quinta-feira, 30 de março de 2017

POESIA SERTANEJA

DUAS CASINHAS  
Casinha feita de barro
Eu sei quem te fez assim
No alto, bem protegida,
De tudo o que é ruim 

Te vejo abandonada
Num galho seco, sem vida.
Por dentro vazia e triste
Por fora jaz demolida

Casinha feito palhoça
No alto do espigão
Eu mesmo a fiz sozinho
Ao gosto do coração.

No ermo do abandono,
Sem gente, sem ave, sem nada.
Eu vejo nas duas casinhas

 Imagens da sorte arruinada.

Everaldo Reis Teixeira
saladevioleiros.blogspot.com

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