NASCE UMA CIDADE:
A palavra JUNDIAHY, é conhecida como “o rio que possui muitos JUNDIÁ”, peixe de escamas semi-ósseas e que vive nos lodos dos rios e lagos.
Aos 28 de março de 1865, Jundiaí foi elevada à categoria de cidade e município. Com esta categoria e por ter uma boa produção agrícola, foi iniciada, em 1865, a estrada de ferro Santos – Jundiaí. Alguns anos mais tarde já se erigia como um pólo industrial, favorecida por se localizar entre as cidades de Campinas e São Paulo.
O pequeno vilarejo foi crescendo e ganhando forma de cidade, para onde cada vez mais pessoas vinham, em busca de sustento e de um lugar tranqüilo para morar.
Os bairros começam a aparecer…
VILA ARENS:
Por volta do ano de 1867, instalou-se, neste bairro, a ferrovia São Paulo Railway Company e, alguns anos depois, em 1886, tornou-se intensa a imigração italiana. O bairro leva este nome de “VILA ARENS” devido a uma oficina de máquinas agrícolas localizada na cidade de Jundiaí que, no ano de 1889, foi transferida para este Bairro. A oficina era dirigida pelos irmãos ARENS. Até este fato, o bairro era conhecido como “bairro das fábricas”, pois havia muitas fábricas atraídas para este local, com obtenção fácil de transporte pela ferrovia.
Assim sendo, o bairro começou a crescer e ganhar prestígio, sendo um local escolhido pelas famílias para morar.
Aos poucos, o bairro foi crescendo, foi preciso que “nascessem” as escolas, o comércio e o esporte. Hoje, o Bairro da Vila Arens é um dos locais mais tradicionalmente conhecidos de Jundiaí.
BREVE HISTÓRICO DA PARÓQUIA:
No dia 11 de Dezembro de 1922, chegaram a Jundiaí os primeiros padres Salvatorianos, Vicente Hirschle e Eucário Merker. A pedido do Cônego Higino de Campos, eles assumem a Capela de Santa Cruz, no alto da Vila Arens, hoje Praça Quintino Bocaiúva, popularmente conhecida como “Largo da Feira”.
No mesmo ano, aos 23/12/1922, o arcebispo de São Paulo, Dom Duarte Leopoldo e Silva, criou oficialmente a Paróquia Nossa Senhora da Conceição de Vila Arens. O Decreto de criação da Paróq
uia indica a origem do título: “Porque os Padres Salvatorianos, aos quais seria confiada a Paróquia, “vieram no octavário da festa da Imaculada Conceição”.
No dia 14/01/1923, o Cônego Higino de Campos, pároco de Jundiaí, promulgava solenemente o referido decreto, tanto na Paróquia de Jundiaí, como também na Igreja Santa Cruz de Vila Arens. Enfim, no dia 21/01/1923, acontecia a solene inauguração da nova Paróquia Nossa Senhora da Conceição de Vila Arens e a posse de seu primeiro Pároco, Pe. Vicente Hirschle e do Vigário Paroquial Pe. Eucário Merker.
No dia 9 de setembro de 1923, foi assinada, no Cartório do 1º Ofício de Jundiaí, a escritura do terreno para a construção da nova matriz, doado pela Companhia de Fiação e Tecidos São Bento à Mitra Arquidiocesana de São Paulo. Aos 14 de Agosto de 1927, era lançada a primeira pedra da futura Matriz.
Finalmente, no dia 28/01/1934, com enorme júbilo, dava-se a inauguração da nova e atual Igreja Matriz de Vila Arens. Em seu interior, destacam-se as pinturas do artista sacro Bruno De Giusti, que, na década de 70, pintou o interno da igreja. Nos quadros da pintura, estão retratadas pessoas reais da paróquia.
O órgão alemão e o carrilhão dos 4 sinos(um dos quais é um dos maiores da América Latina) são destaques também.
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PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO :: VILA ARENS
Diocese de Jundiaí/SP
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