Era uma prática lógica que todo “pouso” se localizasse às margens de um rio ou córrego.
Assim, Lagoinha não fugiu à regra e nasceu ao redor de um “pouso de tropa” localizado à margem de uma pequena lagoa – daí o seu nome.
Aos 20 de Julho de 1863, Joaquim Antônio Ribeiro e sua esposa Justina Maria da Conceição, Antônio Alves da Silva e sua esposa Ana Clara de Jesus, Francisco Antônio Ribeiro, Delfina Isabel de Oliveira e Balbina Maria da Conceição, descendentes de espanhóis e indígenas, vindos de Ubatuba e apelidados de “Antocas”, doaram um pequeno pedaço de terra próximo ao “pouso de tropa” para a construção de uma capela.
Ao redor dessa Capela, como era natural, com o decorrer do tempo, foram surgindo algumas casas.
Para que a Capela fosse oficializada e visitada periodicamente por padres e missionários, conforme exigia o Direito Canônico, os "Antocas" doaram à Cúria Diocesana quase todas as terras que se achavam ao seu redor, excluindo alguns lotes que preservavam para si e para seus compadres.
Colaboração do historiador Altair Viana da Silva.
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