terça-feira, 10 de janeiro de 2017

MAURO RASI, QUE ASSISTIA FILMES PROIBIDOS, ERA DE BAURU

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Mauro Rasi nasceu no dia 27 de fevereiro de 1949, em Bauru. 
Aos 13 anos iniciou sua aventura pelo mundo do teatro, participando de um concurso com sua primeira peça, escrita e dirigida por ele: "Duelo do Caos Morto", assistida por Antônio Abujamra, que na época o incentivou a escrever. 
O dramaturgo foi altamente influenciado pelas mulheres em sua obra teatral. 
A arte e a cultura entraram na sua vida pela mão das mulheres de sua família. 
Com poucos anos, ele era levado ao cinema pela avó. Depois, as tias é que o levavam e brigavam com o porteiro para ele entrar em filmes proibidos. 
Era uma situação tipo Amarcord. 
O primeiro livro, "A Vida de Mozart", ganhou de uma tia. Cinema, música, literatura, tudo lhe foi passado por mulheres. Três delas foram professoras. De francês, de literatura e de piano. Entre suas peças de maior sucesso estão: 
"A Cerimônia do Adeus",
"A Estrela do Lar", 
"Viagem a Forli", 
"Ladies na Madrugada", 
"O Baile de Máscaras", 
"O Crime do Doutor Alvarenga", 
"Pérola", seu maior sucesso,
"A Dama do Cerrado" 
e "Alta Sociedade". 
Muitos dos textos fazem referências a situações familiares, em que os personagens femininos, como suas tias e sua mãe, sempre tiveram papel de destaque. 
O autor se inspirava em Bauru para escrever alguns de seus textos.
Na TV, escreveu para programas como "Armação Ilimitada" e "TV Pirata"; participou do programa "Fantástico" apresentando o quadro "A Hora do Alçapão", e foi colunista do jornal "O Globo" de 1996 a 2003. 
Rasi era um dramaturgo popular e também fazia sucesso com a crítica: foram ao todo 11 prêmios no teatro. 
Desde cedo, o dramaturgo sempre se dividiu entre a música e o teatro. 
Se formou em música pelo Conservatório Musical Pio XII, em Bauru, mas o teatro falou mais alto. 
Rasi faleceu no dia 22/4/2003, no RJ.
Fonte: Dr. Pintassilgo.

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