Na pequena cidade de Bom Jardim, no interior de Minas Gerais, nasceu Seraphim José do Bem.
Filho de imigrantes, tornou-se proprietário de um posto de descanso para os bandeirantes que passavam pelas trilhas, Minas/Rio durante a época do ciclo do ouro.
Quando o ouro rareou,
os hóspedes passaram a frequentar outras paragens; os negócios do comerciante começaram a decair.
Com
oito filhos e esposa para cuidar, Seraphim abandona o lugar e parte para o interior do país, lá pelos idos de 1
870, tendo na ideia viver em Casa Branca ou São Simão.
Foi em São Simão que Seraphim José do Bem resolveu investir em terras; comprou três
fazendas na região de Serrana, cerca de 3.500 alqueires.
Ali, a família passou a cultivar a terra plantando apenas cereais, como arroz, feijão, milho e algodão para subsistência, e mais tarde começou a plantar cana-de-açúcar.
No final do século XIX, a maleita estava presente em todo território do país e assombrou o lar de Seraphim do Bem. Muito religiosos, ergueram uma imensa cruz de madeira, atrás da atual Igreja Matriz, para orar todas as tardes pedindo à Nossa Senhora das Dores que amparasse a família e afastasse aquela doença da família.
Em 24 de setembro de 1890, Seraphim do Bem doa quatro alqueires à Vila, mais quatro no dia 12 de abril de 1893 e mais quatro no dia 14 de fevereiro de 1906, totalizando doze alqueires conforme escrituras do livro Tombo do Curato de Serrinha.
Essas doações foram recebidas pelo Padre Joaquim Antônio Siqueira.
site da PM de Serrana.
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