Denominada anteriormente de
Serrinha, a cidade de Serrana foi fundada em 1876 por
Seraphim José do Bem que, junto com a mulher, doaram as
primeiras terras para a constituição do seu patrimônio, nas datas de 24 de setembro de 1890, 12 de abril de 1893 e 14 de fevereiro de 1906, conforme se vê das escrituras transcritas no livro destinado ao Tombo do Custo da Serrinha.
Em torno de uma cruz de madeira, agruparam-se habitantes dos ranchos e casas do "arrabalde" para rezarem aos domingos e dias santificados, o rosário ou a Ladainha Lauretana.
Em agosto de 1912, conforme a lei n.° 1 316, foi criado o distrito de Serrinha, instalado a 16 de janeiro de 1913, no município de Cravinhos.
Por força do decreto n.° 9775, de 30 de novembro de 1938, contando apenas com o distrito de paz da sede, está subordinado à jurisdição da Comarca de Ribeirão Preto.
Na
década de 50, havia 83 propriedades agrícolas, onde se cultivava f
eijão, cana de açúcar, arroz, café, milho e algodão.
Comércios nessa época: ferragens (Casa Borim), armazéns de s
ecos e molhados ( Casa Libanesa, Casa São Jorge, Casa Serrana), f
azendas e armarinhos (Casa São Benedito, Casa Serrana, Casa São João), uma p
adaria e confeitaria.
Nas usinas de açúcar trabalhavam cerca de 100 operários.
As estradas de ferro que serviam o município: Companhia Mogiana (ramal de Serrana) e Companhia São Paulo e Minas.
Políticos dessa época: Alcides Costa, João Aguiar, Orlando Fernandes Machado, Namen Issa, João Manfrin, Algemiro Manfrin, Benedito José de Carvalho Ramos, Lázaro Coutinho de Mattos, Geraldo César de Paiva Reis, Maurílio Biagi, Antônio Jacinto Tavares, Premiani Domenico, Francisco Aprile.
Escolas primárias: 327 alunos.
Associação esportiva: Serrana Futebol Clube.
Associação recreativa: Clube Recreativo de Serrana.
Número de prédios existentes: 211, distribuídos por 11 ruas e uma praça.
Veículos licenciados: a motor= 12; tração animal= 160.
O abastecimento de água era mantido pela população.
A iluminação estava a cargo da Cia. Paulista de Força e Luz.
Havia 27 aparelhos telefônicos na cidade.
Prédios públicos: da Prefeitura, Igreja Matriz da paróquia Nossa Senhora das Dores e Matadouro Municipal.
Havia um Cemitério Municipal e apenas um médico, o Dr. Geraldo César de Paiva Reis.
Havia um Centro Espírita denominado "José do Patrocínio".
Quatro eram os engenheiros ( Silverino Velloso Araújo Lima, Nicolau Krespin, Paulo Henrique Amarante e Oswaldo Biagi), e apenas um dentista (
Dr. Namen Issa).
Havia uma f
armácia, a do Machado.
O cinema local, Cine Serrana, comportava 200 pessoas.
Fonte: Migalhas: dr. Pintassilgo
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