O que consta é que de Sesmaria dos Cocais, em 1893, passou a se chamar bairro do Santiago em 1900.
Tudo indica que o nome tem a ver com um sitiante espanhol, dono da maior parte destas terras, que se chamava Santiago.
Com o passar dos anos, por causa da curva que fazia no final da rua boiadeira, por onde os tropeiros passavam e às vezes paravam para pernoitar, o nome Dobrada foi surgindo.
Os tropeiros diziam um para o outro que, quando passassem pelo povoado, parariam na dobrada do Santiago para descansar. Daí surgiu o nome Dobrada.
Nota: O Dr. Carlos Pinto Alves citou na carta que estas terras provavelmente levaram o nome de Posses.
Primeiros sinais de progresso
Um dos primeiros benefícios que a crescente população recebeu foi o prolongamento dos trilhos da EFA - Estrada de Ferro Araraquarense, em 1908.
Aqui na região o café prosperava e, então, era importante que o trem viesse até ao povoado para buscar o produto que era transportado ao porto de Santos.
Os trilhos, de bitola estreita, passavam atrás da chácara Espaço Livre, antiga Fazenda Nossa Senhora Aparecida (também conhecida como Faz. Do Galego (Alberto Maceck)), em frente ao bar do Bastião e, cortavam o centro do povoado, hoje Ruas Antonio Comar e Inácio Álvares Junior, paralela à rua Batista Barbieri, entre o Hotel da Estação de Francisco Scabello, hoje Dedé Materiais para construção e o Grupo Escolar de Dobrada hoje Dr. Celso Barbieri.
Com o passar dos anos, por causa da curva que fazia no final da rua boiadeira, por onde os tropeiros passavam e às vezes paravam para pernoitar, o nome Dobrada foi surgindo.
Os tropeiros diziam um para o outro que, quando passassem pelo povoado, parariam na dobrada do Santiago para descansar. Daí surgiu o nome Dobrada.
Nota: O Dr. Carlos Pinto Alves citou na carta que estas terras provavelmente levaram o nome de Posses.
Primeiros sinais de progresso
Um dos primeiros benefícios que a crescente população recebeu foi o prolongamento dos trilhos da EFA - Estrada de Ferro Araraquarense, em 1908.
Aqui na região o café prosperava e, então, era importante que o trem viesse até ao povoado para buscar o produto que era transportado ao porto de Santos.
Os trilhos, de bitola estreita, passavam atrás da chácara Espaço Livre, antiga Fazenda Nossa Senhora Aparecida (também conhecida como Faz. Do Galego (Alberto Maceck)), em frente ao bar do Bastião e, cortavam o centro do povoado, hoje Ruas Antonio Comar e Inácio Álvares Junior, paralela à rua Batista Barbieri, entre o Hotel da Estação de Francisco Scabello, hoje Dedé Materiais para construção e o Grupo Escolar de Dobrada hoje Dr. Celso Barbieri.
Depois passavam próximo a Rua Aldo Caropreso e Rua Bento da Silva Prado onde morava o chefe da Estação Randolfo Leite (Escola Adreana Comar).
A Estação era onde atualmente é a casa do Sr. Jorge Passerine. Em seguida, Rua do Lara e voltava para o cafezal sentido Santa Ernestina.
Em 1912, chegou a iluminação elétrica em Dobrada.
Em 1912, chegou a iluminação elétrica em Dobrada.
Antes disso, quem acendia os lampiões, confirmado com seu neto Francisco Peres (Chicão), era o Sr. Carlos de Biasi (Carlim Prosa), que ficou com a coluna torta de tanto carregar a escada.
Dobrada tornou-se Município
Diante da solicitação dos políticos dobradenses para a criação do município, o deputado Laurindo Dias Minhoto, que era presidente da Comissão de Estatística – Divisão Civil e Judiciária e outros membros da Comissão, deu o parecer nº 10 de 1926, solicitando dados referentes à população, como: a renda dos munícipes, infra-estrutura e saneamentos e outras coisas, ou seja, os quesitos não atendiam a demanda.
Dobrada tornou-se Município
Diante da solicitação dos políticos dobradenses para a criação do município, o deputado Laurindo Dias Minhoto, que era presidente da Comissão de Estatística – Divisão Civil e Judiciária e outros membros da Comissão, deu o parecer nº 10 de 1926, solicitando dados referentes à população, como: a renda dos munícipes, infra-estrutura e saneamentos e outras coisas, ou seja, os quesitos não atendiam a demanda.
Na realidade os políticos do alto escalão não quiseram dar a oportunidade para Dobrada.
Os dobradenses tiveram que se contentar em continuar sendo Distrito do município de Matão. Não foi possível emancipar-se naquela época.
Em 23 de março de 1963, após 50 anos de brigas políticas, foi realizada uma reunião na casa de Liberato Felipe Meloni, para tratar de um assunto que foi de suma importância à sociedade da época. Tratava-se de reiniciar o movimento com um único objetivo: buscar a tão almejada emancipação politico-administrativa do município.
Aquela seria a hora para os cidadãos dobradenses darem um outro passo para a liberdade política.
Os políticos achavam que, como município, a história seria diferente e o mesmo poderia se desenvolver mais. Sendo assim, houve manifestação da maioria em favor da Emancipação.
Com todos os dados necessários em mãos, uma Comissão formada por políticos dobradenses partiu para São Paulo. O objetivo da viagem era entregar ao deputado Cyro Albuquerque, então presidente da Assembléia Legislativa Estadual da subscrição dos eleitores dobradenses, os documentos solicitando mais uma vez a autonomia política e administrativa para a sua cidade.
O pacato e velho Distrito vivia momentos de alegria e, ao mesmo tempo de angústia. Não foi tão fácil assim!
Após um ano de espera foi sancionada uma Lei que poderia ser a que daria autonomia ao Distrito. Houve, porém, uma dura resistência por parte da oposição, tanto de Dobrada quanto de Matão. Até mesmo o governador Ademar de Barros se opôs contrário ao projeto, vetando a lei que elevaria o Distrito de Dobrada a município.
Perseverança foi o lema que os políticos de dobrada assumiram para conseguir o que queriam.
Empurrados pela maioria da população, eles foram à capital, novamente, para pressionarem os deputados. O objetivo era para que os mesmos rejeitassem o veto.
A partir daquela data estava criado o tão sonhado município de Dobrada, pela lei nº 8.092 de 28 de fevereiro de 1964.
Ao término das festas comemorativas da criação do Município, todas as forças políticas se uniram para tratar da sua instalação. Assim sendo, em 28 de março, depois de um ano de preparação, o mesmo foi instalado solenemente.
Iniciava-se, assim, uma nova fase na história deste município tão polêmico e problemático.
fonte: Gilberto Bertonha
Os dobradenses tiveram que se contentar em continuar sendo Distrito do município de Matão. Não foi possível emancipar-se naquela época.
Em 23 de março de 1963, após 50 anos de brigas políticas, foi realizada uma reunião na casa de Liberato Felipe Meloni, para tratar de um assunto que foi de suma importância à sociedade da época. Tratava-se de reiniciar o movimento com um único objetivo: buscar a tão almejada emancipação politico-administrativa do município.
Aquela seria a hora para os cidadãos dobradenses darem um outro passo para a liberdade política.
Os políticos achavam que, como município, a história seria diferente e o mesmo poderia se desenvolver mais. Sendo assim, houve manifestação da maioria em favor da Emancipação.
Com todos os dados necessários em mãos, uma Comissão formada por políticos dobradenses partiu para São Paulo. O objetivo da viagem era entregar ao deputado Cyro Albuquerque, então presidente da Assembléia Legislativa Estadual da subscrição dos eleitores dobradenses, os documentos solicitando mais uma vez a autonomia política e administrativa para a sua cidade.
O pacato e velho Distrito vivia momentos de alegria e, ao mesmo tempo de angústia. Não foi tão fácil assim!
Após um ano de espera foi sancionada uma Lei que poderia ser a que daria autonomia ao Distrito. Houve, porém, uma dura resistência por parte da oposição, tanto de Dobrada quanto de Matão. Até mesmo o governador Ademar de Barros se opôs contrário ao projeto, vetando a lei que elevaria o Distrito de Dobrada a município.
Perseverança foi o lema que os políticos de dobrada assumiram para conseguir o que queriam.
Empurrados pela maioria da população, eles foram à capital, novamente, para pressionarem os deputados. O objetivo era para que os mesmos rejeitassem o veto.
A partir daquela data estava criado o tão sonhado município de Dobrada, pela lei nº 8.092 de 28 de fevereiro de 1964.
Ao término das festas comemorativas da criação do Município, todas as forças políticas se uniram para tratar da sua instalação. Assim sendo, em 28 de março, depois de um ano de preparação, o mesmo foi instalado solenemente.
Iniciava-se, assim, uma nova fase na história deste município tão polêmico e problemático.
fonte: Gilberto Bertonha
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