quarta-feira, 18 de abril de 2018

UM ACRÓSTICO PARA O DR. RENATO DE SALLES ABREU

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Dr. Renato de Salles Abreu

Filho de Clarindo de Salles Abreu e de d. Julieta do Carmo Salles Abreu, dr. Renato de Salles Abreu nasceu em Jaú, em 11 de outubro de 1920. 
Casado com d. Paulina Silveira de Salles Abreu.
Colou grau em Direito nas Arcadas, pertencendo à turma de 1945.
Procurador jurídico da prefeitura de S. Paulo de 1948 a 1955. Neste último ano, aprovado em concurso, foi nomeado juiz substituto da circunscrição de Moji Mirim (2.6.1955), mas já dali a dois meses viu-se promovido à primeira entrância, assumindo São Joaquim da Barra em 6 de agosto. 
Em 17 de março de 1959 tomou assento em Jaboticabal, segunda entrância, onde judiciou até 19 de setembro de 1961, quando se promoveu à terceira entrância (São Vicente). 
Removeu-se para Franca em 15 de fevereiro de 1962 e nesta comarca, que mais tarde se elevara à quarta entrância, permaneceu até junho de 1965. 
Acomodando-se então os serviços judiciários, e desde os tempos do juiz João Mendes, nos altos do prédio da Caixa Econômica Estadual, preside em 30 de novembro de 1963, com grandes festas, a inauguração do novo fórum (agora denominado “Alberto de Azevedo”), no cruzamento das ruas Campos Salles e Tiradentes, fundo a fundo com o velho edifício forense concluído no final dos anos 10. 
Tão bem conduziu os festejos da inauguração, que a cidade agradeceu-lhe em versos, num acróstico de Paquito Moreno intitulado “Parabéns, Meritíssimo”, publicado em “O Francano” de 5 de dezembro de 1963:

Recende como o aroma das boninas,
Em toda a Franca, em suas três colinas,
Numa eclosão de aplausos e de glória,
Aquele encontro ímpar, bem marcado,
Tudo equilíbrio – o Templo inaugurado,
Onde ficará um bronze para a história.
Das mais garridas festas, magistrado,
Esplêndida, soberba, uma vitória!

Supremos juízes, desembargadores,
Altas figuras, grandes oradores,
Lentes das velhas cátedras, pregando...
Luminares, muitos, consagrados,
Em plena festa dos rubis togados,
Suspense no salão – almas vibrando.

Ao alto, o Cristo, excelsa majestade,
Bençãos derrama. E ouve-se um clarim,
Rumo ao banquete, agora, a sociedade,
Erguendo as taças – taças da amizade,
Uma linda jornada chega ao fim.

Fonte: Dr. Pintassilgo.

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