“Antonio Marcelino nasceu no início do
século XX, filho de pais humildes, trabalhadores e moradores da zona rural do
município de Candido Mota, depois Maracaí.
Ficou
conhecido pela sua vida como “O menino da Tábua” devido a uma deficiência
física, pois viveu toda a sua vida em cima de uma tábua, alimentando-se apenas
de leite e água. Com o decorrer do tempo, seus familiares notavam que sua
cabeça desenvolvia-se normalmente, enquanto seu corpo mantinha o formato físico
de uma criança.
Ainda em vida acredita-se que realizou vários milagres.
Marcelino
era nascido de sete meses e, segundo testemunhas, ele jamais teria visto a luz
do sol, pois não saia de seu quarto e não permitia que lhe cobrissem ou
forrassem a tábua. Sua mãe insistia em vesti-lo chegando a costurar suas vestes
em seu corpo, e inexplicavelmente ele as tirava sem que ninguém visse.
Seus
pais eram Sebastião Rodrigues de Oliveira e Geraldina
Maria de Jesus, de acordo como os documentos, Antonio Marcelino (O Menino da
Tábua) faleceu com precisamente 45 anos de idade, às 18 horas do dia
31/08/1945, sepultado no cemitério local de Maracaí
juntamente com sua tábua. Seu atestado de óbito nº 3073, encontra-se no
Cartório de Registro Civil de Maracaí.
Com
o decorrer do tempo o fato passou a repercutir de maneira crescente e a atenção
de muitos se voltaram para o acontecimento.
Há vários anos, de maneira
assustadora, todo final de semana vários romeiros começaram a chegar do Brasil
inteiro, atraídos pelo que vinha acontecendo. Maracaí,
de uma cidade pacata do interior, a 471 km da capital São Paulo, com 13.500
habitantes, passou a ser um consolo espiritual para muitas pessoas.
No
último domingo de agosto de cada ano se convencionou comemorar a data de
aniversário de morte do “santo popular” e cerca de 35 a 40 mil romeiros se
dirigem a Maracaí para prestar culto e homenagens a
Antonio Marcelino. Hoje se encontra uma capela construída juntamente com a sala
de milagres, onde ficam expostas fotos, objetos e presentes que a ele são
dedicados como forma de agradecimento.”
Livro:
“A verdadeira historia do Menino da Tábua”
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