
Sou Sérgio Adelchi Bonádio Weiss.
Sérgio Adelchi é mais da parte de italiano. Minha mãe era italiana, Bonádio.
E Weiss é de austríaco, de Viena - meu avô era austríaco.
Nasci aqui em São José dos Campos, quando São José era uma coisa horrível - só tinha tuberculoso aqui - em 1928, no dia 7 de novembro, na atual avenida doutor João Guilhermino.
Meu pai era Roberto Maximiano Weiss e minha mãe era Inês Maria Antonieta Bonádio Weiss.
Do meu avô eu lembro.
Por parte de pai era Leopoldo e ele foi contratado pelo governo brasileiro para ser chefe dos Correios e Telégrafos no Rio de Janeiro.
O meu avô Leopoldo Weiss que imigrou para o Brasil.
Da família de minha mãe, o meu avô, Eugênio Bonádio, italiano, veio para o Brasil mais ou menos em 1915. Acho que veio fugido da guerra. E ele trabalhou em uma cidade do interior aqui, que chamava Pedreira, trabalhou em Jundiaí e depois ele resolveu, juntou um dinheirinho - não era rico, não - e queria fazer uma fábrica de louça.
Arranjou um sócio e ele pegou um trem.
Naquela época, se viajava muito de trem. A Central do Brasil, maria-fumaça, aquelas coisas. E ia indo para Pindamonhangaba, onde estava combinado que a Cerâmica Bonádio, a Santo Eugênio, ia ser edificada. Mas quando passou aqui por São José, deu um problema no trem, e o maquinista, o chefe, disse:
“Olha, seu Eugênio, nós vamos demorar umas duas horas, se o senhor quiser dar uma volta pra conhecer a cidade...”
in Museu da Pessoa.
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