sábado, 6 de outubro de 2018

AS MINAS DO PARANAPANEMA

Sobre as Minas do Paranapanema



















A história da mineração do ouro no Estado de São Paulo é pouco conhecida no Brasil. Mapa da Capitania de S. Paulo (1792), acervo do Museu Paulista. Fonte: Wikipédia

Apesar de mais singela em volume de ouro que outros estados como Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso, essa atividade colaborou para formação dos núcleos urbanos de importantes regiões do Estado de São Paulo, a começar da região metropolitana de São Paulo (Guarulhos, Suzano, Osasco, Itapecerica da Serra, Franco da Rocha, Santana de Parnaíba, Araçariguama), e Vale do Rio Sorocaba (Piedade, Araçoiaba da Serra); além dos Vales do Ribeira Alto e Baixo (Apiaí, Eldorado, Iporanga, Ribeira, Cananeia) e Vale do Paranapanema (Capão Bonito, Ribeirão Grande, Guapiara, São Miguel Arcanjo).
Começando pelo litoral, por volta de 1530, já se registrava a presença de núcleos de povoamento no sul da capitania de São Vicente entre Iguape e Cananeia, por portugueses e espanhóis, estes oriundos da região do rio da Prata (região limítrofe do tratado de Tordesilhas). 
Foi inclusive a notícia da presença espanhola em busca de minérios que fez com que a coroa portuguesa investisse maior controle nessa porção do território.
As iniciativas da coroa sobre as extrações de ouro na região, foram consolidadas em 1635, quando a primeira casa de fundição de ouro no Brasil foi construída em Iguape, a “Casa de Oficina Real da Fundição de Ouro”. 
Desde o Rio Ribeira, as bandeiras adentraram o sertão em busca de minérios, usando muitas vezes caminhos já conhecidos pelos indígenas para isso. Pouco a pouco, com a notícia do descobrimento de ouro em fins do século XVI e início do século XVII, moradores das redondezas também começaram a adentrar o sertão, criando vários arraiais como Ivaporunduva, Iporanga, Apiaí, Xiririca (atual Eldorado) e Paranapanema.
Desde fins do século XVII já faiscavam ouro de lavagem nas cabeceiras do Rio São José de Guapiara, também chamado de Apiaí-Mirim, mas segundo a notícia oficial, a descoberta das Minas do Paranapanema aconteceu em 21 de novembro de 1717 com a comunicação de Miguel de Barros e João Fernandes Távora, ao ouvidor de São Paulo, Rafael Pires Pardinho, e este ao Conselho Ultramarino. 
As Minas do Paranapanema foram, portanto, oficialmente reconhecidas pela Coroa Portuguesa em 21 de Novembro de 1717. 
Se você fizer as contas verá que em 21 de novembro desse ano essa data completará 300 anos desse acontecimento. 
Porque essa data é importante? Porque resolvemos celebrar essa data?
Não podemos dizer que a história desse território começa a partir dessa data. Há mais de 12000 anos atrás, indígenas já haviam habitado essa região e, desde lá até 1717, muitas tribos de diferentes tradições indígenas transitaram por esse território. 
Tupiguaranis e Kaingangs estavam presentes na região entre o Vale do Ribeira e do Paranapanema na chegada de portugueses e espanhóis e africanos por essas bandas.
Espanhóis e portugueses começaram a povoar o litoral do atual Estado de São Paulo em busca do ouro, e as notícias das descobertas de ouro foram se espalhando, até que os portugueses resolveram demarcar território através da construção de casas de fundição, postos de guarda e concessões de exploração de ouro nas sesmarias. Foi assim que o Vale do Ribeira começou a ser povoado desde o litoral, subindo mata adentro, povoando as terras em diferentes arraiais até chegar ao Paranapanema.
As Minas do Paranapanema ocuparam a região dos atuais municípios de Guapiara, Capão Bonito e Ribeirão Grande, povoando a região diferentes momentos: o Arraial Velho, a Freguesia Velha e a ocupação tropeira.
Pelas fontes históricas, que o primeiro povoado de mineração do Paranapanema, chamado de Arraial de Guapiara ou Arraial Velho, se estendeu na mesma latitude entre as nascentes dos Rios São José do Guapiara, Rio das Almas e Rio Paranapanema, que hoje estão localizados respectivamente nos municípios de Guapiara, Ribeirão Grande e Capão Bonito.


O Arraial Velho foi um povoamento de caráter temporário, cujas extrações auríferas não duraram mais de 40 anos, fruto da “pouca venda” associada à imposição de taxações da coroa. 
O historiador Aluísio Almeida registrou que em 1726 foi enviado a Portugal a taxação da Minas do Paranapanema equivalente à extração de 14 quilos de ouro no ano (830 oitavas), quantia pouca frente à outras minas da colônia. Vale ressaltar que o autor ainda pondera que essa quantia era feita sobre o cálculo do ouro que passava pelas casas de fundição, ao passo que nem todo o ouro extraído passava por esse processo, visto que era ouro em pó e que se distribuía entre os mineiros que o usavam no comércio local.
A mineração de ouro foi subindo o curso do Rio das Almas, até que o Arraial Velho veio a ser transferido por volta de 1746 para uma nova localidade, na margem direita do Rio das Almas, no ponto de confluência entre os córregos Lavapés e Ribeirão do Chapéu, onde recebeu o título de freguesia, e foi chamado de Freguesia Velha.
Lá é onde se encontram atualmente as instalações da Votorantim Cimentos (antiga Companhia de Cimento Ribeirão Grande – CCRG) e, em cujos rios, córregos e ribeirões se minerou desde fins do século XVII até meados do século XIX.
Já no século XIX enquanto a atividade de mineração ia minguando na Freguesia Velha, outro núcleo de povoado foi se concentrando às margens do Rio Ribeirão Grande, em torno da Casa Grande, atual bairro dos Cruzes, município de Ribeirão Grande, por volta de 1780. A Casa Grande abrigava, além da residência da família Cruz, ponto de venda e troca, utilizado pelos tropeiros que se dirigiam ao sul do país bem como pelos remanescentes faisqueiros em busca de ouro de aluvião nos rios das Almas, Conchas e Ribeirão Velho. Nessa área muitos são os contos dos enterros, as garrafas de ouro em pó encontradas por habitantes de Ribeirão Grande, no leito dos rios dessa bacia, uma vez que nessa área circulava o comércio de mercadorias entre mineiros faiscadores de ouro e tropeiros. 
Fato é que vestígios desse período estão presentes até hoje no desenho dos rios que foram recortados por arrimos de pedras chamados de “encanados”, na toponímia de bairros e cursos dágua; e em armazéns locais em Capão Bonito que no meio de vários utensílios como lampiões, facões e cordas, vendem bateias para aqueles em busca de algumas pequenas pepitas que nessa intensa malha hidrográfica ainda podem encontrar.
Os vestígios arqueológicos das Minas do Paranapanema.
21 de novembro de 1717 é uma data representativa do período onde foram construídos os encanados, que são muros (arrimos) de pedras que alteraram o leito de importantes rios que cruzam Ribeirão Grande, Guapiara e Capão Bonito, deixando marca visíveis até hoje. Essa data é especialmente importante para Ribeirão Grande, porque é nesse município onde se encontram os vestígios mais conversados do período de Mineração de ouro, os encanados.
Essas pedras são parte da história dessa região, e contam não apenas sobre a exploração do ouro por aqui, mas também, se sabe que houve um encontro (nada pacífico) entre indígenas, portugueses, espanhóis, jesuítas e africanos. Que escravos de braços muito fortes recortaram e moldaram os rios e essa mudança é visível até hoje.
Nesses rios, encontram-se os vestígios de mineração aurífera chamados de “encanados”, que são os arrimos de pedra construídos nos leitos dos cursos d’agua, para alterar seu fluxo e ainda facilitar a busca do ouro de aluvião. Também constam sítios arqueológicos com outros vestígios de mineração como lavras a céu aberto.
O tamanho das pedras usadas para redefinir os leitos dos rios, bem como a larga extensão dessas construções, traz a ideia de uma grande força de trabalho humano necessária para o feito. Pouco se sabe, porém, sobre quais foram as mãos que a executaram. Sobre esse assunto, o historiador Francisco de Assis Carvalho Franco, descreveu em seu livro Bandeiras e Bandeirantes de São Paulo, que em 1728 o governador Antônio da Silva Caldeira Pimentel esteve pessoalmente nas Minas do Paranapanema para implementar um imposto chamado “chapins da rainha”, com base na existência de novecentos e quarenta escravos que ali trabalhavam nas minas.
Ribeirão Grande é, portanto, um importante município do Estado de São Paulo em volume de sítios arqueológicos devido a dois fatores:
O primeiro é que Ribeirão Grande possui 15% de todas as reservas de calcário lavráveis do Estado de São Paulo (Sallun; Sallun Filho, 2009) atreladas à presença de empresas de mineração na área, motivou políticos locais a tornarem esse território independente de Capão Bonito em 19 de maio de 1993, fruto, dentre tantos outros motivos, da disputa pelos impostos advindos das atividades de mineração, que ficaram exclusivamente para o município recém-criado. A presença da atividade de mineração de calcário e as exigências ambientais referentes aos estudos de impacto ambiental, ainda tornou o município um dos maiores em concentração de sítios arqueológicos registrados como patrimônio nacional em São Paulo.
O segundo é que a área sul do município de Ribeirão Grande está coberta pela Mata Atlântica protegida pelo Parque Estadual Intervales e pela Estação Ecológica de Xitué. A gestão, manejo dessas áreas exige levantamentos e estudos da existência do patrimônio histórico-cultural e arqueológico presentes ali. Dessa forma, durante os estudos realizados nos Planos de Manejo dessas unidades também foram identificados sítios arqueológicos dos encanados nessas áreas.
Devido aos estudos e levantamentos arqueológicos elaborados dentro da área de Ribeirão Grande foram encontrados e cadastrados mais de 10 sítios arqueológicos referentes as atividades de mineração de ouro no período colonial.
Ribeirão Grande é, portanto, um importante exemplo do patrimônio arqueológico existente no Brasil ainda a ser conhecido!
Segundo as informações do Cadastro Nacional de Sítios Arqueológicos fornecidos via web pelo IPHAN, Ribeirão Grande é o décimo terceiro município do Estado de São Paulo em número de sítios arqueológicos cadastrados, concentrando 22 sítios, representando aproximadamente 2% do total de registros no CNSA no estado (INSTITUTO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E ARTÍSTICO NACIONAL (IPHAN), 2014).
O período da mineração de ouro na região também marca o início da introdução do culto católico. Acompanhando o processo colonizador, nos leitos dos rios se construíram as primeiras igrejas que acompanhavam os mineiros na busca do ouro de aluvião.
A religiosidade e o culto católico que acompanhou os povoamentos de mineração das Minas do Paranapanema esteve associado às histórias de aparição da Nossa Senhora da Conceição do Paranapanema.
Conta-se que na área do Arraial Velho, região onde hoje se encontram o Parque Estadual Intervales, Parque Estadual Nascentes do Paranapanema, e Estação Ecológica de Xitué, a imagem da Nossa Senhora foi encontrada à beira de um riacho, e levada para a capela construída no Arraial.
Segundo a professora e historiadora de Capão Bonito, Alice Olivati tomando notas dos livros tombo guardados na Igreja Matriz de Capão Bonito, a primeira capela construída às margens do Rio São José do Guapiara foi formada da reunião dos mineiros que chegaram ali atraídos pela notícia do ouro. Segundo ela, 
“Mesmo sendo homens rudes, sentiam solidão e tristeza, pois para esses não havia conforto nesta terra. Lembravam-se então do céu e oravam. Uniam-se na prece, sem ódio, sem distinção de raça ou classe social. E assim foi erguida neste local a primeira capela, Senhora da Conceição do Paranapanema” (Olivati, 2006 p.23).
Entretanto, o Arraial Velho foi um povoado breve, e pelos registros eclesiásticos, segundo descreve o vigário Joaquim M. Alves Carneiro em 1746¹ a população já havia
se rarefeito tanto que o padre Manoel Luiz Vergueiro, solicitou ao vigário da vara, alterar a localização da capela para a margem direita do Rio das Almas, duas léguas do arraial para o norte, onde já existiam outros estabelecimentos garimpeiros. 
O capelão alegava que atravessava um árduo caminho para atender a “cinco testemunhas inquiridas”. Dessa forma, a capela foi transferida no mesmo ano para uma a nova localidade que passou a adotar o mesmo nome da capela, “Nossa Senhora Conceição do Paranapanema”.
A freguesia era a circunscrição eclesiástica que forma a paróquia; sede de uma igreja paroquial, que servia também, para a administração civil; categoria oficial institucionalmente reconhecida a que era elevado um povoado quando nele houvesse uma capela curada ou paróquia na qual pudesse manter um padre à custa destes paroquianos, pagando a ele a côngrua anual; fração territorial em que se dividem as dioceses; designação portuguesa de paróquia (Fundação Seade, 2017).
O núcleo da Freguesia Velha, localizado à margem direita do Rio das Almas, foi o núcleo que deu origem à sede do município de Capão Bonito. Nesse local, conhecido hoje como o bairro do Sumidouro em Ribeirão Grande, se erigiu uma capela sob a invocação da Nossa Senhora da Conceição, reunindo o povoado em torno da mineração aurífera e da fé católica.
A sede do povoado foi transferida em 1843 para uma nova área da fazenda Capão Bonito, doada à igreja por Pedro Xavier dos Passos, vulgo Sucury. O vigário da Paróquia, Pe Manoel Álvares Carneiro, edificou no terreno doado uma capela, para onde foi transferida a sede paroquial, em 19 de fevereiro de 1843 e onde foi organizada a vila denominada Nossa Senhora da Conceição do Paranapanema. Pela lei de nº 03 de janeiro de 1843, a vila foi elevada a Distrito de Paz com o nome de Capão Bonito do Paranapanema, tornando – se município pela lei de nº 17 de 02 de abril de 1857 e a comarca com o nome de Capão Bonito, pela lei de nº 91, de 28 de abril de 1883. É considerado o seu fundador o Padre Joaquim Manoel Alves Carneiro.
No século XIX a população de mineiros do Paranapanema já estava composta basicamente pelos faisqueiros, remanescentes de um período áureo que há tempos já havia passado. Ainda segundo o vigário Carneiro (1850):
“Por causa do ouro sofreu o povo de Paranapanema por muitos anos as incomodidades, a escassez e a incapacidade…em meio a um ciclo áureo que há muito desaparecera, aqui, retardatário, esse ciclo tinha os últimos lampejos, sendo a povoação composta de resto de antigos bandeirantes e de velhos garimpeiros que ainda não haviam cessado de todo de faiscar por costume” (Olivati, 2006 p. 23 citando Carneiro 1850 livro 2 f.8).

Uma história paralela – A Cruz do Negro
Segundo a história oral contada por antigos moradores de Ribeirão Grande, a imagem da Nossa Senhora da Conceição foi encontrada no córrego do Guapiarinha, afluente do Ribeirão Velho, local definido pela história local como a sede do primeiro povoado local, o Arraial Velho. A imagem da Santa permaneceu em uma capela por alguns dias quando encontrada num rio, para posterior ida ao bairro Freguesia Velha.
Não se sabe ao certo se existiu uma terceira capela, ou se a capela que abrigou a Santa foi a própria capela construída no Arraial Velho, e que posteriormente passou à Freguesia Velha. O que se sabe é que se conta que em alguma capela no caminho entre o Arraial Velho e a Freguesia Velha, em fins do século XVIII, dois escravos negros fugiram do garimpo na atual cidade de Eldorado Paulista e chegaram nas terras de Ribeirão Grande em busca de ajuda. Um dos escravos, entretanto, não suportou a viagem e veio a falecer. No local de sua morte, foi erguida uma cruz, uma capela, além de um cemitério onde se enterravam natimortos, formando o que a comunidade chamou de “cemitério de anjinhos”. O local ficou conhecido como a Cruz do Negro e lá por muitos anos se realizaram celebrações à Santa Cruz no mês de maio, além das missas periódicas, acompanhadas de celebrações, leilões, e encontros de socialização da vida no campo.
O contador de histórias Joaquim Gabriel tem um poema para essa história:

História da Cruz do Nêgo
À tarde no Ouro Fino, perto do Barro Branco. Cansado, sol a pino, encostei, no barranco. Daqui a pouco quem eu vi? Joaquim Gabré por ali. Andando bem no sossego, começando contar causo! Falamos da Cruz do Negô. Diga-me ô velho Gabré, homem de muita fé, como é que tudo começou? Num tempo já bem distante, dois negrinho errante, naquele lugar chegou. Um não quietava! Mas o outro saltou para traz e para o irmão falou:
– Você não aguenta andar, fique aqui neste lugar!
– E você procura algum morador, e arranja alguma comida, se não vai ser o fim dessa vida!
E prô sertão se mandou! Andou mata adentro, só tinha um pensamento, que era em Deus nosso Senhor! Rezando para achar um homem que matasse aquela fome, e contente ele ficou. Bem lá longe na baixada viu uma casinha barreada e quando perto chegou viu lá dentro da cozinha uma luz muito fraquinha e “ó de casa” gritou.
Apareceu uma velhinha muito magra e bem pretinha e pro negrinho perguntou: o que você procura nesta noite escura? A sorte que você me achou! O negrinho respondeu: é que um irmão meu de fome adoentou. A velhinha olhou pro lado: vou lhe arranjar um virado, mas a viagem não adiantou! Vá de volta de onde veio, corte caminho pro meio, vosso irmão não aguentou.
O negrinho ficou branco, tão grande foi o espanto, e correndo ele voltou. Chegando perto do irmão, viu ele caído no chão e a história confirmou.
Ajoelhou e olhou para o céu. De repente viu um véu, e nessa hora chorou. A mesma velhinha aparece rezando fazendo prece e o negrinho falou:
Você é nossa Senhora já posso morrer agora! Ali mesmo ele tombou!
Deus no céu apareceu e os dois negrinhos morreram, e os corpos ali ficaram. A história ficou gravada, na porteira invernada, até que alguém achou.
Quem achou bendito seja! Fundou ali uma igreja e virou um rezador. Então ficou Cruz do Negro, lugar de muito sossego e a história acabou.

Contador: Joaquim Gabriel.

Segundo Almeida (1959, p. 263), a Freguesia erigiu-se no Rio das Almas na data de 1735, onde permaneceu até 1850.
Pesquisas Realizadas
ALMEIDA, A. De. O Vale do Paranapanema. Revista do IHGB, 1959. v. 245, p. 165–252.CARNEIRO, J. M. A. Primeiro Livro Tombo da Igreja de Nossa Senhora da Conceição do Paranapanema.
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KNECHT, Theodoro. Ouro no Estado de São Paulo, Boletim do Instituto Geográfico e Geológico, São Paulo, n. 26, 1938.
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REIS, G. N. As minas de ouro e a formação das capitanias do sul. São Paulo: Via das Artes, 2013.
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ZOCCHI, P. Paranapanema: da nascente à foz. São Paulo: Audichromo, 2002.

Autoria – Amigos de Ribeirão Grande
Dra. Cristina Fachini, pesquisadora da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios, pesquisadora associada ao Laboratório de Arqueologia Pública – NEPAM-UNICAMP.
Colaboração
Sonia Araújo – Coordenadora de Turismo de Ribeirão Grande
Zé do Jipe – Proprietário da empresa de Turismo Jipe Zero 4×4
Pedro Antônio Junior – Historiador
Edil Queiroz de Araujo – Responsável pelo projeto Mapa de Ribeirão Grande

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