segunda-feira, 31 de março de 2014

O ADEUS AO "SEU JÚLIO"

O velório de Júlio Rolim de Moura foi realizado na Igreja Nossa Senhora das Estrelas reunindo cerca de 5 mil pessoas para prestar a última homenagem <br /><small style='font-size:11px; display:block; margin-top:10px'><em>Foto: Mike Adas</em></small>

Faleceu no dia 25 de março, aos 73 anos, Júlio Rolim de Moura, um dos principais expoentes da igreja católica de Itapetininga. 
Cerca de 5 mil pessoas passaram pelo velório realizado na igreja Nossa Senhora das Estrelas para prestar sua última homenagem ao orientador espiritual. 
Sua morte comoveu católicos, pessoas de outras denominações religiosas, políticos, diversas associações e entidades filantrópicas.
Seu Júlio, como era carinhosamente conhecido, deu entrada no Hospital Regional na última segunda-feira dia 24, às 17 horas. Amigos contaram que no final de semana ele já não estava bem e faltou às atividades do Grupo de Oração São José. 
Veio a falecer às 15h50. 
Ele lutava contra um câncer e todo mês viajava a São Paulo para realizar exames. 
A causa da morte registrada no boletim médico foi arritmia cardíaca e insuficiência respiratória. 
Às 21 horas, do dia 25, o corpo chegou à Paróquia Nossa Senhora das Estrelas. 
Logo, as pessoas chegavam para a despedida. Filas saiam do centro da nave do santuário, passavam pela porta da igreja e viravam o quarteirão da rua Virgílio de Rezende. Durante toda noite integrantes da comunidade como padres, diáconos e Irmãos do Santíssimo Sacramento velaram o corpo junto com familiares.
“Pai espiritual”. Assim definiam as pessoas que passavam pelo velório. 
Sua capacidade de integração reuniu líderes de outras denominações religiosas. 
Além de políticos como o prefeito Luis Di Fiori, os ex-prefeitos Roberto Ramalho, Fernando Rosa, seu amigo pessoal José Carlos Tardelli, secretários e vereadores. Empresários como Ércio Giriboni, Toninho Souto, Izildinha Campos também se misturavam aos populares para prestar sua homenagem.
Às 15h, de quarta-feira, dia 26, uma missa foi celebrada pelo bispo Dom Gorgônio. No altar outros padres participavam da cerimônia. O lamento e lágrimas estampavam rostos. 
Pessoas emocionadas desmaiavam e outras desoladas deixavam a igreja que estava muito além de sua capacidade de receber 953 fiéis.
Às 16h10 iniciou o cortejo para o cemitério São João Batista. Lentamente, à medida que o veículo fúnebre descia a rua Virgílio de Rezende, as pessoas se abraçavam. 
A carreata fúnebre que acompanhou o corpo da paróquia Nossa Senhora das Estrelas até o cemitério paralisou as principais vias centrais da cidade.
Casado com dona Thereza de Jesus Proença, Julio Rolim era pai de três filhas: Valéria, Gisele e Angélica. 
Na vida profissional trabalhou na Sabesp, FKB, no serviço público e, recentemente, era proprietário de uma loja de artigos religiosos no centro da cidade.
Amigo há 35 anos da família Rolim, ex-vereador e funcionário público Dudu Franco lembra que muitas pessoas buscavam em seu Júlio uma palavra de conforto. “Ele foi alguém muito especial. Se dedicou a Jesus para o bem de seu povo. Todos que lhe procuravam ele dava um jeito de atender”, disse emocionado.
Transcrito do Correio de Itapetininga.


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