terça-feira, 31 de março de 2015

O OCASO DA CIDADE VERMELHA

A partir de meados dos anos 90, Santos iniciou uma gradual migração para forças consideradas de centro-direita.

Luiz Fernando Yamashiro

"Santos sempre foi cidade difícil. Ao contrário de cidade do Interior, onde as pessoas se apascentam na modorra daquele cotidiano sem grandeza, Santos sempre pareceu aos meus olhos se debater no fogo de suas contradições. Foi a cidade mais vermelhamente comunista do Brasil".
No limiar do século 21, a Santos retratada pelo escritor Nelson Salasar Marques parece uma peça de ficção. Não é. De fato, a cidade que neste ano praticamente sepultou a esquerda nas eleições municipais já foi chamada, um dia, de Porto Vermelho - em alusão à efervescência sindical e à resistência a regimes ditatoriais, como o Estado Novo de Getúlio Vargas (1937-1945).
No entanto, se a vitória de Barack Obama (N.E.: presidente dos Estados Unidos, que assumiria o cargo em 20 de janeiro de 2009) é considerada por analistas uma guinada à esquerda na terra do Tio Sam, Santos vem percorrendo o caminho inverso há mais de uma década. 
Após cometer o pecado de eleger um prefeito negro e de oposição aos militares em 1968, plena ditadura, os santistas ainda conduziram por duas vezes o PT ao Paço Municipal antes de iniciar, em meados dos anos 90, uma gradual migração para forças consideradas de centro-direita.
No pleito de 2008, o vermelho desbota de vez: juntas, as três candidaturas de esquerda - PT, PSB e PSOL - não atingem um terço dos mais de 190 mil votos que reelegem João Paulo Tavares Papa, do PMDB, à Prefeitura. 
A Cidade, definitivamente, mudara de cor.
Mudou a esquerda? - Para explicar a mudança, aplica-se a teoria do Caos: um muro que cai na Alemanha pode desviar o curso da história no litoral brasileiro.
Doutor em Ciência Política pela Universidade de São Paulo (USP) e coordenador do Instituto de Pesquisas A Tribuna (IPAT), Alcindo Gonçalves relaciona o fim da cidade vermelha à crise que atinge os partidos de esquerda desde a queda do muro de Berlim, em 1989. 
Cita também a volta da democracia ao Brasil, que teria "esfriado" a polarização direita-esquerda no Município.
Mas é na política local que, segundo ele, está o fator decisivo para a mudança de rumo: o racha no PT, dividido em trincheiras lideradas por Telma de Souza e David Capistrano Filho. 
"A briga, durante o mandato do David, desgasta a imagem do governo e do partido e influi na eleição do Beto Mansur, em 1996, que era oposição frontal a eles", avalia.
A partir dali, continua Alcindo, o PT municipal "se perde, não se renova, não tem um discurso claro" e sofre novas derrotas. O quadro é agravado a partir de 2005, quando escândalos como o mensalão - suposta compra de votos de congressistas para aprovar projetos do Governo Lula - desgastam a legenda em nível nacional. 
"O efeito disso em Santos, onde predomina uma classe média, foi devastador. Tanto é que, em 2006, deputados petistas como Telma, Mariângela Duarte (federais) e Fausto Figueira (estadual) não se reelegem".
Ou mudou a cidade? - Para a também cientista política e professora universitária Clara Versiani dos Anjos, junto com a derrocada mundial da esquerda, Santos passa a vivenciar uma desarticulação dos movimentos sindicais, sufocados pela ditadura militar a partir dos anos 60.
Já na década de 90, transformações econômicas - como a privatização do Porto - provocam a migração de parte da população a municípios vizinhos e consolidam Santos como uma cidade majoritariamente de classe média.
Clara acredita que a esquerda local foi incapaz de adequar seu discurso a essas mudanças. "Em 2004, por exemplo, já não tinha tanto sentido você falar em policlínicas quando boa parte do eleitorado tinha planos privados de saúde".


No início de agosto de 1983, santistas lotaram a Praça Mauá e ocuparam as escadarias do Paço para comemorar o restabelecimento da autonomia
Foto: arquivo, publicada com a matéria
Ex-vereador responsabiliza ditadura
Vereador de 1977 a 1982, Luiz Norton Nunes registrou em ata o momento em que, segundo ele, as cores da cidade começaram a mudar: o vácuo entre 1969 e 1984, quando, declarado área de segurança nacional, o Município perdeu a autonomia política (a população ficou privada do direito de eleger seu prefeito e o interventor era escolhido pelo regime militar).
Ao final de um simpósio sobre a autonomia dos municípios realizado na Câmara Municipal em 1980, o então líder do PMDB relata em sua carta de princípios: "As cidades ingressam em acelerado processo de empobrecimento assim que seus moradores não podem mais escolher livremente seus dirigentes, e a população deixa de se interessar e de participar do processo político, preferindo manter-se alienada".
Norton, que militou na advocacia sindical por quase 30 anos, lembra que as entidades eram o principal foco de mobilização política na era pré-militar. "Depois, além da repressão, as leis ficaram mais abrangentes e os sindicatos ficaram com um campo de ação muito restrito".
"Ficou claro que o capitalismo não trouxe a felicidade prometida. Temos que encontrar outro caminho". 

PARABÉNS, FARTURA!

Fundação: 31 de março de 1891
Ascensão à Freguesia: 7 de fevereiro de 1884.
Ascensão a Município: 31 de março de 1891.
Instalação do Município: 10 de abril de 1891. 
Elevada à categoria de Comarca: 31 de dezembro de 1963.
Aniversário do Município: 31 de março. 
Dia da Padroeira N. Sra. das Dores: 15 de setembro.
Gentílico: farturense
Unidade federativa: São Paulo 
Mesorregião: Assis
Microrregião: Ourinhos 
Região Administrativa: Sorocaba
Região de Governo: Avaré
Sede da Comarca: Fartura
Municípios limítrofes: Sarutaiá, Timburi, Piraju, Itaporanga, Barão de Antonina, Taguaí, Tejupá e Carlópolis.
IBGE



fotos antigas do blog Baú da Fartura.

31 DE MARÇO: VIVA BORÁ!


O nome do menor município do Estado de São Paulo provém, segundo moradores mais antigos, do nome de uma abelha que, por volta de 1910 – portanto muito antes de ser habitada – proliferava na região. 
Em 1918, a família Vedovatti chega ao bairro do Cristal, passando pelas águas de Borá. Iam a Sapezal – a parada do trem da Alta Sorocabana – para comercializar produtos alimentícios. Talvez não soubessem que já guardavam lugar na história de Borá.
Um ano depois chegaram três portugueses: Manoel Antônio de Souza, Antônio Caldas e Antônio Trancoso, com suas respectivas famílias, vindos da cidade de Inácio Uchôa. Fizeram de residência o acampamento dos engenheiros (das expedições organizadas pelo Governo do Estado no princípio do século para desbravar terras), localizado na fazenda de Dioniso Zirondi. 
Permaneceram no acampamento por quinze dias, enquanto construíam seus ranchos em lotes comprados, hoje fazendas de seus descendentes.
Ao final de 1919, chegaram ali os Italianos João Merci, João e José Bregolato e José Furniel, além da família Leovezete. Vindos de Catanduva, também permaneceram alguns dias no acampamento. 
Essas famílias abriram as primeiras picadas – as atuais estradas – que ligaria Borá ao Distrito de Sapezal e à cidade de Paraguaçu Paulista.
A primeira medida foi a derrubada das matas para plantio, providenciando também o alargamento das picadas para que pudessem, na época da safra, facilitar a passagem de carroças para o transporte das colheitas.
Em fins de 1923 e início de 1924, essas famílias resolveram construir uma capela.
Costa Pinto doou um alqueire de terras para a construção da capela. 
Construída em sistema de mutirão, chamaram-na Capela de Santo Antônio do Borá. Surgia ali a vila.
O primeiro Capelão foi Francisco Zandonadi, e o Padre Joaquim Faria, vinha de Sapezal para dizer missas e comandar a festa do padroeiro.
Fonte: Valdirene Marconato
Borá fica a uma distância de 520 quilômetros da Capital.
Localiza-se no oeste-paulista, a 80 quilômetros de Marília, avizinha-se de Paraguaçu Paulista em 18 quilômetros. 
Lutécia, Paraguaçu Paulista, Quatá e Quintana, são os municípios que confrontam com Borá.
no site da PM.

PASSAMENTOS EM GUAREÍ:









FRANCISCA PINTO
DATA/LOCAL DO FALECIMENTO: 31/03/2015, ÀS 10:40 HS, EM GUAREÍ. 
80 ANOS, 
SOLTEIRA, 
FILHA DE FRANCISCO PINTO NETO E ANA FRAGOSO PINTO,
NÃO DEIXOU FILHOS. 
SEPULTAMENTO: 01/04/2015, ÀS 10:00 HS, NO 
CEMITÉRIO SÃO JOÃO BATISTA, EM GUAREÍ.

NOEL DE OLIVEIRA
DATA/LOCAL DO FALECIMENTO: 31/03/2015, ÀS 06:00 HS, EM GUAREÍ.
65 ANOS, S
OLTEIRO, 
FILHO DE OLÍMPIO CURITIBA DE OLIVEIRA E LÁZARA CURITIBA, 
NÃO DEIXOU FILHOS.
SEPULTAMENTO: 01/04/2015, ÀS 08:00 HS, NO 
CEMITÉRIO SÃO JOÃO BATISTA, EM GUAREÍ.

IZALTINA DE SOUZA OLIVEIRA
DATA/LOCAL DO FALECIMENTO: 31/03/2015, ÀS 14:30 HS, EM GUAREÍ.
88 ANOS, 
VIÚVA DE BENEDITO ANTONIO DE OLIVEIRA, 
FILHA DE JOSÉ ANTONIO DE SOUZA E MARIA PETROLINA FIUZA, 
DEIXOU OS FILHOS: JOSÉ, NALIETA, MILTON, MARIA, RUBENS, DILMA, DARCI, ISAIAS E ILDA. 
SEPULTAMENTO: 01/04/2015, ÀS 15:00 HS, NO 
CEMITERIO MUNICIPAL, EM GUAREÍ.

segunda-feira, 30 de março de 2015

ORLÂNDIA ANIVERSARIOU AOS 30 DE MARÇO



O município de Orlândia foi desmembrado de Batatais em 1890, tendo por sede a localidade denominada Espírito Santo de Batatais. Por decreto estadual de 1896, essa localidade passou a denominar-se Nuporanga, a sede do município, por força da lei de 25 de Novembro de 1909, foi transferida para o povoado de vila Orlando, que recebeu então o nome de Orlândia, em homenagem ao Coronel Francisco Orlando Diniz Junqueira, fundador da cidade. 
Por essa mesma lei foi elevada à categoria de município, que foi instalado à 30 de Março de 1910, data em que é comemorado o aniversário do município. 
Homem de larga visão o Cel. Francisco Orlando Diniz Junqueira, determinou que a cidade fosse projetada com características urbanas modernas, cortadas por amplas avenidas. 
Francisco Orlando Diniz Junqueira (1858-1940), grande fazendeiro, plantador de café e criador de gado Vacum e aprimorador da raça Mangalarga. Estabeleceu-se na Fazenda Bela Vista. Em 1900, a Cia Mogiana de Estradas de Ferro construída um ramal até Uberaba, nas Minas Gerais, para o melhor aproveitamento da região agrícola e escoamento de mercadorias da chamada Alta Mogiana. Em 1901, a estação Coronel Orlando foi inaugurada e a seu redor começaram a surgir as primeiras moradas passando a chamar-se Vila Orlando. Em 1907, foi levantado um cruzeiro para uma missa campal, onde a partir do ano seguinte, começou a construção da Igreja de Santa Genoveva, em homenagem póstuma à esposa do Coronel Orlando, dona Genoveva Angélica Teixeira Junqueira.
site da Pm local.

139 ANOS: PARABÉNS, JAMBEIRO!












O município de Jambeiro foi instituído pela Lei Provincial n° 56 de 30 de março de 1876, e portanto, comemora 139 anos nesta segunda-feira. O nome da cidade se deve à região onde era abundante a fruta de nome jambo. A povoação teve seu início em 1871 no bairro onde foi erguida uma capela em louvor à Nossa Senhora das Dores, que na atualidade é a padroeira do município. Antes, a vila pertencia à Freguesia de Nossa Senhora do Capivarí, de Caçapava. 
O município teve um acentuado desenvolvido no final do século XIX, durante o clico do café, e por volta de 1920,chegou a ter 10 mil habitantes. Com a queda nos preços do café, houve a decadência e os moradores passaram a se dedicar à pecuária leiteira.
O desfile de hoje: fotos do face.

ANTONIO DE SOUZA CONRADO

DATA/LOCAL DO FALECIMENTO: 30/03/2015, ÀS 09:10 HS, EM ITAPETININGA.
86 ANOS, 
CASADO COM LÁZARA TEREZINHA DE SOUZA, ERA 
FILHO DE RAUL DE SOUZA BARROS E BENEDITA DO ESPÍRITO SANTO E 
DEIXA OS FILHOS: JOSÉ ROBERTO, HONORINA DE FÁTIMA, ANTONIO CARLOS, JOÃO 
EDUARDO, ANA LÚCIA, ADRIANO E ADEMIR. 
SEPULTAMENTO: 31/03/2015, ÀS 09:00 HS, NO C
EMITÉRIO MUNICIPAL DE SARAPUÍ.

APARECIDA MARIA DO CARMO

CONTANDO COM 86 ANOS DE IDADE, FALECEU NO DIA 29/03/2015.
MORADORA EM PILAR DO SUL, FOI SEPULTADA JUNTO AO CEMITÉRIO SÃO JOÃO BATISTA DA LOCALIDADE.


domingo, 29 de março de 2015

OS 51 ANOS DA CIDADE DE QUEIROZ DEU-SE AOS 28 DE MARÇO



















UCHOA, ANIVERSARIANTE DO DIA 28 DE MARÇO.

Data de 1890, com o desmembramento judicial e loteamento de duas enormes Fazendas, a Palmeiras e a São Domingos ou Moraes, a ocupação, por migrantes Mineiros, do território que se tornaria o Município de Uchôa.
Por volta de 1910, um destes migrantes, Salviano Nunes, doou terras 
ao Patrimônio de São Miguel e erigiu uma capela próxima à margem esquerda do Córrego Grande, em torno da qual iniciou-se um povoado.
No final desse ano chegaram ao local os primeiros imigrantes europeus: Ubaldino Alvarez Perez, Bruno Garisto e os irmãos Calil, Cecílio e Francisco Abdalla, que aí instalaram suas casas de comércio.
Em 1911, com a chegada dos trilhos da Estrada de Ferro Araraquara (EFA) foi construída uma estação próxima ao pequeno povoado,à qual se deu o nome de Estação Ignacio Uchôa em homenagem ao senador, advogado, fazendeiro e um dos principais acionistas da EFA.
A partir de 1912, inicia-se a chegada maciça de imigrantes europeus atraídos pela oferta de terras baratas e férteis para a cultura do café. Em poucos anos, fazendas são formadas e o "ouro verde" reinava absoluto.
Em 1913, Arthur Ortenblad, proprietário das terras na margem direita do Córrego Grande, doou o Patrimônio de Santa Izabel, próximo à estação de Ignácio Uchôa e iniciou loteamento, onde se instalaram residências, casas comerciais e um hotel, desenvolvendo-se em ritmo maior do que o Patrimônio de São Miguel.
Com o crescimento de ambos os Patrimônios, principalmente o de Santa Izabel, e a formação de fazendas de café, a criação do Distrito não tardou. Em 26 de dezembro de 1913, pela Lei Estadual n° 1905, foi criado o Distrito de Paz de Ignacio Uchôa, pertencendo à comarca de Rio Preto.
O novo Distrito teve rápido crescimento e, em 1920, já apresentava, segundo o IBGE, 9701 habitantes.
Em 30 de dezembro de 1925, pela Lei Estadual n° 2117, Ignacio Uchôa foi elevado a Município, desmembrando-se do de Rio Preto.
A instalação se deu em 28 de março de 1926, com a posse de Joaquim Pinto Cintra de Camargo, do vice João Birolli e dos vereadores Marciano Ferreira da Silva, João Domingues da Silva, Manoel Francisco Fernandes e Belisardo Egydio Andrés.
Em 1938, pelo Decreto Estadual n° 9775 o município teve sua denominação abreviada para Uchoa.

Bandeira de Uchoa
Tem uma população de 9.471 habitantes (IBGE/2010).
Uchoa pertence à Microrregião de São José do Rio Preto.

site da PM local.


28 DE MARÇO: 50 ANOS DE GUZOLÂNDIA.

Do espírito de pioneirismo dos bravos idealistas Américo Guzo, proprietário de terras na gleba do atual município, Feliciano Guzolandia Cunha e Arlindo Alves, entre outros, foi fundada Guzolândia, em 1946. 
Em 1958, pela Lei nº. 8.050, foi elevada à categoria de Distrito; em 1964, pela Lei nº. 8.092, foi elevada à categoria de município; no dia 7 de março de 1965 realizaram-se as eleições municipais e no dia 28 de março do mesmo ano foi instalado o município, com a posse do primeiro prefeito. 
A pecuária de corte explorada de forma extensiva sempre foi a principal atividade desenvolvida na região. Algumas propriedades se dedicaram à exploração cafeeira aproveitando-se da boa fertilidade inicial dos solos da região. A mão de obra era abundante devido à presença de migrantes nordestinos que se fixaram na região. 






Fonte: PM local.

DOBRADA FEZ ANIVERSÁRIO DIA 28 DE MARÇO. CONHEÇA-A!

Origem do nome
Há dúvidas quanto à origem do nome do município. O que consta é que de Sesmaria dos Cocais em 1893, passou a se chamar bairro do Santiago em 1900. 
Tudo indica que o nome tem a ver com um sitiante espanhol, dono da maior parte destas terras, que se chamava Santiago.
Com o passar dos anos, por causa da curva que fazia no final da rua boiadeira, por onde os tropeiros passavam e às vezes paravam para pernoitar, o nome Dobrada foi surgindo.
Os tropeiros diziam um para o outro que, quando passassem pelo povoado, parariam na dobrada do Santiago para descansar. Daí surgiu o nome Dobrada.
Nota: O Dr. Carlos Pinto Alves citou na carta que estas terras provavelmente levaram o nome de Posses.
Um dos primeiros benefícios que a crescente população recebeu foi o prolongamento dos trilhos da EFA - Estrada de Ferro Araraquarense, em 1908.
Os trilhos, de bitola estreita, passavam atrás da chácara Espaço Livre, antiga Fazenda Nossa Senhora Aparecida.






A iluminação elétrica chegou em 1912.
Diante da solicitação dos políticos dobradenses para a criação do município, o deputado Laurindo Dias Minhoto, que era presidente da Comissão de Estatística – Divisão Civil e Judiciária e outros membros da Comissão, deu o parecer nº 10 de 1926, solicitando dados referentes à população, como: a renda dos munícipes, infra-estrutura e saneamentos e outras coisas, ou seja, os quesitos não atendiam a demanda. Na realidade os políticos do alto escalão não quiseram dar a oportunidade para Dobrada.

 
Os políticos acabaram alterando no papel o traçado das linhas da Estrada de Ferro. Em 1955, ela foi transferida do centro urbano, onde estava, para outro local, a 3 km de distância, o que trouxe mais atrasos.
Em 23 de março de 1963, após 50 anos de brigas políticas, foi realizada uma reunião, na casa do Liberato Felipe Meloni, para tratar de um assunto que foi de suma importância à sociedade da época. Tratava-se de reiniciar o movimento com um único objetivo: buscar a tão almejada Emancipação Politico-Administrativa do município.
Toda população foi esclarecida sobre o tal assunto.
Com todos os dados necessários em mãos, uma Comissão formada por políticos dobradenses partiu para São Paulo. 
O objetivo da viagem era entregar ao deputado Cyro Albuquerque, então presidente da Assembléia Legislativa Estadual da subscrição dos eleitores dobradenses, os documentos solicitando mais uma vez a autonomia política e administrativa para a sua cidade.
Após um ano de espera foi sancionada uma Lei que poderia ser a que daria autonomia ao Distrito. Houve, porém, uma dura resistência por parte da oposição, tanto de Dobrada quanto de Matão. Até mesmo o governador Ademar de Barros se opôs contrário ao projeto, vetando a lei que elevaria o Distrito de Dobrada a município.
Finalmente, o município de Dobrada adquiriu sua sonhada independência através da lei nº 8.092, de 28 de fevereiro de 1964.


Ao término das festas comemorativas da criação do Município, todas as forças políticas se uniram para tratar da sua instalação. Assim sendo, em 28 de março, depois de um ano de preparação, o mesmo foi instalado solenemente.
A partir daquela data, Dobrada não dependeu mais politicamente de Matão e passou a andar com as próprias pernas. 

fonte: Gilberto Bertonha

FELICIDADES, PIRAJUIENSES!







CEM ANOS DE PIRAJUÍ - PARABÉNS

Pirajuí (originalmente PIRAJUHY) deriva da língua tupi: PIRÁ = peixe – JU = corruptela de juba, amarelo vivo, dourado – HY = água corrente, rio, portanto, rio do peixe dourado, ou, por extensão, rio dos peixes dourados.

Foi em 1888, à margem do córrego ainda hoje conhecido com o nome de ‘’Água da Mangueira’’, que se fez a primeira derrubada para a localização do homem civilizado – nesta parte sertão da Zona Noroeste, então em pleno domínio dos índios coroados. 
Em 1889, João Justino da Silva, Coronel Joaquim de Toledo Piza e Almeida, Adão Bonifácio Dias, Leão Cerqueira, Inácio Vidal dos Santos Abreu, Luiz Wolf, Clementino Rodrigues da Silva, Salvador da Costa Sarico e outros… vencendo as dificuldades, atingiram terras deste Município, estabelecendo nas mesmas, as primeiras lavouras de café, sendo que em 1891, o Cel. Joaquim de Toledo Piza e Almeida, nos espigões dos rios Dourado e Feio plantava setenta mil pés de café; Adão Bonifácio da Silva abria a água da Congonha, formando uma lavoura de cerca de cinco mil cafezais; João Justino da Silva, à margem direita da água da Estiva, estabelecia uma lavoura cafeeira com aproximadamente quatro mil pés. 
Foram estas, as primeiras plantações de café de Pirajuí, que futuramente iria ostentar o título de ‘’O MAIOR MUNICÍPIO CAFEEIRO DO MUNDO’’, confirmado pelos seus trinta e cinco milhões de cafezais. 
Em 1895, João Justino da Silva, José Gregório Vidal de Abreu, Manoel Francisco Ribeiro e outros, fizeram tombar as primeiras árvores para se apropriarem dos terrenos onde hoje se eleva, com suas magníficas residências e seus lindos jardins, a cidade de Pirajuí. 
Na indomável fúria de conquistar mais terras dos coroados e caingangues, Joaquim dos Santos, à frente de alguns homens, atingiu, em 1900, a ‘’Água da Corredeira’’, distante vinte e seis quilômetros de seu arraial e onde hoje, sede de Distrito de Paz da Corredeira. 
Dia-a-dia crescendo o número dos desbravadores, no núcleo de João Justino da Silva e seus companheiros nasceu a ideia de estabelecer ali, um patrimônio e, em 1902, fundava-se o povoado de São Sebastião do Pouso Alegre – a antiga denominação de Pirajuí.
Decorridos dois anos após a fundação do povoado, por João Justino da Silva, foi construída e reconhecida pela autoridade diocesana, a capela de São Sebastião, onde, em 25 de novembro de 1904, foi celebrada a primeira Missa pelo padre Francisco Elias Vártolo. 
Com o início da construção da Estrada de Ferro da Noroeste do Brasil, o patrimônio de Pouso Alegre tomava mais impulso. Em 1907, com o crescimento do povoado Pouso Alegre, o Cel. Joaquim de Toledo Piza, interessado no Congresso do Estado, juntamente com Dr. Plínio de Godoy, conseguiram na Lei Estadual nº 1.105 de 2 de dezembro desse mesmo ano, que o povoado fosse elevado a Distrito de Paz alterando o nome para PIRAJUHY, oriundo do Rio do Peixe Dourado, que serpeia bucolicamente nas proximidades da cidade. A instalação ocorreu apenas em 2 de abril do ano seguinte. 
Com uma lavoura cafeeira já considerável e o desenvolvimento vertiginoso da sede do Distrito de Paz de Pirajuí, a maioria de seus habitantes, em reunião pública realizada no dia 10 de maio de 1914 deliberou nomear uma comissão para pleitear a criação do Município. 
Essa comissão, conforme ata lavrada e assinada pelos presentes, ficou constituída dos senhores: Dr. Cândido Junqueira de Andrade, Domingos dos Santos Abreu, Cap. João Antônio Loureiro, José Carlos de Oliveira Garcez, Major Manoel Nogueira de Sá, João de Souza Meireles Neto, Eliseu de Almeida Cárdia e Eloy de Almeida Cárdia. Essa comissão entregou a causa aos coronéis Joaquim de Toledo Piza e Antônio Carlos Ferraz Salles, que, prosseguindo nas demarches, se desincumbiram a contento da missão que lhes fora confiada. 
Na Câmara, o projeto foi defendido pelos Senhores Deputados Plínio de Godoy, João Sampaio e Gabriel Rocha. No Senado, por Virgílio Rodrigues Alves, Pádua Sales e Rubião Júnior. Em 3 de dezembro de 1914, pela Lei Estadual nº 1.408 era criado o Município de Pirajuí, com território desmembrado de Bauru, e, concedido à Sede Municipal foro de cidade. O município foi solenemente instalado a 29 de março do ano seguinte.
Cinco anos após a criação do Município, Pirajuí via aparecer na câmara Estadual, justificada pelo Deputado Luiz de Toledo Piza Sobrinho, um projeto de Lei criando a Comarca de Pirajuí. Projeto esse, que se transformou na Lei n 1.630 de 19 de dezembro de 1919. 
Em 11 de março de 1920 instalava-se a Comarca de Pirajuí. De acordo com a Lei nº 2.456 de 30 de dezembro de 1953 posta em execução em 1º de janeiro de 1954 estabelecia-se a Divisão Territorial do Estado São Paulo, para o quinquênio 1954 – 1958, o Município conta com Distritos de Paz de Pirajuí, Corredeira, Pradínia e Santo Antônio da Estiva.

Fonte: Conheça Pirajuhy (Luís Gustavo Martins de Barros).

PRD-9 - RÁDIO DIFUSORA DE ITAPETININGA



Recorte do jornal Diário de Sorocaba de 28 de novembro de 1993.

PASSAMENTOS:

CLÁUDIO RIBEIRO DOS SANTOS
DATA/LOCAL DO FALECIMENTO: 28/03/2015, ÀS 23:30 HS, EM ITAPETININGA.
40 ANOS, 
AJUDANTE GERAL, 
CASADO COM ROSEMEIRE CORREA DOS SANTOS, 
FILHO DE MAURIZIO RIBEIRO DOS SANTOS E NEUZA DE OLIVEIRA DOS SANTOS, 
DEIXA OS FILHOS: AUGUSTO, LUCAS, CIBELI E KAUAN. 
SEPULTAMENTO: 29/03/2015, ÀS 16:00 HS, NO 
CEMITÉRIO SÃO JOÃO BATISTA, EM ITAPETININGA.

MARIA DE LOURDES ROLIM DE OLIVEIRA
DATA/LOCAL DO FALECIMENTO: 29/03/2015, ÀS 07:00 HS, EM ITAPETININGA.
76 ANOS, 
PENSIONISTA, 
VIÚVA DE PEDRO SOTER DE OLIVEIRA, 
FILHA DE OSCAR ROLIM E DE EUCLÍDIA ROLIM DE OLIVEIRA, 
DEIXA OS FILHOS: IVAN, IVANA, IVANI, IVANEY, IVANDRO, BÁRBARA E MARCOS. 
SEPULTAMENTO: 30/03/2015, ÀS 08:00 HS, NO 
CEMITÉRIO MUNICIPAL SÃO JOÃO BATISTA, EM ITAPETININGA.

sábado, 28 de março de 2015

CELINA MARQUES ROSA

DATA/LOCAL DO FALECIMENTO: 28/03/2015, ÀS 06:00 HS, EM ITAPETININGA.
40 ANOS, 
COMERCIANTE, 
CASADA COM ARY DE CASSIO ROSA, 
FILHA DE MARIO MARQUES E MARIA DE LOURDES MARQUES, 
DEIXA AS FILHAS DANIELY E ISABELE. 
SEPULTAMENTO: 29/03/2015, ÀS 08:00 HS, NO 
CEMITÉRIO DO SANTÍSSIMO, EM ITAPETININGA.


PASSAMENTOS:



JOSÉ RENATO ANTUNES
DATA/LOCAL DO FALECIMENTO: 27/03/2015, ÀS 21:40 HS, EM ITAPETININGA.
56 ANOS, 
SERVIÇOS GERAIS, 
SOLTEIRO, ERA 
FILHO DE ANTONIO ANTUNES E MARIA APARECIDA ANTUNES E 
NÃO DEIXA FILHOS.
SEPULTAMENTO: 28/03/2015, ÀS 17:00 HS, NO 
CEMITÉRIO MUNICIPAL DE RECHÃ.

LUANNDER DOMINGUES DANIEL
DATA/LOCAL DO FALECIMENTO: 27/03/2015, ÀS 23:00 HS, EM CAPÃO BONITO.
11 MESES DE VIDA, ERA 
FILHO DE LEANDRO PROCÓPIO DANIEL E JOSIANE LINDALVA DO NASCIMENTO.
VELÓ
RIO: NA RESIDÊNCIA.
SEPULTAMENTO: 28/03/2015, ÀS 12:00 HS, NO 
CEMITÉRIO MUNICIPAL, EM RIBEIRÃO GRANDE.

sexta-feira, 27 de março de 2015

PASSAMENTOS EM ITAPETININGA:



ANEZIA DE OLIVEIRA LEITE
DATA/LOCAL DO FALECIMENTO: 27/03/2015, ÀS 11:30 HS, EM ITAPETININGA.
65 ANOS, 
APOSENTADA, V
IÚVA DE JOÃO BATISTA LEITE, ERA 
FILHA DE JOÃO BENTO DE OLIVEIRA E ANEZIA GONÇALVES E 
DEIXA OS FILHOS: LAURA, LUCIANO, LÚCIO E DANILO. 
SEPULTAMENTO: 28/03/2015, ÀS 11:00 HS, NO 
CEMITÉRIO SÃO JOÃO BATISTA, EM CAPÃO BONITO.

ROMEU FERREIRA DE QUEIROZ
DATA/LOCAL DO FALECIMENTO: 27/03/2015, ÀS 11:20 HS, EM ITAPETININGA.
87 ANOS, 
VIÚVO DE FLORINDA MARIA DE JESUS FERREIRA DE QUEIROZ, ERA 
FILHO DE JOSÉ FERREIRA DE QUEIROZ E FRANCISCA VIRGÍLIA DE PROENÇA E 
DEIXA OS FILHOS: DAVI, JOSÉ, LEONILDO, MARIA HELENA, JOÃO E NADIR. 
SEPULTAMENTO: 28/03/2015, ÀS 11:00 HS, NO C
EMITÉRIO SÃO JOÃO BATISTA, EM ITAPETININGA.

ELIZA PEREIRA DA COSTA
DATA/LOCAL DO FALECIMENTO: 27/03/2015, ÀS 11:15 HS, EM ITAPETININGA.
90 ANOS, 
PENSIONISTA, 
VIÚVA DE JOÃO VIEIRA SOBRINHO, ERA 
FILHA DE JOSÉ PEREIRA DA COSTA E FRANCISCA MARIA VIEIRA E 
DEIXA OS FILHOS: GERALDO, ABEL, MILTON, ANTONIO, JOSÉ CARLOS, MARIA, LEONIDES E 
IVETE. 
SEPULTAMENTO: 28/03/2015, ÀS 17:00 HS, NO 
CEMITÉRIO SÃO JOÃO BATISTA, EM ITAPETININGA.

quinta-feira, 26 de março de 2015

PASSAMENTOS:



ENEDINA PILOTO PRESTES
DATA/LOCAL DO FALECIMENTO: 26/03/2015, ÀS 07:50 HS, EM ITAPETININGA.
87 ANOS, 
PENSIONISTA, 
VIÚVA DE ANTONIO PINHEIRO PRESTES, 
FILHA DE PAULO PILOTO E ZOE PILOTO, 
DEIXA OS FILHOS CLÁUDIO E MOEMA. 
SEPULTAMENTO: 27/03/2015, ÀS 10:00 HS, NO C
EMITÉRIO SÃO JOÃO BATISTA, EM ITAPETININGA.

MARIA TEREZINHA DIAS
DATA/LOCAL DO FALECIMENTO: 26/03/2015, ÀS 05:33 HS, EM ITAPETININGA.
71 ANOS, 
APOSENTADA, 
SOLTEIRA, F
ILHA DE JOÃO SABINO DIAS E PALMIRA LEITE RODRIGUES, 
NÃO DEIXA FILHOS. 
SEPULTAMENTO: 27/03/2015, ÀS 08:00 HS, NO 
CEMITÉRIO SÃO JOÃO BATISTA, EM ITAPETININGA.

DOMINGOS ORSI
DATA/LOCAL DO FALECIMENTO: 26/03/2015, ÀS 08:30 HS, EM VOTORANTIM.
80 ANOS, 
VIÚVO DE NADIR DA PALMA ORSI, 
FILHO DE DANTE ORSI E HERMÍNIA ORSI, 
DEIXA AS FILHAS TÂNIA E JOSAINE E O NETO GABRIEL. 
SEPULTAMENTO: 27/03/2015, ÀS 09:00 HS, NO 
CEMITÉRIO SÃO JOÃO BATISTA, EM ITAPETININGA.

quarta-feira, 25 de março de 2015

REINALDO LUIZ VIEIRA

DATA/LOCAL DO FALECIMENTO: 25/03/2015, ÀS 12:30 HS, EM ITAPETININGA.
63 ANOS, 
APOSENTADO, 
CASADO COM REJANE VIEIRA, ERA 
FILHO DE JOAQUIM ANTÔNIO VIEIRA E FLORIZA DE SIQUEIRA VIEIRA E 
DEIXA O FILHO DIEGO CRISTIANO DE SOUSA VIEIRA. 
SEPULTAMENTO: 26/03/2015, ÀS 14:00 HS. NO 
CEMITÉRIO MUNICIPAL DO SANTÍSSIMO, EM ITAPETININGA.