sexta-feira, 8 de julho de 2016

BAIRRO DO TIETÊ, POVOAÇÃO DE NOSSA SENHORA DAS DORES DO SAPÉ E SAPÉ DO JAÚ...

Os fundadores de BARIRI: José Antônio de Lima, Álbum Correa Arno, João Lemos da Rosa, João Alves Figueiredo, Manuel Pires do Prado, João Ramalho, Manuel Francisco de Ávila, Manuel Augusto Correa, Antônio José de Carvalho.
Data da Fundação: 1830.
A fértil região onde se localiza o município de Bariri foi, até a pouco mais de um século, habitada pelos índios Coroados ou Caigangs, da vasta nação Guaianás, embora já em 1718, época das descobertas das minas de ouro, nos sertões de Cuiabá, essa região tenha sido perlustrada pelos Bandeirantes que demandavam, através do Rio Tietê, às minas de Caxipó.
Em 1833, José Antônio de Lima, mineiro de nascença, juntamente com seu cunhado, Álvaro Corrêa Arnau, fixaram residência nestas terras, que faziam parte da vasta região denominada “Campos de Araraquara”. 
José Antônio de Lima assenhoreou-se das terras compreendidas entre o Ribeirão Sapé, Córrego Palmital e outros, até a barranca do rio Tietê, tendo Álvaro Corrêa Arnau se localizado nas barrancas do rio Jacará Pipira Mirim, para os lados dos bairros Barra Mansa e Santo Antônio.
Cabe, portanto, a honra de ser fundador da cidade de Bariri, ao mineiro José Antônio de Lima, que após ter organizado sua propriedade, denominada “Sítio do Tietê”, foi sendo coadjuvado por seus parentes e conhecidos, formando-se, então, um pequeno núcleo humano, conhecido pelo nome de Bairro do Tietê.
Em 1885, outro povoador se transferiu para o bairro do Tietê: João Leme da Rosa, que nesse mesmo ano doou de suas terras a área de 30 alqueires a Nossa Senhora das Dores, para a construção de uma igreja, com a inovação daquela santa.
Após a doação, João Leme da Rosa passou a vender lotes de sua propriedade e com isso, o pequeno povoado ia num crescente aumento demográfico, em virtude do aparecimento de novos proprietários. 
Aos poucos desapareceu o costume de se denominar “bairro do Tietê” a essas terras, que passaram a ser denominadas “Povoação de Nossa Senhora das Dores do Sapé” e mais tarde “Sapé do Jaú”.
A 7 de setembro de 1868, o Sapé elegeu, para seu representante na Câmara de Jaú, o Sr. Antônio José de Carvalho, do partido Conservador. 
Com o advento da República, Joaquim Lourenço Corrêa foi escolhido para dirigir a política local, não encontrando de começo, nenhuma oposição. Seu objetivo principal era a emancipação do Sapé, o que foi alcançado em 12 de julho de 1891 com a instalação do novo município já então com o nome de Bariri.
Outro vulto ilustre que se destacou na história do município foi Teotônio Negrão, chefe da política baririense durante 11 anos de grandes atividades.
Em 1898 com a nova doação de 4 alqueires da Fazenda Boa Vista dos Bueno, distante 12 quilômetros da sede municipal, erigiu-se numa capela em louvor a São Sebastião que seria o núcleo inicial do futuro distrito de Itaju.

Origem do nome
BARIRI = Torrente de água suja;
e BARIRI= Fruto de flor preta e sementes vermelhas. 
Fonte: Migalhas

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