quarta-feira, 29 de maio de 2013

A OUTRORA VILA AMERICANA, EM CAMPINAS


Os moradores do então Distrito de Paz de Vila Americana, que integrava o Município e Comarca de Campinas, dirigiram em 1.917 uma representação ao Congresso Legislativo do Estado de São Paulo, solicitando sua transformação em Município. 
Em seu pedido demonstravam ter as condições necessárias para a realização da proposta:
1. tinham uma população aproximada de 12 mil habitantes (a lei exigia dez mil), dos quais 300 eram eleitores e seis eram jurados ali residentes; 
2. possuía uma extensão territorial de cerca de 113 km² e sua arrecadação era pouco mais de 40 contos de réis [41:579$900], entre outros dados.
A Comissão de Estatística, Divisão Civil e Judiciária da Câmara dos Deputados apresentou, em 23 de Outubro de 1.917, o Projeto de Lei nº 24, no qual acolhia o pedido popular.
O Legislativo Paulista, após um longo processo de discussão, no qual tiveram de ser vencidas várias resistências, inclusive as da Câmara Municipal de Campinas, transformou-o na Lei nº 1.983, de 12 de Novembro de 1.924, que criou o Município de Vila Americana, na Comarca de Campinas. 
Pelo Decreto nº 9.775, de 30 de Novembro de 1.938, teve sua denominação alterada para Americana.
Entre a documentação anexada ao Projeto de Lei nº 24, está a fotografia da Fábrica de Tecidos e Fiação Carioba, de 1.917, uma histórica unidade da indústria têxtil de Americana, que aqui reproduzimos.


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