sexta-feira, 16 de setembro de 2022

TAQUARITUBA




Em 20 de Novembro de 1924, o Deputado Estadual Flaminio Ferreira apresentou à Câmara dos Deputados do Congresso Legislativo do Estado de São Paulo o Projeto de Lei nº 34, no qual propunha a criação de Município de Taquari. Naquela época, a localidade denominava-se Distrito de Paz de São Roque do Taquari, que pertencia ao Município de Itaporanga.
Com base em dados fornecidos pelas autoridades, ficamos sabendo que o Distrito de Paz de São Roque do Taquari tinha cerca de quatro mil habitantes – embora um abaixo-assinado subscrito por 550 moradores informasse que o número correto seria superior a dez mil –, possuía 120 imóveis, e que em suas terras se produzia “café, algodão, cereais e os seus grandes rebanhos de gado de toda espécie”, que em seu território havia edifícios para o funcionamento da futura Municipalidade, duas escolas e uma cadeia pública e possuía uma renda superior a doze contos de réis (R$ 12:752$800). Apesar da resistência da Câmara Municipal de Itaporanga à criação do novo município, o Legislativo Paulista aprovou a sua criação, transformando-a na Lei nº 2.097, de 24 de Dezembro de 1925, em que se criou o município de Taquari, com sede no Distrito de Paz de igual nome, na Comarca de Itaporanga.
Anos mais tarde o Município de Taquari teve sua denominação alterada para Taquarituba, através do Decreto-Lei nº 14.334, de 30 de Novembro de 1944. A palavra “taquarituba” vem do tupi e significa ajuntamento de taquaris, que é uma planta encontrada em alguns trechos do rio Taquari, cujos ramos ocos servem de canudos para vários fins.
A foto que aqui reproduzimos integra a documentação do Projeto de Lei nº 34, de 1924, e mostra uma vista panorâmica do então Distrito de Paz de São Roque do Taquari.

ALESP

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