segunda-feira, 22 de abril de 2013

O MAL DAS "BEXIGAS"

Quantidade de pessoas vacinadas na Capitania de São Paulo entre finais de 1.805 e até janeiro de 1.806:

São Paulo (Capital) ............. 1.250

Vilas:
Parnaíba........................... 2.056
Sorocaba........................... 1.600
Itapetininga, da qual São Miguel Arcanjo fazia parte................................. 882
Santos............................... 642
Iguape.............................. 637
Castro.............................. 623
Itu.................................... 597
Lorena............................. 585
Ubatuba........................... 564
Atibaia............................. 403
Paraitinga........................ 398
Pindamonhangaba.......... 245
São Vicente...................... 221
Itanhaém.......................... 191
Itapeva............................. 187
Jundiaí............................. 175
Guaratinguetá................. 155
São José........................... 105
Jacareí............................... 68
Araçariguama................... 56
Total....................................................................... 11.640

Artigo de Luís Soares de Camargo publicado na edição nº 28 de dezembro de 2007 da Revista "Histórica" fala das "bexigas" e da 
introdução da vacina antivariólica em São Paulo.
Dentre as várias enfermidades que assolaram a antiga Capitania de São Paulo, nenhuma delas causou mais temor do que a varíola
Conhecida popularmente como bexigas, este mal perseguiu os paulistas desde os primórdios da colonização, ou pelo menos desde 1.564, época em que ocorreu a sua primeira manifestação na então Vila de Piratininga. 
Doença antiga, naquela oportunidade as bexigas teriam atacado com especial virulência os poucos moradores, produzindo algumas mortes e deixando outros tantos temporariamente incapazes. 
Para justificar o estado de penúria instalado por conta da epidemia, explicaram os vereadores naquela ocasião que “... as doenças foram muitas e as bexigas mataram muita gente e os que escaparam estão ainda que não podem trabalhar.”

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