O monsenhor Pascoal Cassese nasceu em Palma Campania, diocese de Nola, na Itália, em 06 de novembro de 1881.
Filho de Massimino Cassese e Antônia Lombardi Cassese, começou seus estudos eclesiásticos no Seminário de Viterbo, onde foi ordenado em 1904.
Foi em 1913 que veio ao Brasil.
Nomeado pró-pároco em Botucatu, lá permaneceu até 1916, quando retornou à Itália, mas de volta à terra brasileira voltou a prestar serviços na mesma Botucatu até 1919.
Em 1920, foi transferido para Iguape, ficando por lá durante sete anos. De seu paroquiato, datam numerosos melhoramentos no Santuário e uma reforma geral em 1926; pode ser que ainda exista na nave principal uma placa comemorativa do fato.
Conta-se que uma vez, não encontrando eletricista para reparar o pára-raio de uma torre, subiu ele mesmo à cúpula e fez o conserto.
Noutra ocasião, haviam instalado um cofre- forte embutido na parede para guardar valores do Santuário. Pois ao experimentar a caixa de aço, o padre Cassese entrou e fechou a porta atrás de si. Acabou ficando preso, pois o dispositivo era automático.
Como ninguém conhecia o segredo do cofre, foi preciso arrombá-lo.
Quando se viu cansado dos afazeres paroquiais, o monsenhor Cassese solicitou a Dom José Maria Parreira Lara, licença para regressar a Santos, sugerindo que a paróquia de Iguape e a guarda do Santuário do Senhor Bom jesus fossem entregues à Congregação do Verbo Divino.
Em maio de 1927, tornou-se coadjutor da Catedral, em Santos, depois também vigário de São José do Macuco, de Miracatu, Juquiá, Itanhaém, Apiaí e Ribeira.
De 1949 a 1956 exerceu o cargo de Procurador da Mitra Diocesana, Ecônomo do Seminário São José, Consultor Diocesano, Diretor Administrativo do "Santos Jornal" e Gerente da Tipografia São José.
Em 1950 recebeu o título de Monsenhor Camareiro Secreto.
Faleceu na Santa Casa de Misericórdia de Santos no dia 01 de março de 1956.
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