terça-feira, 21 de outubro de 2014

OS LEX

Gilberto Lex era filho de Mathias Lex e Belizária Lex. 
Os LEX era uma conceituada família paulistana. 
Mathias era médico operador e oculista estabelecido à Rua do Ouvidor, 42. 
Pode-se sentir a grandiosidade de sua missão, quando, na década de 1880 os cidadãos mandavam publicar nas páginas do Estadão ( Seção Livre) agradecimentos a ele, do tipo "será sempre feliz a população que contar em seu seio médicos dedicados como o Dr. Mathias Lex"; que fazem "de sua profissão um verdadeiro sacerdócio"; eterna gratidão "por seu caráter austero, por seus sentimentos de caridade e filantropia".
No ano de 1882, uma escrava sua, a Justina, fugiu; localizada, foi presa. Também uma outra, a Alexandrina, em 1880 foi mandada para o calabouço da Penitenciária, conforme ordenara o patrão. Ambas as notas foram tiradas do Estadão.
Médico da Força Pública, o dr. Mathias pediu exoneração em 1896, mas volta ao cargo em 1902.    
No ano de 1905, o filho Gilberto Lex prestou exames práticos de Farmácia e foi aprovado, estabelecendo-se em São José do Rio Preto. 
No ano de 1917, já possuía uma propriedade agrícola chamada "Fazenda Foruman", localizada no município e Comarca de Campos Novos do Paranapanema.
Com o advento da Primeira Guerra Mundial, ele a pôs à disposição do governo brasileiro para que este pudesse colocar de 20 a 30 famílias das nações aliadas que quisessem ali desenvolver a plantação de cereais por conta própria.
Político, teve a ver com os trâmites sobre a remoção da sede da comarca de Campos Novos para Assis. No ano de 1945, juntamente com José Nigro, Ananias Bernardes da Silva e Gilberto Nunes, chegaram a doar ao município de Assis uma área de terras na Vila Boa Vista.
Na década de 30, possuiu uma farmácia, a Farmácia Lex, na capital de São Paulo.

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