segunda-feira, 30 de novembro de 2015

PARABÉNS, CIDADES!

 










ADOLFO
Em 1936 Vitorio Voltolini, Pastor Protestante, que aqui havia adquirido uma gleba de terra, resolve lotear parte de sua propriedade para formação de um povoado, que a princípio teve o nome Jericó, nome dado pelo próprio fundador. Coube a Esequiel Vieira construir a primeira casa localizada onde é hoje a Rua Santos Dumont nas proximidades da Igreja Matriz, na altura da Rua Castro Alves, e ali se estabeleceu com ramo comercial para servir aos moradores das fazendas, que já eram em número bastante elevado. Com esta construção Esequiel Vieira e Vitório Voltolini, lançavam a semente que viria a germinar, transformando-se em vila, que após receber os nomes de Jericó, e Maitinga viria a desenvolver-se sob a denominação de Adolfo.
Do ano de 1936 ao ano de 1941 a pequena vila não passava de umas poucas casas, pois a gleba cedida por Vitorio Voltolini compreendia apenas três quadras localizadas entre as ruas Duque de Caxias e Santos Dumont.
Em 1941 os moradores católicos da região, solicitaram ao Senhor Adolfo do Amaral Mendonça, permissão para construírem uma capela em sua propriedade nas proximidades da Vila fundada por Vitorio Voltolini e Esequiel Vieira. No dia 15 de Agosto deste mesmo ano o Padre João Nolte celebrava a primeira Missa, dando por inaugurada a capela que fora erguida pela população tendo como Padroeiro o Santo São José.
Em 19 de Outubro de 1941 os moradores protestantes também inauguravam seu templo construído em terras de Vitorio Voltolini. Este templo que fora erguido muito antes da Igreja Católica vinha funcionando como escola Primária tendo como professoras Dona Odila Bovolenta de Mendonça e Edit Assis.
Com a construção da Igreja Católica iniciou-se a abertura das ruas nos terrenos de propriedade do Senhor Adolfo Amaral Mendonça, expandindo-se assim a pequena vila Jericó, cabendo ao Senhor Sebastião Volpe esquadrejar os quarteirões iniciando-se em seguida a venda dos lotes. Com o prolongamento da Vila Jericó em terras de Adolfo Amaral Mendonça, levantou-se uma questão sobre a denominação da Vila. De um lado os protestantes mantinham o nome de Jericó, e de outro lado os demais habitantes queria por nome Maitinga, surgindo então o nome de Adolfo para por fim a questão.
Naquele mesmo ano de 1941 o Senhor Fernando Danielli Mendonça, que instalará uma serraria em sua propriedade, constrói a primeira estrada uma rodagem ligando sua fazendo a Vila Mendonça que mais tarde foi melhorada pela população local que se uniu e deixou a estrada em condições transitáveis.
Em 30 de Novembro de 1945 é instalado o Distrito de Adolfo, conforme Decreto 14.334.
Em 22 de Setembro de 1945 é instalado o Distrito, em solenidade realizada na residência da Senhora Julia da Costa Mendonça, local em que passaria a funcionar o Cartório, tendo como titular a Senhora Julia da Costa Mendonça. Nesta mesma data é empossada as primeiras autoridades locais.
Estava assim realizado o sonho de Vitorio Voltolini em formar aqui um povoado, que já deixará de ser vila para ser o distrito de Adolfo.
No ano de 1948 a população da Vila se vê em seu futuro, com o movimento político que se fazia em Mendonça para elevá-la a Município com a anexação do território de Distrito de Adolfo. Sabiam que os adolfenses que com aquela criação, seriam poucas as possibilidades para o futuro pleitearem a criação de seu próprio Município, pois a nova sede ficaria tão próxima que as possibilidades de se tornar independente um dia surgiam como das mais remotas. Reivindicar a criação do Município naquela época era coisa impossível Adolfo nada possuía para isso.
Iniciou-se então um grande movimento político para levar avante o plebiscito, em que a população exigia a anexação de seu território ao Município de José Bonifácio, impedindo dessa forma que o Distrito de Mendonça pleiteasse sua elevação a Município com anexação do território de Adolfo. Com a escolha pelos Adolfense em pertencerem ao Município de José Bonifácio foi afastada a ideia de elevar Mendonça a Município, que sem o território de Adolfo, também não possuía condições.
Com o afastamento da ideia a população de Adolfo solicitou à Câmara Municipal de José Bonifácio, que não aceitasse a junção de seu território com o de Adolfo, no que foi atendida.
Em 1953 novamente Mendonça pleiteia a criação de seu Município com a anexação do território de Adolfo. Possuindo o Distrito de Adolfo naquela época maior o numero de eleitores, votam contra a criação daquele município, por não desejarem pertencer ao Município que iria criar-se. Estava vencida mais uma batalha cujos frutos viriam mais tarde dar a Adolfo maiores possibilidades de reivindicar sua liberdade política e econômica.
Em 1958 reune-se a população local e solicita ao Senhor Adolfo Moreira Filho, pleitear a criação do Município de Adolfo, pois agora os adolfenses viam também a possibilidade de elevar a Município o atual Distrito, que já começava a se projetar com melhores perspectivas. Neste mesmo ano realiza-se novo plebiscito e desta vez não para impedir que Mendonça vá a Município com a anexação do território de Adolfo, mas sim para criar seu próprio Município. 
Confirmado pelo povo, segue para a Capital do Estado o Senhor Adolfo Moreira Filho com a missão das mais árduas a cumprir, libertar Adolfo política e economicamente.
Em 18 de Fevereiro de 1959 é promulgada a lei n. 5.285, que criou o Município de Adolfo.
Em 1º de Janeiro de 1960 instala-se o Município com a posse dos eleitos em solenidade realizada na Câmara Municipal.

 
ÁLVARES MACHADO: 71 ANOS
O fundador de Álvares Machado, Manoel Francisco de Oliveira, natural de Alfenas - Minas Gerais, em 1916 chegou ao local denominado Brejão, próximo ao córrego do Leite, adquirindo as terras de propriedade da viúva de Manoel Pereira Goulart, na Fazenda Pirapó.
Fazendo derrubada da mata existente, construiu sua casa e um estabelecimento comercial, que passou a atrair outros moradores para o local.
Em 1919, os trilhos da Estrada de Ferro Sorocabana atingiram a região fazendo com que Manoel Francisco, em 1921, diante do interesse dos povoadores, loteasse as terras e constituísse o patrimônio de São Luís. 
No mesmo ano, o Governo do Estado alterou o nome da estação ferroviária de Brejão para Álvares Machado, em homenagem a Francisco Álvares Machado e Vasconcelos.
O transporte ferroviário, aliado à fertilidade das terras, foram os fatores de desenvolvimento do núcleo que passou a Distrito de Paz em dezembro de 1927. 
 
COSMÓPOLIS
 
O plano de colonização da região do Funil ocorreu em 1892, por iniciativa do Coronel José de Sales Leme que conseguiu um empréstimo da Câmara Municipal de Campinas para construção de uma estrada de ferro denominada Carril Agrícola Funilense, iniciando, assim, a formação de uma colônia Suíça. 
Em 1898, chegaram as primeiras famílias de imigrantes que se fixaram no núcleo Campos Sales, cujas terras foram doadas ao Estado, pelo seu fundador.
Inicialmente denominada Funil, passou a região a ser chamada Palmeiras, depois Burgo e, para homenagear seu incentivador, Núcleo Campos Sales. A seguir foi batizada como Barão Geraldo, em homenagem ao diretor-gerente da empresa e proprietário da fazenda Santa Genebra.
Algumas famílias não se adaptaram e o Governo abriu oportunidade a outras de nacionalidade diferentes, vindo a seguir, alemães, austríacas, russas, italianas, portuguesas etc. Esse fato provocou a mudança na denominação para Cosmópolis: cidade universal (do grego Kosmo = universo mais polis = cidade ).
O grande impulso progressista deu-se em 1904, quando a família Nogueira constituiu a Sociedade Anônima Usina Ester, atual Usina Açucareira Ester S/A, que fomentou a lavoura de cana-de-açúcar, principal atividade sócio-econômica, que deu base à elevação do Distrito de Paz, em 1906. 
 

ECHAPORÃ

Foi em 1922 que, procedendo de Catequese, Santiago Fernandes veio para os altos da serra do Mirante, dando início a um povoado que viria com o tempo a ser Echaporã. 
Com a ajuda de outros pioneiros, derrubou matas, instalou um cemitério e erigiu uma capela dedicada a Nossa Senhora Aparecida.
Em 8 de setembro de 1924 foi celebrada a primeira missa nesta localidade pelo Padre João di Longue, então vigário de Campos Novos, batizando-a com o nome de Bela Vista.
Em 1928 foi criado o Distrito de Paz de Catequese, ao qual Bela Vista ficou pertencendo.
Situada no centro do vasto território do município de Campos Novos Paulista, Bela Vista apresentou grande progresso e, procurando atender às necessidades da população e para a centralização da administração municipal, a sede do município de Campos Novos e o distrito de Catequese foram transferidos para Bela Vista.
Em 1944 foi realizada uma revisão territorial que fez do município Echaporense, então Bela Vista, apenas um terço do que era tendo sido retirados quatro distritos que passaram a integrar municípios vizinhos. 
Nessa mesma ocasião, o nome desta localidade foi alterado para Echaporã.

 
ELIAS FAUSTO
Junto a um pequeno povoado existente na margem do Ribeirão Carneiro, fundado pelas famílias Almeida Leite e Leite de Oliveira, em 1875, a antiga Estrada de Ferro Sorocaba instalou uma estação com o nome de Monte Mor, no município do mesmo nome.
No entanto, em 1890 a ferrovia alterou o nome dessa estação para Elias Fausto, em homenagem a seu engenheiro e superintendente, Elias Fausto, evitando assim confusões com a sede do município de Monte Mor. 
No mesmo ano, o imigrante português, José Rodrigues Cardeal, construiu algumas casas e estabeleceu-se com comércio em terras adquiridas próximas da mesma estação ferroviária, onde erigiu uma capela em dezembro de 1896.
A capela teve como patrono São José das Palmeiras, em homenagem ao fundador e ao santo padroeiro.
A vila de Elias Fausto tornou-se Distrito de Paz em 03 de novembro de 1925, subordinado ao município de Monte Mor.

 

FRANCO DA ROCHA
A cidade de Franco da Rocha tem sua primeira documentação histórica datada de 1627, época em que o rei de Portugal oferecia sesmarias (que eram doações de terras com a obrigação de cultivo dentro de três anos, sob a pena de revogação) aos interessados em cultivar a área. Na época, o benefício foi concedido ao senhor Amador Bueno da Ribeira, para que cuidasse dos Campos do Juquery.
Franco até o século XIX, era uma região que servia de caminho para os bandeirantes ou todos aqueles que se dirigiam ao Estado de Minas Gerais. Nessa época, tratava-se de um lugarejo, que era conhecido pelos tropeiros, como Parada do Feijão, onde a topa que transportavam gados e mercadorias faziam suas refeições.
Onde hoje se encontra o município, nada mais eram que grandes fazendas. No ano de 1807, surgem as primeiras escrituras, como do sítio Borda da Mata, que em 1866 foi vendido para a Estrada de Ferro São Paulo Railway, juntamente a fazenda Belém e Cachoeira, onde anos depois a cidade começaria a mudar de ares, com a inauguração da estação de trens.
A estação do Juquery foi fundada em 1º de fevereiro de 1888. E nesse mesmo ano, chegou na cidade o italiano Filoteo Beneducci que tinha a intenção de descobrir ouro em grande escala no lugar, conhecido na época como Pedreira, atualmente a Quarta Colônia. Como no local não existia a quantidade esperada pelo imigrante que resolveu se dedicar à extração de pedras enviadas para a cidade de São Paulo pela Estrada de Ferro recém-inaugurada. Essa extração é tida como a primeira atividade industrial de Franco da Rocha.
O desenvolvimento da cidade prosseguiu com um fato marcante, que mudaria para sempre a vida no município com a instalação do Hospital Psiquiátrico no Juquery. Sua construção, em uma área de 150 hectares começa em 1985, com o projeto do arquiteto Ramos de Azevedo, denominada Colônia Agrícola do Juquery, para suprir a demanda de pacientes mentais, já que os locais que atendiam os doentes mentais de todo Estado de São Paulo ? Hospital de Alienados, na capital e em Sorocaba e a Chácara Ladeira do Tabatinguera não tinham mais condições de receber pacientes e o número aumentava a cada dia. Inaugurado com capacidade inicial de 800 leitos, o Hospital ocupava um terreno à margem da linha férrea, próximo à estação Juquery. Com o passar dos anos as terras da Quarta Colônia, as fazendas Cresciúma e Velha foram incorporadas ao patrimônio do Hospital. Na Quarta Colônia, aliás, foi instalada a usina elétrica do hospital, que durante anos forneceu energia também para a estação Juquery e todo o povoado.
Com o falecimento do sr. Frederico Alvarenga, em 1896, o Doutor Francisco Franco da Rocha, a serviço do Governo do Estado, foi designado para administrar o maior Hospital Psiquiátrico da Brasil e da América Latina.
A religiosidade também esteve sempre presente na cidade. No ano de 1908, foi iniciada a construção da Igreja Matriz, em louvor a Nossa Senhora da Conceição, que se tornou a Padroeira do Município.

 
GUAPIAÇÚ 
Consta que o povoamento iniciou-se no fim do século XIX, nas proximidades do Ribeirão Claro, motivo pelo qual ao erguerem as primeiras casas, um cruzeiro de madeira e mais tarde uma pequena capela, os moradores deram o nome à localidade de São Sebastião do Rio Claro. Consta também na tradição local, que seu fundador foi o Cel. José Batista de Lima, proprietário das terras da região.
Mas foi o agrimensor, residente na vizinha São José do Rio Preto, Álvaro Pereira Guedes, quem conseguiu carta de adjudicação de uma gleba encravada na Fazenda Ribeirão Claro, de propriedade de Venturosa Maria de Jesus, para fazer um loteamento, doando uma área correspondente ao largo da igreja para constituir o patrimônio de São Sebastião do Rio Claro, e que correspondente hoje à Praça São Sebastião, onde foi erguida a Igreja Matriz. O título de doação constou de registro em 10 de outubro de 1919.
Em 1928 foi instalado o Distrito de Paz, alterando seu nome para Guapiaçú.


 

GUARACI

O povoamento do atual território de Guaraci com o desbravamento das matas do vale do rio Grande, deu-se no início desde século.
Entre os primeiros colonizadores encontravam-se Francisco Gomes de Oliveira, Carlos Batista de Carvalho, José Luiz Garcia, João Batista de Moraes e Wenceslau Braz, vindos de outras regiões de São Paulo e de Minas Gerais.
Francisco Gomes de Oliveira, em 1910, doou uma gleba de terras ao Município de Barretos para que se constituísse um patrimônio.
Construída a capela em louvor do Senhor Bom Jesus, formou-se o povoado de Cresciúma que logo progrediu em decorrência da lavoura e por ser ponto de passagem das boiadas que se dirigiam a Barretos.
Em 1921 foi criado o Distrito de paz no Município de Olímpia, com o nome de Guaraci. 

 
GUARANTÃ
Por volta de 1921, a Companhia Telefônica Bragantina necessitando de postes para ampliação de sua rede, adquiriu as matas da região. Para fazer o escoamento desta madeira, conseguiu que a Estrada de Ferro Noroeste do Brasil fizesse desvio de seus trilhos e instalasse um posto para embarque da madeira. Esse posto foi denominado Guarantã.
Altino Cardoso iniciou em torno dessa parada a fundação do patrimônio, tendo levantado um cruzeiro onde foi celebrada a primeira missa. Em 1925 iniciou a construção da Igreja dedicada à padroeira Santa Terezinha do Menino Jesus, época em que já estavam estabelecidos muitos moradores, entre eles os comerciantes José Assunção Méier, Antônio Guzela e José Bértoli.
Em pouco tempo formaram-se extensas fazendas dedicadas à cafeicultura iniciada por Francisco Martins, José Siqueira, Morotomi Maquizo, Batista Zacarin, Guerino Picheli e Ricieri Ricci, considerados também fundadores da cidade.
As altas produções de cafeicultura e o fácil aceso pela ferrovia atraíram outros moradores, aumentando o núcleo urbano.
O topônimo, corruptela indígena de iara-tã, que significa madeira dura, refere-se às árvores da família das rutáceas que formam as matas locais.


 
HERCULÂNDIA
 
No espigão entre os rios do peixe e Aguapeí, próximo à margem esquerda do ribeirão Iacri, em 1927 aí chegaram os Português José Pereira da Silva e o Coronel João do Val , onde fixaram­se com a família, iniciando o povoado de Santana.
José Pereira da Silva veio de Marília, da qual era também fundador, escolhendo o divisor de águas entre os córregos de quilômetro, água do Joá, água Boa e do Caneto, ponto de passagem da ferrovia, a ex- Companhia Paulista de Estradas de Ferro, aproveitando com outros colonizadores a mata existente, que foi derrubada para implantação da lavoura.
O povoado de Santana foi elevado a Distrito de Paz em 1930, primeiramente com denominação de Herculania, como homenagem ao professor da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, Herculano de Freitas, passando depois ao nome atual de Herculândia, quando de sua Constituição em Município, em 1944.
 

 
IBIRAREMA

O atual município de Ibirarema teve início numa pequena povoação denominada PAU D'ALHO, que se estendia ao longo da margem direita de um pequeno rio com esse mesmo nome, ao meio de exuberantes e fertilíssimas terras, cuja predominância era para o pau d'alho, e que por isso mesmo, talvez, emprestasse o nome ao rio que banhava e à povoação que surgia.
Foi uma povoação que nascera, talvez, pela necessidade dos moradores que se espalhavam ao longo do Rio Paranapanema, para o enterro de seus mortos, pois a criação de um povoado com cemitério encurtaria bem as distâncias que se tinham de percorrer, procurando os de Platina - SP, Bela Vista ( atual Echaporã), Campos Novos do Paranapanema ( atual Campos Novos Paulista) ou Salto Grande, e, ainda mais, por ser ali um ponto de pousada forçada para os viajantes que se dirigiam do já grande vilarejo de Campos Novos do Paranapanema ( atual Campos Novos Paulista) a Salto Grande do Paranapanema ( atual Salto Grande), rumando a Cerqueira Cesar e vice-versa.
Isto, até os primórdios de 1909, quando as primeiras explorações para a futura passagem da Estrada de Ferro Sorocabana, que, acompanhando o rio Paranapanema, rumava para o Estado de Mato Grosso, naturalmente, teve de passar pelas terras que circundavam a pequena povoação de Pau D'Alho.
Foi então, mais ou menos em 1913, que alguém teve a ideia de se transferir para mais perto da via férrea, instalando-se junto à picada demarcatória da Estrada de Ferro, e outros, juntaram-se aos primeiros, abandonando à primitiva povoação e passando-se para a segunda nascente. 
Com o abandono de quase todos os seus moradores, esse povoado perdeu-se por completo, emprestando até mesmo o seu nome ao segundo, sendo que nos dias de hoje, somente ruínas e pequenos sinais do povoado restam ali.
Entre outras pessoas vindas de princípio, destacam-se os nomes de João Corrêa, primeiro dono de "venda", instalada nas terras de propriedade de Nadario Marana, sendo que este último, com a chegada dos primeiros trilhos da estrada de ferros, teve de arrancar a sua segunda casa ainda em construção para dar lugar à linha que avançava, e, a poucos metros atrás ergueu-se o primeiro " rancho" para as paradas dos trens e guarda das ferramentas e depois, a Estação "rancho" para as paradas dos trens e guarda das ferramentas e depois, a Estação definitiva da Estrada de Ferro sorocabana, inaugurada a 12 de fevereiro de 1914.
Com a passagem da Estrada de Ferro, o lugar começou a crescer e foi então que pela Lei nº 1883, de 11 de dezembro de 1922, foi criado o Distrito de Pau S'Alho ( atual Ibirarema), e como tal, instalado no dia 3 de maio de 1923, no Município e Comarca de Salto Grande.
Na Divisão Administrativa referente ao ano de 1933, e nas territoriais de 31 de dezembro de 1939 e 32 de dezembro de 1937, Pau D'Alho figura como Distrito do Município de Salto Grande, assim permanecendo no quadro anexo ao Decreto-Lei Estadual de nº 9037, de 31 de março de 1938, para vigorar no quinquênio 1939 - 1934, observando-se, porém, que, em 1936 e 1937 ele consta apenas como Distrito Judiciário do mencionado Município.
Pelo Decreto-Lei Estadual nº 14334, de 30 de novembro de 1944, que fixou o quadro para a vigência no período 1945-1948, foi criado o Município de IBIRAREMA, constituído pelos Distritos de Ibirarema ( ex-Pau D'Alho), desfalcado de parte de seu território, e Nuterama ( ex- Campos Novos), transferidos, respectivamente, dos municípios de Salto Grande e Echaporã ( ex- Bela Vista).
Ainda por força desse Decreto, o Município de Ibirarema adquiriu, para o Distrito de Nuretama, partes dos de Ocauçu (ex-Casa Grande), Paltina e Echaporã, dos Municípios de Marília, Palmital e Echaporã, respectivamente, e perdeu parte do território do Distrito de Nuretama para os de Ocauçu e Amadeu Amaral, do Município de Marília, ficando constituído pelos Distritos de Ibirarema e Nuretama, unido ao termo e comarca de Palmital.
De acordo com o Decreto-Lei Estadual n167 14334, de 30 de novembro de 1944, posto em execução em 1945, que fixou o quadro da divisão territorial, Administrativo - Judiciária do Estado de São Paulo, para o quatriênio 1945-1948, o Município de Ibirarema está subordinado ao Termo e Comarca de Palmital.
Pila Lei nº 233, de 24 de dezembro de 1948, que deu novamente autonomia de Município ao Distrito de Nuretama, com o nome de Campos Novos Paulista, ficou então o Município de Ibirarema constituído de um único Distrito, o de Ibirarema, condições que perduram até os dias de hoje.
Fonte: IBGE

PARABÉNS, CIDADES!

 
IRAPUÃ
 
Em 1875, as famílias de Hipólito José Godoy e Luiz Marques estabeleceram-se na região, iniciando o cultivo de diversos cereais e, visando a formação de um povoado, doaram à Paróquia uma gleba de 40 alqueires para instalação do patrimônio de Nossa Senhora do Carmo, cuja imagem foi oferecida à capela. Outras famílias fixaram-se na povoação conhecida por Cervinho, por estar localizada próximo ao córrego de igual nome.
No início do século XX, a afluência de novos povoadores foi intensificada, principalmente por volta de 1926, quando o café passou a ser cultivado em larga escala, propiciando a formação de novas fazendas, por José Bilica, Fabiano Moreira, Nhonho Alves, Joaquim Venâncio e Agostinho Venâncio, entre outros.
A alta produtividade da cafeicultura, atividade em que se destacou Amadeu Bouzza, promoveu o desenvolvimento do povoado, onde foi criado, em 1930, o Distrito de Paz denominado Irapuã. 
O topônimo deveu-se à grande quantidade dessas abelhas na região.
Novas culturas foram introduzidas, entre elas o algodão, milho e arroz, que somadas à pecuária aumentou a arrecadação da localidade e , assim em 1949, Irapuã foi elevado a Município. 
 
 
LUTÉCIA
 
Antônio Moreira da Silva, o Mineiro, efetuou a primeira derrubada de matas e doou à Diocese de Botucatu quatro léguas de terras para a formação do Patrimônio de Nossa Senhora da Boa Esperança.
Com a chegada das famílias de Henrique Boteteri, Manoel João, Manoel Ignácio da Silva, Luís dos Santos Lima, Manoel José Rodrigues, Francisco Augusto Rodrigues, entre outras, formou-se a povoação ao redor da capela que foi construída em 1926, no local onde o Padre Longhi celebrou a primeira missa.
A povoação de Frutal, como passou a se denominar, desenvolveu-se com a instalação das primeiras casas comerciais, ainda em 1926.
Três anos depois, Frutal foi elevado à categoria de Distrito de Paz, com o nome de Lutécia. A nova denominação foi escolhida por Nelson Ottoni de Rezende, por ter sido este o nome (do latim lutécia), que os romanos deram ao núcleo primitivo da tribo céltica dos parísios, numa ilha do rio Sena ( hoje Ile de la Cité), em Paris.

 
MANDURI 
 
No início do século XX, com o avanço da Estrada de Ferro Sorocabana rumo às barrancas do Rio Paraná, muitos sertanistas instalaram-se ao longo dos trilhos, abrindo fazendas. Concentradas algumas famílias, o Engenheiro da Ferrovia, Antônio Gouveia de Proença, fundou, em 1905, uma povoação denominando-a Manduri.
A origem do nome, deveu-se à existência, em grande quantidade, de uma pequena abelha denominada manduri, ou mandurim (do tupi, manda-r-i), da família dos meliponídeos.
Os primeiros moradores, José Elias Bonifácio, Francisco Lourenço, Pedro Orcesi, Miguel Avoglio, José Abunjara e outros, instalaram-se junto à Estação que foi construída.
As altas safras de café da região fez de Manduri um centro de convergência dos grandes produtores que comercializavam na localidade.

 
MIRACATU

O imigrante francês Pedro Laragnoit adquiriu as terras marginais do Rio São Lourenço, onde construiu uma barragem - o tanque- para movimentar o engenho de arroz ali montado. Iniciou as primeiras plantações e, mais tarde, a criação de gado. A fazenda passou a ser conhecida com o nome de Prainha, devido a uma pequena praia nele existente, onde os canoeiros paravam para descanso.
Com o progresso da Fazenda Prainha, outros fazendeiros chegaram à região, levando a família Laragnoit, auxiliada por José Antônio da Silva, João Mendes de Almeida e o Cônego Scipião Goulart Ferreira Junqueira, a fundar uma povoação, que teve início com a construção da capela de Nossa Senhora das Dores.
A rizicultura era a base econômica da região quando, em 1914, foi inaugurada a Estrada de Ferro Sorocabana - ramal Santos- Juquiá. Até então, todo comércio era realizado por via fluvial, através de Iguape. Nessa época começaram a chegar grandes levas de imigrantes japoneses, que deram continuidade à rizicultura e iniciaram a bananicultura, colocando Miracatu entre os principais centros exportadores de banana.
A denominação Miracatu, que na linguagem indígena significa gente boa, foi adotada em 1944, por ter desaparecido a prainha que originou o antigo nome, e também por existir, no norte do País, outra cidade com a mesma denominação. 
 
 
ORIENTE
A Companhia Paulista de Estradas de Ferro, partindo de Bauru, rumava ao oeste do Estado procurando atingir o Rio Paraná, através das bacias do Feio e Aguapeí, matas ainda não desbravadas. A fertilidade das terras e o fácil escoamento da produção agrícola local promoveram o povoamento da região formando pequenos núcleos. Por volta de 1929, Carlos Vendramini, procedente de Pirajuí, estabeleceu-se nas terras, onde derrubou a mata existente e preparou o terreno para formação de um povoado, núcleo inicial de Oriente.
Outros habitantes foram chegando, abrindo pequenos sítios e fazendas dedicados à cultura do algodão e amendoim, logo substituídos pelo café.
Para a denominação de suas estações, a Companhia Paulista de Estradas de Ferro adotou uma ordem alfabética, à medida que fossem sendo instaladas, devendo o povoado de Carlos Vendramini iniciar-se pela letra O, motivo da designação do nome Oriente. 
 
 
PAULO DE FARIA  
 
Em 1911, o casal Peregrino Benelli, doou a primeira gleba de terras à Diocese, naquela época localizada na cidade de Barretos. Seguiram-se outras doações, entre elas a de Graciano José de Lima à Prefeitura municipal de Olímpia.
No patrimônio então totalizado em 38 alqueires, surgiu o Arraial dos Patos, cuja denominação deveu­-se aos engenheiros encarregados da demarcação dos primeiros caminhos que ligavam a povoação às poucas propriedades rurais então existentes. Como o primeiro acampamento destes engenheiros localizou­-se às margens de um ribeirão onde banhavam numerosos patos, esse local serviu de referência para demarcação e toponímia, não só do ribeirão, como também do Arraial.
No Arraial dos Patos, foi criado em 1913 um Distrito Policial, subordinado a Barretos e, quatro anos depois, transferido para Olímpia.
A agricultura foi uma forte base sócio-econômica da povoação, destacando-se entre outros produtos, o arroz e o algodão.
Pelo Decreto de criação do município, este teve sua denominação alterada para Paulo de Faria, homenagem do então interventor do Estado de São Paulo, Adhemar Pereira de Barros, ao seu secretário, Paulo de Faria, falecido na época, em acidente aéreo.
 
QUINTANA  
 
Em 1916, a Companhia Paulista de Estradas de Ferro elaborou um projeto para prolongamento de seus trilhos, (implantados cinco anos depois), a partir de Piratininga, em direção ao rio Paraná. Nessa época, em virtude das facilidades proporcionadas pela Ferrovia, muitas famílias adquiriram terras ao longo da faixa entre os rios do Peixe e Feio, tendo um grupo de povoadores aí adquirido em 1918, uma gleba, onde fixaram-se por volta de 1923, estabelecendo lavouras cafeeiras e a criação de gado vacum e suíno.
Destacaram-se entre os primeiros povoadores, João Villadangos, Francisco Moreira Sobrinho, Sebastião Leme Soares, José Duarte Moreira, Fortunato da Cruz Campante, Daniel Ragazzi, entre outros que fundaram uma pequena povoação de rápido crescimento, principalmente após a migração nordestina que adquiriu pequenas áreas das que foram loteadas.
A capela erguida em louvor a São João foi inaugurada em 1936, e em 04 de janeiro de 1940 foi instalada a estação da Companhia Paulista, que seguindo sua tradição de nomear as localidades em ordem alfabética (Alba, Bauru, etc.), a denominou Quintana, devido ter-se iniciado em uma pequena propriedade, que os antigos denominavam de quintal ou pequena quinta (fazenda), evoluindo depois para o topônimo quintana.
Como loteamento que deu origem a Vila Santa Amélia, criado pela Sociedade Agrícola Resende Ltda, grande número de casas foram construídas a fim de alojar os trabalhadores rurais que iam se empregar na fazenda de café da companhia.


 
REGISTRO 
 
A fundação de Registro data dos tempos coloniais, durante a exploração do ouro no Alto da Ribeira, quando eram detidas num porto fluvial, as canos com destino a Iguape, para cobrança do dízimo devido à coroa Portuguesa. Daí o nome de Porto do registro.
A exploração indiscriminada e a descoberta de outras jazidas - Minas Gerais e Goiás - levaram os aventureiros a debandarem da região, passando Registro por uma faz de estagnação. Voltou a se desenvolver a partir de 1917, quando, através da companhia ultramarina Kaigai Kogyo Kabushiki Kaisha -KKKK, chegaram à região cerca de duas mil famílias japonesas, concentrando-se grande parte em Registro.
A lavoura de arroz, embora já praticada anteriormente, expandiu-se com os japoneses, também responsáveis pela introdução do plantio do chá, que se tornou a riqueza da região.
O Vale do Ribeira, localizado entre dois grandes centros São Paulo e Curitiba, não possuía ligação terrestre com os mesmos. O comércio era realizado por via fluvial através de Iguape, o que encarecia os produtos da região. 
A partir da construção da Rodovia Regis Bitencourt - BR 116, surgiu um novo ciclo de desenvolvimento da área, destacando-se Registro como um dos mais promissores centros.
 
SALES
 
Penetrando pelo antigo caminho aberto por ocasião da Guerra do Paraguai, pelas forças Imperiais, em 1918 a família Boava se instalou na margem direita do córrego do Cervinho, afluente do rio Tietê, numa região ainda dominada pela mata virgem.
Logo a seguir vieram os colonizadores e suas famílias, como os Moreira Luiz, Mendes Fernandes, Zezé Paulino, Cezário José Castilho, José Alves de Lima, Vigilato Alves de Moura, Evaristo Machado de Oliveira, Pedro Domingues da Silva, Maria Leopoldina e outros que, após a derrubada da mata, implantaram suas fazendas.
Em 1919, proveniente de Barretos, Ramilo Sales adquiriu a fazenda Bebedouro, de propriedade de Pedro Domingues da Silva e, em 1922, também adquiriu de Maria Leopoldina uma área, de 16 alqueires, localizada entre o córrego do Cervinho e o rio Cubatão, em Barra Mansa, onde traçou arruamento, levantou um cruzeiro e uma capela em louvor a São Benedito, em torno da qual se formou o povoado de  Capoeirinha.
Criado o Distrito de Paz em 1921, no Município de Novo Horizonte, teve o nome alterado para Vila Sales, em homenagem a seu fundador.
Em 1944, foi reduzido para Sales. 
Fonte: IBGE
 

MARIA ANGELA BUENO

FALECIMENTO: 30/11/2015, ÀS 03:10 HS, EM BOTUCATU.
52 ANOS, DO LAR, ERA VIÚVA DE LUIZ FRANCISCO DE OLIVEIRA.
FILHA DE BENEDITO BUENO E TEREZA FOGAÇA BUENO, DEIXOU AS FILHAS BRUNA E AMANDA.
SEPULTAMENTO: 01/12/2015, ÀS 08:00 HS, NO CEMITÉRIO JARDIM COLINA DA PAZ, EM ITAPETININGA.
 

PASSAMENTOS: 29/11

 
 
 
 
 
 
 
 
NEUZA APARECIDA LEITE MAZZEI
FALECIMENTO: 29/11/2015, EM ITAPETININGA.
90 ANOS, PENSIONISTA, VIÚVA DE JOSÉ MAZZEI, FILHA DE BERNARDO LEITE E ANTONIETA SUARDI, DEIXA OS FILHOS: JOSÉ ROBERTO, NEUZIRIS E PAULO.
SEPULTAMENTO: 30/11/2015, ÁS 15:00 HS, NO CEMITÉRIO SÃO JOÃO BATISTA, EM ITAPETININGA.

JOSÉ CARLOS DE MELO
FALECIMENTO: 29/11/2015, EM ITAPETININGA.
46 ANOS, PEDREIRO, SOLTEIRO, ERA FILHO DE MERCEADES CARVALHO DE MELO E DIRCE MOREIRA DE MELO E NÃO DEIXA FILHOS.
SEPULTAMENTO: 30/11/2015, ÀS 17:00 HS, NO CEMITÉRIO SÃO JOÃO BATISTA, EM ITAPETININGA.

GENY JULIA DE FARIA
FALECIMENTO: 29/11/2015, EM ITAPETININGA.
94 ANOS, ERA VIÚVA DE JOSÉ DAMASCENO FILHO.
FILHA DE OLÍMPIO JÚLIO DE FARIA E ANA CÂNDIDA DE ANDRADE, DEIXA OS FILHOS: MARIA HELENA, MARIA ELAINE, MARIA DAS GRAÇAS, MARIA LÚCIA, MARICE, MARIA APARECIDA, JOSÉ OLÍMPIO, JOSÉ EDVAR E JOSÉ HELENO.
VELÓRIO: NA RESIDÊNCIA DA FAMÍLIA.
SEPULTAMENTO: 30/11/2015, ÀS 17:00 HS, NO CEMITÉRIO MUNICIPAL DE ANGATUBA.

domingo, 29 de novembro de 2015

PROMISSÃO, TERRA ONDE SE ERGUE O SANTUÁRIO CRISTO REI DOS 26 MÁRTIRES DO JAPÃO



Inaugurada em 1934, a gruta Nossa Senhora de Lourdes foi a primeira obra construída no Santuário Cristo Rei dos 26 Mártires do Japão, no bairro do Gonzaga, em Promissão. 
Já a Igreja do Cristo Rei dos 26 Mártires, em memória aos mártires crucificados em Nagasaki no dia 5 de fevereiro de 1597 e canonizados em 18 de junho de 1862, foi inaugurada em 15 de agosto de 1938, com missa celebrada por monsenhor Domingos Nakamura. 
A igreja foi construída inteiramente pelas mãos dos imigrantes católicos japoneses originários da Província de Fukuoka, frutos da evangelização iniciada por São Francisco Xavier em 1549. Um dos que ajudaram a construi-la foi Kizo Hirata Hirata, avô do cantor Joe Hirata.

A igreja, cujo projeto veio de Imamura, atual Fukuoka-ken, Mitsui Gun, Otosen – Machi, foi construída sob orientação dos padres Emílio Kircher e Agostinho Utsch, missionários vindos do Japão para atender à comunidade. 
No ano de 2013 foi realizada uma reunião na Prefeitura Municipal de Promissão em que ficou decidida a complementação dos itens previstos no Projeto do Centenário da Imigração.
O encontro contou com a participação do prefeito Hamilton Luís Foz; do pároco Francisco Arcanjo Silva (representando a Diocese de Lins); e do vereador Edson Yassunaga, além de líderes da comunidade nipo-brasileira, entre eles Kazunori Yassunaga, Daniel M. Yoshida, Tekenobu Okaji, Hideo Yamamoto, e Akiji Morihisa.
O projeto prevê a construção de uma cruz e torii na rotatória, plantio de ipês e cerejeiras ao longo da Estrada do Santuário viabilização do Memorial da Imigração, bem como um Centro de Espiritualidade anexa à Igreja. 
Os estudos e projetos estão sendo elaborados, num trabalho conjunto pela Prefeitura e a Paróquia.
 
Aldo Shiguti, com colaboração de Hermiro Yamaguti para o Jornal Nippak, de onde o texto acima foi extraído.

OS 92 ANOS DE PROMISSÃO



MIRANTE DO PARANAPANEMA: 62 ANOS DE INDEPENDÊNCIA

*Feliz Aniversário Mirante

UM POEMA SOBRE O PROGRESSO DE MIRANTE DO PARANAPANEMA - ESCRITO EM 10/07/1953
 
Senhores peço licença Para pensar um instante E descrever uma história Que é muito interessante A bem do Patrimônio Denominado Mirante. Vou seguir neste instante O caminho que me convém Vou dizer a verdade Não falo mal de ninguém Apenas vou descrever Os progressos que nele tem Eu acho que me convém Seguir por aqui, leitor Dar primeiro um elogio Aquele nobre senhor Que é Iraku Okubo Por ser seu fundador Temos mais outros senhores Que adiante vou falar Primeiras benfeitorias Que temos neste lugar Como máquina de algodão Para beneficiar Temos um grupo Escolar Com diversos Professores Uma boa serraria Com diversos serradores E uma agencia de correio Para servir os senhores Temos máquinas de arroz Para toda população Temos duas olarias Tijolos de prontidão E um campo bem decente Para baixar avião Temos também a Matriz Para quem quiser rezar Um campo de futebol Para quem quiser jogar E uma agência de banco Para dinheiro guardar Temos também dois hotéis Todos são especial Para atender viajantes Que percorre no litoral Um é o Real Hotel Outro o Hotel Comercial Ainda neste lugar Pensão temos bastante Inclusive estas todas Temos a Pensão Mirante E em falta de conforto Temos Restaurante Casas comerciais Só na rua principal Que é na Rua Iraku Okubo Quem quiser pode olhar Eu contei 57 E garanto não faltar Duas bombas de gasolina Para maior satisfação Para quaisquer veículos Como seja caminhão Brevemente vamos ter Trem elétrico e Estação Tem a sapataria E selaria São Caetano Com diversos operários Que trabalha no seu plano Vende por preços barato Não trás ninguém no engano Sapataria São Caetano Só fabrica com estilo Seus serviços garantidos Não tem isto nem aquilo Alem de vender barato Ainda entrega a domicilio Temos o Armazém São Jorge Assim eu ouço falar É do Sr. Pedro Turco E quem quiser pode ir lá Quem na casa deste homem Compra até sem pagar Falando assim em São Jorge Eu sei que não se engana Se quiser andar descente Vá sem bater a pestana Indo com os olhos fechados Encontrar a casa indiana Deixando a casa indiana Que é de boa pessoa Vá à casa do baiano Que também não é atoa Lá façam usas compras E tome uma pinga boa Sr. Miguel é dono Desta casa popular E em secos e molhados Está em primeiro lugar Ele vende tão barato Que dá pra desconfiar A selaria Cruzeiro Eu também vou falar nela Vender barato assim Nunca vi que nem aquela Vocês chegando sem nada Sae montando na sela A farmácia São Benedito Atende o trabalhador Se você estiver doente Veja bem caro leitor Chegando lá em suas portas Já a doença sarou Farmácia Hida está ali Bem defronte ao doutor Se acaso está doente Ou então se machucar Procure o Sr. Guedes Que é o seu salvador No bar de Antônio Leandro É quem eu vou chegar agora O povo jogando snocker Fica até fora de hora O homem é bom de mais Que ninguém quer ir embora Deixamos Antônio Leandro Com seu bar bem montado Vamos encontrar Sauro Que mora bem do encostado Com suas portas abertas A bem dos necessitados Casa São Bento é do lado Com sua boa estalagem Roupas feitas e armarinhos Com grande camaradagem E em secos e molhados Comprando lá é vantagem Até logo casa São Bento Dê-me um aperto de mão Vou falar com a Luzitana Que tem bom coração Para atender os fregueses Está à disposição Quer comprar barato irmão Venha correndo ligeiro Que na casa Luzitana Têm tecidos verdadeiros Vocês comprando lá Economiza dinheiro Lá está o bazar São Pedro Ao lado da Luzitana Vendendo tudo o que tem Ao preço de banana Quem compra neste bazar Eu sei que não se engana Do bazar São Pedro, vejo Com grande satisfação A casa São José O homem está com ação Pois ele já deu a louca Fazendo liquidação Vou atravessar ligeiro Por causa dos caminhões Chegar em Pedro Machado Que é um bom cidadão Sua casa é das maiores Aqui no alto sertão Domingos Machado então Esse nem quero falar Pois em secos e molhados Não a que possa igualar Tem bomba de gasolina E alem disto é popular Visitem sempre os machados Nem que as causas se danem Depois saia direito E peço que não se enganem Vá a casa São Francisco Compre chapéu Ramenzom O Guerino é na esquina Queria também visitar Sua casa tem de tudo Quando você procurar Sempre vendendo barato Com seu preço popular Do outro lado Ademar Com sua simpatia Com seus precinhos baratos Atendendo à freguesia E na casa Santa Rita Que você tem garantia Aqui eu paro um pouquinho Para voltar um instante Depois eu torno voltar Para ir mais adiante Por que na minha passagem Não vi o Cine Mirante Cine Mirante senhores E para a gente divertir E dos irmãos Chaves Isto eu posso garantir O Zizo é o seu gerente Que fala para nós ouvir Três oficinas mecânicas Que temos aqui em Mirante E um Posto de Saúde Que isto é muito importante E uma igreja Batista Para os seus visitantes Açougue nós temos seis Veja bem caro leitor Se errei não tenho culpa Onofre foi quem falou Para breve vamos ter Um moderno matador Manoel Pereira Paulo Com um secos e molhados Lá na rua popular Está sempre preparado Ferragens, louças e bebidas Tem tudo de seu agrado Vocês conhecem o Cardoso Eta caboclo danado Que trabalha onze anos No sertão deste Estado Como corretor de terras E ele o mais afamado Se você quer comprar terra Vou avisar ao leitor Não vá atrás de alguém Que é explorador Procure Antonio Cardoso Que é o melhor corretor É sobre alfaiataria Que eu vou falar agora Tem aqui a São Luiz Que é boa e não explora E atende aos fregueses Inda sendo fora de hora Alfaiataria São Luiz Aquilo sim é que é feitio Os seus oficiais Todos trabalham direito Quando pegam na tesoura Já seu terno está feito Depieri também disse Eu cá não fico no canto Com minha tesoura mágica Daqui eu não me levanto Na hora que o freguês chegar Diz ele o terno eu garanto O Freitas já no seu canto Atende a freguesia Com seus oficiais Trabalhando noite e dia Dizendo eu faço o terno Ainda do a garantia Faça seu terno com o Freitas Que ele é bom camarada Depois compre uma gravata Dessas bonitas, listrada Vá ao bar de Pedro Passos Tome cerveja gelada Vá no bar de Pedro Passos Sente-se para descançar Peça cerveja gelada E veja seu paladar Pode ficar a vontade Olhando os outro jogar Descanse um pouco e siga E nem é bom se atulerá Ao lado de Santa Rita Lá está a primavera Com seus sapatos baratos Geraldo lhe da espera Comprando na primavera Você já pode voltar Olhando sempre a frente Sem ninguém a perguntar Ali ao seu dispor Osvaldo e Valdemar Comprando no Valdemar Você não compra miséria Volte a rua Campos Sales João Inácio lhe espera No armarinho popular Todo é barato deverá Chegando lá é atendido Com ele não tem arraso Vende barato mais Vende a dinheiro e a prazo Eu penso que João Inácio É sócio de matarazo A sapataria esportiva Está lá de prontidão Fabricando os seus sapatos Com maior precaução Alem de servir a gosto A toda população E na Rua popular A Sapataria Esportiva Que fábrica os seus sapatos E ninguém perde de vista Por fazer com perfeição É que o povo conquista Encomende os seus sapatos Do jeito que agradar Põe logo ele nos pés Do jeito que precisar E diga para o amigo Cerveja eu pago em Mozar Quando acabar de pagar Diga para os seus amigos Aqui diversos artigos Vá no Bazar São Paulo Porque lá não há perigo Visite o Bazar São Paulo Compre lá do que dê E na Rua Popular Em preço que tu quiser Vendendo barato assim Nele é que eu tenho dever Barbearia São José Aquele sim ligeiro Você chegando na porta Ele diz cavalheiro Si quiser fazer a barba Não precisa de dinheiro Você senta na cadeira Ele chega lhe endireita Enquanto você cochila Aquela hora aproveita Quando você não espera Diz ele a barba esta feita Casa Cedro é ao lado Compre o que for preciso Vendendo barato assim Não precisa de aviso Eu penso que o Nicolau Está perdendo o juízo Você pegue e vá embora Não precisa pensar nada A Farmácia Aparecida Espera sua chegada Enfrente a Pensão Mirante O endereço é sem errada Compre o remédio que quer Ao preço de Drogaria Vá ao Antônio Xavier Que lá você aprecia Além de vender barato Tem a melhor Padaria Lá compre pão e bolacha Que é sua obrigação Volte a Rua Campos Sales Que tem a garagem tua Pegue uma bicicleta Vá dar umas voltas na rua Volte entregue a bicicleta Pague a José Xavier Volte à Rua Irako Okubo Dê a cousa no que der Visite os Irmãos Sakata Compre lá o que quiser Comprando em irmãos Sakata Economiza dinheiro Moveis de todos os tipos Tem para o cavalheiro Vá no Jorge Japonês Veja quanto é barateiro O Jorge e barateiro Vou avisar ao leitor Seus artigos vêm da fábrica Direto ao consumidor É número cinqüenta e um A casa deste senhor No número cinqüenta e um Todos os artigos lhe agradam Depois passe lá no Jaime Que ele é bom camarada Compre um presente bom E ele pra sua namorada Cuidado com o presente Que você leva pra ela Aviso que só entregue Quando vê-la na janela Mas não vá errar a moça E abraçar o par dela Peça ao Jaime que embrulhe E amarre bem com um cordão E leve com bem cuidado Para não cair no chão E vá tomar conhaque Lá no Bar do Chibaião Tome conhaque a vontade Mas não vá cair na rua Que a polícia te pega A culpa toda é tua Porque com pau d’água aqui Já sabe a volta é crua Outro conselho eu vou dar Para você camarada Não ande fora de hora Com motim pela calçada Por que você se engana E termina abraçando o guarda Tomando o meu conselho Eu sei que você vai bem Ande por aí direito Não fale mal de ninguém Da se o direito a quem tem Eis ai caro leitor "O Progresso de Mirante" Por aqui vou terminando Com meu peito brilhante Pois o espaço é pequeno Para ir mais adiante Se no acaso os senhores Não gostaram da História Queiram então me perdoar Quem pede assim, implora Ou por outra guarde ele Toque fogo ou jogue fora Este vai por despedida Para quem apreciar Si acharam algum erro Queiram então me desculpar Que estou as suas ordens Aqui no Bazar Popular
 
- Extraído do site da Câmara Municipal da cidade.
Sem autoria.

LICINIO ROBERTO PORTELA DO AMARAL

FALECIMENTO: 29/11/2015,  ÀS 01:45 HS, EM SOROCABA.
66 ANOS, APOSENTADO, CASADO COM TEREZA DE FÁTIMA LIMA NOGUEIRA DO AMARAL, FILHO DE JOSÉ PORTELA DO AMARAL E MARIA APARECIDA VIEIRA PORTELA, DEIXA OS FILHOS: ISMAEL, ISRAEL E GABRIEL.
SEPULTAMENTO: 29/11/2015, ÀS 17:30 HS, NO CEMITÉRIO SÃO JOÃO BATISTA, EM ITAPETININGA.

sábado, 28 de novembro de 2015

FRANCISCO DINIZ DA SILVA

FALECIMENTO: 28/11/2015, ÀS 09:15 HS, EM CAPÃO BONITO.
68 ANOS, PENSIONISTA, SOLTEIRO, ERA FILHO DE PAULINO DINIZ DA SILVA E MAIRA DA CONCEIÇÃO SILVA E NÃO DEIXOU FILHOS.
O VELÓRIO SERÁ REALIZADO NA RESIDÊNCIA DA FAMÍLIA.
SEPULTAMENTO: 29/11/2015, ÀS 09:00 HS, NO CEMITÉRIO SÃO JOÃO BATISTA, EM CAPÃO BONITO.
 

O HINO DE FRANCA



"Salve Franca, cidade querida,
Áurea gema do chão brasileiro,
Teu trabalho é uma luta renhida,
Sob a luz paternal do Cruzeiro.
No sacrário de mil oficinas,
Teu civismo é mais santo e mais puro,
Labutando é que a todos ensinas
O roteiro de luz do futuro.


Juventude, memoremos
A bravura ancestral,
E a pureza,
A beleza
Desta terra sem rival,
Seresteiros, evoquemos
Um pretérito imortal,
Pois, na presente grandeza,
Fulge a grata certeza
De um porvir sem igual.

És florão da grandeza paulista,
Semeada em teu chão feiticeiro:
Teu café em aléias se avista,
Soberano, em seu reino altaneiro.
Salve Franca de tardes douradas,
Três Colinas amenas, ridentes:
Relembro tuas glórias passadas,
Outras glórias sonhamos presentes!"

Letra - Alfredo Palermo
Música - Waldemar Roberto

FRANCA COMEMORA HOJE 191 ANOS. PARABÉNS!




O Relógio do Sol da cidade de Franca foi tombado pelo CONDEPHAT MUNICIPAL e CONDEPHAT ESTADUAL.
Data de 1886 e foi construido pelo Frei Germano D'Annecy. Nascido na cidade de Annecy, alta Saboia, na França, o Frei chegou ao Brasil por volta de 1859, sendo transferido para Franca no final de 1881.
Pertencente à Ordem dos Franciscanos, foi considerado o maior matemático e astrônomo do mundo. 
Grande estudioso, preferia ficar isolado em seu gabinete em pesquisas e estudos. 
Uma de suas paixões era a botânica a qual curtia muito residindo na chácara do Padre Cândido onde havia grande variedade de plantas. 
Faleceu no dia primeiro de maio de 1890.
O relógio por ele construído é uma réplica do existente na cidade francesa de Annecy; ele pode fornecer informações relativas à medida do tempo, das estações do ano, etc. Tem quatro mostradores: norte, sul, leste e oeste.
Franca foi fundada em 1804 e teve esse nome para homenagear um dos primeiros habitantes da povoação, General Antônio José da Franca e Horta.
Durante a década de 50, veja abaixo a relação das maiores empresas que pagavam impostos na cidade. 

1. Comércio: 
Ferragens: J. Pimenta, Higino Caleiro Filho, Clodomiro Ferreira da Silva, Barbosa Ferreira & Cia., Irmãos Bettarello, Irmãos Zuanazzi, Scicchitano & Filho;
Padaria e Confeitaria: Irmãos Archetti, Travesani & Guasti, Nascimento & Frederico, Mário Faccioli, Caraucci & Irmãos, Bar do Tubarão;
Fazendas e Armarinhos: Abdala & Damiam, Ablan Anawatte, Abrão Bittar, Casas Pernambucanas, Barbosa Ferreira & Cia., Emílio Rached, Higino Caleiro Filho, Jorge Abbud, Jorge Pedro, A Elegante, A. Prado, Abdobittar;
Rádios: Ângelo Presotto, Nicola Archetti, Archetti, Latorraca, & Cia., Jorge Elias;
Calçados: Nazareth Baidarian, Ivernizzi & Cia. Ltda., Alberto Latuffi, A Elegante, Higino Caleiro Filho, Vico Ferro;
Secos e Molhados: Abrão Jorge, Antônio Milina Fernandes, Antônio Pedro, João Pimenta de Castro, José Abrão Mine, José Gilberto, Luis Encinas, Issa Astun, M. Melo, Manuel Marcondes, Antônio Martins Alonso, Olinto Pinto Coelho, Osvaldo Carellim Nassif & Cia., Emílio Paludeto, Tófilo de Araújo Filho, Tomás Guasti, Wadi Elias;
Móveis: Fiori Demínio, Emílio Bertoni, Borísio Steinberg, Primo Meneghetti, Vicente Japaulo, Salomão Scicchimann, Boris Cupermann;
Material Elétrico: Jorge Elias, Marino Vieira de Andrade, Vergílio Pólo & Filhos. 
Alfaiataria: Adolfo Martins Magri, Alencar Sant'Ana Teles, Eduardo Misuraca, Eduardo Ferreira dos Santos, Orlik Silva, Alais Sant'Ana Teles, Francisco Simaro, Henrique Ferreira Nunes;
Marmoraria: Irmãos Minervino;
Livros e Revistas: Enio Franco Pucci, Geraldo Alves de Paula, Joaquim Lopes Bernardes, José de Melo & Cia., Ricardo Pucci;
Modistas: Benedita Borges Invernizzi, Delia Barci Seixas e Adélia Borges;
Automóveis: Archetti, Latorraca & Cia., Ângelo Presoto.

2. Indústria:
Fiação e Tecelagem: Cotai, Cia. Têxtil Agro Industrial;
Móveis: Borísio Steinberg, Fiori Demínio, Emílio Bertoni, Borísio Steinberg, Primo Meneghetti, Vicente Japaulo, Júlio Ferraro & Cia.;
Fábrica de calçados: A. Lopes de Melo, Avelar & Cia., Spessoto & Cia., A. Motta Nalini & Cia. Ltda., Tomás Lircursi & Cia., Celso Ferreira Nunes, Miguel S. Melo, Antônio Maniglia, Bártoli & Cia., H. Bettarello, Irmãos Palermo, Américo Palermo & Irmãos, Almeida & Pinheiro, A. Gobbo & Cia. Ltda.;
Cortume: Cortume Progresso S. A., Della Torre & Cia., Sílvio Pucci & Irmãos, Cervi & Cia., Spessoto & Cia, Clodomiro Ferreira da Silva;
Fábrica de Fogos: Irmãos Scabucci Ltda., José V. Teixeira;
Fundição: Irmãos Barini, Rocha e Ferreira;
Lacticínios: Damião Barreti & Cia, Cooperativa de Lacticínios de Franca Ltda.;
Fábrica de ladrilhos: Irmãos Zuanazzi, Irmãos Minervino, Antônio da Silva Lima;
Fábrica de macarrão: Abdala & Damiam;
Fábrica de Produtos Químicos e Farmacêuticos: Clóvis Ribeiro Vieira;
Fábrica de Veículos a tração animal: Irmãos Beghelli, Henrique Billi.
Fonte: Migalhas dr. Pintassilgo