quinta-feira, 29 de novembro de 2012

MALDIÇÃO EM PILAR DO SUL




Casa amaldiçoada em Pilar do Sul 

No ano de 1997, estávamos todos reunidos para uma confraternização familiar, era aniversario de meu pai. Eu e meus primos, começamos a contar histórias de fantasmas, já que estávamos na minha chácara em Pilar do Sul, até que um deles achou legal fazermos a brincadeira do copo. Tudo preparado em meu quarto, para dar um toque especial a todo tipo de susto e medo resolvemos apagar a luz e acender algumas velas e incensos. Nunca fui de acreditar muito nestas coisas até aquele dia... No meio da brincadeira (se é que podemos chamar de brincadeira) um forte vento tomou conta do quarto, como isto era possível se estávamos com as portas e janelas fechadas, minha prima começou a chorar freneticamente, e ninguém conseguia acalmá-lá, de repente ela passou a rir compulsivamente e sua voz passou a ter um tom sinistro e ameaçador, começou a xingar todos que estavam no quarto sem motivos, todos nós ficamos apavorados e saímos correndo, quando nossos pais nos encontraram falamos o que tinha acontecido, eles entraram no quarto, já que minha prima não havia saído, eles a encontraram no chão desmaiada, perguntando o que havia acontecido com ela, ela só responde que tudo que ela lembra era da forte ventania e uma sombra que parecia que havia entrado em seu corpo, ela ficou reclamando da dor que sentia em todo seu corpo e foi levada no hospital municipal, o médico que a atendeu disse que ela estava com câimbras. Isto foi apenas o principio de todo inferno que se transformou aquela chácara, da qual o meu pai até hoje não conseguiu vender e nós também não retornamos naquela casa aproximadamente a 2 anos. 

Em outra ocasião, no ano de 2000, fomos para nossa chácara eu minha namorada e mais um casal de amigos nossos (Fabiano e a Andréia), chegamos na sexta-feira por volta das 23:40, chegamos muito cansados e nem tiramos as malas do carro, lembro apenas que tomei uma ducha e deitei-me (com minha namorada, é claro). Comecei a ouvir um choro de mulher vindo do quarto onde eles estavam, dei alguns murros na parede e gritei "o Fabiano é tão grande assim que a Andréia esta chorando de dor", ele respondeu muito sério:

-Cacete, é assombrada esta porra! Tinha uma mulher aqui chorando!

Eu sai correndo, para o quarto do lado, para ver se era verdade, deixando a GiGi, sozinha no quarto ao lado, no momento que entrei pela porta do quarto ao lado, foi a vez da minha namorada dar um grito ensurdecedor, voltei correndo e a vi enterrada embaixo dos lençóis chorando muito e apavorada, resolvemos todos dormir no mesmo quarto, porque as meninas estavam muito apavoradas, eu também é claro, devido ao acontecimento com minha prima. Mas o restante da noite correu tudo bem. Na segunda noite, conversei com o Fabiano e disse que hoje dormiríamos em quartos separados, que eu queria privacidade com minha garota, ele aceitou. Ficamos acordados até umas 4:00 da manha, conversando e brincando, até que o sono bateu, no momento que fui para meu quarto, quando ainda estava no corredor passei a ouvir o choro da noite anterior, assim que entrei no quarto pude ver aquela mulher toda rasgada, e com sua face toda desfigurada sentada na beira da cama, estava com uma aparência cadavérica, não quis nem saber tratei de ajuntar minhas coisas desesperado para ir embora, quando narrei o fato ao restante do pessoal eles sem perderam tempo trataram também de arrumar seus pertences para todos irmos embora daquele local sombrio.


Este é o terceiro e último relato que irei contar, porque depois do que me aconteceu jurei nunca mais retornar àquele local assombrado. Fomos em 8 pessoas, eu a Giovana (minha namorada), Ronaldo (meu irmão), Denise (namorada do meu irmão), meu pai, minha mãe, e um casal de amigos nossos, Guigo e a Julha.

Todos nós sabíamos do que ocorria naquela casa, apesar de sempre ficarmos assustados, nós estávamos indo para fazermos uma pequena reforma, já que meu pai queria vender a chácara. Logo que chegamos não notamos nada diferente, o dia correu normalmente, mas com o cair da noite...

O dia havia sido pesado devido ao serviço que estávamos realizando, era aproximadamente 19:30 quando a primeira a gritar foi minha mãe, dizendo que havia visto a "mulher chorosa" (era assim que apelidamos aquela figura sombria) encarando-a enquanto ela assava um bolo no fogão a lenha, a Gigi e a Deise estavam na piscina e não viram ou ouviram nada, nem nós. Depois de acalmamos a minha mãe, foi a vez do meu irmão, só me lembro de ouvir seus gritos e ele correndo pelo corredor enrolado somente na toalha, dizendo que havia visto a mesma mulher pelo espelho embaçado do banheiro, aquela figura sombria estava encarando-o ameaçadoramente. Tudo isto ocorreu ainda no sábado, fui dormir era aproximadamente 1:30 da manhã, estávamos dormindo na sala, enquanto que as meninas dormiam no quarto, meu pai e minha mãe no quarto ao lado, de repente comecei a sentir um vento gelado na altura da nuca, como se alguém estivesse assoprando meu pescoço, acho que devido ao sono no primeiro momento nem dei muita importância, já que é normal naquela região viradas de tempo repentinamente, quando senti alguém puxando o lençol, virei rapidamente e pude ver a "mulher chorosa" sentada na beira do meu colchão, me encolhi o máximo que pude e prendi a respiração, ela levantou-se e então pude perceber que ela não andava e flutuava, flutuou até onde eu estava encolhido abaixou-se lentamente e encarava-me de um modo assustador, eu tentava gritar, mas minha voz havia congelado, aquela mulher mudou de fisionomia completamente o que era de ameaçador parecia ter passado a ser dócil e amável, achei aquilo muito estranho, mas acho que o Guigo a assustou, quando ele a viu bem próximo de mim ele deu um grito de pânico e ela novamente passou a ficar ameaçadora, e foi embora atravessando a parede. Não consegui dormir o resto da noite.

No Domingo, eu estava com muito sono, e para minha sorte, o tempo estava horrível, então aproveitei para dormir, deitei na cama de casal dos meus pais, e rapidamente peguei no sono, senti alguém acariciando meus cabelos, abri os olhos e era minha namorada, que havia se deitado na mesma cama, voltei a dormir. Senti novamente meus cabelos sendo acariciados, mas desta vez diferente, eu sentia-me estranho era um carinho como eu nunca havia sentido antes, percorria toda minha cabeça até tocar a ponta da minha orelha, a Gigi estava muito gelada, virei-me para lhe beijar e para meu espanto era a "mulher chorosa" fiquei petrificado, ela encarava-me de uma forma maternal, não sei explicar, mas o seu semblante era horrível, eu não me importava de ser molestado por um fantasma, me importava sim pela feiúra dela, a Gigi entrou pelo quarto novamente e deu um grito assustando todos nós, a entidade atravessou a parede e sumiu. Eu nunca entendi o porque aquele fantasma parecia gostar tanto de mim, nem faço questão de sab er o porque, e pela graça de Deus me pai conseguiu vender aquela casa assombrada, comprando com o dinheiro um apartamento em Boracéia, até o momento não apareceu nenhum fantasma lá na praia, ainda bem.

O pior de tudo isso, é ficar ouvindo gozações dos amigos, dizendo que eu fiquei xavecando o fantasma.

In "magos da luz". 
Não há nome do autor e nem data.
Do jeito que foi escrito.

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