quarta-feira, 18 de setembro de 2019

SETE BARRAS: 1898.

Inventário de Objetos Existentes na Capela do Divino Espírito Santo no ano de 1898, em Sete Barras .



Extraído do Livro Tombo do Município de Sete Barras, escrito pelo Padre Joaquim Ximenes Coutinho, com base no Livro Tombo do Município de Xiririca, no qual foi mantido a grafia original: 
No 2º Livro, fl. 5, consta o inventário da capela do Espírito Santo, nos seguintes termos: 

“Inventário dos objectos existentes na Capella filial do Divino Espírito Santo de Sete Barras. ----- Altar de madeira ----- 1 Crucifixo de metal prateado ----- 1 banqueta de 6 castiçais, dito ----- Resplendor do Divino Espírito Santo, em madeira dourada ----- 1 imagem de S.João Batista em cartão pierre (70 cm). ----- 1 imagem de São Benedito, dito (50 cm.) ----- 1 par de vasos porcellana ----- 2 pequenas imagens dos SS.Corações de Jesus e Maria (20 cm.) ----- 1 thuríbulo com incenseiro metal prateado ----- ............ 1 calix prata com patena........... Três sinos ............ (Os espaços vasios são casulas e outros panos que já não existem, também móveis e outros utensílios e estampas de santos que já desapareceram). 
Sete Barras, 26 de Setembro de 1898 
P.Victório M. Peyla 

Obs: O documento é curioso porque dá-nos ao menos alguma notícia do primeiro Padroeiro de Sete Barras: Divino Espírito Santo. --- Diz-nos também que a imagem (Resplendor) do Divino tem mais de 70 anos. Igualmente sôbre a imagem do atual Padroeiro, São João Batista, o cálice de prata, o velho turíbulo guardado no depósito, etc. E fala de 3 (três) sinos. Esta referência a três sinos, já em 1898, é muito oportuna hoje, para dirimir, de uma vez, a questão criada por um caluniador do passado que afirmou, já neste século, ter o Vigário de Xiririca levado para aquela sede 1 sino de Sete Barras. (O caluniador era da Xiririca mesmo, político de proa.) Ora, Sete Barras tem, ainda hoje, exatamente três sinos, sendo 2 (dois) no templo velho e 1 (um) na torre da nova Matriz.

Do site Sete Barras Antiga 

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