Professor com passagem marcante pela cidade entre as décadas de 1910 e 1930, Cláudio Ribeiro da Silva foi o nome dado ao 2º Grupo Escolar criado nesta cidade, em 1959. Nascido em Silveiras (SP) em 16 de dezembro de 1890, era filho de João Claudino da Silva e Maria Cândida da Silva. Formado pela Escola Normal da Praça da República, na capital paulista, em 1911, chegou a Salto em 1914, logo ingressando no recém-inaugurado Grupo Escolar de Salto – hoje Escola Estadual Tancredo do Amaral – e ali permaneceu como docente até 1923.
Transferido para Jaú (SP) nesse ano, voltou para Salto no ano seguinte para ocupar a direção da escola em que antes lecionara. Aqui permaneceu até 1935. Após essa data foi transferido para diversas outras regiões de São Paulo. Ao se aposentar em 1946, para cá voltou e fixou residência, vindo a falecer em 1958, morando na Rua José Revel, número 96.
Passagens marcantes nos anos em que o professor Cláudio Ribeiro esteve em Salto foram suas iniciativas quando das Revoluções de 1924 e 1932, ocasiões em que capitaneou esforços da localidade em benefício dos combatentes que por aqui transitavam.
Em 1924, durante a segunda revolta tenentista, na escola em que lecionava, abrigou refugiados vindos das áreas de conflito, alojando-os nas salas de aula, nas quais diversos colchões foram espalhados. E no galpão de recreio instalou-se, por sua iniciativa, uma cozinha para atendê-los.
Já durante a Revolução Constitucionalista de 1932, o professor organizou grupos de saltenses que levavam cestas de frutas a soldados que passavam, em enormes grupos, pela estação local da estrada de ferro.
Em 1924, durante a segunda revolta tenentista, na escola em que lecionava, abrigou refugiados vindos das áreas de conflito, alojando-os nas salas de aula, nas quais diversos colchões foram espalhados. E no galpão de recreio instalou-se, por sua iniciativa, uma cozinha para atendê-los.
Já durante a Revolução Constitucionalista de 1932, o professor organizou grupos de saltenses que levavam cestas de frutas a soldados que passavam, em enormes grupos, pela estação local da estrada de ferro.
João Baptista Dalla Vecchia (1896-1981):
Professor na Escola Anita Garibaldi por 37 anos, João Baptista Dalla Vecchia nasceu em Itu (SP), em 1896.
Filho de italianos, aos 8 anos de idade mudou-se com sua família para a Argentina e, dois anos mais tarde, para a Itália. No início de 1914, pouco antes da eclosão da Primeira Guerra Mundial, os Dalla Vecchia retornaram ao Brasil, e João Baptista ingressou na indústria Brasital, nesta cidade, ali trabalhando até 1931. Nesse ano, recebeu um convite para lecionar na mencionada escola, que era mantida pela empresa.
Professor na Escola Anita Garibaldi por 37 anos, João Baptista Dalla Vecchia nasceu em Itu (SP), em 1896.
Filho de italianos, aos 8 anos de idade mudou-se com sua família para a Argentina e, dois anos mais tarde, para a Itália. No início de 1914, pouco antes da eclosão da Primeira Guerra Mundial, os Dalla Vecchia retornaram ao Brasil, e João Baptista ingressou na indústria Brasital, nesta cidade, ali trabalhando até 1931. Nesse ano, recebeu um convite para lecionar na mencionada escola, que era mantida pela empresa.
De início Dalla Vecchia centralizava todas as funções: era diretor, professor, secretário e bedel. Poucos anos depois passou a contar com o auxílio da professora Rosana Turri, com a qual trabalharia em conjunto até 1968, quando do encerramento das atividades da escola.
Além de professor, Dalla Vecchia foi assíduo colaborador da paróquia de Nossa Senhora do Monte Serrat e de seu vigário, o padre João da Silva Couto [1887-1970], ajudando-o em várias empreitadas.
Foi um dos diretores do Ítalo Futebol Clube, na década de 1920.
Por muitos anos foi também músico da Corporação Musical Giuseppe Verdi, sendo, ainda, um dos fundadores e regentes da União Musical Gomes-Verdi, que surgiu em 1939.
Na política, foi vereador de 28 de maio de 1936 a 30 de janeiro de 1937 e de 1º de janeiro de 1948 a 31 de janeiro de 1951, data em que renunciou ao cargo.
Também foi vice-prefeito na gestão de Vicente Scivittaro, entre os anos de 1960 e 1963. Quando faleceu residia à Rua 23 de Maio, número 641.
Foi um dos diretores do Ítalo Futebol Clube, na década de 1920.
Por muitos anos foi também músico da Corporação Musical Giuseppe Verdi, sendo, ainda, um dos fundadores e regentes da União Musical Gomes-Verdi, que surgiu em 1939.
Na política, foi vereador de 28 de maio de 1936 a 30 de janeiro de 1937 e de 1º de janeiro de 1948 a 31 de janeiro de 1951, data em que renunciou ao cargo.
Também foi vice-prefeito na gestão de Vicente Scivittaro, entre os anos de 1960 e 1963. Quando faleceu residia à Rua 23 de Maio, número 641.
O professor Dalla Vecchia em julho de 1964.
BENEDITA DE REZENDE (1889-1964):
Nascida em 9 de maio de 1889, foram seus pais Florinda de Rezende e José Benedito de Rezende.
Benedita fez seus estudos primários em sua cidade natal, formando-se professora em São Paulo. Nas décadas 1920 e 1930 lecionou em Salto. Também esteve a trabalho em diversas outras localidades do interior paulista, tais como: Limeira, Itatiba, Pindamonhangaba, São Carlos, Atibaia e Mogi das Cruzes.
Na capital paulista lecionou no Grupo Escolar Romão Puiggari, onde se aposentou por decreto em 16 de março de 1948. Em seguida, voltou para Salto, e aqui permaneceu até seu falecimento, aos 75 anos. Residia na Avenida Dom Pedro II, número 781.
Na capital paulista lecionou no Grupo Escolar Romão Puiggari, onde se aposentou por decreto em 16 de março de 1948. Em seguida, voltou para Salto, e aqui permaneceu até seu falecimento, aos 75 anos. Residia na Avenida Dom Pedro II, número 781.
Em Salto, mesmo depois de aposentada, Benedita desenvolvia atividades intelectuais e colocava-se à disposição de quantos a procurassem, dando especial atenção aos estabelecimentos de ensino locais.
Poetisa de rara sensibilidade, escreveu hinos comemorativos, colaborou na imprensa da cidade e ministrou aulas de música e línguas até seus últimos dias de vida.
Poetisa de rara sensibilidade, escreveu hinos comemorativos, colaborou na imprensa da cidade e ministrou aulas de música e línguas até seus últimos dias de vida.
Lado a lado, o então diretor Cláudio Ribeiro da Silva e a professora Benedita de Rezende, 1933.
ADÉLIO MILIONI
O decreto 27/79 de 7.11.1979 de prefeito Jesuíno Ruy oficializou essa travessa, que fica entre as Ruas Henrique Viscardi e Teotônio Corrêa de Moraes, na Vila nova, hoje integrada ao centro da cidade.
Adélio nasceu em 11.11.1905 e faleceu em 23.5.1978.
Filho de Zeferino Milioni, o “Velho Roma”. Saltense, era pessoa das mais conhecidas na cidade, participando de todas as iniciativas de alcance social. Foi comerciante, agricultor, atacadista de cereais e algodão, industrial no ramo cerâmico e granítico.
Casou-se com Josefina Hyppolitto em 1930. Esportista, foi diretor do Guarani SAC e presidente de seu Conselho Deliberativo em 1953/54. Membro da Comissão de Construção da Maternidade de Salto. Presidente do Clube de Campo Saltense em 1964. Fundador do Rotary Club, seu primeiro secretario e presidente no exercício de 1965/66. Participou da reforma dos Estatutos da Sociedade Italiana “Giuseppe Verdi”, sendo o primeiro presidente brasileiro dessa entidade por dois anos, desde 29.1.1976. Foi diretor da Fundação Pro-Menor e da Casa do Albergado. Sócio fundador da ACIAS - Associação Comercial, Industrial e Agrícola em 4.11.1964, já tinha sido presidente da S.I.R. Ideal.
Participou da Revolução Constitucionalista de 1932. Vereador de 1954 a 1964, já tinha sido presidente da Câmara de 28.5.1936 a 10.11.1937, quando o Legislativo foi dissolvido.
Filho de Zeferino Milioni, o “Velho Roma”. Saltense, era pessoa das mais conhecidas na cidade, participando de todas as iniciativas de alcance social. Foi comerciante, agricultor, atacadista de cereais e algodão, industrial no ramo cerâmico e granítico.
Casou-se com Josefina Hyppolitto em 1930. Esportista, foi diretor do Guarani SAC e presidente de seu Conselho Deliberativo em 1953/54. Membro da Comissão de Construção da Maternidade de Salto. Presidente do Clube de Campo Saltense em 1964. Fundador do Rotary Club, seu primeiro secretario e presidente no exercício de 1965/66. Participou da reforma dos Estatutos da Sociedade Italiana “Giuseppe Verdi”, sendo o primeiro presidente brasileiro dessa entidade por dois anos, desde 29.1.1976. Foi diretor da Fundação Pro-Menor e da Casa do Albergado. Sócio fundador da ACIAS - Associação Comercial, Industrial e Agrícola em 4.11.1964, já tinha sido presidente da S.I.R. Ideal.
Participou da Revolução Constitucionalista de 1932. Vereador de 1954 a 1964, já tinha sido presidente da Câmara de 28.5.1936 a 10.11.1937, quando o Legislativo foi dissolvido.
AGOSTINHO RODRIGUES
Esta via publica chamava-se Rua José Anchieta Fontana, um ex-campeão mundial de Futebol da seleção brasileira, e foi extinta pela Lei 1.115 de 11.11.1985, aprovada pela Câmara Municipal por sugestão da Comissão de Nomenclatura de Ruas da Cidade e sancionada pelo prefeito Pilzio Di Lélio.
Por coincidência fica em terrenos que eram de propriedade desse ex-vereador, na Vila Romão (nome de seu pai), bem próximo ao Jardim Maria José. Vai da Rua Brasil à Rua Hélio Steffen.
Por coincidência fica em terrenos que eram de propriedade desse ex-vereador, na Vila Romão (nome de seu pai), bem próximo ao Jardim Maria José. Vai da Rua Brasil à Rua Hélio Steffen.
Agostinho Rodrigues nasceu na Fazenda da Grama (Indaiatuba-SP), sendo registrado no cartório de Itu, aos 2.11.1921, vindo sua família logo em seguida para Salto. Em 1947 casou-se com Adélia Colaço.
Trabalhou durante 34 anos na Brasital, como “apontador” da Seção de Obras e Construções. Estudou no G.E. “Tancredo do Amaral e no Ginásio Regente Feijó, de Itu. Fez o 1° ano de Contabilidade.
Foi presidente do Sindicato dos Têxteis de Salto de 19.06.1945 a dezembro de 1947. Vereador da Câmara Municipal de Salto de 1.1.1948 a 31.12.1951. Aficionado do Esperanto, fundou em 1982 o Salto Esperanto Clube, sendo seu primeiro presidente. Faleceu em 19.7.1984.
Trabalhou durante 34 anos na Brasital, como “apontador” da Seção de Obras e Construções. Estudou no G.E. “Tancredo do Amaral e no Ginásio Regente Feijó, de Itu. Fez o 1° ano de Contabilidade.
Foi presidente do Sindicato dos Têxteis de Salto de 19.06.1945 a dezembro de 1947. Vereador da Câmara Municipal de Salto de 1.1.1948 a 31.12.1951. Aficionado do Esperanto, fundou em 1982 o Salto Esperanto Clube, sendo seu primeiro presidente. Faleceu em 19.7.1984.
ALBERICO DE OLIVEIRA
A um Condomínio de Vivendas oficializando em 4.8.1982 foram dados nomes às ruas com o decreto 13/82 do prefeito Jesuino Ruy. Esta rua começa na Rua Joaquim Sotag e termina na Rua João Dotta, numa região predominantemente de vias que levam nomes de ex-vereadores, como os citados, no “Zuleika Jabour”.
Alberico de Oliveira nasceu em Dourados – SP em 13.3.1903. Casou-se em 1923 com Araceli Cazorla. Nesse ano veio para Salto, montando uma quitanda na Rua José Weissohn. Pedreiro de profissão, construiu muitos prédios em Salto. Proprietário de quase uma quadra inteira no miolo entre a Avenida D. Pedro II, as Ruas Prudentes de Moraes, José Revel e Nove de Julho.
Ali Construiu o “Salão Alvorada”, onde a Rádio Cacique apresentava seu programa “A hora da Peneira”, comandada pelo radialista Gumercindo Barranqueiros, que revelava valores para o rádio regional e estadual.
Ali promovia bailes, festas de casamento e de batizados, churrascos etc. Nas festas da padroeira construía barracas no Largo Paula Souza para alugar. Foi Vereador de 1°.1.1948 a 31.12.1951 e presidente da A.A. Saltense no ano de 1956. Faleceu em 17.11.1974.
Ali Construiu o “Salão Alvorada”, onde a Rádio Cacique apresentava seu programa “A hora da Peneira”, comandada pelo radialista Gumercindo Barranqueiros, que revelava valores para o rádio regional e estadual.
Ali promovia bailes, festas de casamento e de batizados, churrascos etc. Nas festas da padroeira construía barracas no Largo Paula Souza para alugar. Foi Vereador de 1°.1.1948 a 31.12.1951 e presidente da A.A. Saltense no ano de 1956. Faleceu em 17.11.1974.
ÁLVARO GUIÃO
O logradouro com esse nome sempre foi mais conhecido por “Largo da Estação”, por ter-se situado nele desde 1870 a estação da Estrada de Ferro Ituana (FEPASA). Com a retificação do traçado da ferrovia o prédio foi aproveitado para sediar a Escola Municipal “Prof. João B. César”. Ao leste a praça é limitada pela Avenida Aimorés, e a oeste confronta com outra escola, o Colégio Universitário. Da cidade é atingida pela ponte sobre o rio Jundiaí. Enquanto “Largo da Estação”, tinha mais atrativos, com vários trens de passageiros diários e dezenas de trens de carga, trazendo matéria-prima para as industrias e levando artigos nelas fabricados. A partir de 1950 passou a ser mais conhecida pelo seu nome oficial, embora o nome de Álvaro Guião viesse do inicio de 1940, quando o prefeito João B. Ferrari juntou o nome de Salto aos de outras cidades que reverenciavam a memória do ilustre homem publico morto tragicamente, sendo que o povo pensava tratar-se de um ex-funcionário da ferrovia.
Guião nasceu em Santa Rita do Passa Quatro em 20.5.1894. Formou-se em Medicina na Suíça em 1916. Em 7.7.1938 foi escolhido para a Secretaria de Educação e Saúde Publica do Estado de São Paulo. Deu uma nova estrutura ao ensino paulista, não descurando do outro setor de sua pasta: a saúde publica. Ele pereceu num acidente de aviação em 14.12.1939, quando ia paraninfar uma turma de Agrônomos na cidade de Viçosa-MG. Seu nome foi dado então a muitas escolas, hospitais, ruas e praças, como ocorreu em Salto.
ANACLETO CRUZ
Esta também era uma rua que levava nome de atletas que em 1970 haviam levantado o tricampeonato mundial de futebol, ou seja, era a Rua José Guilherme Baldocchi. Mas a Lei 1115 trocou seu nome para Rua Anacleto Cruz, um ex-vereador saltense. Fica na Vila Progresso, começando na Rua Palma de Ouro e finalizando na Rua João XXIII.
Anacleto Cruz nasceu em Salto em 8.5.1889 e faleceu na mesma cidade em 20.10.1973. Foi casado com Alzira Teixeira Cruz, desde 31..01.1911. Estudou numa Escola Mista Isolada. Vereador de 9.2.1917 a 15.1.1920. Presidente do Jazz Orquestra da Saudade Itaguaçu em 3.9.1950. Como comerciante, teve uma padaria em Salto, na esquina da Praça da Igreja e também em Itu. Em Salto teve um bar que depois foi do “Silvio Brenha”. Foi Funcionário público estadual (Fiscal de Caça e Pesca) até aposentar-se, em 1965. Fazia parte do considerado grupo boêmio da cidade. Sebastião Villaça, Hilário Constanza, Antônio Hyppolito, “Lulu Flautista”, Silvio F. da Silva, Augusto Mazza e outros.
ANDRÉ TELHA
Oficializada pelo decreto 45/77 de 6.12.1977 do prefeito Jesuino Ruy. Fica no Jardim Saltense, começa na Rua Natália Vila e termina na Rua Zalfieri Zanni.
O argentino André Telha nasceu em 24.9.1907, vindo para o Brasil em 1915. Interessou-se pela construção civil, chegando, através do CREA a ser Construtor licenciado. Ergueu vários prédios, escolas: trabalhou na reforma do Abrigo de Velhos da Sociedade de São Vicente de Paulo. Foi presidente de clubes de futebol como o Guarani SAC e A.A. Avenida.
ANGELINA MANZILLO TELESI
Nome de via oficializando através do decreto 7/80 de 9.4.1980 do prefeito Jesuino Ruy. A travessa fica na Vila Teixeira, com inicio na Avenida D. Pedro II e vai até um ponto de retorno, não podendo, na pratica, se considerada uma travessa propriamente dita, mas uma pequena rua interna.
Nascida na Itália em 8.8.1885 e falecida em 16.10.1960, Angelina veio para o Brasil em 1998. Casou-se com Ângelo Telesi em 2.12.1902. Mãe de numerosa família, acompanhou, durante quase 60 anos os trabalhos de seu esposo, um industrial de visão no setor de couros, que fundou o Cortume Telesi S/A. Foi o braço forte do marido no começo de sua vida industrial, ambos ajudados principalmente pelo filho Alberto, enquanto os outros continuavam a trabalhar como empregados em outras industrias.
ÂNGELO ANTÔNIO TELESI
A 25 de julho de 1967, com decreto do prefeito Joseano Costa Pinto era oficializada uma praça com este nome. Fica no jardim São Francisco e se constitui de um triangulo formado pela confluência das Ruas Adolfo Lutz e Vital Brasil com a Avenida D. Pedro II, bem próximo ao córrego do “Ajudante”.
A idéia de homenagear Ângelo Antonio Telesi nasceu do fato de ter sido ele o pioneiro da instalação de um ramo industrial em Salto, então ainda pouco difundido no Brasil: uma fábrica de tacos e outros produtos de couro.Telesi nasceu em Caserta, na Itália, em 14.3.1881 e veio para o Brasil em 1891, passando a residir em Salto em 1900. Trabalhou 28 anos na Brasiltal. Estabeleceu-se montando uma pequena fábrica de tacos para teares numa casa da atual Rua Monsenhor Couto, em 1928. Mudou-se depois para uma área maior na Avenida D. Pedro II. Em 1941 adquiriu um terreno na margem direita do “Ajudante”, montando aí o Cortume Telesi. Seus descendentes continuam no ramo, no mesmo local.
ÂNGELO BERTOLINI
Esta rua também faz parte do Condomínio de Vivendas oficializando com o decreto 13/82 do prefeito Jesuíno Ruy. Fica no “Zuleika Jabour”, onde as ruas têm nomes de vereadores, como o desse e os de Fernando de Fernandos e Henrique Milhassi, que lhes servem de começo e fim.
Bertolini nasceu em Salto aos 5.10.1912, falecendo em 16.2.1970. Fez o curso primário em São Paulo, onde por algum tempo foi morar com a família Buratti. Trabalhou no comércio da capital e em seguida foi eletricista. Em 24.6.1936 entrou para a Cia. Ituana de Força e Luz (depois Light), onde se aposentou em dezembro de 1969. Ao completar 30 anos de serviços na empresa recebeu uma medalha de “Honra ao Mérito”, por assiduidade no trabalho. Foi vereador na Câmara Municipal de Salto de 28.9.1957 a 31.12.1957.
ANNIBAL NEGRI
A antiga Rua Albert Schweitzer passou a ter esse nome com a Lei 1.115 de 11.11.1985 sancionada pelo prefeito Pílzio Di Lelli, depois de ter sido aprovada pela Câmara a quem competia a troca de nomes de vias publicas. O fato deveu-se a insistentes pedidos dos moradores da referida rua porque lhes era difícil pronunciar e escrever o nome daquele cientista. Situa-se na Vila Henrique e começa na Rua 24 de Outubro, terminando na Rua 7 de Setembro. Na pratica é uma travessa entre as duas ruas.
ANSELMO DUARTE
Esta rua, localizada no antigo Loteamento Alberto Cintra, foi oficializada pelo prefeito Jesuino Ruy com o decreto 42/72 de 19.11.1972, sendo-lhe juntada uma continuação, que antes se chamava Rua das Camélias, com uma Lei n° 1178 de 3.12.1986 quando prefeito Pílzio Di Lelli.
O local confunde-se com o Jardim Santo Antônio. Essa via começa na Rua John Kennedy e termina nas Ruas das Tulipas.
O local confunde-se com o Jardim Santo Antônio. Essa via começa na Rua John Kennedy e termina nas Ruas das Tulipas.
O ator e diretor cinematográfico Anselmo Duarte, nasceu em Salto a 21.4.1920. Jovem trabalhou em São Paulo como datilógrafo, dançarino e redator de revista. Como ator apareceu em dezenas de filmes, assim como dirigiu dezenas de outros, revelando-se no filme “O Pagador de Promessas” com o qual ganhou, em Cannes, na França, o troféu “A Palma de Ouro”.
Com esse filme ele ganhou muitos outros valiosos prêmios internacionais: Estados Unidos, México, Colômbia, Romênia, Escócia, Itália, Canadá, Suíça e Rússia. Foi premiado como melhor diretor em dezenas festivais do Brasil. Além da rua com seu nome, Salto deu à outra via o nome de Rua Palma de Ouro, por causa de seu feito. Às muitas outras homenagens Salto acrescentou outra muito significativa em 22.3.1990: a inauguração do Cine Clube Anselmo Duarte, no Anfiteatro do Conservatório Municipal Maestro Henrique Castellari. Anselmo Duarte esteve em Cannes em maio de 1997 durante as comemorações do 50° aniversário do Festival de Cinema, como membro de um corpo de jurados que outorgou a “Palma das Palmas” ao cineasta sueco Ingmar Bergman.
Com esse filme ele ganhou muitos outros valiosos prêmios internacionais: Estados Unidos, México, Colômbia, Romênia, Escócia, Itália, Canadá, Suíça e Rússia. Foi premiado como melhor diretor em dezenas festivais do Brasil. Além da rua com seu nome, Salto deu à outra via o nome de Rua Palma de Ouro, por causa de seu feito. Às muitas outras homenagens Salto acrescentou outra muito significativa em 22.3.1990: a inauguração do Cine Clube Anselmo Duarte, no Anfiteatro do Conservatório Municipal Maestro Henrique Castellari. Anselmo Duarte esteve em Cannes em maio de 1997 durante as comemorações do 50° aniversário do Festival de Cinema, como membro de um corpo de jurados que outorgou a “Palma das Palmas” ao cineasta sueco Ingmar Bergman.
ANTONIO ALVES CRUZ
A Comissão de Nomenclatura de Ruas sugeria e o prefeito Jesuino Ruy pelo decreto 11/80 de 19.6.1980 dava nomes de ex-prefeitos de Salto a ruas de um novo núcleo residencial no Bairro da Estação. Este ex-prefeito dá nome a uma rua que começa naquela de outro Chefe de Executivo local, Hilário Ferrari. O loteamento é o Parque Residencial Rondon.
Alves Cruz foi o 3° prefeito de Salto e por apenas três meses, de 7.1.1899 a 6.4.1899, sendo sucedido por Domingos José da Cruz.
ANTONIO ANDRIETA
A Câmara Municipal acolhendo sugestão da Comissão de Nomenclatura de Ruas aprovou nomes de vias de um novo loteamento no Buru, disso resultando a Lei 1.372/90 assinada pelo prefeito Eugênio Coltro em 22.2.1990. Esta via começa na Rua Vesúvio e termina na Rua Padre Bartolomeu Tadei, no jardim São João.
Andrietta nasceu em pedreira, SP, a 25.7.1916, passando a residir em Salto a 26.9.1924. Constituiu numerosa família. Trabalhou na Brasital até 1975 quando se aposentou. Foi músico da Banda Giuseppe Verdi e da Banda Gomes-Verdi até 1943. Participou do Círculo Católico de 1928 a 1967, tendo sido seu presidente por dois anos. Foi presidente fundador do Círculo Operário em 27.1.1947 e do jornal “O trabalhador” em 5.6.1949 e seu diretor responsável varias vezes. Foi presidente de uma Conferência Vicentina em 1943 e presidente do Conselho Particular de Salto da Sociedade de São Vicente de 1978 a 1981. Líder sindical, pertenceu ao Sindicato dos Contra-Mestres da Industria Têxtil; diretor da Federação Estadual da mesma categoria. Cantor, músico e regente do coral da Matriz. Faleceu em 3.1.1989.
ANTÔNIO BOAVENTURA
O nome desta rua também resultou da troca dos nomes de jogadores de futebol da seleção brasileira campeã do mundo em 1970. Chamava-se Rua José Maria Rodrigues Alves e fora oficializada com a Lei 20/70. Começa na Rua Palma de Ouro e termina na Rua Ibraim Nobre na Vila Progresso.
“Antônio Café” como era mais conhecido, nasceu em Monte Mór em 1°.2.1902, aprendendo primeiras letras quando servia o exército de Itu. Casou-se em 14.5.1925 com Escolástica Pauli. Na juventude foi carroceiro “puxando” lenha no Bairro Três Cruzes, onde acabou comprando um sítio no qual doou 5.000m2 para a construção de uma escola. Em 1954 veio morar na cidade, onde continuo servindo a população, num serviço que consistia na prática de uma oração e num benzimento contra a bronquite. Só fazia isso na Lua Minguante, junto a figueiras. Tornou-se um autodidata em Fisioterapia, isto é, uso de raízes e cascas de plantas. Fez isso por cerca de 50 anos, sempre gratuitamente. Além da oração, a cura consistia num corte em cruz na casca da árvore. Certa vez foi processado por pratica ilegal de medicina, mas foi absolvido. Muito depois de sua morte, ocorrida em 13.5.1984 sua família recebe cartas e telefonemas interessados em seus trabalhos. Ele foi vereador em salto de 1°.5.1956 a 31.12.1959, daí ser um nome de rua.
ANTÔNIO GIANOTTO
O decreto 27/80 de 1°.10.1980 do Prefeito Jesuino Ruy deu esse nome a uma rua do Bairro do Guaraú. Fica entre a estrada Municipal e uma propriedade da Brasital, na região das cerâmicas.
Gianotto nasceu em Salto em 4.8.1904 e morreu em 10.9.1969. Foi casado com Maria Caissutti Gianotto. Estudou primeiras letras com um sitiante seu vizinho no Bairro Seco. Foi para o Guaraú em 1945, quando adquiriu seis alqueires de terra. No Buru tinha uma criação de animais e produzia cereais. No Guaraú, também produzia frutas que vendia na cidade.
ANTÔNIO GUIDI
Ao condomínio de vivendas oficializado em 4.8.82 foram dados nomes de ruas com o decreto 13/82. Ex-vereadores têm nomes no Zuleika Jabour. Esta começa na Avenida José Maria Marques De Oliveira e termina na Rua com nome de outro vereador: Januário Manoel Carola.
Guidi nasceu em Salto em 10.8.1907 e faleceu em Itu em 25.10.1967. Casou-se com Doralice da Silva. Fez o curso primário em Itu. Foi vereador em Salto de 5.11.1952 a 20.4.1954. Foi vice-presidente do Clube dos Trabalhadores Saltenses de agosto de 1951 até seu falecimento. Presidente da A.A.Saltense em 1951, sócio e conselheiro da S.I.R.Ideal. Investigador Policial, cargo que ocupava ao falecer. Era amigo do Governador Adhemar de Barros e do Deputado Martinho Di Ciero.
ANTÔNIO JOÃO DIAS
Como Antônio Guidi este ex-vereador teve seu nome dado a uma rua Zuleika Jabour na mesma ocasião. Ela começa numa praça de retorno e termina na rua com nome de outro ex-vereador: João Batista Dalla Vécchia.
Uma empresa de São Paulo – Drogadada S/A. – atuando em muitos setores, teve, em 1946/50, pedreiras em Salto. Começou com um britador no bairro da Estação, tendo até construindo um desvio férreo para embarque de seus produtos. Para dirigir essas pedreiras veio para cá Antonio João Dias, que implantou outras oficinas no Guarujá e no Guaraú, quando havia muita movimentação no ramo, com grandes empresas como a Dr. Luiz Bicudo, Spessotti, Conti, Bologna, Cazzamatta, Lopes Almada e outras. Dias, apoiado por seus subordinados candidatou-se a vereador em 1947. Como suplente participou de sessões da Câmara por três vezes e a partir de 1°.3.1948, sempre que se licenciava um correligionário. Residia à Rua José Galvão, 220. Faleceu em Campinas.
ANTÔNIO MELCHERT
Pela Lei n° 1115 de 11.11.1985 do prefeito Pílzio Di Lelli, o nome do tri-campeão mundial de futebol Clodoaldo Tavares Santana foi trocado em uma rua do Jardim Maria José pelo deste industrial. Começa na Rua Hélio Steffen e termina na Rua Marrey Júnior. Antes disso Antônio Melchert era nome de rua no Jardim Três Marias, onde atualmente tem inicio a Rua 24 de outubro.
Pouco se sabe sobre a vida do engenheiro Antônio Melchert, além de que montou a primeira fabrica de papel do Estado, iniciada em novembro de 1987 e inaugurada a 16.9.1889, com o nome de Fabrica de Papel Paulista e a razão social Melchert & Cia., fato que se transformou em uma grande festa com o fretamento até de um trem especial que trouxe para Salto convidados ilustre da capital do Estado e cidades mais importantes de todo o Brasil. Melchert residia na mesma casa onde José Bonifácio, o moço, escreveu um de seus mais famosos poemas, à margem direita do rio Tiête, junto à cabeceira da ponte, cerca de cem metros acima da cachoeira.
ANTÔNIO VENDRAMINI
Em 26 de junho de 1974 foi oficializado o nome desta rua com o decreto 29/74 do prefeito Josias Costa Pinto. Fica próxima à Rodoviária de Salto. Era o proprietário de uma chácara que foi desapropriada pela Prefeitura para abrigar, além do referido terminal rodoviário, escolas, clubes, sindicatos etc. Ela começava na Rua Augusto Mazza e termina na margem esquerda do córrego do “ajudante”.
Antônio Vendramini nasceu aos 13.6.1877 em Treviso, vindo para o Brasil com oito anos, com os pais, imigrantes para a fazenda de café “Quilombo” e “Barreiros”, município de Campinas. Casou naquela cidade com Ângela Tuão. Morou em Jundiaí e em Itaici, vindo para Salto em 1921, comprando a citada chácara, ao lado do “Cemitério Velho”; transformou a área num local aprazível onde muita gente da cidade ia passar as tardes domingueiras em convescotes. Faleceu em 16.7.1965.
ANTÔNIO VIEIRA TAVARES
Era conhecida como Pátio da igreja até de setembro de 1911, tomando então o nome da Praça XV de Novembro. Em 28 de maio de 1934 tomou o nome atual. O descerramento da placa deu-se em 9.9.1934, mas então ela abrangia também a área onde está a Matriz, que, desde 4 de maio de 1955 se chama Praça da Bandeira. Fica entre a entrada principal da Brasital e suas casas para mestrança e o final das Ruas Monsenhor Couto e José Weissohn. Pertence, com a Praça da Bandeira, que lhe fica acima, ao núcleo inicial da Povoação de Salto da ultima década no século XVII. A demora da cidade em homenagear seu fundador se deve ao fato de que até as primeiras décadas do séculos XX ninguém sabia ao certo quem era ele, além da dúvida de que o povoado surgira naturalmente com o agrupamento indiscriminado de gente vinda da vizinhança e de índios que habitavam a região. Livros “tombos” de igrejas serviram para desvendar esse quase mistério. Havia duvida sobre se a função se dera em 16.6.1695 ou 1698, acabando-se por descobrir que esta ultima fora a data de inauguração da capela e, portanto, a certa, enquanto que em 1695 o capitão havia apenas pedido licença para construí-la.
O capitão Tavares, filho de Diogo da Costa Tavares e Maria Bicudo nasceu em Cotia em meados do século XVII. Em 1960 já residia no “Sítio Cachoeira”, município de Ituguaçu. A essa altura era casado com Maria Leite, que faleceu em 3.5.1704 sem lhe deixar filhos. Um ano depois o capitão casou com Josefa de Almeida. Com esta teve cinco filhos. Ao morrer, em 4.12.1712, o capitão foi sepultado na capela mór da Igreja dos Franciscanos, de Itu, deixando todos os seus bens à capela de N.S. do Monte Serrat de Salto, por ele construída. Seus restos foram transferidos para Salto em 21.6.1981 e depositados numa urna existente na cripta construída no interior do monumento à padroeira da cidade, no Morro das Lavras, atual Praça João Paulo II, no Jardim Itaguaçu antigo Bairro da Estação.
ARNALDO DE MORAES
Em 4.8.82 várias ruas do Condomínio fechado Village Zuleika Jabour foram oficializadas com nome de ex-vereador de Salto. Foi o caso desta que fica entre a Rua Zelino Moschini e uma praça de retorno.
A ultima Câmara Municipal antes do Estado Novo foi eleita em 5.3.1936 e empossada em 28.5.1936, durante vinte meses e sendo dissolvida por aquele golpe de Getúlio Vargas. Francisco Arruda Teixeira era o prefeito; Adélio Milioni o presidente da edilidade, que renunciou em 20.3.1937 assumindo o cargo de vice-presidente que era o vereador Arnaldo de Moraes. Em uma reunião em 9.7.1937 ele foi eleito presidente, ficando até 10.11.1937, dia do golpe.
Arnaldo nasceu em Santa Rita do Passa Quatro em 26.4.1901 e faleceu em Campinas em 9.6.1965. Fez o curso primário em sua terra natal, formando-se em contabilidade em Campinas. Cursou mas não terminou o Curso de Odontologia em Piracicaba. Veio para Salto em 1922 como Dentista Provisionado. Casou com Elvira Fernandes da Silva em 27.10.1923. Tomou parte em várias entidades esportivas e recreativas como diretor de alguma. Transferiu-se para São Paulo em 1946 regressando a Salto em 1964.
ARTHUR MIGLIORI
Oficializada pelo decreto 45/77 de 6.12.1977 do prefeito Jesuino Ruy. Fica no Jardim Saltense, começando na Rua André Telha. Os loteadores tiveram intenção de homenagear famílias radicadas em Salto há muito tempo, cujo trabalho honesto e dedicado, ainda que simples, tivesse servido de exemplo. Dentro desse critério, Migliori foi um dos escolhidos.
Arthur Migliori era natural de Monte Mór onde nasceu em 12.10.1901, vindo jovem para Salto onde Faleceu em 10.7.1950. Ligado à política, foi um dos fundadores do Partido Democrático Cristão, colaborando em várias campanhas eleitorais. Colaborou na fundação do Sindicato dos Trabalhadores na Industria Têxtil. Fez parte do Conselho Deliberativo da A.A. Saltense.
ATTÍLIO BOMBANA
Por sugestão da Comissão de Nomenclatura de Ruas a Câmara Municipal aprovou uma Lei que recebeu o n° 1.818/94 a qual foi sancionada em 22.11.1994 pelo prefeito Jesuino Ruy, oficializando-se essa rua que começa na Rua Roque Lazazzera e vai até a Rua Itália Manfredini, no Núcleo Industrial Alert.
Attílio Bombana nasceu em Salto a 31.12.1909. Cursou o G.E. Tancredo do Amaral. Entrou para a empresa Brasital, no escritório, passando a Mestre da Malharia quando esta foi reativada, em 1930. Aposentou-se em 31.3.1971. Casou-se com Ofélia Corsi e, 10.1.1953. Foi um dos fundadores dessa sociedade e do Corinthian F. C.Vicentino, presidente de Conferência, administrador da construção da Vila Vicentina e da reforma do Abrigo de Velhos, em 1950, prédio que antes fora um Hospital de isolamento para os doentes de varíola e febre amarela. Presidiu a Comissão que constituiu o Externato Sagrada Família na Avenida D. Pedro II. Foi presidente da APAE de 1973 a 1975. Faleceu em 10.5.1979.
AUGUSTO GODOFREDO KLEBERG
A Comissão de Nomenclatura de Ruas sugeriu e o prefeito Jesuino Ruy pelo decreto 11/80 dava nomes de ex-prefeitos de Salto a vias de um novo núcleo no Bairro da Estação, que passou a ter o nome de Parque Residencial Rondon. Esta via liga as ruas com nomes de outros prefeitos: João Moura Campos e Hilário Ferrari.
Kleberg era vereador eleito para a legislatura de 1°.1.1929 a 15.01.1932. Mas cedeu seu lugar ao suplente de vereador João Scarano. Essa Câmara teve seu mandato extinto pela revolução de 30.10.1930 que levou Getúlio Vargas ao poder. Enquanto aguardava a nomeação de um inventor a cidade foi governada por uma Junta Governativa Provisória, constituída por Vicente Augusto de Carvalho, Paulo Leite de Camargo, Dr. Arthur Magalhães de Assis, Joviniano de Souza Freire e Augusto Godofredo Kleberg, este último no cargo de governador da cidade. A Junta durou de 30.10.1930 a 15.1.1931.
AUGUSTO MAZZA
A Rua José de Alencar foi incorporada a esta rua pela Lei 1115 de 11.11.1985 aprovada pela Câmara e sancionada pelo prefeito Pílzio Di Lelli. José de Alencar teve seu nome dado a outra rua. A Augusto Mazza começa na Avenida Castro Alves (paralela ao rio Tietê) e termina na rua Antônio Vendramini.
Augusto Mazza, o cidadão que mereceu ter seu nome dado a uma rua de Salto, nasceu em 4.5.1888 e faleceu em 1935. Ocupou o cargo de Juiz de Paz e fez parte, entre outras, da Comissão que construiu a Matriz de N. S. do Monte Serrat. Foi proprietário do Cine São Bento em 1928, em sociedade com Adriano Lopes. A rua Augusto Mazza tinha sido oficializada em 21.11.1962-
AURELINA TEIXEIRA CAMPOS
Com a Lei 1372 de 22.2.1990 aprovada pela Câmara e sancionada pelo prefeito Eugênio Coltro foram oficializadas diversas ruas no Buru. Esta vai da Rua Vesúvio até uma praça de retorno no Jardim São João.
“Dona Aurelina” nasceu em 1879 e faleceu em 1.2.1947. Foi uma das maiores benfeitoras da cidade: doou a Casa Paroquial da Rua Monsenhor Couto à Igreja em 1934; e o casarão existente na Praça Paula Souza (1936), prédio ocupado pelo Externato Sagrada Família até 1965, quando foi trocado pelo terreno onde está agora a referida escola instalada na Avenida D. Pedro II. Doou também uma quadre de terreno à Sociedade de São Vicente de Paulo, onde esta construiu um grupo de 36 casas para pobres, conhecido por Vila de São Vicente, a qual foi demolida nos anos 1989/92.
BARROS JÚNIOR DR.
Em meados do século XIX essa via pública de Salto chamava-se Rua Monte Alegre. Em 1887 ela já passara a chamar-se Rua Dr. Barros Júnior. Com autonomia de Salto, sua Câmara Municipal, em 5.7.1911 trocou seu nome pelo de Joaquim Nabuco, em toda sua extensão, isto é, desde a margem direita do rio Jundiaí, até seu final na Vila Teixeira, junto ao córrego do “Ajudante”. Em 24.8.1924, no entanto, voltava a ter o nome anterior, mas só até a praça da Matriz, conservando o nome do abolicionista Nabuco em seu restante, após a referida praça. Fica no Centro da cidade.
O Dr. Francisco Fernando de Barros Júnior, nasceu em Capivari a 17.3.1856. Formado em engenharia, completou estudos nos Estados Unidos, passando a morar em Itu, onde, integrando o Partido Republicano passou a defender os interesses da Freguesia de Salto; aqui em 1880 reorganizou a Banda Musical Saltense. Em 1883 era vereador em Itu. Destacou-se no amparo aos saltenses atacados duramente durante as várias epidemias de varíola, febre amarela e tifo no fim do século XIX e começo do século XX. Foi um dos pioneiros da industrialização de Salto tendo implantado a 2a. fabrica de tecidos inaugurada em março 1882. Grande abolicionista e republicano, fundou o primeiro jornal de Salto em 1887. Com seus esforços, Salto teve criada uma subdelegacia de Policia, um Distrito de Paz, foi elevada à Vila com a Lei Provincial de 27.3.1889. O Dr. Barros foi o primeiro Intendente (Prefeito) de Salto, tomando posse a 15.4.1890. Em 1892 foi eleito Deputado Estadual. Foi prefeito de Salto outras vezes e vereador quase todo o resto de sua vida. Depois foi Coletor Federal. Faleceu em 2.11.1918. Ganhou o titulo de “Pai dos Saltenses”.
BENEDITA QUAGLINO
Via pública oficializada pelo prefeito Jesuíno Ruy em 29-7-1970 com a Lei n.° No loteamento de seu marido Henrique Quaglino, ela começa na Rua Palma de Ouro e termina na rua Mário de Andrade. A região chama-se Vila Henrique.
Benedita Quaglino nasceu em Capivari em 1°-11-1911. Casou-se em Salto em 28-7-1928. O casal possui três sítios totalizando oito alqueires em Salto. Em 1968 loteou esse as áreas de algumas praças, como aquela em que foi construído o Ginásio Municipal de Esportes, razão pela qual a uma pequena rua do loteamento foi dado o nome de Benedita Quaglino. Diversos templos da Congregação Cristã do Brasil também foram construídos em terrenos doados pelo casal Quaglino, na Vila Henrique, Jardim Santa Lúcia e Sítio São Jorge.
BENEDITO DE BARROS SILVEIRA
Como de tantos outros no condomínio fechado Zuleika Jabour, o nome deste ex-vereador também foi dado a uma rua – decreto n.º 13/82. Esta fica no referido loteamento, indo da Rua Arnaldo de Moraes à Rua Laerson Almeida Souza.
“Ditão” , como era conhecido, nasceu em 30-11-1905, casando-se em 12-11-1935 com Orcídia Barros Silveira. Cursou por algum tempo a ESALQ, de Piracicaba. Trabalhou na construção da Via Dutra. Após 30 anos de trabalho recebeu do General Ernesto Geisel uma placa de bronze por serviços prestados na Serra dos Cararás. Aos 68 anos aposentou-se após um acidente automobilístico. Faleceu em 28-5-1980, assistindo um jogo da seleção brasileira de futebol, de um infarto do miocárdio. Em Salto foi comerciante, agricultor, criador de cavalos. Quando da fundação da A. A. Saltense, em 29-3-1936, “Ditão” foi eleito seu primeiro presidente. Suplente de Vereador na eleição de 5-3-1936, assumiu a vereança no lugar de Justino Costa Pinto, que renunciou em novembro de 1936; mas também ele renunciaria logo depois, em janeiro de 1937.
CARLOS FERRARI
Esta via no Condomínio Fechado Zuleika Jabour, onde as ruas têm nome de ex-vereadores de Salto. Começa na Rua Januário Carola e termina numa praça de retorno (Decreto 13/82, de 4-8-1982).
“Carlito” Ferrari nasceu na Itália em 11-4-1912 e faleceu em Salto em 28-1-1973. Foi casado com Henriqueta C. Ferrari. Estudou no G.E. Tancredo do Amaral e na Escola Anita Garibaldi. Trabalhou na “York” e foi zelador da Vila de São Vicente e da igreja de São Benedito. Aposentou-se como porteiro da referida industria têxtil. Foi Circulista e Vicentino. Vereador em Salto de julho de 1966 a 31-1-1969. Elemento popular que passava quase despercebido o ano todo, transformava-se a cada fim de ano, por ocasião do Natal: vestia-se de Papai Noel e saía pelas ruas da cidade distribuindo balas às crianças, que o queriam muito, numa promoção patrocinada por casas comerciais da cidade.
No seu túmulo, um epitáfio: “Aqui jaz Carlito-Papai Noel Saltense”.
No seu túmulo, um epitáfio: “Aqui jaz Carlito-Papai Noel Saltense”.
CORINTO ANTÔNIO DA SILVA
Este ex-vereador tem nome de rua no Condomínio de Vivendas Zuleika Jabour, como outros edis saltenses (decreto 13/82, do prefeito Jesuino Ruy). Fica entre as ruas João Batista Milioni e João Dotta, também vereadores em Salto.
Corinto nasceu em Charqueada em 9.2.1930. Criança foi para Cardeal, onde estudou no curso primário. Casou-se com Armelinda de Paula Silva em 27.8.1952. Veio para Salto em 1956. Funcionário da E. F. Sorocabana, trabalhou como telegrafista em Itaici, em cidades do litoral, em Indaiatuba e por último em Salto, onde se aposentou como Chefe de Estação, já na atual FEPASA, em 1976. Depois trabalhou mais quatro anos no Ministério do Trabalho, agência de Salto, no prédio do antigo Hotel Saturno, hoje Conservatório Musical Maestro Henrique Castellari. Na política atuou como vereador de 7.4.1965 a 31.1.1977. Presidiu o Legislativo durante 1970, ocasião em que a Câmara Municipal foi para seu prédio próprio, Avenida D. Pedro II. Corinto faleceu em 1981.
DOMINGOS DOS ANJOS TEIXEIRA
No “Vivendas Zuleika Jabour” as ruas têm nomes de ex-vereadores de Salto (Decreto 13/82). Esta, começa na Rua de outro ex-vereador, Roque Leonel Arpis, e termina na divisa do loteamento.
Teixeira nasceu em Salto aos 4.8.1930 e morreu na mesma cidade em 30.7.1973. Estudou no G.E. Tancredo do Amaral e na Escola Anita Garibaldi à noite (só a matemática), com o professor Dalla Vécchia. Trabalhou na Brasital, na Rhodia, na York (sempre em Tinturaria) e nas pedreiras de outro ex-vereador, Antônio João Dias. Foi casado com Joana de Camargo Teixeira. Foi o ultimo presidente do extinto Círculo Católico “São Francisco de Assis” de Salto, tomando posse em 22.10.1967. foi vereador na Câmara, de 1°.2.1966 a 31.1.1969.
DOMINGOS FERNANDES DA SILVA
A Comissão de Nomenclatura sugeria e o prefeito Jesuíno Ruy dava nomes de ex-prefeitos de Salto às ruas no Bairro da Estação (Decreto 11/80, de 19.6.1980). Esta via fica entre duas ruas com nomes de prefeitos: João Moura Campos e Hilário Ferrari, no loteamento denominado Parque Residencial Marechal Rondon.
Com este, teve inicio o sistema de vereador-prefeito. Ele já havia sido vereador anteriormente. Ocupou o posto de 7-1-1908 a 15.1.1910 e de 15.1.1911 a 10.5.1911. A municipalidade conseguiu o terreno para a construção do primeiro Grupo Escolar de Salto (Lei de 20.1.1909) o “Tancredo do Amaral” e recebeu propostas para instalação de uma rede de telefones. Domingos voltaria a ser vereador de 15.1.1919 a 15.1.1920.
DOMINGOS JOSÉ DA CRUZ
Em junho de 1980 também foi dado o nome deste ex-prefeito a uma via do Residencial Marechal Rondon. Esta começa na Rua Hilário Ferrari e termina na divisa do loteamento.
Cruz completou o triênio em 7.1.1902, tendo começado a governar em 6.4.1899. Durante seu mandato recrudeceram as brigas da população com a direção das fabricas Júpiter e Fortuna, que haviam bloqueado o acesso da população à margem direita do rio Tiête, junto à queda d’água. Salto tinha apenas 250 eleitores que voltavam numa só sessão.
DOMINGOS PIOTTO
Esta rua está entre as nove criadas pelo prefeito Jesuino Ruy no Jardim Santa Lúcia. Fica entre a Rua Uirapuru e a Rua Vicente Donálisio.
Piotto nasceu em Treviso, na Itália, em 11.4.1871, vindo para o Brasil em 1887 e para Salto em 1912, indo trabalhar na ítalo-Americana, firma em 1919 absorvida pela Brasital S/A. Dedicou-se a várias atividades sociais e religiosas. Em 1922 foi convidado para conduzir malas postais no trecho Itaici-Salto-Mairinque. Foi correspondente em Salto de diversos jornais e revistas católicas. Em 1918 já representava “La Squilla” jornal católico escrito em italiano. Levando-se em conta que quando chegou da Itália era um adolescente analfabeto que aprendeu as primeiras letras com a esposa nos intervalos entre uma “carpa” e outra de café, teve um destaque especial entre seus compatriotas que iam chegando da Itália à Salto, escrevendo cartas para seus parênteses residentes na península. Faleceu em 9.4.1936.
DOUTOR JOSÉ FRANCISCO ARCHIMEDES LAMMOGLIA
Esta praça foi o logradouro público que mais vezes trocou de nome em toda história de Salto.
A última mudança havia acontecido em 11.11.1985, quando as Praças 31 de março e Getúlio Vargas foram unificadas sob um só nome: Praça 16 de Junho. Em homenagem à data de Fundação da cidade, no longínquo 1698, quando da inauguração e benção de uma capela em louvor à Nossa Senhora do Monte Serrat, construída pelo Capitão Antônio Vieira Tavares.
O local, que fica à entrada da cidade pelo Sul, junto a ponte sobre o Tiête, já ostentou também os nomes de Praça da Bandeira, Praça Paula Souza e Praça do Anhembi.
O nome do Dr. Lammoglia lhe foi dado com a Lei n° 1937 de 27 de setembro de 1996, aprovada pela Câmara Municipal – que preferiu atender sugestão do prefeito Jesuino Ruy – contra parecer da Comissão de Nomenclatura de Ruas e Praças, a qual entendia ser o ilustre saltense merecedor de homenagem mais significativa.
O Doutor Lammoglia, filho de Domingos Lammoglia e Carmelina Rubinato Lammoglia, nasceu 1° de fevereiro de 1920, na cidade de Salto, onde cursou o primário no G.E. “Tancredo do Amaral” até 1933 e a Escola Anita Garibaldi Simultaneamente nos últimos 3 anos. Fez o Ginasial em Itu até 1938; e o pré-médico no Liceu Pan-Americano desde quando começou a trabalhar, como Faxineiro, no Hospital Matazzaro. Em 1938 ingressou na Escola Paulista de Medicina peça qual diplomou-se em 1947. Especializou-se em proctologia continuando a residir no referido nosocômio, do qual foi médico plantonista e, galgando todos os postos, chegou a ser chefe de Departamento de sua especialidade. Em 1954, quando o Hospital completou 50 anos, ele foi encarregado de escrever uma revista contando a vida do mesmo durante aquele meio século.
Jornalista, foi um dos fundadores, em 1949, de “O Liberal”, semanário de Salto. Tem vários trabalhos publicados sobre acontecimentos de sua cidade.
Cursou a Escola de Direito de Niterói, diplomando-se em 1960.
Ingressou na Política em 1954. No ano seguinte foi eleito vereador em São Paulo. Em 1958, foi eleito deputado estadual, reelegendo-se nos 6 pleitos seguintes, completando, assim 7 mandatos. Em 1986, não foi reeleito, mas como suplente, teve ocasião de ser reconduzido ao cargo. Em 4.11.1964 foi nomeado Secretário Estadual Da Saúde pelo Governador Adhemar de Barros. Desde sua formatura, como médico, trabalhou também na Santa Casa de Itu.
Recebeu títulos de cidadania de dezenas de cidades, além de muitas medalhas e comendas. Teve grandes méritos e o reconhecimento público por conseguir melhoramentos para sua cidade. Faleceu em 8.6.1996.
EDUARDO SCIVITTARO
Nomes de ruas para novo loteamento, surgido no bairro do Buru, resultaram na Lei n° 1.372/90, assinado pelo prefeito Eugênio Coltro em 22.2.1990. A rua com nome desse ex-vereador, no Jardim São João, começa praça de retorno e termina noutra, atravessando a Rua Vesúvio. É paralela à rua com nome de outro ex-vereador: Miguel Orlandini.
Filho do ex-prefeito Vicente Scivittaro, Eduardo nasceu em Salto a 1°.5.1948. Formado em Economia Industrial, era empresário no ramo de embalagens. Vereador de 1°.2.1977 a 31.1.1983, sendo presidente na Câmara Municipal nos dois primeiros anos de seu mandato. Faleceu em 12 de julho de 1989.
EGÍDIO BIANCHI
Esta rua está entre as criadas em 19-11-1972 (decreto n° 42/72) pelo prefeito Jesuino Ruy. Vai desde a Praça Santa Lúcia, no loteamento do mesmo nome, até uma Praça de Retorno, próxima ao Córrego do Ajudante. É mais extensa rua do loteamento. Em determinada ocasião o nome de Egídio Bianchi foi cogitado para substituir o de José Revel, ostentado por uma rua da antiga “Vila Operária”.
Italiano, nascido em Milão em 1888, Bianchi veio para o Brasil em 1924, contratado pela Brasital S/A, para trabalhar como Gerente de Seção Industrial Tecidos, que compreendia as fábricas de Salto e de São Roque. Em 1928, com passou a ocupar em cargos e a saída dos Belli, passou a ocupar um cargo na Diretoria da empresa: Conselheiro Delegado, que exerceu ate 1939, quando foi guindado ao cargo de Diretor-Superintendente, enfeixando muitos poderes em suas mãos dentro a firma então uma das mais famosas do Estado. Deixou a firma e o Brasil em 1954, voltando para a Itália, onde faleceu em 10-2-1971. Foi um grande benemérito da cidade, exercendo grande atividade filantrópica, levando a Brasital a ser chamada “A mãe de Salto”. Seus operários tinham assistência médica e hospitalar, mais 300 casas residenciais, um “Armazém de Emergência”. Quando ainda nenhum governo pensava no caso, distribuía um “Abono de Natal” a todos os funcionários e operários equivalente a um 13° salário. Contribuiu para manter muitas obras em Salto, como a Sociedade e a Banda Giuseppe Verdi, a Escola Anita Garibaldi, o Externato Sagrada Família, a Sociedade de São Vicente, a Cooperativa Operária. Foi o maior benfeitor de Salto, além de ajudar órgãos assistenciais de cidades vizinhas, da capital do Estado e do País.
EUCLIDES DE CARVALHO NOGUEIRA DR.
A Prefeitura, quando titular Josias Costa Pinto, adquiriu a Chácara Vendramini, junto ao Córrego do Ajudante, doando terrenos para escolas, sindicatos, clubes etc. A uma das ruas do loteamento formado deu o nome deste médico. Fica entre as Ruas Augusto Mazza e Pio XII.
O Dr. Carvalho nasceu em São José do Rio Pardo, em 3.2.1900, formando-se médico pela Escola de Medicina e Cirurgia do Instituto Hahnemanniano do Rio de Janeiro, em 15.12.1936. Trabalhou três anos no Rio e dois em Santa Rita do Passa Quadro. Casou-se em 28.7.1940 com a professora Maria de Lourdes Oliveira. Veio para Salto em 1°.4.1941. em agosto de 1949, foi nomeado médico, chefe do Posto de Saúde de Salto, sendo ainda, nesse ano – removido para Miracatu e depois para Ourinhos e Santa Cruz do Rio Pardo. Em 1954, assumiu o Posto de Puericultura de Salto, nele ficando até sua morte em 31.10.1958. Escreveu nos jornais locais: foi presidente do Guarani SAC, em 1947. Vereador, eleito em 9.11.1947. e reeleito em 20.10.1951, exerceu a vereança de 1°.1.1948 a 5.1.1952.
EUGÊNIO COLTRO
Essa avenida vai desde a Rua Marechal Rondon até a escola do C.A.I.C. dando frente do outro lado a toda extenção do loteamento Residencial denominado Salto Ville. A Lei n° 1794/94 foi sancionada pelo presidente da Câmara José Carlos Câmara, por não o ter sido, em tempo, pelo prefeito Jesuino Ruy.
Eugênio Coltro, nasceu em Salto a 16.8.1934, filho de João Coltro e Saturna Artone Coltro. Freqüentou o “Tancredo do Amaral” e a Escola Anita Garibaldi. Entrou para a Brasital em 26.1.1949, trabalhando em diversos setores do escritório “Expediente”, chagando à chefia do mesmo. Foi aprovado em concurso para Agente Fiscal de Renda do Estado em 1961, mas só veio a ser admitido nesse cargo em 1976. Passou a Inspetor trabalhando em Itapetininga e Itu. Aposentou-se em 1988. Casou-se com Ruth Georgetti em 12.12.1959. Pertenceu ao Círculo Católico de Salto e à Sociedade de São Vicente de Paulo. Presidente do CREB e da Cooperativa de Consumo dos Empregados da Brasital, diretor do Clube de Regatas, do XV de Novembro e do Guarani Saltense A. C. Elegeu-se vereador em 6.10.1963, exercendo o cargo de 1°.1.1964 a 31.1.1969, como vice-presidente do legislativo. Candidatou-se a prefeito em 15.11.1976, 15.11.1976, 15.11.1982 e 15.11.1998, logrando ser eleito nesta ultima data. Governou a cidade de 1°.1.1989 e 31.12.1992. Suas mais importantes realizações: implantação do Museu Cidade de Salto, do Parque Moutonée, do Parque das Lavras, do Parque do Lago. Reativou a Ponte Pênsil que estava interditada há muitos anos. Aproveitou a antiga estação da Estrada de Ferro para uma escola CEMUS, assim como, em parceria com a Brasital, instalou outra e, ainda outras duas, uma no jardim São Judas Tadeu e uma no residencial D’Icaraí. Construiu um centro poli-esportivo no atigo “Buracão” do Jardim Bandeirantes, e centenas de casas populares, o denominado “Jardim do Éden”, uma usina de reciclagem de lixo, o “calçadão” do “Convivo D. Pedro II”, além de diversas praças. Coltro faleceu em 6.8.1993.
FERNANDO DE FERNANDES
Mais um ex-vereador homenageado em placa de rua com o decreto 13/82 do prefeito Jesuino Ruy, em local onde predominam ruas com nomes de antigos legisladores. Esta começa na Rua Humberto Speroni.
Nascido em 1894 e falecido aos 85 anos em 22.4.1979, na cidade de Santo André. Residiu por mais 30 anos em Salto, tendo trabalhado na Brasital como datilógrafo-correspondente de 1932 a 1958. Foi presidente Da Sociedade de Socorro Mútuo de 1937 a 1957, tendo idealizado a implantação da farmácia daquela entidade em 1953. Presidiu a Comissão de Compra do campo da A.A. Saltense. Um dos fundadores do Corinthians Saltense em 12.5.1928. Foi o diretor da S.I.R. Ideal e presidente do Sindicato dos Mestres e Contramestres em 1966. Vereador da Câmara Municipal de 1°.1.1956 a 31.12.1959. Orador da primeira diretoria do Clube dos Trabalhadores em 1951. Correspondente da “Folha da Manhã”, tomou parte em todas as sociedades existentes em Salto naquela época. Um grande orador, discursava em festas cívicas e sociais.
FERRÚCIO CELANI
Oficializada pelo mesmo decreto que deu nome às ruas com nomes de países, no Jardim Celani.
Ferrúcio Celani nasceu em Roma em 5.7.1893; três anos depois sua família imigrou para o Brasil, voltando a 1899 para Roma. Ali Ferrúcio iniciou seus estudos, que terminou em São Paulo, para onde veio em 1905. Formou-se Contador em 1914. Lecionou no Colégio “Dante Alighieri”. Serviu no exército italiano durante a I Guerra Mundial. Depois trabalhou num Banco em São Paulo. Em 1920 ingressou na Cia. Ind. Papéis e Cartonagem. Casou-se em 1922 com Maria Antônia Rosa Zagatti. Em 1926 comprou uma propriedade agrícola em Valinhos. Estudou Sociologia e Política. Em 1934 adquiriu a Cerâmica Santana, no prédio da qual montou uma fabrica de papelão. Em 1943 fundou o Cartonifício Valinhos S.A. em 1953 adquiriu uma propriedade agrícola em Salto, que passou a integrar o Cartonifício. Produziu café, leite, eucalipto e laranja por muito tempo. A gleba atualmente está quase toda tomada pelo Distrito Industrial implantado desde 1973 pelo então prefeito Josias Costa Pinto, pelo Hospital Municipal (ao qual doou 15.000m2) e pelos loteamentos Jardim Celani e Jardim Elizabeth. Recebeu várias condecorações e medalhas. Faleceu em 21.5.1972.
FLÁVIO COSTA
A Câmara Municipal aprovou nomes para as ruas de um loteamento no Buru, daí resultando a Lei 1.372/90, assinada pelo prefeito Eugênio Coltro. Esta via fica no Jardim São João, entre uma praça de retorno a Rua Vesúvio.
Flávio Costa nasceu em Salto em 1°.12.1924. Foi enfermeiro em Clubes de futebol e numa clinica local, além de na Brasital, a partir de 1941. Exerceu todos os cargos na diretoria do Sindicato dos Têxteis de Salto desde 1955, e a própria presidência por duas vezes. Em 1966 foi eleito presidente da Federação Estadual da referida categoria, sendo reconduzido ao posto até 1981. Participou de Congressos Internacionais. Foi Delegado junto à Federação e à Confederação Nacional, além de ter sido membro da Representação Profissional Internacional da mesma Confederação e do Conselho Curador da Fundacentro. Foi diretor da Federação Interamericana dos Trabalhadores da Indústria Têxtil. Juiz Classista no TRT – 2ª Região. Reeleito em 27.11.1984, não tomou posse por se encontrar enfermo, falecendo em 1°.12.1984.
FRANCISCO ARRUDA TEIXEIRA
Em 26 de junho de 1974 por meio do decreto 29/74 foi oficializada o nome desta rua pelo prefeito Josias Costa Pinto. Já era assim conhecida há algum tempo. Começa no córrego do Ajudante, no antigo “Loteamento do Tino” e termina na rua João XXIII, próximo à Vila Flora.
“Chiquinho” Teixeira nasceu em Salto em 18.12.1892. Casou-se com Cândida Cruz Teixeira. Faleceu aos 81 anos de idade, em 23.5.1974. Foi vereador de 15.1.1929 a 30.10.1930 e como tal sucedeu a Joaquim Costa Pinto no cargo de vice-prefeito, cargo extinto com a Revolução. Fez parte do Conselho Consultivo do Prefeito-Interventor Major José Garrido, sucedendo-o na Prefeitura em 20.7.1932. Ficou no cargo até 9.2.1935, continuando depois até fevereiro de 1936. No Estado Novo, Teixeira, ficou como prefeito durante vinte meses, depois sendo mantido no cargo até 30.6.1938, sem Câmara Municipal, que então não havia. Obteve a vinda para Salto, da Caixa Econômica do Estado, em 11.10.1936.
FRANCISCO CORREIA ALMEIDA
Ás ruas de um loteamento acima do Jardim Itaguaçu o prefeito Jesuino Ruy deu nomes de ex-prefeitos com o decreto 11/80. Esta fica entre as ruas de dois outros prefeitos: Domingos J. Cruz e Antônio A. Cruz.
Durante o mandado da 2ª Câmara Municipal ele administrou Salto de 1°.1.1896 a 7.1.1899. Salto teve, com ele na prefeitura, em 31.12.1896, seu primeiro Código de Posturas (Lei n° 5). Em 1896 foi aprovado o 1° aumento do perímetro urbano de Salto: da Fábrica de Papel até o pontilhão da Estrada de Ferro Sorocabana, ia até a fábrica do Dr. Octaviano (Picchi); em linha reta, mais ou menos à altura da Avenida D. Pedro II atual, até o cemitério velho (Praça XV) e, deste, até o rio Tiête, guiando-se mais ou menos pela atual Rua 24 de Outubro. Entrava em vigor o IPTU. As casas foram numeradas e colocadas placas com os nomes das ruas.
GENARO GHEZZI
Oficializada pelo decreto 45/77 de 6.12.1977, quando os loteadores do Jardim Saltense tiveram intenção de homenagear famílias radicadas há muito tempo em Salto. Esta via fica entre a Avenida Brasília e a Rua Zalfieri Zanni.
O italiano Genaro Ghezzi nasceu em 19.1.1903. Veio para o Brasil com nove anos e para Salto em 1923. Trabalhou na Brasital e na construção da Usina de Porto Góes. Mais tarde obteve o titulo de Projetista-Construtor-Licenciado junto ao CREA. Morreu em 27.8.1972. Projetou construções importantes na cidade, como, por exemplo a sede da Sociedade de São Vicente de Paulo.
GENEROSO BIMONTI
Como ocorreu com muitos outros vereadores, o decreto 13/82 do prefeito Jesuino Ruy deu nome deste a uma das ruas do Condomínio Fechado Zuleika Jabour. Fica entre as ruas Fernando de Fernandes e Henrique Milhassi.
Bimonti nasceu em São Paulo em 5.10.1889 e faleceu em Salto em 3.12.1979. Era filho de imigrantes italianos, Miguel Bimonti e Michelina Tennelli. Casou-se com Maria Estrada. Jovem veio para o Interior, trabalhando em armazéns da fazenda Pimenta e Floresta. Em Salto trabalhou na Brasital por 30 anos, aposentou-se. Foi vereador em Salto de 1°.1.1948 a 31.12.1951. Presidente do Sindicato dos Têxteis em 1950/53; presidente da Conferência de Santa Teresinha quando de sua fundação em 23.7.1939. Tesoureiro do Círculo Operário de Salto de 1946 a 1952.
HÉLIO STFFEN
A Rua Roberto Rivelino foi extinta com a Lei 1.115, aprovada pela Câmara por sugestão da Comissão de Nomenclatura e sancionada pelo prefeito Pílzio Di Lelli em 11.11.1985, quando todas as ruas que haviam levado nomes de jogadores de futebol tri-campeões do Mundo no México em 1970 foram substituídas por outros nomes. A Rua Hélio Steffen começa na Rua Brasil, na Vila Romão, atravessa o Jardim Maria José e termina na Rua Francisco A. Teixeira, no Jardim Santa Teresinha.
Esse ex-prefeito de Salto nasceu em Indaiatuba em 7.9.1923, vindo criança para Salto. Formou-se professor em 1950 e advogado bem mais tarde, em 1960. Foi locutor de rádio em Sorocaba e Rio de Janeiro; e de serviços de som público de Salto. Foi ator teatral. Fiscal de Renda do Estado em 1951, trabalhou na região de Dracena. Casou-se em 1958 com Haydée Leal Nunes. Foi eleito vereador em 9.11.1947, mas renunciou sem tomar posso no começo do ano seguinte. Eleito de novo, esteve na Câmara de 1.1.1952 a 31.12.1955 – foi prefeito de 1.1.1956 a 31.12.1959. De novo vereador de 1.1.1960 a 31.12.1963 e de 1.1.1964 a 31.12.1969. Faleceu em 26.12.1984 com 61 anos de idade. Entre outras coisas, em seu mandado de prefeito, foi construída a escola da Praça XV de Novembro e a variante entre a cidade e a Rodovia Marechal Rondom, além do asfaltamento da Estrada Velha Salto-Itu, que era de terra. Reformulou o jardim da Praça Doutor José Francisco Archimedes Lammoglia, dando inicio à construção da Concha Acústica. Implantou o Serviço de Água e Esgotos na Vila Teixeira. Adquiriu uma grande gleba de terra no Parque Bela Vista, para construir um núcleo de casas populares. Mas no mesmo terreno couberam muitas outras coisas: Casa do Menor, Casa do Albergado, Casa da Criança, a maior escola da cidade, a EEPG “Prof. Acylino do Amaral Gurgel”, o Parque Escola Prof. João B. Dalla Vecchia, o Posto de Saúde do Parque Bela Vista. Criou o Lanche Escolar. Viabilizou a implantação da E.T.A. Como empresário dedicou-se ao ramo de cerâmica vermelha desde 1957. Em 1977 recebeu a Cruz do Mérito Cultural no Grau de Cavalheiro-Comendador.
HENRIQUE MILHASSI
Ao Condomínio Fechado de Vivendas Zuleika Jabour, oficializando em 4.8.1982 foram dados nomes às ruas com o decreto 13/82 com predominância de nomes de ex-vereadores locais. A rua com o nome deste atravessa todo o Zuleika, de uma divisa a outra do loteamento.
Milhassi nasceu em Salto em 1.10.1923e faleceu em Salto em 14.12.1972. Foi casado com Alice Gama Milhassi. Trabalhou muitos anos como pedreiro e depois como fiscal na Prefeitura Municipal. Entrou para a política em 1956, quando foi fundado o Diretório do PNT – Partido Trabalhista Nacional. Em 1959 foi candidato a vereador, cargo que exerceu de 1.1.1960 a 31.1.1964; foi presidente da Edilidade durante o ano de 1962. Durante seu mandato a Câmara Municipal trocou de sede. Deixou de reunir-se no mesmo prédio da Prefeitura, na Rua Dr. Barros Júnior (Colégio Dr. Barros), passando para o prédio de um Sindicato na Avenida D. Pedro II. Aposentou-se como Administrador do Cemitério Municipal.
HENRIQUE VISCARDI DR.
Esta rua foi oficializada em 6.8.1930 pelo então prefeito Hilário Ferrari. Começa na margem esquerda do rio Jundiaí, atravessa toda Vila Nova e o Jardim Barcela, terminando na Rua Mário de Andrade. É a rua, por assim dizer, que separa a cidade propriamente dita dos bairros localizados ao norte da mesma.
Os saltenses só sabiam da parte da vida do Dr. Viscardi passada em Salto a partir de 1902, quando ele aqui chegou da Itália. Com a implantação do Museu da Cidade de Salto ficou sabendo de sua vida até aquele ano, através de uma edição especial do jornal “Fanfula”, de 1906, que num livro de mais de oito quilos, dava conta das atividades da colônia italiana no Brasil. Assim descobriu-se que o célebre médico italiano não tave reconhecido seu alto sentido humanitário apenas em Salto mas em toda a extensão de sua vida profissional.
Henrique Viscardi nasceu em Milão em 1858, formando-se pela Universidade de Pavia em 1883. Foi dos primeiros a se oferecer para trabalhar na campanha contra o surto de cólera que atingiu toda a Itália em 1884, passando a dirigir um lazareto. Recebeu varias medalhas pelo seu trabalho como médico da Cruz Vermelha Italiana, durante a campanha da África, chefiando um grupo de médicos. Em Salto desde 1902, quando veio contratado pelo Dr. José Weissohn para cuidar da assistência aos operários da Societá Ítalo Americana, morou algum tempo no Hotel Saturno e enquanto construiu a “casa de pedra” ainda existente na Rua Monsenhor Couto. Aqui ficou conhecido como “médico dos pobres” e “médico das flores”. Prestou relevantes serviços à população de Salto. Manteve uma orquestra que nas festas religiosas tocava, com um coral, trazendo músicos e cantores de Itu. Faleceu em 13.12.1913, estando sepultado no cemitério local, contando sua tumba com um epitáfio escrito em italiano, no qual a população deixou expressa a grande dor que representou a sua morte.
HERMENEGILDO MILIONI
Começa na Rua 24 de Outubro e termina na Rua Paulo Malimpensa, no Jardim Donalísio. Foi oficializada em 19.1.1978 pelo decreto 2/78 do prefeito Jesuíno Ruy.
Natural de Viterbo (Roma), “Gildo Milioni” nasceu em 17.12.1894, vindo para o Brasil com três anos de idade. No começo do século a família veio para Salto, dedicando-se a uma olaria, que, por exemplo, fabricou os tijolos usados na construção da Vila Brasital, erguida em 1922/24. Reuniu razoáveis conhecimentos de química como auxiliar de tinturaria daquela fabrica. Deixou a firma para trabalhar com seu pai o “Velho Roma”, numa chácara que ficou com o nome deste, e pelo qual também eram conhecidos os diversos produtos que fabricava em sua indústria vinícola. A propriedade passou às mãos de Gildo mais tarde, o qual conseguiu implantar ali um considerável parque industrial, com a colaboração dos filhos. Dedicou-se ao plantio de videiras e ao fabrico de apreciados vinhos. Foi um batalhador nos movimentos cívicos vividos pela cidade. Prestante, marcou suas atividades por um grande amor a Salto.
HILÁRIO FERRARI
Rua oficializada pelo decreto 11/80 de 19 de junho de 1980 do prefeito Jesuíno Ruy. No entanto já era conhecida por esse nome anteriormente, isto é, desde 26.6.1974, quando foi criado o Loteamento (decreto 29/74, do prefeito Josias Costa Pinto. Pelo primeiro decreto citado, o núcleo todo recebeu como denominação das vias publicas nomes de antigos prefeitos de Salto que ainda não tinham recebido essa homenagem. A Rua Hilário Ferrari começa na Rua Julio Lopes da Silva, outro ex-prefeito. Nome do loteamento: Parque Residencial Marechal Rondon.
Hilário Ferrari nasceu a 13.2.1880, em Mântua (Itália). Veio para o Brasil com toda a família em 23.10.1887, como imigrantes, viajando no navio “Birmânia”. Foram para uma fazenda de Indaiatuba, onde Hilário cursou a escola primária, casando-se em 1°.12.1900 com Rosa Patucci. O casal teve 13 filhos. Em 1904 Hilário veio para Salto, no bairro Buru. Destacou-se na lavoura e na pecuária. Mudou para a cidade com a família em 1912, participando de sua vida política, social e econômica. Instalou uma grande casa comercial no centro da cidade, mais tarde repassada a seu filho Roberto. Foi contratado pelo Governo do Estado para dirigir a construção da estrada velha entre Salto e Indaiatuba; teve propriedade no Bairro da Estação, onde hoje estão os núcleos Bairros da Estação e Jardim Itaguaçu. Foi diretor dos clubes esportivos Ítalo F.C., Corinthians S.A.C., A.A. Saltense, Guarani S.A.C. e C.R. Estudantes. Foi fundador e primeiro presidente da S.I.R. Ideal. Como político foi eleito vereador, exercendo o cargo de 15.11.1920 a 15.1.1929 e de 15.12.1929 a 15.1.1932. Com a desistência do prefeito José Almeida Campos assumiu a prefeitura em 15.1.1927, cargo do qual foi deposto em 30.10.1930 pela Revolução de Getúlio Vargas. Foi reconduzido ao cargo de prefeito em 30.6.1938, deixando-o mais uma vez em meio do mandato, em 31.1.1939, a partir de quando não se permitiu mais que estrangeiros fosse prefeitos. Hilário Ferrari faleceu em 8.9.1968.
HUMBERTO SPERONI FILHO
No Condomínio Fechado Zuleika Jabour predominam ruas com nomes de ex-vereadores. Esta fica entre as Ruas Luiz Tito Vanucci e Fernando de Fernandes. Foram oficializadas com o decreto 13/82. “Betinho” nasceu em Salto aos 7.10.1929 e faleceu em Salto aos 10.2.1966. Era casado com Iolanda Roveri. Fez o primário no G.E. Tancredo do Amaral. Trabalhou na Fundição da Brasital, no Banco Mercantil de São Paulo – Agência de Salto e mais tarde foi funcionário publico (fiscal de obras). Em 1960 foi presidente do Guarani S.A.C., em que se destacou também como jogador. Marcou o único tento de seu clube em 1°.5.1949, quando da inauguração do Estádio do “Bugre”, num amistoso contra o Mogiana, de Campinas. Suplente de vereador pelo TN, exerceu a vereança de 17.8.1960 a 5.4.1961, em lugar do titular, em licença.
ISAAC DE MOURA CAMPOS
Existe oficialmente desde 21 de novembro de 1962 por decreto de Vicente Scivittaro em sua segunda gestão à frente do Poder Executivo de Salto. Ela começa na Rua Bernardinho de Campos e termina na Rua Hermes da Fonseca. Na prática separa a Vila Nova dos bairros periféricos, como Jardins Sontag, Brasil e Bandeirantes. Margeia o antigo “Buracão”, onde atualmente se encontra o Centro Esportivo.
Isaac era um humilde mestre-pedreiro na Societá Ítalo Americana. Mas um grande músico e ardoroso esportista, chegando a ser diretor da Banda Musical Saltense e do Guarani F.C. um time de futebol que existiu em Salto entre 1908 e 1910. foi um elemento muito útil à coletividade saltense nas duas primeiras décadas do século XX, desempenhando o cargo de vereador de 15.1.1911 a 15.1.1914.
ITÁLIA MANFREDINI
Por sugestão da Comissão de Nomenclatura de Ruas, a Câmara Municipal aprovou uma lei que recebeu o n° 1818/90 e foi sancionada em 22.11.1994 pelo prefeito Jesuino Ruy, oficializando-se esta rua, que começa numa e termina noutra praça de retorno no interior do Núcleo Industrial Alert, com acesso pela Rua Attílio Bombana.
Itália Manfredini nasceu em Salto em 28.3.1907. freqüentou o G.E. “Tancredo do Amaral” logo que este foi construído. Foi uma líder dos movimentos juvenis. Entrou para a Brasital em 1921, dela saindo em 1949 como contramestre de tecelagem. Continuou líder na fábrica e em outros setores. Presidente da Pia União das Filhas de Maria, colaborou com o pároco em várias campanhas e naquela de construção da Nova Matriz. Foi pioneira nas lutas sindicais da cidade, que culminaram com a fundação do primeiro sindicato operário de Salto em 11.11.1932. Ajudou a fundar o Círculo Operário. Uma das primeiras funcionárias do Centro de Saúde de Salto, ali aposentando-se em março de 1977. com o fim da Pia União, filiou-se ao apostolado da oração. Com grande talento artístico e personalidade, organizou e liderou durante muitos anos, os grêmios teatrais de Salto, notadamente o “Santa Ignez”, fundado em 1930. Contracenou com os melhores artistas locais durante três décadas. Vítima de um acidente de trânsito faleceu em Itu em 27.4.1990.
JANUARIO MANOEL CAROLA
No Condomínio de Vivendas Zuleika Jabour, criado em 4.8.1982 (decreto do prefeito Jesuino Ruy), predominantemente as ruas recebem nomes de ex-vereadores, como esta, que começa na Avenida José Maria Marques de Oliveira e termina na Rua do ex-vereador Zelino Moschine.
“Nenê Carola”, nasceu em Salto aos 8.2.1924 e morreu na mesma cidade em 29.6.1979. Casou-se com Ignez Perazzo em 27.5.1945. Frequentou o Grupo Escolar Tancredo do Amaral. Trabalhou como barbeiro no “salão” do pai, Afonso Carola e depois em atelier próprio, como cabeleireiro e fotógrafo profissional. Foi diretor do Guarani S.A.C. em 1941. Colaborou nos jornais “Liberal” e “Taperá” de 7.9.1949 até sua morte. Foi vereador na Câmara Municipal de Salto de 1965 a 31.1.1969.
JOÃO ALMEIDA CAMPOS
No Parque Residencial Rondon predominam ruas com nomes de ex-prefeitos, oficializadas em diversas épocas. Esta, que fica entre as Ruas Laffayete Brasil de Almeida e Régolo Salesiani, o foi pelo decreto 11/80 do prefeito Jesuino Ruy.
A 4ª Câmara Municipal de Salto foi eleita para o período de 7.1.1902 a 7.1.1905. Este Almeida Campos foi intendente (prefeito) até 7.1.1904. Durante seu mandato, em junho de 1902 Salto recebia a primeira oferta de instalação de luz elétrica.
Em agosto do mesmo ao a Rua do Porto passava a chamar-se Rua José Weissohn. Iniciava-se a luta para a construção de uma cadeia pública e do paço municipal. A edilidade votava uma Lei autorizando a doação de cem mil réis “para ajudar Santos Dumont a prosseguir nas suas experiências espaciais em Paris...”
JOÃO BAPTISTA CHAGAS
O referido decreto 11/80 denominavam também esta via no “Marechal Rondon”. Fica entre as Ruas João moura Campos e Hilário Ferrari.
Chagas sucedeu a Laffayete como prefeito em Comissão, de 28.2. 1936 28.5.1936. Nesse tempo, o Conselho de Consultores, além dele, tinha Luiz Salvadori e Laerson de Almeida Souza como Membros.
JOÃO BAPTISTA CRUZ
Outro ex-prefeito lembrado como nome de rua com o decreto 11/80. Fica no “Marechal Deodoro”. Começa na Rua do mesmo nome e termina na Rua Hilário Ferrari.
Deve ter sido o prefeito que por menor espaço de tempo esteve à frente da administração local: 28.7.1912 a 8.8.1912.
JOÃO BAPTISTA DALLA VECCHIA
Com o decreto 13/82 (J. Ruy) foram dados os nomes de ex-vereadores no Condomínio Fechado Zuleika Jabour. Esta via começa na Rua João B. Milioni, outro vereador de Salto.
O Professor Dalla Vecchia nasceu em Itu em 25.9.1896. Com os pais foi para a Itália em 1906, começando lá o curso primário, terminando em 1912. De novo no Brasil veio para Salto 1919. No ano seguinte casou-se Dalla Vecchia com Gilda Baldin. Trabalhou como mestre (auxiliar) até 1930. Em 1°.4.1931 assumiu a direção da Escola Anita Garibaldi, mantida pela Brasital S/A. onde encerrou suas atividades em 31.12.1968, quando se aposentou. Cooperou em muitos movimentos paroquiais, como a construção da Matriz e dirigindo várias entidades religiosas. Foi musico da Banda Musical “Giuseppe Verdi”, vindo depois de extinta esta, a ser um dos fundadores da União Musical “Gomes Verdi” em 9.7.1939, desta sendo regente por muitos anos. Foi vereador de 28.5.1936 a 30.1.1937 e de 1°.1.1948 a 31.1.1951. Foi vice-prefeito de Vicente Scivittaro (1960/63). Recebeu da Câmara Municipal o título de “Cidadão Saltense”. Uma Escola Municipal do Parque Bela Vista leva também o seu nome. Faleceu em 20.5.1981.
JOÃO BATISTA DE MELLO
É outro vereador que tem seu nome numa rua do “Zuleika”, como outros vereadores. Esta rua começa na Rua Alberico de Oliveira.
João de Mello nasceu em Capivari em 3.11.1911. Faleceu em Salto em 16.8.1962. Foi casado com Maria Margarida de Mello. Veio jovem para Salto, onde trabalhou na Fábrica de Papel, atividade na qual se aposentou. Foi confrade vicentino e membro dos círculos operário e católico. Presidiu o Sindicato dos Trabalhadores na Indústria do Papel, de 23.2.1958 a 1960. Foi vereador Municipal de 1°.1.1948 a 31.12.1951.
JOÃO BATISTA MILIONI
Também fica no “Zuleika”, onde as ruas têm nomes de ex-vereadores. Vai da Rua Luiz Tito Vanucci à Rua Fernando de Fernandes, dois outros ex-vereadores.
Milioni nasceu em Salto em 23.6.1914, falecendo em 11.11.1978. Casou-se com Ana Teixeira em 22.5.1937. Estudou no “Tancredo do Amaral” e no Ginásio D. Bosco em São Paulo, fazendo depois um curso de contabilidade. Trabalhou por algum tempo na Brasital. Como comerciante foi sócio de Adélio Milioni e depois de Francisco Arruda Teixeira de 1946 a 1953. Então teve um armazém de material de construção com João B. Teixeira, empresa continuada por seus filhos. Foi diretor da A. A. Saltense. Vereador à Câmara Municipal de Salto de 1°.1.1952 a 31.12.1955 e de 1°.1.1960 a 31.1.1964.
JOÃO DOTTA
Outro ex-vereador que dá nome à rua no Condomínio Fechado Vivenda Zuleika Jabour, oficializada com o decreto 13/82, 4.8.1982 (Jesuino Ruy). Começa na Rua João B. Milioni e vai até uma praça de retorno.
Dotta nasceu em Salto em 2.2.1918, casou-se com Regina Maschietto em 28.3.1950 e morreu em Indaiatuba em 16.3.1967. Estudou no “Tancredo” e na “Anita Garibaldi”. Foi diretor do C.R. Estudantes Saltenses e do Guarani S. A. C. Comerciário, trabalhou no armazém do pai (Esquina Floriano com Mons. Couto), acabando por ter sua própria mercearia. Foi vereador em Salto de 1°.2.1948 a 31.1.1951. Em 1953 passou a residir em Indaiatuba onde também foi comerciante (Frigorífico Maristela) e vereador.
JOÃO GALVÃO BARROS FRANÇA
A Comissão de Nomenclatura sugeriu a inclusão deste ex-prefeito como nome de rua no Bairro da Estação (Residencial Rondon). O prefeito Jesuino Ruy incluiu no decreto 11/80. Fica entre a rua com o nome do famoso sertanista e a do ex-prefeito Hilário Ferrari.
A Câmara Municipal com mandato de 7.1.1904 a 6.1.1905, com Galvão na Prefeitura, teve proposta para que a cidade fosse dotada de luz elétrica: da Cia. De Força e Luz, em 1904. Nesse ano, pela primeira vez, a Câmara realizou uma sessão solene em comemoração à independência do Brasil. Começou ao meio dia com passeata cívica, descerramento da foto do presidente do Estado, finalizando com “Te Deum” na Matriz. À noite as duas bandas deram concerto, uma Praça Paula Souza e outra no Largo da Igreja Matriz.
JOÃO JABOUR
Começa na Avenida Brasília e termina na Rua Ápia, no Condomínio que leva o nome desse ex-proprietário de Haras em Salto, oficializada em 11.12.1979, com outras que lembram Itália: Friuli, por exemplo. (Decreto 37/79).
João Jabour nasceu no Distrito de Providência, Município de Leopoldina-MG em 22.1.1906 e faleceu em 7.2.1982. Foi casado Com Zuleika Domingues, sua presença em Salto foi marcada pelo grande interesse na criação de cavalos puro sangue, quando adquiriu o Haras João Jabour, desmembrado do Haras São Luiz. Descendente de Libaneses. Exportador de café, tornou-se maior acionista individual do Banco do Brasil. Com seu irmão Abrahão fundou o Bairro Jabour no Rio de Janeiro. Ambos trabalhavam com seu pai num armazém montado em casa, vendendo roupas e café. Mudaram-se posteriormente para o Rio, onde fundaram a Jabour Exportadora, cujo sucesso faz parte da história do café no Brasil, chegando a ser maior exportadora de café do mundo.
JOÃO MOURA CAMPOS
Entre os vários ex-prefeitos que dão nome a rua no Bairro da Estação, figura este ex-coletor Estadual de Salto. Fica no Residencial Parque Rondon, entre as ruas Régolo Salesiani e João G. de Barros França. Foi oficializada por Jesuino Ruy em 1980.
O mandato de João Baptista Ferrari esteve interrompido de 24.4.1945 a 31.12.1947, tempo que assumiu a Prefeitura este Moura Campos. A transferência de cargo foi feita em São Paulo no palácio do Governo do Estado perante numerosa caravana de saltenses. Ele também foi membro do Conselho Municipal de Geografia com posse em 10.10.1938.
JOÃO SCARANO
Com a extensão de apenas uma quadra, esta rua, uma travessa da Rua Albuquerque Lins, foi criada em 3.1.1967. Agora está praticamente no Centro da cidade, ligando aquela rua à Rua Dr. Euclides Carvalho Nogueira, onde começava a Chácara Vendramini.
O construtor João Scarano nasceu na Itália em 31.8.1883, vindo para Salto em 1902. Trabalhou como pedreiro na antiga Sociedade Ítalo-Americana. Passou para a Brasital quando esta foi criada em 1919, como engenheiro provisionado. Dirigiu todas as construções tanto na fábrica de tecidos como na de papel, ale das casas da Vila Brasital, do Porto Góes, da Barra, o prédio da creche da Brasital (INSS). Fora da Brasital dirigiu a construção da Matriz de Salto e da Igreja de São Benedito, da Vila Vicentina, do Abrigo de Velhos. Pertenceu praticamente a todas as entidades da cidade em seu tempo. Foi, com outros, fundador da Cooperativa Operária Saltense, da S.I.R. Ideal, do Corinthian Saltense, no Ítalo F. C., da Corporação Musical Gomes Verdi. Vereador de 14.7.1929 a 30.10.1930. Faleceu em 15.2.1964.
JOAQUIM ARRUDA SONTAG
Esta rua fica próxima a outras que levam nomes de ex-vereadores no Condomínio Fechado Village Zuleika Jabour. Começa numa praça de retorno e termina noutra.
Natural de Salto, onde nasceu em 2.11.1916, fez o curso primário no “Tancredo do Amaral” e o Ginasial em Itu. Foi ao mesmo tempo pecuarista, lavrador e industrial além de tomar parte em vários setores de atividades. Casou-se em 15.7.1950 com a prof. Antonieta Boldrin Sontag. Foi um dos fundadores do jornal “O Liberal” em setembro de 1949. Sócio fundador do Rotary Club de Salto, falecendo quando exercia o cargo de presidente desse clube, em 27.3.1979. Foi membro fundador do Clube de Campo Saltense (e seu presidente de 1972 a 1976) e da Cooperativa Agrícola de Salto.
Militou na política presidindo o PSD, pelo qual, em coligação com a UND e o PSP foi candidato à vice-prefeitura de Salto na eleição de 14.10.1951. Na eleição de outubro de 1959 foi eleito suplente de vereador vindo a ocupar uma cadeira no Legislativo. Foi sócio fundador da ACIAS em 4.11.1964. Praticou esportes no C.R. Estudantes Saltenses. Morreu tragicamente num acidente de trabalho em sua cerâmica.
JOSÉ AMADEU MOSCA
Esta rua está entre as nove criadas em 19.11.1972 pelo prefeito Jesuino Ruy pelo decreto 42/72. Começa na Rua Egídio Bianchi e termina na Rua Vicente Donalísio, abrangendo parte da Santa Lúcia e parte do Jardim Donalísio.
Oficializando uma rua com o nome de Amadeu Mosca, a Administração saltense pretendeu, de um modo geral, atingir a todos quantos, no passado elevaram bem alto no nome da cidade nos esportes, notadamente no futebol. Amadeu mereceu porque foi, durante muitos anos apontado como ídolo da população. Começou a ganhar destaque no antigo Guarani, em 1915, transferindo-se para o Espanha, de Santos em 1918 e sagrando-se campeão por aquela cidade. Em 1919, fundando-se aqui o ítalo F.C. Amadeu passou a integrá-lo. Mas no ano seguinte foi jogar no São Bento da capital, ficando até 1925, ano em São Bento da capital, ficando até 1925, ano em que se sagrou campeão paulista. Em 1926 voltou para Ítalo, passando depois a defender o Fortaleza, de Sorocaba e voltando em 1930 para Salto, encerrando sua carreira desportiva no Corinthians Saltense em 1936. Mais tarde foi técnico da A.A. Saltense.
JOSEANO COSTA PINTO
A Rua Wilson da Silva Piazza tricampeão de futebol pela seleção brasileira foi extinta com a Lei 1.115 de 11.11.1985, sancionada pelo prefeito Pílzio Di Lelli. A rua desaparecida havia sido oficializada pelo prefeito Jesuino Ruy com a Lei n° 20 de 9.7.1970. Começa na Rua Vicente de Carvalho na Vila Progresso e termina na Rua dos Eucaliptos, na Vila Flora.
Joseano nasceu em Salto 7.1.1930. Cursou o “Tancredo do Amaral” de Salto e o “Regente Feijó” de Itu e o “Normal” Formando-se professor na mesma cidade em 1949. Entrou para o funcionalismo público estadual em 1951, exercendo o cargo de exator em diversas cidades. Casou-se com Romilda Merlin em 14.9.1950. Foi vereador de 1°.1.1952 a fevereiro de 1957 e, de novo, de 1°.1.1960 a 31.12.1963, presidindo o Legislativo em 1953, 1954 (renunciando) e 1955. Eleito prefeito, tomou posse em 1°.1.1964, governando a cidade até 31.1.1969. Voltou à Câmara de 1°.2.1969 a 31.1.1973. Como prefeito dedicou-se às causas da Educação, como a construção do Parque Escola do Parque Bela Vista, dos anexos co Colégio Paula Santos, do Tancredo do Amaral e do Cláudio Ribeiro da Silva, além de várias dependências da Escola Industrial. Construiu diversas praças: XV de Novembro, Saudade, São Benedito, Santa Lúcia e Ângelo Telesi. Dotou a cidade de iluminação a gás de mercúrio. Urbanizou o recinto da antiga caixa d‘água, construiu o Restaurante do Salto. Terminou a construção do Matadouro da Vila Teixeira (Guarda Municipal). Deu início à construção de nova adutora e da ETA. Conseguiu a construção de 50 casas populares no Parque Bela Vista. Procedeu a iluminação interna do Cemitério Municipal. Trouxe para Sato a Caixa Econômica Federal. Construiu prédio para o Departamento de Profilaxia da Lepra e para uma estação repetidora de TV. Duas coisas marcaram sua administração: oficializou nomes de mais de 90 ruas em diversos bairros, que eram conhecidas por números e arborizou as ruas da cidade. Foi um dos últimos presidentes da Cooperativa Operária Saltense. Faleceu em 3.3.1981. A cidade tem uma escola com seu nome: a EEPG “Prof. Joseano Costa Pinto” no Jardim N.S. do Monte Serrat.
JOSÉ BAPTISTA AGUIAR
Outra rua do Condomínio Zuleika Jaboure, por conseguinte, com nome de ex-vereador (decreto 13/82 – Jesuino Ruy). Esta começa numa e termina noutra divisa do mesmo loteamento. Corre entre as ruas Nicolino Grenci e Roque Leonel Arpi, como elas, atravessando a Rua João B. Dalla Vecchia, todos ex-vereadores também.
Filho de Serapião e Francisca de Aguiar, José Baptista nasceu em Rio das Pedras em 20.12.1905, freqüentando o G.E. Barão de Serra Negra e, em seguida, a Faculdade de Odontologia de Pindamonhangaba-SP, onde completou estudos. Veio para Salto em 1941, casando-se nesse mesmo ano com Maria do Carmo Valente Lopes. Teve uma clinica odontológica em Salto até 21.11.1969, quando faleceu. Foi associado da S.I.R. Ideal e da A.A. Saltense. Na política, foi vereador de 1°.1.1960 a 31.1.1964, presidindo o Legislativo nos anos de 1960 e 1963.
JOSÉ DE ALMEIDA CAMPOS
Oficializada também com o decreto 11/80 de 19.6.1980 do prefeito Jesuino Ruy, que deu nomes de ruas e homenagem a ex-prefeitos de Salto. Fica no Parque Residencial Marechal Rondon, entre as Ruas Júlio L. da Silva e Régolo Salesiani.
A 12ª Câmara Municipal de Salto foi eleita para o período de 15.1.1926 a 15.1.1929. José de Almeida Campos ocupou o cargo de prefeito apenas um ano, ou seja, até 15.1.1927. Em 1926 Salto teve a maior epidemia de vítimas fatais. Foi construída uma nova ponte de madeira sobre o rio Jundiaí, ligando a cidade à estação da Estrada de Ferro.
JOSÉ DE ALMEIDA TEIXEIRA
Originalmente oficializada em 21 de novembro de 1962 pelo prefeito Vicente Scivittaro, quando então ia apenas até a Avenida D. Pedro II, com início na Rua Joaquim Nabuco. Hoje termina na rua Oswaldo Aguirre, no jardim Maria José, anteriormente chamada Rua Jair Ventura Filho, tricampeão do mundo em 1970.
José de Almeida Teixeira era um proprietário de terras na Vila Teixeira; cidadão estimado, mereceu que seus conterrâneos dessem seu nome à uma via da cidade, na região em que residia e tinha terras.
JOSÉ ARRUDA MELLO
Em 7 de julho de 1976 o decreto 10/76 do prefeito Josias Costa Pinto criava novo loteamento na antiga Chácara Monterrúbio. O local passou a ter o nome de Jardim Brasil.
Conhecido como “Escrivão da Coletoria Federal”, “Zé de Mello” participou ativamente da política local. Foi prefeito durante o triênio da 10ª Câmara Municipal, de 5.1.1920 a 15.1.1923 e nos três anos seguintes, isto é, até 15.1.1926, quando terminou o mandato da 11ª Câmara, ou seja, seis anos ao todo. Nesse tempo, a Brasital construiu a sua Vila Operária. Em 1921, a Prefeitura comprou a casa da Rua Dr. Barros Júnior, onde instalou o Paço Municipal. Em 1924, decretava o primeiro racionamento e o primeiro tabelamento de preços de gêneros de primeira necessidade, escassos no comércio local por causa da Revolução de 1924. Foi construída a Usina de Porto Góes, terminada em 1927. Durante seu mandato em 21.1.1920 a antiga Avenida Benjamim Constant passou a chamar-se avenida D. Pedro II e, foi oficializada a Rua José Revel. Em 1931, José de Mello foi presidente da S.R. Ideal.
José de Mello deixou de ser nome da rua no Jardim Brasil para ir sê-lo no lugar onde era a Rua Gerson de Oliveira Nunes (por disposição da Lei n° 1.115 de 11.11.1985), isto é, vai da Rua Júlio de Mesquita até a Rua Luiz Gentile, no Parque Glória.
JOSÉ DE ARRUDA SONTAG
Em 22 de junho de 1976 o prefeito Josias Costa Pinto criou um novo loteamento na antiga “Chácara da Mariquinha do Portão”. Esta rua começa na Rua Marechal Deodoro (Jardim Sontag), local que fica entre o Clube de Campo Saltense, a Cerâmica São Bento e a Chácara Roma. Tem ruas com nomes de pedras preciosas, além desta com o nome do ex-proprietário, que faleceu em 11.2.1922, aos 30 anos de idade, quando era vereador. Fora eleito para o triênio 15.1.1920 a 15.1.1923.
JOSÉ GALVÃO
Antigamente denominada Rua Alegre (desde 1856 pelo menos), esta rua foi oficializada com o nome atual em 1 ° de julho de 1908. Tem inicio na Rua Marechal Deodoro e Termina na Praça Doutor José Francisco Archimedes Lammoglia, atravessando apenas as ruas Floriano Peixoto e Prudente de Moraes, todas no centro velho da cidade.
Natural de Itu, onde nasceu em 19.1.1834, o Dr. José Galvão de França Pacheco Junior, foi o pioneiro da instalação da industria têxtil em Salto, montando a primeira fábrica de tecidos, a “Fortuna”, entre 1873 e 1875, num loca bem próximo à Cachoeira, dotando-a de uma turbina tocada a água. Essa fabrica, com aquela do Dr. Barros e a de papel, do Dr. Melchert, veio a ser parte do conglomerado industrial conhecido por Brasital, em 1919. Foi um benfeitor da pequenina Salto de então. Faleceu em 30 de março de 1889 e foi a própria população que solicitou, num abaixo-assinado, que seu nome fosse dado àquela rua. Na oportunidade do centenário de sua morte, um movimento denominado “Grupo Patrimônio e Memória de Salto” promoveu, no dia 31 de março de 1989, um debate sobre a vida e a obra do grande empresário.
JOSÉ MARIA MARQUES DE OLIVEIRA
A antiga estrada municipal que ligava a cidade ao Buru foi oficializada como Avenida, em 2 de agosto de 1982, pelo prefeito Jesuino Ruy, desde o trevo de contorno próximo ao Hospital Municipal (Avenida Getúlio Vargas). Era conhecida como SLT – 161. Uma das mais extensas vias publicas de Salto, prosseguindo mesmo depois da encruzilhada da capela de N.Sra. das Neves, rumo a Elias Fausto. Atravessa a Vila Norma, o Jardim São Judas Tadeu, o Piccolo Paese, o Condomínio Fechado Haras São Luiz etc.
O Maestro Zequinha Marques nasceu em Salto em 29.12.1893, onde faleceu em 11.2.1981. Estudou nas Escolas Isoladas de Salto. Alfaiate, viveu muito mais para a música. Já em 1904 aprendia a tocar bandolim. Dez anos depois era professor de música. Em 1916 tocava baixo na “Banda Brasileira”, mas em 1918 formava a sua própria banda, que dura três anos. Casou-se em 3.12.1921 com Emma Donatto. Foi um dos fundadores da S.I.R. Ideal e da Lira Saltense, tocando também na Orquestra Itaguaçu. Dirigiu por mais de 40 anos o Coro Oficial da Matriz e a famosa orquestra que brilhantava as festas mais importantes da paróquia. Esta lhe prestou significativa homenagem em 3.9.1977 “Regina Coeli”. Zequinha exerceu outros cargos, como o de Juiz de casamentos, nomeado em 28.4.1950 mas em que funcionava desde 1938. Deixou esse posto em 2.6.1979. Como compositor escreveu quatro Missas, muitos tríduos, novenas, ladainhas, marchas, hinos sacros, cerca de 40 músicas as mais diversas, como dobrados, marchas, maxixes. Seu acervo artístico foi doado ao Museu Cidade de Salto, inaugurado em 3.12.1991. O centenário de seu nascimento foi comemorado com várias solenidades, no Conservatório, no Teatro Verdi, na Câmara Municipal e na Matriz de N. Sra. do Monte Serrat à qual grandes serviços prestara.
JOSÉ NASTARI
Esta rua do Parque Residencial Marechal Rondon, como todas as demais do núcleo recebeu o nome de um ex-prefeito de Salto. Ela começa na Rua Marechal Rondon e termina na Rua José Almeida Campos. Nastari ocupou o cargo de chefe do Executivo saltense de 15.1.1910 a 14.1.1912. Foi ele quem recebeu, em 1910, da Sociedade ítalo Americana, dona da duas fábricas de tecidos à beira do Tiête, a primeira proposta para construir o mirante da cascata.
JOSÉ OLIVEIRA GIL
Oficializada pelo decreto 45/77 de 6.12.1977 do prefeito Jesuino Ruy. É uma pequena rua do Jardim Saltense, mal chegando a cem metros. Vai desde a divisa da Vila Norma em direção à estrada de Elias Fausto.
José de Oliveira Gil nasceu em Salto aos 20.2.1899. Estudou numa das Escolas Isoladas então existentes. Gostava de futebol, chegando a comandar uma Equipe do Guarani Saltense. Presidiu a Comissão de construção da Igreja de São Benedito e outra que instalou o relógio da Igreja Matriz de N.S. do Monte Serrat. Foi presidente do Guarani em 1947/49 em 1952 e 1964. Faleceu em 1972.
JOSÉ REVEL
Com a construção da Vila Brasital entre os anos de 1921 a 1924, foi aberta uma nova rua paralela à Avenida D. Pedro II. Em 2.3.1923 essa via foi oficializada com o nome de José Revel, um diretor daquela empresa. A rua prosseguiu com o mesmo nome quando teve uma continuação em direção à Vila Teixeira, após o campo do Ítalo F.C. (A.A. Saltense atual). Essa continuação – interrompida pela praça de esportes citada, trocou de nome em 11.11.1985 – quando passou a chamar-se Rua dos Expedicionários Saltenses. A Rua José Revel começa na Rua Marechal Deodoro e termina na Rua dos Expedicionários Saltenses. A Rua José Revel começa na Rua Marechal Deodoro e termina na Rua Itapiru.
O Cav. José Revel veio da Itália em 1909 como Conselheiro Delegado da Sociedade Ítalo Americana. Era o maior acionista da Empresa, que, além das fabricas de Salto, as tinha na Argentina e no Chile. Quando tudo passou ao domínio de outro grupo acionário, surgiu a Brasital em 1919; revel foi seu primeiro presidente, ficando no cargo até fins de 1923, quando foi sucedido por outro italiano, Bruno Belli. Revel deu o impulso inicial para que a Brasital se tornasse uma grande potência industria.
JOSÉ RONCOLETA
Começa na Rua Quintino Bocaiúva e termina na Rua General Glicério. Fica na Vila Henrique.
“Lubra”, pseudônimo de José Roncoleta, é a junção das primeiras sílabas dos nomes de seus pais: LU (de Luiz) e BRA (de Brasília), nasceu em 27.1.1909. Cursou o “Tancredo do Amaral”. Em desenho era o primeiro aluno da classe do professor Paula Santos. Aprendeu música com Zequinha Marques, tocando violino. Mas decidiu-se pela pintura. Ingressou no Colégio Sagrado Coração de Jesus, em São Paulo. Aperfeiçou-se em desenho com o professor Demétrio L. Blakman, que morava em Itu, indo, depois de voltar para Salto, morar com ele. Lecionou no “Cesário Motta” por um ano. Com 17anos abriu uma escola de desenho e pintura em S. Paulo. Em 1928 expôs na Casa Alemã. Casou-se com Lídia Novelli, mudando-se para Santos, onde montou sua escola de Galeria Permanente. Foi sócio fundador da Associação Santista de Belas Artes, da qual foi presidente por muitos anos e sócio benemérito por relevantes serviços prestados às artes. Em 1969, doente, voltou para São Paulo, onde abriu um atelier de pintura e desenho. Veio para Salto e logo depois foi para um hospital em São Paulo, falecendo em 25.1.1973.
JOSÉ WEISSOHN
Esta via publica de Salto foi oficializada com esse nome em 1902. Antes disso chamava-se Rua do Porto, desde 1856, quando uma comissão nomeada pela Câmara De Itu opinara pela manutenção dos nomes pelas quais elas eram conhecidas na pequena povoação do Salto. Estendia-se, então, desde o Porto das Canoas, existentes em frente à “Ilha do Padre Ferraz”, depois conhecida por “Ilha do Chico Turco” e atualmente por “Ilha Grande”, até o Largo Paula Souza. Fica bem no centro antigo da cidade. Hoje diz-se que começa na Praça Doutor José Francisco Archimedes Lammoglia (em frente à Praça Paula Souza) e termina na Praça Antônio Vieira Tavares. Em 1902 era Independente (prefeito) de Salto João de Almeida Campos, um dos componentes da Câmara Municipal.
O industrial José Weissohn, um engenheiro chegado da Itália adquiriu as duas primeiras fábricas de tecidos de Salto, a Fortuna e a Júpiter, construídas pelo Dr. José Galvão e pelo Dr. Barros Júnior. Embora as repassasse à Societá Ítalo Americana continuou como um de seus diretores, residindo no Chalé da Gerência, uma mansão existente com esse nome no interior da Brasital ainda nos dias de hoje. Em troca de parte da rua que passou a pertencer à empresa, a antiga Societá construiu a ponte pênsil, para dar livre trânsito à população, acostumada a Weissohn foi um dos elementos que intervieram no caso, em muito concorrendo para a sua de sua época pela grande benemerência e trato humano que dispensava a seus auxiliares e ao povo em geral. Até trouxe da Itália um médico, o Dr. Henrique Viscardi, para cuidar da saúde de seus operários e do povo em geral.
JOTA SILVESTRE
Fica no loteamento Alberto Cintra, começando na rua Anselmo Duarte. Foi oficializada em 19.11.1972 pelo prefeito Jesuino Ruy (decreto 42/72) na ocasião em que outros dois saltenses vivos, artistas (Anselmo e Gaó), também fora agraciados com nomes em ruas.
Filho de imigrantes italianos, José Silvestre nasceu aqui em Salto, a 14.12.1922. Desde garoto tinha tendência para radialista, sendo locutor de um cinema em Salto (“Ruy Barbosa”) de propriedade de sua família. Estreou na Rádio Bandeirantes em São Paulo, passando depois para a Rádio Nacional, do Rio de Janeiro. Foi locutor, produtor, diretor, e ator de novelas. Lançou o programa “O Céu é o limite”, que o consagrou nacional e internacionalmente. Teve destaque como jornalista na Revista “O Cruzeiro” e em jornais de São Paulo e do Rio. Editou livros na Flórida-USA, onde residiu muito tempo. Todo esse conhecimento adquirido valeu-lhe a direção da Radiobrás, órgão oficial criado para organizar e decidir as atividades do Rádio em todo o território nacional.
JOVINIANO DE SOUZA FREIRE
Atendendo sugestão da Comissão de Nomenclatura de ruas a Câmara Municipal aprovou nomes de ex-prefeitos para o Residencial Parque Marechal Rondon. Jesuino Ruy, prefeito, sancionou então o decreto n° 11/80 em 19 de junho de 1980. Essa via liga duas outras: José Nastari e João Galvão de Barros França – Ambos ex-prefeitos.
Com a esposa Antônia de Almeida Souza, Joviniano constituiu numerosa família. Durante décadas manteve uma farmácia na Rua Dr. Barros Júnior. Exerceu a profissão como um sacerdócio. Foi benemérito da paróquia: doou o maior sino ainda nela existente, seus nomes aparecendo no bronze como “padrinhos”. Joviniano gostava de política mas seu nome figurou pouco nela, porém num período muito importante: com a dissolução da 13ª Câmara em 30.10.1930 as cidades brasileiras passaram a ter prefeitos-interventores nomeados pelo governo federal. Até que chegasse o Major Garrido, a cidade foi governada por uma Junta Governativa Provisória. Joviniano foi um de seus membros mais ativos, tendo seu trabalho ligado à segurança, como Delegado de Policia. Foi quando ele também doou um sino à paróquia. Mas esta era da Delegacia, e até então batia diariamente ás 20 horas e aos domingos às 12 horas, para que o comércio local encerrasse atividades. Seu estabelecimento era o ponto de reunião das mais importantes figuras da cidade, como prefeitos, delegados, coletores, diretores de escolas e de fábricas, e até do pároco João da Silva Couto. Joviniano faleceu em 10.2.1946.
JÚLIO LOPES DA SILVA FRAGOSO
Entre outras ruas de ex-prefeito fica esta, oficializada em junho de 1980 no Parque Residencial Marechal Rondon.
No triênio de 7.1.1905 a 7.1.1908 o Dr. Barros ocupou o cargo de prefeito até 5.11.1906. Julio completou o mandato. No seu governo, o Dr. Octaviano Pereira Mendes Acabou de construir a Usina das Lavras. Em 19.1.1906 a Vila de Salto era elevada à categoria de cidade, continuando, porém como Salto de Itu. A luz elétrica foi inaugurada em 7.9.1907. Salto tinha 6.000 habitantes, 700 casas, 13 ruas, 2 praças e 2 cemitérios, varias escolas isoladas e particulares, com “11 cadeiras”. Em 1905 foi construída a “fabrica nova”.
JUSTINO COSTA PINTO
A Rua Mário Jorge Lobo Zagallo, técnico da seleção brasileira tricampeã do mundo, desapareceu com a Lei n° 1.115, de 11.11.1985, aprovada pela Câmara por sugestão da Comissão de Nomenclatura de Ruas e sancionada pelo prefeito Pílzio Di Lelli. A Rua desaparecida para dar lugar a esta fora oficializada pela Lei n° 20, de 29.7.1970. Começava na Rua Tiradentes, numa baixada em cujos fundos corre um fio d’água que sobra do reservatório principal da cidade. Ela termina na Rua Andiroba, na Vila Flora. Justino nasceu em Salto em 1°.8.1906 e morreu em 16.6.1962. Casou-se com Rita Pasqualini em 29.9.1929. Trabalhou no escritório da Brasital até 1925. Depois foi sócio da “Padaria do Zapolla”, na esquina da Rua 23 de Maio com Mons. Couto. Teve um bar na esquina da Rua 9 de Julho com Quintino Bocaiúva até 1929, quando entrou para o funcionalismo publico municipal. Aposentou-se em 1952 no cargo de lançador de tributos. Foi sócio de um escritório de contabilidade enquanto trabalhava na Prefeitura e depois, bem como teve uma padaria, a “Primavera” (que fora de João Duarte), na esquina das Ruas 23 de Maio com rui Barbosa. Durante férias na Prefeitura começou e deu grande impulso a um trabalho que não era habitualmente o seu: a troca de placas de numeração das casas da cidade, que antes tinham números impares seguidos de um lado (1, 3, 5, etc.) e pares seguidos de outro (2, 4, 6, etc.). Com o auxílio de uma trena, as casas passaram, com ele, a ser numeradas de acordo com a distância que tinham a partir das margens dos rios Jundiaí ou Tietê. Em 10.10.1938 tomou posse como membro do Conselho Municipal Geográfico. Frequentou, quando criança, as Escolas Isoladas e depois o Tancredo do Amaral. Foi membro da Comissão Municipal de Esportes e da diretoria do Guarani S.A.C. Eleito suplente de vereador, foi empossado no cargo em 28.5.1936, renunciando em novembro do mesmo ano.
KEWORK PANOSSIAN
Este cidadão nasceu em Salto em 18.3.1930 e faleceu em 21.12.1976. Foi comerciante. Presidente da Sociedade Instrutiva e Recreativa Ideal em 1966.
A rua com seu nome fica no Jardim Saltense, começa na Rua Acácio Rodrigues de Moraes e acaba na Rua Mediterrâneo. Foi oficializada pelo decreto 45/77, de 6.12.1977, do prefeito Jesuino Ruy.
LAERSON ALMEIDA SOUZA
Mais um ex-vereador que deu seu nome a uma rua do Condomínio Fechado Zuleika Jabour. Esta liga as ruas Benedito de Barros Silveira e Zelino Moschini, todas oficializadas com o decreto 13/82 do prefeito Jesuino Ruy.
O farmacêutico Laerson nasceu em Salto em 12.12.1909 e faleceu em Salto em 25.5.1977. Era casado com Elvira Bombana. Freqüentou o G.E. “Tancredo do Amaral”. Formou-se pela Escola de Farmácia e Odontologia de Itapetininga. É o primeiro farmacêutico formado nascido em Salto. Trabalhou na farmácia do pai, Joviniano de Souza Freire. Mais tarde, em 1944, adquiriu sua própria farmácia, na Rua 9 de Julho, dirigindo-a até agosto de 1968, vendendo então o acervo à Sociedade Saltense de Socorro Mútuo, responsabilizando-se pela farmácia da mesma, que começou a funcionar na Praça XV de Novembro como filial daquela do Centro. Deixou-a pouco antes de falecer. Na política foi membro do Conselho Consultivo de 28.2.1936 a 28.5.1936, e vereador dessa até 10.11.1937.
LAFAYETE BRASIL DE ALMEIDA
Foi prefeito da cidade tendo ao seu lado o Conselheiro Consultor do prefeito anterior, Francisco de Arruda Teixeira. Exerceu o cargo por um ano, isto é, de 9.2.1935 a 9.2.1936. Nasceu em Dois Córregos em 21.2.1889 e faleceu em 22.3.1969 em Campinas. Foi casado com Noemi Teixeira de Almeida. Veio para Salto em 1931, dirigindo, como farmacêutico, a Farmácia Ítalo-Brasileira, na esquina da Rua Monsenhor Couto com a Rua 9 de Julho. Foi presidente local do Partido Constitucionalista. Durante sua gestão como prefeito foi criada a agencia da Caixa Econômica em Salto, anexa à Coletoria Estadual. Deixou Salto em 1938 para ir dirigir um laboratório (“Licor de Cacau Xavier”).
A Rua Lafayete Brasil de Almeida foi oficializada em 26 de junho de 1974 com o decreto 29/74 do prefeito Josias Costa Pinto. Fica no Parque Residencial Marechal Rondon, entre as ruas Joviniano de Souza Freire e João de Almeida Campos.
LUIZ DA SILVA LEITE
Um núcleo novo surgido no bairro da Estação e denominado Parque Residencial Marechal Deodoro teve suas ruas oficializadas com nomes de ex-prefeitos de Salto, com o decreto 11/80, como já citado. Esta, liga duas outras que levam nomes de dois ex-prefeitos: João de Moura Campos e Hilário Ferrari.
“Luizinho” fazia parte da 9ª Câmara Municipal, empossada a 15.1.1917 e foi Prefeito até 15.1.1918, aí assumindo Luiz Dias da Silva. Durante seu mandato foi renovado o contrato com a Cia. Ituana Força e Luz; os italianos de Salto erigiram um monumento no Cemitério Municipal em memória dos irmãos Raoul e Nerone Begossi, que morreram na Primeira Grande Guerra Mundial. O povo venceu a luta pela simplificação do nome da cidade: a Lei n° 1.593 de 29.12.1917 mandou que a cidade se chamasse apenas Salto.
LUIZ DE GENARO
Rua oficializada em 6 de julho de 1977 (decreto 21/77 do prefeito Jesuino Ruy). Fica no jardim Arquidiocesano, na divisa do município de Salto com o de Elias Fausto. Entre duas ruas que receberam nomes de flores como predomina na região, isto é, Rua das Acácias e Rua das Palmeiras.
Luiz de Genaro nasceu em Indaiatuba, em 8.7.1921, vindo para Salto com 12 anos, após ter feito o curso primário naquela cidade. Filho de imigrantes italianos (Rafael de Genaro e Giulia Q. de Genaro) casou-se com Maria S. Bergamo em Salto onde viveu até 1963 no sítio denominado “Três Cruzes”, Bairro do Buru. Foi lavrador, pecuarista e comerciante. Faleceu em Salto em 22.9.1964.
LUIZ DIAS DA SILVA
Esta via, como outras da Vila Teixeira, foi oficializada em 21 de novembro de 1962. Ia até a divisa da Chácara Vendramini. Em 11.11.1985 com a edição da Lei 1.115, foi incorporada à mesma a extensão roda da Rua que até então se chamava Roberto Miranda, homenagem a um dos tricampeões de futebol do mundo em 1970. Assim, ela agora vai da Rua Joaquim Nabuco até a Rua Julio de Mesquita, no Jardim Maria José.
Luiz Dias da Silva nasceu em Itu em 1875. Foi um dos mais ativos políticos de Salto nas duas primeiras décadas do século. Foi vereador no triênio 1908/11, presidindo o Legislativo a partir de 15.1.1909. No triênio seguinte, 15.1.1911 a 15.1.1914, ocupou o cargo de prefeito a partir de 8.8.1912. Foi justamente durante seu governo que Salto teve um de seus maiores surtos de progresso, com a instalação da rede de água e esgotos; a construção do Matadouro Municipal (Rua Marechal Deodoro); do primeiro Grupo Escolar; do Serviço Telefônico; da construção da ponte pênsil e mirante; da construção do prédio da Cadeia e Delegacia de Polícia (Av. D. Pedro II); e de uma ampla reforma no jardim público da praça principal da cidade (Doutor José Francisco Archimedes Lammoglia). De novo foi vereador de 15.1.1914 a 15.1.1917, assumindo de novo a Prefeitura, cargo a que renunciou em 17.7.1916. Ainda foi vereador (reeleito) da Câmara empossada a 9.2.1917, voltando a ser escolhido como prefeito, ocupando o cargo durante o ano de 1918. Era, pois, vereador, quando Salto de Itu passou a chamar-se apenas Salto. Em o esporte saltense prestou-lhe uma homenagem: o campo do Guarani S.A.C. passou a chamar-se Estádio Luiz Dias da Silva, nome que mais tarde, em 1984 foi trocado. Em 7.9.1952 foi inaugurada, com sua presença uma foto emoldurada em dependência da Prefeitura Municipal.
LUIZ GENTILE
A Rua Copa 70 – uma das quase trinta que a cidade destinara para homenagear o título de tricampeões de futebol do mundo conquistado pelos brasileiros em 1970 – também desapareceu com as dos jogadores, técnico e massagista, através da Lei 1.115 de 11.11.1985. Ficou sendo Rua Luiz Gentile. Começa na Rua Hélio Stffen (nome que também substituiu um dos atletas em questão). Fica no Parque Glória.
Luiz Gentile nasceu em Salto em 15.7.1926. Estudou no “Tancredo do Amaral” e na Escola “Anita Garibaldi”. Trabalhou no Cortume Telesi e na Brasital. Depois foi funcionário e agente dos Correios e Telégrafos em São Paulo, Itu e Salto, aposentando-se em maio de 1978. Foi confrade vicentino e diretor da Sociedade Saltense de Socorro Mútuo e o Círculo Operário de Salto. Pertenceu ao Coral Cidade de Salto e ao Coral da Matriz N. S. do Monte Serrat. Foi casado com Isabel Corrêa Gentile.
LUIZ OLÍVIO BERTOLUCCI
A 25 de Julho de 1967, com o decreto do prefeito Joseano Costa Pinto era oficializada a rua com este nome. Começa na Rua Joaquim Nabuco e termina na Rua Antônio Vendramini, na ex-chácara conhecida com este nome. Por pouco tempo chamou-se Rua Alexandre Fleming (Decreto 3.1.1967, prefeito Joseano Costa Pinto).
Bertolucci, um dos proprietários das terras em que ficam o Jardim Bandeirantes e o Jardim Servilha, nasceu em Capivari, onde tinha um sítio e se casou com Angélica Fabbri em 1925; nasceu em 29.3.1901. Veio para Salto em 1939, adquirindo terras junto ao córrego “Ajudante”, que deram lugar àqueles loteamentos. Teve seu nome dado a uma rua. Criava suínos e bovinos, cultivava um pomar, e plantava cereais, alugando para isso outro sítio nas vizinhanças. Faleceu em 7.1.1962.
LUIZ TITO VANUCCI
Esta rua fica no já várias vezes citado “Zuleika Jabour”, oficializada em 4.8.1982 por Jesuino Ruy. Ali só tem nomes de ex-vereadores; esta, por exemplo está entre a Rua Januário Manoel Carola e João Baptista Milioni, que também passaram pela Câmara Municipal de Salto.
Tito Vanucci nasceu em Salto em 10.4.1927 e faleceu em Salto em 27.1.1962. Foi casado com Naluza Zamboni em primeira núpcias em 10.7.1951 e com Shirley Mazzeto em segunda núpcias desde 4.6.1959. Frequentou o G.E. “Tancredo do Amaral” e a Escola “Anita Garibaldi”. Trabalhou como motorista de caminhão e comerciante de móveis. Foi diretor da S.I.R. Ideal a e A.A. Saltense, além de membro da Liga Saltenses de Futebol, da qual também foi um dos mais destacados árbitros, tendo, por isto, ganho alguns prêmios, como um “Apito de Ouro” como o melhor árbitro do ano. Como atleta, jogou basquete no Clube de Regatas Estudantes Saltenses e futebol na A.A. Saltense, no Guarani S.A.C. e no “Vasquinho”. Vereador na Gestão de Hélio Stffen, de 1°.1.1956 a 31.12.1957.
MADRE IZIDORA
Mais uma do decreto 2/67, do Joseano. É praticamente uma travessa de apenas uns oitenta metros, que liga a Rua Campos Salles à Rua General Glicério, fazendo parte da quadra que encerrava a Vila São Vicente de Paulo, na Vila Nova.
Salto reverencia nessa rua a memória de uma religiosa, Izidora Perucon, da Congregação das Filhas de São José, que dedicou 22 anos de sua existência – tempo em que morou em Salto – em favor da infância e da juventude saltenses. Nasceu em na Congregação em 1926, professou em 1928, veio para o Brasil em 1931 e para Salto em 1936. Era popularíssima, ¬uma artista em bordado, transmitindo a dezenas de moças de Salto todos seus conhecimentos na arte. A morte a surpreendeu em pleno trabalho. Inaugurou o Jazigo das Irmãs de São José, existente no Cemitério Municipal de Salto.
MADRE ROMANA SCAGNOLARI
Esta rua está entre as criadas em 19 de novembro de 1972 pelo decreto do prefeito Jesuino Ruy de n° 42/72. Começa na Rua Egídio Bianchi e termina na Rua Copo de Ouro, ligando o Jardim Santa Lúcia ao Jardim Donalísio.
Madre Romana foi uma freira italiana que deixou saudades pelos seus grandes dotes de educadora e firmeza de carácter e ação religiosa. Nasceu em 19.7.1899 em Fiesso, Rovigo, Itália. Foi recebida no Noviciado da Congregação das Filhas de São José em 14.12.1920. Professou em 17.9.1923. Em 1927 a Congregação assumiu o compromisso de fundar um colégio no Brasil. Com outras cinco irmãs ela chegou em Santa Rita do Passa Quatro em 12.6.1927. Ali foi professora de ciências e matemática até 1933. Então foi nomeada Supervisora no Externato de Vila Matilde. Voltou para ser Superiora em Santa Rita de 1948 a 1951. Depois foi novamente para Vila Matilde. Em 1954 foi nomeada Superiora Regional para a Casa do Brasil. Em janeiro de 1958 foi nomeada Superiora do Externato Sagrada Família de Salto, presidindo a inauguração do novo prédio na Avenida em 9.2.1958. Exerceu o cargo até dezembro de 1966. No dia 4.3.1967 partiu para Roma. Em Veneza foi Superiora do Externato Fraternal. Em 13.9.1968 participou do Capítulo Geral da Congregação. No dia seguinte sentiu-se mal e foi hospitalizada, vindo a falecer no hospital aos 29.9.1968.
MAESTRO ANTÔNIO PEREIRA DE OLIVEIRA
Via que fica no Jardim Saltense, um loteamento oficializado em 1977. Ela começa na Rua André Telha.
“Totico”, (apelido do Maestro), musico requintista muito bom, nasceu em Salto em 14.9.1868. Compositor e Regente de banda (Banda Musical Saltense), exerceu muitas atividades, como construtor na Brasital, na Usina do Porto Góes, na Vila Operária; dedicou-se à industria extrativa de areia nos rios Jundiaí e Tietê, fornecendo esse material para a construção da Estação Júlio Preste, em São Paulo, para o Instituto Agronômico de Campinas e para a Escola Agrícola Luiz de Queiroz, de Piracicaba. Foi chefe de numerosa família – 19 filhos. Faleceu em 24.7.1946.
MAESTRO CASTELLARI
Essa pequena travessa da Rua 9 de Julho, nos altos da Vila Nova, foi, como tantas outras, relacionadas no decreto 2/67 do prefeito Joseano Costa Pinto. Entende-se até uma praça de retorno. É um local onde ficava uma chácara de propriedade do maestro. Quando este faleceu, a chácara continuou como tal por algum tempo, mas acabou não resistindo ao progresso e sendo loteada. Com isso abriu-se uma via pública entre as Ruas Quintino Bocaiúva e Campos Salles.
O maestro nasceu em Parma, na Itália, em 27.7.1880, chegando com seus pais ao Brasil em 1891. Na adolescência era o “acendedor de lampiões” de Salto, quando a cidade não tinha ainda luz elétrica. Aprendeu música com João Narciso do Amaral, ingressando na Banda Musical Saltense. Assumiu a regência da mesma em 1902, dirigindo a corporação por cerca de 50 anos. Construiu sua sede própria, na Rua Dr. Barros Junior. Foi um inspirador compositor de peças, uma das quais, intitulada “Uma Festa de São João na Roça”, foi considerada obra-prima sobre costumes regionais desde sua primeira apresentação em 25.2.1923. Compôs mais de 200 músicas. Foi um dos pioneiros da construção civil em Salto, fazendo o primeiro levantamento topográfico do município. Além da rua com seu nome, ele mereceu outra significativa homenagem do povo e autoridades saltenses: O conservatório musical de Salto foi oficializado em 17.2.1971, transformando-se no “Conservatório Municipal Maestro Henrique Castellari”, sediado num próprio da municipalidade adquirido por desapropriação: a antigo Hotel Saturno, na esquina das Ruas Marechal Deodoro com Monsenhor Couto.
MAESTRO GAÓ
Esta rua foi oficializada em 19 de novembro de 1972 pelo decreto 42/72 do prefeito Jesuino Ruy, num dos raros casos em que a honraria foi dada em vida no homenageado. Fica no Loteamento Alberto Cintra, junto ao córrego do Lajeado, começando na Rua Anselmo Duarte, outro artista no mesmo caso.
Odmar Amaral Gurgel, nasceu em Salto aos 12.2.1909. Aos cinco anos já era alfabetizado e começava a aprender musica. Aos nove tocava piano, violino, flauta e trombone, participando de uma orquestra de salão, da qual se tornou regente aos onze anos. À noite selecionava músicas para seu pai tocar no Cine Pavilhão (cinema mudo) e regia a orquestra. Em 1920 compôs sua primeira música, “Inspiração”. Foi a primeira de uma grande série. Mudou-se para São Paulo, onde foi seu primeiro professor o pianista Samuel Arcanjo dos Santos. Ingressou no Conservatório Musical. Durante cinco anos foi empregado de uma loja de música. Diplomou-se como concertista em 1927. Usava o pseudônimo O.A.G., iniciais de seu nome. Invertendo-as passou a chamar-se artisticamente “GAÓ” pelo resto da vida. Começou no rádio na Radio Educadora Paulista, depois na “Gazeta” e na “Cruzeiro do Sul”. Tornou-se exclusivo da fábrica de discos “Columbia”. Sua primeira gravação foi “Nola”. Aí fundou seu primeiro Jazz. Dirigiu a parte sonora de muitos filmes. Ganhou diversas medalhas de ouro. Dirigiu várias emissoras de rádio e compôs centenas de músicas. No Rio de Janeiro atuou em muitas rádios. Atuou na Argentina em 1954. Foi para os Estados Unidos, onde viveu mais de vinte anos. Lá era considerado o “Embaixador do Samba”. Entremeava apresentações de concertos no Brasil, na Argentina e no Uruguai, muitas vezes a lado de Carmem Miranda. Dirigia Orquestras de Bordo em suas numerosas viagens. Acabou por fixar residência em Mogi da Cruzes. Publicou o livro “Teoria Moderna da Música”. Recebeu inúmeros troféus, diplomas e medalhas. Botyra Camorim, uma escritora Mogiana escreveu um livro sobre Gaó “Sonata em quatro movimentos”. Além de nome de rua, Gaó tem seu nome dado a uma dependência do Conservatório Musical de Salto, o “auditório Maestro Gaó”, inaugurado em 4.11.1988. Esteve em Salto pela ultima vez em dezembro de 1991, apresentando-se no referido recinto, numa noitada artística denominada “Noite da Gratidão”. Sua foto figura na “galeria dos Maestros” Existentes no Conservatório. Gaó faleceu em Mogi das Cruzes em 24 de setembro de 1992.
MAESTRO MAURO FABBRI
Mauro Fabbri, considerado o melhor pistonista da região, nasceu no dia 10.6.1889 em Santo Alberto, na Itália. Em 1905 era Pedreiro e aprendia música em Capivari-Sp. Veio para Salto no ano seguinte. Casou-se com Anna de Oliveira. Tocava na “Banda Brasileira” e nunca faltava aos seus ensaios, participando dos concertos da corporação no coreto da praça Paula Souza aos domingos. Foi escolhido por Castellari para contra-mestre da banda. Mais tarde passou para a Banda Gomes Verdi, fundada com remanescentes da antiga Corporação musical Giuseppe Verdi. Compôs várias peças musicais principalmente marchas. O descerramento da placa da Rua Mauro Fabbri aconteceu em 27.8.1967 com a presença da “Gomes Verdi”, da qual vinha sendo regente desde 1958./
O decreto 2/67 do prefeito Joseano Costa Pintoem 3 de janeiro de 1967, deu o nome do maestro à via que começava na Rua Henrique Viscardi na Vila Nova e termina na Rua John Kennedy, no Parque Bela Vista.
MAJOR GARRIDO
Começa na Rua Henrique Viscardi e termina na Rua Regente Feijó, no Jardim Bandeirantes. Era um caminho que corria paralelamente à Rua 9 de Julho, atrás do “Posto Ramos”. Com a abertura do Jardim Bandeirantes ganhou cunho de rua, tendo sido oficializada em 2.1.1967 no governo Joseano. Tem 500m de comprimento.
Terminada a revolução de 1930, quando o governo federal nomeou os primeiros prefeitos militares para as cidades brasileiras, Salto foi premiada com a vinda do Major José Garrido. A cidade, que desde os primeiros tempos sempre contou com valores ilustres em sua administração, destaca entre eles o major Garrido, que deu-lhe um grande impulso de progresso. Foi ele quem começou a calçar a cidade à paralelipipedos, iniciando esse melhoramento pela primeira quadra da Rua 9 de Julho, logo em 1931, quando ela ainda se chamava Rua Rui Barbosa. O único jardim público era circundado de muro: mandou demoli-lo, melhorou sua iluminação, dotando-a de uma torre de rádio e relógio. Foi muito mais amigo que prefeito dos saltenses. Fundou um Centro de Educação Moral e Cívica que deixou profundas lembranças. Criou o primeiro Brasão de Salto e o hino de Salto. Respondeu pela Prefeitura de 15.1.1931 a 10.7.1932.
MANOEL JOSÉ FERREIRA DE CARVALHO
A Câmara Municipal, acolhendo sugestão da Comissão de Nomenclatura de Ruas aprovou nomes de ruas de um novo loteamento surgido na região do Buru, disso resultando a Lei 1.372/90 assinada pelo prefeito Coltro em 22.2.1990. Essa rua, que leva o nome do “Velho Manduca”, começa na Rua Vesúvio e termina numa praça de retorno do Jardim São João.
Entre as muitas benemerências deste prestante cidadão nascido em 1846 e falecido em 28.41929 consta a doação à paróquia de N.S. do Monte Serrat do terreno onde foi construída a Igreja de São Benedito e da casa sita na esquina das Ruas Nove de Julho com Dr. Barros Júnior, onde depois foi instala a agencia rodoviária da Bonavita. Na ocasião a casa serviu de moradia ao pároco de Salto, em seguida do Dr. Euclides Carvalho Nogueira e depois, de sede do Círculo Operário e do jornal “O Trabalhador”. Carvalho foi um político ativo, tendo participado da célebre Convenção Republicana de Itu em 1873. Pertenceu ao primeiro Conselho de Intendência de Salto em 15.4.1890, nele ficando até 31.12.1895. Ocupou ainda o cargo de Juiz de Paz de Salto, de 1899 a 1902.
MARIA BIZAN
A uma rua que a Comissão de Nomenclatura pensava em dar o nome de Roquete pinto, foi dado o nome da proprietária do terreno Maria Vincenzo no qual se situava, com a Lei 1.115 de 11.11.1985 que trocou nomes dos atletas campeões do mundo de futebol em 1970. Isso adveio de um acordo com vereadores que pretendiam outras modificações.
Esta via – Maria Bizan – é uma travessa da travessa Maria Vincenzo, que, por sua vez, é uma travessa da Rua Albuquerque Lins, na Vila Teixeira.
Matriarca de numerosa família, Maria Bizan, muito chegada às coisas da paróquia, era muito prestativa. Cuidou de cerca de 30 crianças cujas mães trabalhavam nas industrias locais, fazendo de sua casa uma espécie de creche improvisada.
MARIA DE LOURDES GUARDA
Mais uma das poucas ruas homenageando pessoas em vida. Foi dada pelo prefeito Jesuino Ruy em 19.11.1972 com o Decreto 42/72. Começa na Rua Melvim Jones, no jardim Santa Lúcia e termina na divisa do Jardim Donalísio.
Lourdes Guarda nasceu em Salto em 23.11.1926. Com 20 anos começou a apresentar problemas de coluna, sendo que em 1947 foi internada no Hospital Matarazzo, em São Paulo. Dotada de ânimo forte q grande espírito de vontade assumiu inteiramente sua condição: embora imobilizada pela doença, seu quarto no hospital passou a ser uma continua oficina ou escritório, num trabalho constante em beneficio do próximo. Formou uma espécie de fraternidade Cristã de Doentes e Deficientes Físicos, entidade nascida na França e difundida por muitos países.
MARIA VINCENZO
Essa rua devia chamar-se Rua Roquete Pinto, segundo pensava a Comissão de Nomenclatura de Ruas da Cidade. Mas na ocasião em que foram trocados os nomes das ruas de uma região onde predominavam nomes de jogadores de futebol da seleção brasileira de 1970, houve necessidade de negociações com vereadores que queriam outras trocas. Tudo ficou contido no projeto do qual se originou a Lei 1.115 de 11.111985. Esta via começa na Rua Albuquerque Lins, na Vila Teixeira, e termina na Travessa Maria Bizan.
Maria Vincenzo foi mãe de numerosa família. Durante 50 anos, quando Salto não tinha maternidade e nem uma parteira diplomada, fez ela esse trabalho, atendendo centenas de parturientes, principalmente na zona rural do município. Ela nasceu a bordo de um navio que trazia sua família para o Brasil, em 14.10.1896. foi casada com Ângelo Vincenzo, falecendo em 5.10.1970.
MIGUEL ORLANDINI
Acolhendo sugestão da Comissão de Nomenclatura de Ruas a Câmara Municipal aprovou nomes para algumas ruas do jardim São João. Daí resultou a Lei 1.372, de 22.2.1990, quando era prefeito da cidade Eugênio Coltro.
Orlandini nasceu em Salto em 3.9.1920. Trabalhou na SIVAT, onde se aposentou. Depois trabalhão como vendedor autônomo e como funcionário público municipal. Vereador pelo MRT (Frente Operária) desde 1°.1.1964, reeleito, exercendo o cargo até 31.1.1977. Foi vice-presidente do Legislativo durante o ano de 1970. Faleceu em 15.4.1986.
MONSENHOR ANTÔNIO PEPE
O decreto 58/74, do prefeito Josias Costa Pinto, oficializou o nome desta rua em 29.10.1974. Fica no Parque Bela Vista, ligando a Rua João XXIII à Rua Emílio Ribas.
“O padre Pepe” nasceu em Castel Lorenzo – Itália, em 13.4.1873. Foi ordenado em 30.5.1896. Foi vigário de Salto de 1903 a 1916. Vigário de São Roque de 1917 a 1925. Vigário de Ibiúna de 1926 a 1956. Faleceu nesta ultima cidade em 4.4.1956. Aqui em Salto fundou a Sociedade Saltense de Socorro Mútuo em 16.12.1906 e a Pia União das Filhas de Maria em 10.1.1910. Existe uma rua com o nome de padre Pepe também no Jabaquara, em São Paulo.
MONSENHOR COUTO
O padre João da Silva Couto nasceu na Fazenda da Graça – Itu, em 8.12.1887. Ordenou-se sacerdote em 8.12.1916, logo nomeado coadjutor de Bragança Paulista. Em dezembro de 1920 tomou posse como vigário de Cabreúva e em 31.1.1926 como vigário de Salto, cargo que ocupou até sua morte, em 30 de abril de 1970. Em 1928 deu inicio à construção de uma nova matriz, em substituição à antiga capela fundada por Antônio Vieira Tavares em 1968. Fundou diversas irmandades e movimentos religiosos, como o Círculo Operário de Salto em 27.1.1946 e o jornal deste, O Trabalhador, em 5.6.1949. Construiu a capela de N.S. das Neves do Buru, inaugurada em 11.12.1938; e a igreja de São Benedito, na Vila Nova, que viria a ser uma nova paróquia em 1966. Inaugurou a capela de Santo Antônio, no Guaraú, em 24.4.1951. Tem uma herma de granito e bronze no Cemitério Municipal e outra na Praça Antônio Vieira Tavares, construídas pelo povo e autoridades municipais.
Uma das principais ruas da cidade foi batizada com seu nome em 25.6.1959. Essa via anteriormente se chamava Rua Sete de Setembro, desde os primeiros tempos do século XX. Mas em 1956, quando uma Comissão nomeada pela Câmara de Itu veio estudar nomes para as vias públicas de Salto, essa via era conhecida como Rua da Igreja. E assim ficou durante todo o resto do século XIX. Ela começa no Largo São João Batista e vai terminar na esquina da Rua Sete de Setembro, onde divisam duas praças: a Praça da Bandeira, onde está a Matriz, e a Praça Antônio Vieira Tavares. A troca de nome de Rua Sete de Setembro para Rua Monsenhor Couto deu-se durante o mandato do prefeito Hélio Steffen.
NATÁLIA VILA
Os loteadores do Jardim Saltense (decreto 45/77 do prefeito Ruy) tiveram intenção de homenagear famílias tradicionais ou antigas de Salto, cujo trabalho honesto e dedicado ainda que simples, tivesse servido de exemplo. Dentro desse critério, um dos nomes escolhidos foi o de Natália Vila Leite, que nascera em França em 9.6.1900, transferindo-se para Salto com a família em 1910 e aqui falecendo em 1°.9.1976. A rua começa na Rua Theophilo Leite e termina na Rua Mediterrâneo. Inicialmente o Jardim Saltense tinha apenas 12 ruas. Dentro do referido critério as ruas foram denominadas, por exemplo, Acácio R. Moraes, André Telha, Genaro Ghezzi, José Oliveira Gil, Kework Panossian, Theophilo Leite, Ricardo Zanni etc.
NICOLINO GRENCI
No condomínio Fechado Village Zuleika Jabour predominam ruas com nomes de ex-vereadores, dados com o decreto 13/82 do prefeito Jesuino Ruy. Esta começa numa praça de retorno e termina noutra. Grenci nasceu em Salto em 20.10.1909 e morreu em Salto em 6.6.1981. Casou-se com Adélia Birello em 26.7.1941. Freqüentou o G.E. Tancredo do Amaral e a Escola Italiana de Salto. Canteiro e ferreiro de profissão, trabalhou em pedreiras de granito, fazendo paralelepípedos, iguais, folhetas e obras de cantaria, túmulos e monumentos, nas pedreiras das Famílias Conti e Hidalgo, além de na “Pedreira da Ponte” do Dr. Luiz Bicudo Jr., onde exerceu o cargo de encarregado das pedreiras de Salto, Itu e Quilombo (Indaiatuba). Em 1957 passou a ter sua própria pedreira, no Porto Góes, em sociedade com outros profissionais do Ipiranga, Corinthians e Saltense. Mas foi também bom caçador adepto do Tiro ao Prato, participando de inúmeros torneios. Foi vereador de 25.4.1952 a 31.12.1955 e de 1°.1.1956 a 31.12.1957, pela extinta UDN – União Democrática Nacional.
OCTÁVIO DA RÓS
Em 26 de junho de 1974, por meio do decreto 29/74, o prefeito Josias Costa Pinto oficializou o nome desta rua, aberta e terreno desse ex-vereador, dando às outras, então também denominadas, o nome dos ex-prefeitos Hilário Ferrari e Laffayette Brasil de Almeida. O local chama-se Parque Residencial Marechal Rondon.
Octávio nasceu em Salto, em 19.11.1907. Faleceu em 7.10.1985. Fez o primário no “Tancredo do Amaral” e cursou também a Escola Italiana. Comerciante no ramo de secos e molhados, substituiu o pai em 1923 no armazém existente esquina da mesma rua com a Floriano Peixoto. Vereador pelo antigo PDC – Partido Democrata Cristão – na primeira legislatura após a redemocratização do país, de 1°.1.1948 a 31.12.1951. Foi diretor do C.R. Trabalhos Saltenses de 1951 a 1975. Casou-se com Hermínia Rigolin em 18.8.1928.
ORESTES FERRARI
Durante o ano de 1988, apesar de saber-se que à Câmara Municipal cabia dar nomes à ruas e logradouros públicos, o prefeito Pílzio Di Lelli ainda fazia isso por decreto. Com um deles, o de n° 31/88 de 19.5.1988 oficializando a praça supracitada, situada entre as Ruas Tiradentes, Palma de Ouro e Antônio Boaventura.
Orestes nasceu em Salto, aos 26.1.1909. Freqüentou escolas isoladas do município e o “Tancredo do Amaral”. Casou-se em julho de 1932 com Odália Castellari. Lavrador, pecuarista e comerciante, presidiu uma grande comissão de pessoas que durante muitos anos promovia uma campanha conhecida por “Natal dos Hansenianos de Pirapitingui”, que angariava meios e distribuía uma “cesta de Natal” a cada internado da Casa de Saúde existente naquele bairro de Itu. Foi um dos fundadores do movimento que se tornaria a Associação dos Romeiros de Salto, que anualmente leva centenas de pessoas a visitarem o Escolhido vice-presidente do Legislativo no ano final desse mandato. Nos últimos dias dele, licenciando-se o prefeito e ausente da cidade o presidente da Câmara, Orestes Ferrari, como vice-presidente que era, ocupou o cargo de prefeito de 15.11 a 31.12.1951. Faleceu em 19.2.1989.
OSWALDO COLLI
É mais um ex-vereador que recebe homenagem, com o nome numa placa de rua de via pública no Condomínio Fechado Zuleika Jabour. Esta rua começa na de um outro vereador, Alberico de Oliveira e termina numa praça de retorno.
Colli nasceu em Piracicaba em 24.7.1909 e faleceu em Jundiaí em 25.4.1967. Foi casado com Nair Zanelli. Formou-se contador pela Escola de Comércio Cristóvão Colombo. Veio para Salto em 1938, para trabalhar na antiga Light, hoje Eletropaulo, chegando a exercer o cargo de agente. Foi diretor da S.I.R. Ideal em 1958, confrade vicentino, presidente de Conferência e membro da Diretoria do Conselho Particular de Salto, da Sociedade de São Vicente de Paulo. Vereador de 1°.1.1948 31.1.1948 (um mês).
OSWALDO DE SOUZA AGUIRRE
Aguirre nasceu em Monte Mór em 11.2.1896 e faleceu em 26.4.1965. Residiu em Salto de 1920 a 1950, mudando-se neste último ao citado para Santo André. Aqui foi escrivão de polícia. Figura conhecidíssima, encarnando muitas vezes o papel de verdadeira autoridade policial, quando esta era pouca ou ausente. Destacou-se como orador eloqüente em comemorações cívicas ou por ocasião de visitas importantes, civis ou militares e religiosas. Esteve muito ligado à imprensa local como fundador ou propulsor de vários jornais que existiram nos 30 anos em que viveu em Salto, escrevendo para todos eles. Tomava parte em todos os movimentos que surgissem na cidade. Em reconhecimento ao seu envolvimento com a imprensa da cidade, em 19.11.1967 uma dependência da Prefeitura Municipal recebeu o nome de “Sala de Imprensa Oswaldo do Sousa Aguirre”, com a colocação de uma placa à sua entrada. Estudou no Colégio São Luiz, de Itu, concluindo o Colegial. Foi membro do Conselho Municipal de Geografia a partir de 10.10.1938.
A rua com o nome do jornalista começa ma Rua Júlio de Mesquita, no Jardim Maria José e termina na Rua Francisco de Arruda Teixeira, no “Loteamento do Tino”. Anteriormente essa rua chamava-se rua Carlos Alberto Torres, tricampeão mundial de futebol pela seleção brasileira, em 1970, nome que, com os de outros vinte e um jogadores foi substituído com a Lei 1.115 de 11.11.1985 sancionada pelo prefeito Pílzio Di Lelli.
Oswaldo de Souza Aguirre faleceu em Santo André em 26.4.1965 vindo seu corpo para ser sepultado em Salto. Relação dos periódicos saltenses em que colaborou: “O Saltense” – 1921/28; “O Correio de Salto” – 1928; “O Trabalho” – 1930; “O Povo” – 1931/35; “O Correio de Salto” – 1940/41.
PADRE BARTOLOMEU TADDEI
Esse jesuíta, pregando “Missões” na segunda metade do século XIX, fundou dezenas de núcleos de Apostolados da Oração; como aconteceu em Itu em 1871 e em Salto em 18.4.1885. Ele já estivera aqui em 1883 e 1884, como voltaria em 1886 e 1892. Desta vez por ter sido nomeado interinamente vigário da paróquia. Assim, ele foi o 2° Pároco de Salto. Ficou até 7.7.1899. Durante seu paroquiato, Salto recebeu a primeira visita de um Bispo, D. Lino Deodato Rodrigues de Carvalho. A proveitosa permanência aqui como vigário, não o impedia de prosseguir em seu trabalho de missionário, nas regiões vizinhas, até a sua morte, em 3.6.1913.
A Lei n° 1372/90 de 22.2.1990, do prefeito Eugênio Coltro foi que oficializou o nome desta rua, entre outras, no jardim São João. Tem inicio na Rua José Oliveira Gil e fim Avenida José Maria Marques de Oliveira.
PAULO MALIMPENSA
Esta rua está entre as nove criadas pelo decreto 42/72 de 19.11.1972. Fica no Jardim Donalísio, começando na Rua Melvin Jones (Jardim Santa Lucia).
Nascido em Salto em 25.01.1905, Paulo Malimpensa, muito jovem ainda ingressou na Brasital, onde durante muito anos desempenhou o cargo de Chefe do Depósito de Fios, depois de ter ocupado diversos outros cargos nos escritórios da firma. Fez parte de diversas entidades locais, principalmente com conjuntos musicais e corais da igreja. Político, foi eleito vereador a 14.10.1951, exercendo o cargo de 01.01.1952 a 31.12.1955, durante a gestão do prefeito Vicente Scivittaro. Na gestão seguinte foi vice prefeito de Hélio Steffen, vindo a falecer no exercito do cargo em 13.04.1959.
RÉGOLO SALESIANI
O prefeito Jesuino Ruy, em atenção à sugestão da Comissão de Nomenclatura, dava nomes de ex-prefeitos à Ruas de um loteamento no bairro da Estação (decreto 11/80 de 19.6.1980). O lotamento chama-se Parque Residencial Marechal Rondon. Esta via começa na Rua Marechal Rondon e termina na Rua Hilário Ferrari, outro ex-prefeito de Salto.
Substituindo Luiz Dias da Silva, foi prefeito de 31.7.1916 a 15.1.1917, completando um mandato de calmaria, em confronto com o anterior, que fora extremamente movimentado. Assim mesmo tomou algumas medidas com relação ao funcionamento do Matadouro e negou o pedido do pároco local, padre Lourenço Serafini, que pretendia cercar o largo da Matriz, para uma espécie de parque infantil.
RICARDO ZANNI
Oficializada pelo decreto n° 45/77 (Jesuino Ruy). Fica no Jardim Saltense. Tem inicio na Avenida Brasília e fim na Rua Vaticano.
Ricardo Zanni nasceu em Réggio Emilia, Itália, em 19.4.1880, faleceu em Salto, em 8.1.1953. Veio para o Brasil em 1896. Quando seus pais voltaram para a Itália, ele ficou só, no Brasil, vindo então para Salto. Firmou-se na profissão de pedreiro e construtor; grande parte da Têxtil Brasileira, a “Fabrica Nova”, hoje York, foi construída por ele. Construiu em várias cidades da região. Fez inúmeros discípulos. Naturalizou-se brasileiro, e teve reconhecidos seus méritos como profissional, podendo inscrever-se no Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura. Foi diretor da Corporação Musical Giuseppe Verdi, de 1936 a 1938.
ROQUE LAZAZZERA
Lazazzera nasceu em Capivari em 6.6.1924 vindo criança para Salto, onde cursou o “Tancredo do Amaral” e a Escola Anita Garibaldi. Casou-se em primeiras núpcias com Joana Stefano em 18.4.1949 e em segunda com Maria Eliza Feijão. Trabalhou na Brasital, no comércio e em um escritório. Foi funcionário do Estado no Posto de Saúde de Salto, passando depois a trabalhar nas Lojas CEM. Foi confrade vicentino, circulista, ocupando a presidência do Círculo Operário de Salto, em 1946, seu presidente em 1952 e em 1969. Foi também um dos fundadores do jornal “O Trabalhador” e seu diretor em diversos períodos. Faleceu no exercício desse cargo em 31.5.1976. Ator teatral de diversos grêmios. Membro do Conselho Paroquial em 4.11.1953 e da Comissão de Construção da igreja de São Benedito. Co-Fundador da APAE em 8.5.1970 e seu primeiro presidente. Vereador eleito para o período de 31.1.1973 a 31.1.1977, não chegou ao fim do mandato.
A rua com esse nome fica no Jardim N.S. do Monte Serrat, começando na Rua Marechal Rondon e terminando na Avenida das Bandeiras e foi oficializada com o decreto 27/79 – Jesuino Ruy.
ROQUE LEONEL ARPI
Já esta via, que fica no Condomínio Fechado Zuleika Jabour – onde predominam ruas com nomes de ex-vereadores -, foi oficializada pelo mesmo Ruy, mas com o decreto 13/82. Vai quase de uma divisa a outra do loteamento.
Arpi nasceu em Salto em 16.8.1939 e faleceu na mesma cidade em 12.3.1980. Era casado com Luiza Pepi Arpi. Foi presidente do Sindicato dos Empregados em Indústrias de Abrasivos de Salto em 1963/65 e da A.A. Avenida durante 1967. Foi vereador desde 31.1.1973 até a data de seu falecimento.
SÉRGIO ZANI
A Lei n° 1.800/1994, de 27.09.1994 sancionada pelo prefeito Jesuino Ruy em sua 3ª gestão à frente do município de Salto, deu o nome desse ex-vereador à rua aberta nos fundos do Estádio Municipal, ligando a Vila Flora ao Parque Bela Vista, paralelamente à Rua Monsenhor Antônio Pepe. Ela vai dar rua João XXIII à rua Roberto Simonsen.
Zani nasceu em 18.04.1936 em Salto, cidade onde Faleceu em 31.08.1993. Estudou no G.E. Tancredo do Amaral, no Externato Sagrada Família e na Escola Anita Garibaldi. Em 1950 começou a trabalhar na Prefeitura, aposentando-se ali em 1988 como chefe da Lançadoria. Casou-se em 15.02.1958 com Isabel Garcia. Foi presidente da S.I.R. dos Casados, animador, com a família, do carnaval de rua e da Escola de Samba “Caprichos da Vila”. Jogou futebol amador (Sete de Setembro F.C.). Vereador de 01.02.1983 a 31.12.1988 e de 01.01.1993 até a data de seu falecimento.
THEOFILO LEITE
Os loteadores do Jardim Saltense tiveram intenção de homenagear famílias radicadas em Salto há muito tempo, honestas e dedicadas ao trabalho, ainda que simples, exemplos a serem seguidos. Essa rua começa na Avenida Brasília e termina na Avenida José Maria Marques de Oliveira – decreto 45/77, de 06.12.1977 – prefeito Jesuino Ruy. Theofilo nasceu em Capivari em 08.01.1902. veio para Salto em 1940, adquirindo algumas glebas de terras, numa dessas situando o loteamento em questão. Morreu em 02.09.72.
THEOTÔNIO CORRÊA DE MORAES
O ex-prefeito Vicente Scivittaro oficializou essa rua em 21 de novembro de 1962. Começa na Rua Bernardino de Campos, na Vila Nova e termina na Rua Prudente de Moraes chamava-se Rua General Osório, cujo nome foi dado a outro local com a Lei 1.115 (troa de nomes de ruas de jogadores) ao tempo do prefeito Pílzio Di Lelli.
Theotônio exerceu em Salto os mais diversos cargos políticos. Em 22.05.1921 tomou posse como vereador, tornando-se vice-prefeito em 15.01.1923. Foi prefeito de 07.02.1923 a 15.01.1924. De novo vereador, em 1926 foi eleito presidente da Câmara Ocupando o cargo ate 30.10.1930, quando da dissolução da mesma pela Revolução de Getulio Vargas. Era Muito Estimado pela população, sempre bem atendida em seu estabelecimento de gêneros, na esquina da Rua Rui Barbosa com a Prudente de Moraes.
TRANQUILO GIANNINI
Fica nas proximidades da “Abadia”, em terrenos da antiga Fazenda Boa Vista, indo desde a “estrada de Campinas” até além da Rua Novik, passando pela Altena. Foi oficializada em 5 de maio de 1975 pelo prefeito Josias Costa Pinto.
Tranqüilo nasceu em Lucca – Itália, em 8.10.1876. Veio para o Brasil em 1896. Casou-se em 1928 com Stella Coen, vindo a falecer em 24.11.1952, sem deixar descendentes. Na Itália já era habilidoso com instrumentos de corda. Na década de 20 o violão começou a ser instrumento preferido, principalmente no Rio de Janeiro. Em 1900, com um modesto capital, fundou uma pequena loja, a que deu o nome ostensivo de “Grande Fábrica de Instrumentos de Corda”. Em 1912 já produzia 6.500 instrumentos em sua nova fábrica na Rua General Osório, e depois na Rua dos Gusmões, em São Paulo, onde passou a fazer 2.000 unidades por mês. Foi para a Vila Leopoldina já com uma produção mensal de 15.000 unidades, dominando 60% do mercado nacional. Em 1976 assume a presidência da Giannini S/A, Giorgio Coen Giannini, sobrinho do fundador da empresa, que montou uma unidade fabril na Rua Joaquim Nabuco, em Salto, em 10.10.1976, com a produção de cordas e em 7.5.1980 foi para o atual endereço, ao norte da cidade.
VALENTIM JOSÉ MOSCHINI
Fica no Jardim Saltense, começando na Rua Teófilo Leite e terminando na Rua Vesúvio. Foi oficializada pelo decreto 45/77 de 6.12.1977.
Valentim nasceu em Salto em 20.10.1930 e faleceu em 13.12.1970. Bem criança sofreu a amputação de uma perna o que não abalou seu espírito pertinaz. Adotou a profissão de alfaiate. Muito ligado ao esporte, participou do mesmo como dirigente do Guarani SAC e da Liga Saltense de Futebol, como seu presidente por 16 anos. Foi radialista como locutor esportivo, além de escrever sobre esportes nos jornais da cidade. Foi vereador do PTB e funcionário municipal. Exerceu a vereança de 1.1.1956 a fevereiro de 1996.
VICENTE DONALÍSIO
Vicente Donalísio nasceu em Carmagnola, província de Turim, Itália, a 11.04.1874, vindo para o Brasil em 1987 e para Salto em 1904, onde faleceu e 1953. Foi negociante ate 1909, adquirindo então um sítio no Buru, passando a dedicar-se à viticultura, esmerando-se no cultivo de uvas finas castas e estrangeiras, que importou da Itália, França e Argentina, conseguindo aclimatar muitas espécies. Isso lhe valeu muitos prêmios em diversas exposições. Em 1924 comprou a propriedade que fora do Dr. Viscardi, a qual passou a ser conhecida como “Chácara Donalísio” e onde passou a industrializar parte de sua produção, transformando-a em excelentes vinhos, com estes também ganhando muitos prêmios. Mais tarde dedicou-se também à Cultura do café no norte do Paraná. Com seu prestigio ajudou a resolver inúmeros conflitos entre operários e patrões, atuando em duas grandes greves que interromperam em Salto em 1910 e 1917. Foi, com o Dr. Viscardi, fundador de várias entidades em Salto, dedicando-se também à alfabetização gratuita de adultos. Foi correspondente consular da Itália. Ficou na historia da cidade. Por isso há uma rua no Jardim Independência com seu nome. Ela começa na Rua 24 de Outubro e termina numa praça de retorno. Foi oficializada em 19.01.1978 pelo prefeito Ruy.
VICENTE SCIVITTARO
Um terreno da Brasital S/A, antigamente ocupado pelo Clube de Regatas Saltense, na confluência dos rios Jundiaí e Tietê, foi desapropriado em 13.11.1972, pelo prefeito Jesuino Ruy e transformado oficialmente nessa via publica à entrada da cidade, paralela ao rio Tietê, começando na Rua Marechal Deodoro (margem direita do Jundiaí) e terminando na Praça Doutor José Francisco Archimedes Lammoglia.
Este prefeito de Salto em duas gestões, conhecido como “Xinxino”, nasceu em Salto em 16.10.1911, falecendo na mesma cidade em 17.07.1968. Comerciante e industrial, fez parte de várias entidades locais. Mas sempre militou na política. Foi vereador de 01.01.1948 a 31.12.1951 e de 01.01.1956 a 31.12.1959 e, ainda, de 01.01.1964 até pouco antes de sal morte. Foi presidente da Câmara Municipal de 01.01.1956 a 31.12.1959. Prefeito da cidade justamente nos intervalos em que não estava na Câmara, isto é, de 01.01.1952 a 31.12.1955 e de 01.01.1960 a 31.12.1963. em sua primeira gestão apareceria o primeiro loteamento urbano da cidade, o deslocamento do Jardim Três Marias, antigo “pasto do Caetaninho”; foi implantado o primeiro Ginásio de Salto, o “Paula Santos”; desativou-se o “Cemitério Velho”. Ele construiu o Jardim ao redor da Matriz, a Maternidade N. Sra. do Monte Serrat; adquiriu por troca de terrenos o espaço onde está a Concha Acústica. Na segunda gestão, “Xinxino” dedicou-se mais ao calçamento da cidade; instituiu o funcionamento das feiras-livres na cidade; foi iniciada a implantação do Jardim Marília. No último dia de seu mandato foi sancionada a Lei estadual que criou a Comarca de Salto.
ZALFIERI ZANNI
Oficializada pelo decreto 45/77 de 06.12.1977 do prefeito Jesuino Ruy. Fica no Jardim Saltense, começando na Rua Teophilo Leite e terminando na Rua André Telha.
Apelidando de “Fuga”, Zalfieri Zanni nasceu em Salto em 19.11.1909, falecendo na mesma cidade em 03.11.1967. Trabalhou com seu pai, pedreiro, ate sofrer um acidente, passando depois disso a trabalhar como alfaiate. Foi vereador em duas gestões: de 01.01.1952 a 31.12.1955 e de 01.01.1956 a 30.11.1959, exercendo a presidência do Legislativo por dois anos. Foi presidente da Comissão Municipal de Esportes e presidente da A.A. Saltense em 1945, 1950, 1951, e 1954; também foi diretor do Corinthians de Salto.
ZELINO MOSCHINI
Outro ex-vereador a ter nome em rua de Salto, mas no Condomínio Fechado Village Zuleika Jabour. Pelo decreto 13/82 do mesmo prefeito Ruy. Começa na Avenida José Maria Marques de Oliveira e termina na Rua Januário Manoel Carola.
Nasceu em Indaiatuba em 28.11.1904 e faleceu em Salto em 05.02.1979. Trabalhou cerca de quarenta anos na Brasital S/A. foi presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Fiação e Tecelagem de Salto – 1953/55 – e diretor-tesoureiro da federação da mesma categoria. Fez parte de diversas entidades católicas. Vereador de 01.01.1951 a 31.12.1955. Foi casado com Maria Speroni.
Fonte: site História de Salto.
Fonte: site História de Salto.
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