(Em 1918, o pintor iguapense Trajano Vaz retratou o encontro da imagem do Senhor Bom Jesus de Iguape, na praia do Una, em 1647)
Roberto Fortes, o grande historiador, fala da romaria:
Em 1647, Iguape iria se transformar num centro de intensa peregrinação religiosa, com o aparecimento da imagem do Senhor Bom Jesus de Iguape, encontrada por dois índios na Praia de Una, na região da Jureia.
Em 1647, Iguape iria se transformar num centro de intensa peregrinação religiosa, com o aparecimento da imagem do Senhor Bom Jesus de Iguape, encontrada por dois índios na Praia de Una, na região da Jureia.
A partir de então, milhares de romeiros de todas as partes do Brasil vêm à cidade render graças ao Bom Jesus da Cana Verde.
É a segunda maior festa religiosa do estado de São Paulo (fica atrás apenas da de Nossa senhora Aparecida), sendo uma das mais importantes do País.
A festa em homenagem ao Senhor Bom Jesus de Iguape e Nossa Senhora das Neves se estende de 28 de julho a 6 de agosto, contando com novena, barracas comerciais, banda de música, procissão e fogos de artifício.
A festa em homenagem ao Senhor Bom Jesus de Iguape e Nossa Senhora das Neves se estende de 28 de julho a 6 de agosto, contando com novena, barracas comerciais, banda de música, procissão e fogos de artifício.
Em 1949, a cidade recebeu a visita do escritor Albert Camus, Prêmio Nobel de Literatura em 1957, que, acompanhado por Oswald de Andrade e outros amigos, veio conhecer de perto a grande festa.
Suas impressões foram utilizadas para escrever o conto A pedra que cresce, inserido no livro "O Exílio e o Reino", um de seus maiores sucessos.
A festa também recebeu a visita da heroína brasileira dona Joana de Gusmão, do poeta Vicente de Carvalho, do governador Adhemar de Barros, além de outras personalidades.
A Igreja do Bom Jesus foi iniciada em 1787 e inaugurada, ainda não de toda concluída, em 8 de agosto de 1858.
A Igreja do Bom Jesus foi iniciada em 1787 e inaugurada, ainda não de toda concluída, em 8 de agosto de 1858.
Foi elevada à categoria de Basílica em 1956, quando do centenário do templo.
Texto de Roberto Fortes in Nossa História- Diário de Iguape.
Nenhum comentário:
Postar um comentário