sexta-feira, 26 de julho de 2019

PARABÉNS AOS MUNICÍPIOS DE SUMARÉ E AREIAS!

Sumaré: 26 de julho - 151 anos



BREVE HISTÓRIA DE SUMARÉ, CIDADE ORQUÍDEA.

Em meados do século XVIII, surge nesta região, a Vila de São Carlos das Campinas. Ao seu redor vão surgindo as sesmarias, depois as fazendas, depois os vilarejos. 
O fator maior dessa expansão foi o café que, em 1850, já era largamente produzido em Campinas e nas fazendas vizinhas. Antes do café, e impulsionados por ele, estradas e caminhos novos eram rasgados, passando por Campinas rumo à Limeira, Rio Claro, Santa Bárbara e Piracicaba.
Utilizada como parada de tropeiros e viajantes, Sumaré tem sua origem unida à concessão de sesmarias em finais do século XVIII. 
Já com fazendas e povoado formados, no dia 26 de julho de 1868 foi construída uma capela dedicada à Nossa Senhora de Sant’Ana, marco da fundação, em torno da qual toda a cidade se desenvolveu.
Com a inauguração da estação da Companhia Paulista de Estradas de Ferro, em 1875, o povoado progrediu rapidamente. 
A Estação recebeu o nome de um dos maiores engenheiros brasileiros, Antonio Pereira Rebouças Filho. Em 1920, o povoado já contava com energia elétrica, posto policial, iluminação pública, cartório, escola, serviço telefônico, igreja matriz, subprefeitura e pronto socorro. 
O serviço de abastecimento de água foi inaugurado em 1934.
Sumaré, que era conhecido como Quilombo e até então chamada Rebouças, recebeu o seu atual nome em 1945, dez anos antes da emancipação de Campinas ocorrida em 01 de janeiro de 1953, sendo elevada à condição de Comarca no ano de 1964.
A partir dessa década sua população cresceu rapidamente, chegando a deter um aumento de quase 400% nos anos setenta. O vertiginoso crescimento populacional se deveu à rápida industrialização e à conseqüente vinda de migrantes de todo o país.
O distrito de Nova Veneza foi criado em 1958, após a formação de um núcleo de pequenos lotes originários da divisão da fazenda de Luiz Campo Dall’Orto. Para possibilitar a sua criação foram desmembradas terras dos distritos da Sede e Hortolândia.

IMIGRANTES E MIGRANTES
A história de Sumaré se divide nitidamente em duas partes: até 1950 sua população era basicamente formada por imigrantes italianos e portugueses; depois de 1950, pela presença de migrantes de todos os estados do Brasil. 
Os imigrantes vieram quando o café chegou a Campinas na segunda metade do século XIX. A produção cafeeira avançava para o oeste paulista deixando para trás as terras cansadas e as antigas fazendas retalhadas em pequenos sítios, agora ocupadas pelos imigrantes. Eles compravam terras, praticavam a agricultura nas imediações de Sumaré ou abriam comércio na zona urbana. 
O vilarejo crescia ao redor da Estação de Rebouças, impulsionado pelo comércio, pela incipiente indústria de sabão, de tijolos, de bebidas e pela atividade extrativa da madeira. Em 1907 o povoado tinha perto de 300 habitantes, em 1912 pouco mais de 400, em 1940 o distrito tinha perto de 5.000 e em 1950 chegava a 6000. 
Coincidindo com a industrialização do Sudeste, as indústrias alcançaram Sumaré nos anos 50 e a partir de então o município vivenciou um crescimento vertiginoso a cada década. Em 1943 veio a 3M e de lá para cá, dezenas de outras indústrias seguiram o mesmo caminho, impulsionando o desenvolvimento do Município.
Em 1991 o distrito de Hortolândia emancipou-se de Sumaré. O Município é considerado um município Industrial. Na agricultura o seu forte é a produção de tomate, que exporta para os países do Mercosul.

DENOMINAÇÃO
Sumaré tem seu nome atual como resultado de uma disposição governamental que impedia a ocorrência de nomes iguais em duas ou mais localidades do país.
A cidade, em homenagem ao engenheiro construtor da ferrovia, Antonio Pereira Rebouças Filho, chamava-se Rebouças, mas existia outra de nome idêntico no Paraná.
Em 1944, através do decreto 14.334 foi adotado o nome de Sumaré para o município.
Sumaré é uma orquídea outrora comum na região, empregada também na medicina popular. 
Nova Veneza teve seu nome devido a uma antiga fazenda, denominada Veneza, que se estendia pela atual área do distrito e deu origem às demais fazendas que, por sua vez, acabou por formar o núcleo inicial.
O Aniversário de Sumaré é comemorado na data de 26 de Julho.
Fonte: PM SUMARÉ.

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Areias: 26 de julho - 187 anos.



Areias inicialmente foi Freguesia, criada em janeiro de 1748 com o nome de Santana da Paraíba Nova, que servia de pouso para os tropeiros que de São Paulo e Minas Gerais, iam para o Rio de Janeiro.
Os fundadores eram moradores de Resende, destacando-se entre eles o Padre Joaquim José da Silva e o Capitão-mor Gabriel Serafim da Silva.
São considerados como seus primeiros povoadores Joaquim Lopes Guimarães, Bento Leme de Camargo, João Ferreira de Souza, Joaquim de Siqueira e Mota e Antonio de Vilas Boas e Silva.
Em 1801, ganhou a denominação de Distrito de Paz. E em 28 de novembro de 1816, a pedido dos moradores, D. João VI concedeu o título de Vila com o nome de Vila de São Miguel das Areias, constituindo-se o único Município paulista por ordenação deste Monarca, no entanto, substituiu a padroeira para São Miguel, em homenagem a seu filho, D. Miguel, muito embora o povo continuasse venerando e comemorando Santana. 
Elevada à categoria de cidade em 24 de março de 1857, passando a denominar-se Areias.
No ano de 1838, Areias pioneira na plantação de café chegava a produzir 100 mil arrobas tendo anexado ao seu território as Freguesias de São Bom Jesus de Bananal, São José do Barreiro e São João Batista de Queluz, que respectivamente se separaram de Areias em 1832, 1859 e 1842.
A cidade chegou a ser anexada á província do Rio de Janeiro, durante a Revolução de 1842, mas já em 1843 retornava a condição de cidade do Estado de São Paulo. 
Apresentava também dois jornais: O Areiense e o Mosquito, que podemos encontrar anúncios, cujo conteúdo nos mostra certos aspectos do dia-a-dia.
Em 1857 foi alçada a Comarca que sediou no prédio erguido no ano de 1833 para abrigar a Câmara de Vereadores e Cadeia, local onde o Escritor Monteiro Lobato exerceu o cargo de Promotor Público do ano de 1907 a 1911.
O casario colonial da cidade revela sua pujança no século XIX, sendo de grande destaque a antiga Casa da Câmara e Cadeia e atual Casa da Cultura, a Igreja Matriz Senhora Sant’Ana que iniciou sua construção em 1792 e finalizou em 1874, o Hotel Solar Imperial que foi erguido em 1798 pelo Capitão-mor Gabriel Serafim da Silva e em agosto de 1822 serviu de pouso para Dom Pedro I durante a viagem na qual Proclamaria a Independência do Brasil e as belas fazendas históricas.
No início do século XX com a decadência do café, os fazendeiros com suas fazendas hipotecadas mudaram-se para outros pontos do Estado, e com isso a Areias foi perdendo sua opulência de cidade progressista.
O topônimo Areias deriva do tupi “haie”, que significa atalho.
Fatos marcantes:

• Pioneira na plantação de café;

• Participação no Processo da Independência do Brasil;

• Monteiro Lobato como Promotor Público;

• Euclides da Cunha na qualidade de Engenheiro do 2º Distrito de Obras;

• Primeira estrada de rodagem São Paulo – Rio de Janeiro;

• Participação na Revolução Constitucionalista de 1932.

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