domingo, 22 de setembro de 2019

EXPEDICIONÁRIOS DE AVARÉ




Pracinhas Rememorados – Expedicionários de Avaré Esquecidos.
Esquecidos hoje, expedicionários de Avaré lutaram em batalhas decisivas na 2ª Guerra.


Monumento em honra dos Expedicionários. Obra do artista plástico Fausto Mazzola, que aparece nessa imagem de 2001, no Largo São João, em Avaré.

*Gesiel Júnior
Jovens, pobres e despreparados. No entanto, eles fizeram parte de uma tropa que dividia sua comida com os flagelados da guerra e as crianças entravam na fila antes dos soldados. Eram os brasileiros.
A crônica histórica redescobre hoje o perfil real da imensa maioria dos mais de 25 mil soldados da Força Expedicionária Brasileira (FEB) enviados à Europa para juntar-se aos aliados ocidentais (Estados Unidos, Inglaterra e França) contra os países do Eixo (Alemanha, Itália e Japão).
De Avaré, 33 alistaram-se e poucos sabiam usar as armas recebidas do exército americano. Contudo, partiram com a cara e a coragem e sem treinamento e nem planejamento para lutar contra as ardilosas forças nazistas.
Convocados, os rapazes, todos de origem humilde, quase de repente, tiveram que aprender a combater e a conviver com o frio, o medo e com uma língua estranha.
Integraram a histórica tropa avareense: o tenente Benedito Rodrigues, os sargentos Aubin Pinto de Toledo, Augusto Tobias e Olavo Merchet Mendes, os cabos Domingos Barreira Sobrinho, Francisco Verpa, Lázaro Alves e Pedro Luiz Dias da Fonseca, além dos soldados Antônio Antunes de Arruda, Arnold Bento Mariano, Avelino Pinto Carneiro, Benedito José Pereira, Edmundo Trench, Hugo Mazzoni, Isoldino Francisco, João Batista, João Dias da Silva, João Venâncio, Joaquim Aprígio Ferreira, Joaquim Moura Pinto, José Barbosa Pereira, José Fernandes Marques, José Silva, José Valim Filho, Luiz de Moura, Luiz Quartucci, Nicola Cortez Neto, Pedro Mariano da Silva, Pedro Nespeca, Rufino Gomes, Sérgio Bernardino, Vicente Honorato de Morais e Ulisses Padilha.

NO FRONT - A partida dos nossos expedicionários – chamados popularmente de “pracinhas” – ocorreu em setembro de 1944, quando integraram os 2º e 3º escalões, comandados, respectivamente, pelos generais Osvaldo Cordeiro de Farias e Olímpio Falconière da Cunha.
Ao aportarem em Nápoles, eles se juntaram ao 5º Exército norte-americano, comandado pelo general Mark Clark, que por sua vez fazia parte do 15o Grupo de Exércitos Aliados.
O objetivo maior na Itália, naquele momento, era manter o exército alemão sob pressão, de modo a não permitir que seus comandantes deslocassem tropas para a França, onde se preparava a ofensiva final.
No princípio de 1945 os avareenses participaram da conquista de Monte Castelo, Castelnuovo e Montese, mas em 2 de maio as hostilidades cessaram em terras italianas, em virtude da capitulação do último corpo de exército alemão.
Há exatos 66 anos a guerra chegou ao fim na Europa. Na volta ao Brasil, os pracinhas foram recepcionados com grande entusiasmo popular. O fato, sem dúvida, precipitou a queda de Getúlio Vargas e o fim do Estado Novo, inaugurando uma nova fase de redemocratização na história do país.

FESTA DO EXPEDICIONÁRIO – Empolgado com o fim do conflito mundial, o padre Celso Ferreira, pároco de Avaré, registrou assim as comemorações ocorridas em 1945:

“Depois de 5 anos de guerra, talvez a mais tremenda da história, no dia 8 de maio o mundo viu cair a paz com a rendição das forças alemãs e de sua aliada, a Itália. A cidade vibrou de alegria por todos os títulos de solidariedade e ainda mais porque nos campos de batalha tinha muitos filhos seus que voltariam então a encher de paz e alegria os lares paternos”.

Na noite de 8 de maio, segundo relato desse mesmo sacerdote, houve um espetáculo deslumbrante: 

“O que se via à frente da Matriz, onde se armou artístico altar diante do qual se cantou solene ‘Te Deum’ em ação de graças uma incalculável multidão se comprimia na praça”. Depois, no Largo São João, houve entusiástico ‘meeting’ com inflamadas orações patrióticas.

Com a volta dos soldados houve a Festa do Expedicionário em 14 de novembro. Nesse festivo dia foi celebrada missa campal pelo padre Salústio Rodrigues Machado na qual compareceram estudantes, autoridades e todos os expedicionários. Em seguida, inaugurou-se um monumento no Largo São João em homenagem póstuma ao soldado Sérgio Bernardino. Houve também ali a bênção do avião que trazia o mesmo nome do único pracinha avareense morto em combate.
“As lembranças de guerra do Brasil estão vivas no bom combate que travou na luta pela paz. Preservemo
-las”. 
Sérgio Paulo Mota Muniz, historiador.

• Do livro “Avaré em memória viva – volume II”, de Gesiel Júnior, Editora Gril, 2011.

OLÁ!

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sábado, 21 de setembro de 2019

JOAQUIM FAUSTINO DA SILVA

FALECIMENTO: 21/09/2019, ÀS 12h24, EM ITAPEVA.
71 ANOS, 
APOSENTADO, 
CASADO COM MARIA EUNICE DA SILVA, 
FILHO DE ANTONIO FAUSTINO DA SILVA E PEDRA CAETANA MENDES, 
DEIXA OS FILHOS: ROGÉRIO, ROSEMARE, JONAS E SIRLENE.
SEPULTAMENTO: 22/09/2019, ÀS 10h00, NO 
CEMITÉRIO SÃO JOÃO BATISTA, EM CAPÃO BONITO.

Fonte: Funerária Camargo.


TIRO DE GUERRA EM OURINHOS

HOMENAGEM AO TIRO DE GUERRA - TURMAS DE 1939 - 1942 - 1948.- novembro 08, 2014



Desde a instituição do Tiro de Guerra, após a campanha desencadeada na segunda década do século passado por Olavo Bilac, os reservista fazem o juramento à Bandeira Nacional. 
A linha de tiro em Ourinhos passou a existir a partir de 1938. No ano seguinte, a primeira turma, por sinal muito grande, fez o o compromisso à bandeira.
Era costume a escolha de uma madrinha e, às vezes, de damas de honra. Foi assim com a primeira turma que aparece nesta bela foto, com certeza de autoria do fotógrafo profissional alemão Frederico Hahn.
Foram elas: 
Madrinha, a professora Helena Orsi Portugal de Souza (esposa do drº Ovídio)
Damas: Cibela Sá e Lilica Cunha
Instrutor: 2º sargento Josias da Silva
Entre os participantes dessa turma estão Jairo Teixeira Diniz, que foi o primeiro colocado, Oriente Mori, Alvaro Cretuchi, David Gomes de Souza (parente do Brigadeiro Eduardo Gomes), Alcides Macedo Carvalho, Humberto Rosa, Paulo Matachana, Helio Cerqueira Leite, Assad e Aniz Abujamra, Dirceu Correia Custodio, Mizael Olympio de Almeida, Julio Zaki Abucham, Aparecido Nascimento e José Cardoso.
Essa turma foi criada no dia 31 de outubro de 1938.
Na foto acima, feita em frente à Igreja Matriz, é visto também o pároco à época, cônego Miguel dos Reis Mello.


Nesta foto está uma parte do Tiro de Guerra - turma de 1942, com a madrinha, Irene Faccini Bassi. Abaixo a notícia em "A Voz do Povo".



Essa foto é do Tiro de Guerra - turma de 1948, em frente ao Grupo Escolar Jacinto Ferreira de Sá.
Entre as autoridades estão o capitão à época, com os filhos gêmeos, o juiz de direito Antônio da Rocha Paes, o prefeito Cândido Barbosa Filho, Celestino Bório, drº Salem Abujamra e Antônio Luiz Ferreira.
Essa foi a turma de meu tio Antônio Neves que acha-se atrás da bandeira, portada pelo Cabo Arlindo Gomes.

site Memórias Ourinhenses

OURINHOS



O PRIMEIRO GRUPO ESCOLAR DE OURINHOS


A primeira escola primária de Ourinhos chamava-se "Grupo Escolar de Ourinhos". Era uma escola mantida pelo governo estadual. Localizava-se no lado direito do primeiro quarteirão da Rua Paraná, logo após a Praça Melo Peixoto. 
Minha mãe foi matriculada no primeiro ano do curso primário em 1932. Ela guardou, ao longo de 36 anos, dois documentos escolares importantes: o seu boletim escolar referente ao ano de 1934, quando fez o terceiro ano misto do curso primário. Nele se vê que era uma aluna aplicada, obtendo notas altas. O boletim deveria ser assinado pelo pai ou responsável. Esse modelo de boletim continuava o mesmo nos anos 1950, quando fiz o curso primário, à exceção da sua cor. 
Na foto abaixo, Amélia e sua irmã Maria (Nim), quando já eram alunas do Externato Rui Barbosa, escola privada, onde fizeram fizeram o curso ginasial propedêutico (os alunos teriam que submeter-se a um exame final, em São Paulo, aplicado por escola credenciada pelo Ministério da Educação)










Esta é uma foto de classe do "Grupo Escolar de Ourinhos" por volta dos últimos anos da década de 1920. 






Este é o diploma do curso primário de minha mãe, conferido em 1935. Assina-o o diretor do Grupo Escolar, profº Joaquim Pedroso Filho, irmão de minha professora do primeiro ano do curso primário, Adelaide Pedroso Raccanelo.





O verso do diploma tinha que ser selado e assinado pelo diretor, conferindo-lhe a validade. 





"A Voz do Povo", 30-11-1935.
site Memórias Ourinhenses.

APPARECIDA AGUIAR DE ALMEIDA BUENO

FALECIMENTO: 21/09/2019
, ÀS 09h45, EM ITAPETININGA.
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84 ANOS, 
PENSIONISTA, 
VIÚVA DE WANDYR DE ALMEIDA BUENO, 
FILHA DE JOSÉ DE AGUIAR JÚNIOR E ALZIRA VAZ DE AGUIAR, 
DEIXA OS FILHOS: ELIANE, MIRIAN, SÉRGIO E ARNALDO.
SEPULTAMENTO: 22/09/2019, ÀS 08h30, NO 
CEMITÉRIO SÃO JOÃO BATISTA, EM ITAPETININGA.

Fonte: Funerária Camargo.




UM NOVO AMIGO:


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Centro de Tratamento de Feridas Feridas