PADRE JOAQUIM GONÇALVES PACHECO, LEGÍTIMO SOROCABANO

A foto foi copiada do livrinho biográfico do referido padre escrito por Antonio Francisco Gaspar, edição 1.956.

Já a biografia abaixo é parte integrante da justificativa feita pelo vereador Joaquim Lúcio Alves que, reconhecendo a grandeza desse padre, enviou à Câmara Municipal de Sorocaba projeto de lei de sua autoria, número 74/56, pedindo fosse denominada na cidade um logradouro com o nome do extinto.

O padre Joaquim Gonçalves Pacheco era filho de Luciano Gonçalves Pacheco e Escolástica Maria de Almeida.

Nascendo em Sorocaba no dia 12 de dezembro de 1.823, foi batizado na Matriz de Sorocaba no dia 28 do mesmo mês.

Fez seus primeiros estudos na cidade natal.

Já os estudos eclesiásticos foram realizados em São Paulo.

Tornou-se sacerdote aos 6 de agosto de 1.848, ordenado no Rio de Janeiro por D. Manoel do Monte Rodrigues de Araujo.

No dia 28 de julho de 1.849, tomou posse da Paróquia de Botucatu, onde foi o Primeiro Vigário e fez então o seu primeiro batizado.

Permaneceu até maio de 1.850, passando depois por Itapetininga e Sorocaba.

Em Sorocaba, veio a ser vereador de 1.865 a 1.869 e proprietário de vários prédios e chácaras no alto do Piques e Cerrado.

Deu aulas numa escola no bairro do Cerrado, pedindo exoneração em setembro de 1.890, talvez por já sentir-se doente.

Faleceu no dia 3 de setembro de 1.891 em Sorocaba e está aí sepultado no Cemitério da Saudade.

À época da propositura do vereador Joaquim Lúcio Alves, era prefeito de Sorocaba o grande Gualberto Moreira, que devolveu o processo 74/56 à Câmara, propondo a seguinte redação ao artigo primeiro do projeto:

- Artigo Primeiro: Fica denominada "Padre Joaquim Gonçalves Pacheco" a atual Avenida B, do Jardim São Paulo, nesta cidade.

E então foi promulgada a lei número 448, de 19 de setembro de 1.956, que denominou "PADRE JOAQUIM GONÇALVES PACHECO" à antiga Avenida "B"; as placas indicativas deveriam conter, além do nome, a expressão "VEREADOR MUNICIPAL - 1.865-1.869".