Seus pais, José de Camargo e Clara Maria de Jesus, eram muito pobres. Tanto que, a
o ficar órfão de pai, foi internado no Instituto de Artífices de São Paulo,
onde recebeu medalhas de D. Pedro II por suas notas e por ter feito um curso
brilhante, sobressaindo-se na música.
Ainda jovem, estudou na Escola Normal e fez aulas de canto, chegando mesmo a ser tenor na antiga Sé.
Ao iniciar-se na carreira do Magistério, em 1880, foi acometido de forte asma; a
conselhado pelo médico e educador Dr. Caetano de Campos, procurou uma cidade do interior de São Paulo para lecionar. Escolheu Jaú e para lá foi residir com a esposa
Porfiria Elisa, antiga colega de escola.
Em Jaú já residia uma das suas irmãs, mãe do empresário Sebastião Camargo Penteado, da Construtora Camargo Correia.
O casal teve os seguintes filhos: Vicentina Elisa, Maria Elisa (Mariquinha), Sebastião Eugênio, Maria da Conceição (Pequetita) e Celina.
Em 1892, foi nomeado Tenente no segundo esquadrão do regimento de cavalaria número 31, em Jaú, ao lado do capitão João Victorino de Mesquita, do tenente Jesuino Bueno de Camargo e dos alferes Joaquim José de Siqueira, Manoel Luiz Pereira e João Maciel.
Com a morte da esposa em 1900, adotou a doutrina kardecista, vindo a
sofrer hostilidades e perseguição política, mas venceu todas as vicissitudes.
Foi um dos fundadores do Asilo de inválidos de Jaú.
Fundou também um albergue para doentes mentais e desamparados e ainda o primeiro Centro Espírita da cidade de Jaú; para lá levou seu órgão com o qual abria todas as reuniões.
Com a ajuda de outros espíritas da cidade, tendo à frente Braz Miraglia, ajudou a erguer o Centro Espírita Verdade e Luz, até hoje ativo.
Em 1903, casou-se com Philomena Ribas D'Ávila, com quem teve mais três filhos: Pérsida, Clorinis, Célia e Adalmiro.
O Professor Caetano Lourenço de Camargo fundou um colégio em Jaú, que permaneceu em mãos da família até 1919, pois em 1917 ele faleceu e a família mudou-se para São Paulo.
O Instituto de Educação de Jaú tem o seu nome.
Fonte: site caetanistas 78.
Abaixo, notas sobre o professor no acervo do "Estadão".
Meu tataravô. Busco mais informações sobre ele. Contato bourdotblog@gmail.com
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