COM TALITA CEZÁRIO, 
FILHO DE DIVINO MOREIRA E CLÁUDIA PRINCIPE PENHA FIEL, 
DEIXOU OS FILHOS: MARIA CLÁUDIA, JOÃO PEDRO, MARIA EDUARDA E BRUNO.
SEPULTAMENTO: 29/01/2018, ÀS 17h30, NO 
CEMITÉRIO MUNICIPAL DE PARANAPANEMA.

DARCI CORREA DA CRUZ

FALECIMENTO: 28/01/2018, ÀS 21h45, EM CAPÃO BONITO. 
69 ANOS, 
APOSENTADO, 
CASADO COM CARMEN ELIZABETH VAZ, 
FILHO DE ISAIAS CORREA DA CRUZ E MARIA DA CONCEIÇÃO CRUZ, 
DEIXOU OS FILHOS: MÁRCIO, MARISTELA, MICHELE E MARIANA. 
SEPULTAMENTO: 29/01/2018, ÀS 16h30, NO 
CEMITÉRIO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS, EM CAPÃO BONITO.


domingo, 28 de janeiro de 2018

EMANUELLE GIMENES HERGESSEL RODRIGUES

FALECIMENTO: 27/01/2018, EM BOTUCATU.
3 DIAS DE VIDA, ERA 
FILHA DE LUCAS FERNANDO RODRIGUES E BRUNA LUNARA GIMENES HERGESSEL DE ALMEIDA. 
SEPULTAMENTO: 28/01/2018, ÀS 16h00, NO 
CEMITÉRIO MUNICIPAL DE RECHÃ, EM ITAPETININGA.


SÃO VICENTE, O PRIMEIRO MUNICÍPIO DO BRASIL, COMPLETOU 486 ANOS.

Fundadores: Martim Afonso de Sousa.
Data da fundação: 22 de janeiro de 1532.

É crença generalizada admitir-se que a ocupação do litoral vicentino se tenha dado a partir da chegada de Martim Afonso, em 1532.
Entretanto, louvando-nos no magnífico trabalho de Francisco Martins dos Santos, “História de Santos”, vol I, São Vicente é nome que já aparece assinalado desde 1502, 1503, 1506 e 1508, nos mapas da época, como ilha, porto e povoado, sob várias denominações, como “San Vicentino”, “Sanbicente”, “San Vincenzo” e “San Vicento”.
Recorda-nos, aliás, Eugênio Teixeira de Castro em citação de Affonso de E. Taunay na obra “De Brasilae Rebus Pluribus” que “já antes de 1532 (São Vicente) era ponto da nossa costa assinalado nos mapas por uma torre à beira-mar”. Esse local seria conhecido então por Tumiaru, cujo nome em língua tupi-guarani, não obstante corruptela, devia designar um farol, pois, a exemplo da palavra Turiaçu, que o eminente tupinólogo, prof. Plínio Airosa traduz por fogaréu, aquela faz supor um fogo solitário, ou farol. Além disso, era costume acender fogueira, a fim de avisar os barcos em alto mas para se aproximarem do porto, sendo fato inconteste haver Martim Afonso deparado com esses entrepostos, a exemplo de Iguape e Cananéia, onde aventureiros brancos, arribados entre embarcadiços ou degredados portugueses, associados a morubixabas, praticavam comércio clandestino com navegadores estrangeiros, vendendo, além dos produtos da terra, pimenta, farinha de mandioca e escravos indígenas para equipagem de caravelas ou estivadores.
Benedito Calixto reforça tais argumentos no sentido de localizar a primitiva Tumiaru no início da Avenida Capitão-Mor Aguiar, em São Vicente, nas proximidades do Porto Velho do Tumiaru, referindo-se ao achado por volta de 1887, de vários objetivos de uso doméstico índio, numa escavação ali procedida por ordem do Major Sertório, de onde conta o historiador praiano haver retirado ídolos, igaçabas e outras peças de cerâmica que encaminhara ao Museu Histórico.
Assim, a Martim Afonso de Souza apenas coube a colonização regular, elevando-se também a categoria de vila, dado ao antigo povoado existente desde 1510, em sua nova expansão, o que vale dizer a renovação ou refundação oficial de São Vicente.
A partir de então, vários são os registros sobre as tropelias de aventureiros portugueses e espanhóis que atingiram essa parte do hemisfério que seja à cata do precioso pau-brasil, quer seja à procura das lendárias minas de prata de Manco e Huana Capac, ou ainda atraídos simplesmente pelo novo campo vasto e livre, onde a mercancia humana, explorando uma raça desconhecida, poderia ser o início de uma nova fortuna.
De 1501 em diante, data o início da prolongação das nossas costas em exposições oficiais e não-oficiais, e, entre elas algumas e grande significação para São Vicente.
Duas entre elas se destacam pela sua importância, ou seja, a primeira em 1516, quando Cristóvão Jacques traz, a bordo, Pero Capico como Capitão de São Vicente, e a realizada em 21 de junho de 1526, em que passa por São Vicente e segue até “rio Prata”, trazendo em sua companhia, e como pilotos, Diogo Leite, seu irmão Gonçalo Leite e Gaspar Corrêa.
Cristóvão Jacques viera então investido das funções de Guarda-Costa, Capitão-Mor, como cita D. Rodrigo de Acunã em sua carta ao Rei de Portugal, ou Governador das Terras do Brasil, como declara o próprio Rei em documento de 1526, com estabelecimento na feitoria de Itamaracá, em Pernambuco.
A grande importância dessa segunda viagem de Cristóvão Jacques reside no fato de, quando de seu retorno à Europa, levar a Pero Capico, por ordem do Rei, ficando em lugar deste, como Capitão, Antônio Ribeiro, empossado em 26 de outubro de 1528.
A presença de Antônio Ribeiro vem trazer profundas modificações na vida do povoado.
Afinal, em 3 de dezembro de 1530, parte de Lisboa a primeira expedição colonizadora, comandada por Martim Afonso de Souza, compondo-se a armada das caravelas “Princesa”, “Rosa”, do galeão “São Vicente” e da nau “São Miguel”, trazendo em bojo várias centenas de povoadores, e, entre eles, artífices e tropas de ocupação.
Segundo Alfredo Ellis Jr., em seu “Resumo de História de São Paulo”, citando Frei Gaspar, teriam sido eles os primeiros povoadores de São Vicente: Pero de Góes da Silveira, Luís de Góes da Silveira, Scipião de Góes, filho de Pero, e Luiz de Góes; Isabel Leitão, tio do precedente de João Gonçalves Zarco; Pero Leme, filho do anterior e natural de Funchal, também fidalgo; Leonor de Leme, filha do procedente, Braz Esteves, também de Funchal, José Adôrno, Francisco Adôrno, Paulo Dias Adôrno, que mais tarde passou-se para Bahia, onde se casou com a filha de Caramuru; Catarina Monteiro, Cristóvão Monteiro, Jerônimo Leitão, Ruy Pinto, Francisco Pinto, Baltazar Borges, Antônio Adôrno, Antônio de Oliveira, fidalgo, segundo lugar-tenente do Donatário Braz Cubas; Cristóvão de Aguiar Altero, Antônio Rodrigues de Almeida, também cavaleiro e fidalgo; João Pires Cubas, pai de Braz Cubas, Francisco Nunes Cubas, estes três, irmãos de Braz Cubas; Jorge Pires, Pedro Colaço, Jorge Ferreira, Antônio Proença, Pedro Figueiredo e muitos outros.
Para Francisco Martins dos Santos, entre os estrangeiros estabelecidos em São Vicente de cinco a trinta anos antes da vinda de Martim Afonso, contam-se como os principais o “bacharel” Gonçalo da Costa, Duarte Perez, Mestre Cosme Montes, Francisco Chaves, Aleixo Garcia e João Ramalho.
Afora outros elementos que tiveram relação com o porto e o primitivo povoado, citam-se D. Rodrigo de Acunã e Ruy Moschera, chefe de um grupo espanhol que fora afugentado do “rio da Prata” pelos índios Querendis, e que se fixou em Iguape.
No entanto, dentre todos esses, o mais famoso pelo seu caráter lendário foi, sem dúvida, o “bacharel”, que tantas vezes será citado na história de Santos e São Vicente.
Quem seria esse “bacharel”?
Ao que parece, seria um degredado português, homem ilustre e fidalgo, que, atingido pela punição de algum crime político ou de outra ordem qualquer, para aqui teria sido desterrado, vindo na armada de André Gonçalves e Américo Vespúcio, sendo deixado em Cananéia, considerado o último porto da costa, dentro dos direitos portugueses. Dali rumou para São Vicente, certamente por ter reconhecido sua superioridade e melhor localização, quando por lá passara na Armada que o trouxera.
Quanto ao seu nome divergem os autores. Para uns seria Duarte Perez, como afirma Charlevoix e autores espanhóis. Outros são de opinião que fosso Antônio Rodrigues, ou João Ramalho.
Baseamo-nos mais uma vez no trabalho de Francisco Martins dos Santos, em que afirmasse historiador ser o famoso “bacharel” de São Vicente, Iguape ou Cananéia o Mestre Cosme Fernandes, vindo para o Brasil em 1501, coma armada de Américo Vespúcio.
Para isso apóia-se em uma escritura de Antônio de oliveira, Capitão-Mor de São Vicente, lavrada nessa vila, em 25 de maio de 1542, segundo o qual, Gonçalo Monteiro, antigo capitão de São Vicente, fazia doação de terras a “Um Mestre Cosme, Bacharel”.
Entretanto, o mais interessante deles seria o genro do “bacharel”, Gonçalo da Costa, que teria vindo para São Vicente em 1510, e que, por volta de 1520, teria se casado com uma das filhas do “bacharel”, associando-se a ele em todos os seus empreendimentos. Gonçalo da Costa teria passado cerca de 20 anos em São Vicente, quando percorreu toda a costa sul do Brasil, tornando-se um dos maiores conhecedores do “rio da Prata”.
Mais tarde, Gonçalo da Costa, que embarca para Portugal, a pedido de seu sogro, iria defende-lo das intrigas do Capitão Antônio Ribeiro, que intimara o “bacharel” a abandonar a região de São Vicente, retirando-se para Cananéia, lugar primitivamente designado para cumprimento de seu degredo. Não conseguindo Mercê do Rei, Gonçalo da Costa abandona inesperadamente as terras portuguesas indo-se para por ao serviço da Espanha, em cujas armadas iria servir e servir e ser um dos fundadores de Buenos Aires.
A fundação de São Vicente é, pois, coisa muito anterior a vinda de Martim Afonso, que fez apenas refundar, oficialmente, São Vicente, uma vez que ali não só viviam portugueses como índios, afora aqueles que desciam constantemente do planalto como João Ramalho e Antônio Rodrigues.
Desembarcando Martim Afonso, fez dedicar a Casa do Conselho, Igreja, pelourinho, estaleiro, fortim e mais casas necessárias a habitação dos colonos e serviço de administração.
Aí também fez construir um engenho de cana-de-açúcar, o primeiro do Brasil, açúcar esse que iria enriquecer as colônias do Norte e que não foi benévolo para a Capitania de Martim Afonso e a dos eu irmão, Pero Lopes de Souza, e, a conselho de Afonso Rodrigues, fez o povoador levantar outro fortim, na ponta de Santo Amaro, junto à Barra de Bertioga.
Esse povoado, no entanto, não crescia sem vicissitudes, pois estava em vias de desabar sobre ele grandes desastres. Primeiro foram os Tamoios, que, vendo os estrangeiros chegarem, não para traficar, mas para ficar, começaram a dar mostras de insopitável hostilidade. A atitude ameaçadora dos índios, a mando de Caiube, teria deflagrado em ação exterminadora, se não acudisse João Ramalho, vindo de Borda do Campo, com seu sogro Tibiriçá. Acalmados os indígenas, tratou Martim Afonso de organizar a administração da colônia, nomeando juízes do povo, escrivães, meirinhos, almotacés e mais servidores públicos, subindo então ao planalto, conduzido por João Ramalho.
De regresso, e deixando em perfeitas condições o primeiro núcleo fundado no Brasil, Martim Afonso, em 1531, regressou a Portugal, deixando como seu lugar-tenente, a pedido de sua esposa, D. Ana Pimentel, o Padre Gonçalo Monteiro, vigário da colônia.
A pacificação dos Tamoios, contudo, não fora definitiva. Antes, porém, que eles de novo reabalassem, surgiu nova calamidade. É que certo dia, desembarca em Iguape, fugindo do Prata, o espanhol Ruy Moachera, que, solidarizado ao grupo de forcas do “bacharel”, enfrenta as ordens de Gonçalo Monteiro. Esse intima-os a partir, no que não é obedecido por Moschera, que alegra não estar a América ainda dividida entre os reis de Portugal e Espanha e que, quando não fosse, estava disposto a aí permanecer. Gonçalo Monteiro o ataca, sendo, no entanto, suas forças desbaratada.
Animado pelo sucesso, cai o corsário sobre São Vicente, saqueia-lhe o porto, pilha os armazéns, carrega o que pode e foge para o Sul, de onde não mais regressa.
Sucede a Gonçalo Monteiro na administração da colônia o Capitão-Mor Antônio de Oliveira, nomeado pela esposa de Martim Afonso. Pouco depois, por volta de 1542, novo desastre se abate sobre os vicentinos. O mar, avançando pouco a pouco, devora a praia, entra pelo e sepulta sob as águas a matriz, a Casa do Conselho, a cadeia, os estabelecimentos e inúmeras residências. Reconstrói-se a vila pouco adiante.
Mas o novo ataque dos índios alarma a colônia. Apanhada sem defesa – pois os homens haviam partido em socorro do Rio de Janeiro, fundado pouco antes – os Tamoios devastam as fazendas e na sua retirada levam consigo quatro mulheres. Pouco tempo depois novos ataques que, este, porém repelido, sendo os índios perseguidos até suas aldeias, de onde são trazidas quatro raptadas. Nada quebranta o animo dos vicentinos. Mesmo em luta com os selvagens, vão eles por duas vezes, em 1567 e 1580, em socorro do Rio de Janeiro, ameaçados de invasão pelos franceses.
Não param aí as lutas dos vicentinos. Novos infortúnios virão o pequeno burgo conhecer. Corsário e bucaneios varrem suas naus armadas em corso os mares da América, assaltando sumacas e galeões, e as vilas do litoral. Hawkins, Drake, Morgan, Fenton, Cavendish, Parker, Bartolomeu Português, Roque Brasiliano, Diego El Mulato, Francisco Nau, Mansvelt e centenas de outros, enxameiam os mares, conduzindo carracas, bergantins, urcas, fragatas e espalhando o terror nos povoados mal defendidos. 
O Brasil também não escapa à ganância dos corsários. E, no Brasil, São Vicente foi uma das vítimas.
No dia 25 de dezembro de 1591, um pirata inglês, Thomas Cavendish, fundeava fora da barra, em Santos, e remetia 23 homens armados numa chalupa, alta noite, com a incumbência de saquearem o porto e os armazéns. Sendo dia de Natal, grande parte da população achava-se na Igreja. Os homens da chalupa, sob o comando de Cook, cercam o templo e, conservando o povo lá dentro sob a ameaça de suas armas, entregam-se ao saque e às orgias.
Isso deu azo a que o povo pudesse escapar da Igreja e fugir da vila, carregando consigo tudo que pudesse servir de presa aos flibusteiros. Dias depois, não regressando Cook às naus que se mantinham fora da barra, veio Cavendish à vila, com mais homens, e que encontrando-as abandonadas, embarcam de novo. Levantaram ferro, mas ao passarem por São Vicente, aí aportam e friamente põem fogo na povoação, rumando em seguida para o sul. Como um temporal os surpreendesse em caminho, regressam a Santos e tentam pilhar novamente o porto e arrebatar a todo custo os viveres que ali existiam. Porém são enfrentados pela população, que os derrota.
Em 1615, o Almirante batavo Joris van Spilbergen, invadindo o porto de Santos, envia parte de sua esquadra em busca de viveres em São Vicente. Ali ocupam o engenho, e por mais de uma vez entram em luta com os vicentinos e moradores de São Paulo, que para ali acudiram em socorro, ao mando do bandeirante Sebastião Preto. Já há esse tempo entrava São Vicente em decadência. Atraídos pela nova povoação que se fundara nos Campos de Piratininga e pelo surto de bandeirismo após a extinção de Santo André da Borda do Campo, os vicentinos iam pouco a pouco abandonando a Capital do feudo de Martim Afonso.
Com a fundação de São Paulo, essa decadência mais se acentua. Deixando de ser cabeça de capitania desde 1624, em benefício de Itanhaém, em conseqüência de questões entre herdeiros de Martim Afonso, para voltar a readquirir o título em 1679, pouco depois o perdia em definitivo para São Paulo, escolhido para a sede do governo.
Isto mais contribuiu para a completa paralisação da vida vicentina – que assim veio num progressivo marasmo, até o século XIX, ao mesmo tempo a capitania de São Paulo decaia sensivelmente num pauperismo inglório, após haver derrotado de ouro as arcas da Metrópole.
Em 1836, segundo um quadro estatístico da Província de São Paulo, organizado pelo Marechal Daniel Pedro Muller, São Vicente não possuía nenhuma escola, e quanto ao resto...”sua dificultosa barra concorreu para que a maior parte dos seus habitantes elegessem a posição da vila de Santos, a afluíssem para esta, que tem engrandecido enquanto que aquela tem ido em decadência. Contém 745 habitantes. Tem na vila edifícios públicos, tais como: a Matriz, com a inovação do São Vicente, e a Casa da Câmara”.
Azevedo Marques, escrevendo seus preciosos “Apontamentos”, por volta de 1870, diz melancolicamente: “A má escolha do local e ao progresso da povoação de Santos, começada em 1540, deve a vila de São Vicente sua rápida decadência, que parece terminará com a extinção da povoação. Além da Matriz, a vila de São Vicente possui apenas a Casa da Câmara, em cujo edifício está também a sala de detenção”.
Mas esse sombrio prognóstico não se realizou. São Vicente, que através dos séculos resistira a todas as vicissitudes, numa soberana vontade de sobreviver, venceu a sua própria decadência e ingressou no século XX. E aquilo que mais fortemente contribuiu para o seu declínio – a sua inadaptação para porto comercial – foi o que, aliado à suavidade do seu clima, deu impulso à urbe vicentina, transformando-a em uma das jóias do nosso litoral.
São Vicente, primeiro município brasileiro, em ordem de antiguidade, portanto, “Cellula Mater” da Nação, sofreu as mesmas crises do crescimento do resto do País, em sua linga trajetória histórica. E, hoje, com os seus arranha-céus, sua vida fabricante, suas praias encantadoras, é afirmação do que pode a vontade e o arrojo, postos a serviço de progresso.

Origem do nome 
Por ter Martim Afonso de Sousa fundado a vila no dia de São Vicente.
Fonte: Dr. Pintassilgo.

JOÃO CARMELINDO DA SILVA

FALECIMENTO: 27/01/2018, EM ITAPETININGA, COM 
76 ANOS. 
APOSENTADO, 
SOLTEIRO, 
FILHO DE JOAQUIM MARINHO DA SILVA E ANA APARECIDA BUENO, 
NÃO DEIXOU FILHOS.
SEPULTAMENTO: 28/01/2018, ÀS 14h30, NO 
CEMITÉRIO MUNICIPAL DO BAIRRO SÃO ROQUE, EM ITAPETININGA.

sábado, 27 de janeiro de 2018

HINO DA CIDADE DE SÃO VICENTE



"Foi num cenário vivo de beleza de encantos mil,
de eterna luz e graça,
que a mão de Deus, brindando a natureza, 
plantou o marco forte de uma raça.

E aquela terra virgem, vislumbrando
o seu porvir no céu estrelejado,
ergueu o porte e altiva caminhando,
seguiu o rumo já por Deus traçado.

Assim aureolada,
na luz alvissareira,
surgiu predestinada
a célula primeira.

No verde da esperança,
no ouro da riqueza,
no azul, céu da bonança,
no branco de pureza.

O teu passado é, ó São Vicente
um monumento, altar cheio de glória,
perante o qual se curva, reverente,
um povo que conhece a tua História.

Viste o Brasil nascer, crescer gigante, 
acalentando em teu amor profundo, 
e transformar-se belo, radiante, 
iluminado ao Sol do Novo Mundo"

Música - José Jesus A. Marques 
Letra - Luiz Meirelles Araújo