O famoso cineasta Amacio Mazzaropi está sepultado no cemitério municipal de Pindamonhangaba, juntamente com seu pai e sua mãe.
André Luiz Mazzaropi, o único filho (de criação) vivo de Mazzaropi, conta que
a verdadeira história do cineasta só quem conhece é ele, e muito do que é publicado e divulgado não passa de folclore.
Ele afirma que Mazzaropi nunca morou em Pindamonhangaba, Tremembé ou Taubaté; só veio a conhecer essas cidades em 1935, quando tinha 23 anos de idade.
Bernardo Mazzaropi, o pai de Amacio, tinha um armazém junto à estação ferroviária de Sorocaba, e por isso conseguiu um vagão ferroviário onde Mazzaropi realizava apresentações em cada cidade onde parava.
E foi numa dessas paradas, em Pindamonhangaba, em meados de 1934, que surgiu um câncer em Bernardo (pai de Amacio), que ficou internado na Santa Casa local até 8 de novembro de 1944, quando veio a falecer.
Um ilustre pindamonhangabense de origem grega, Dr. Dimitrius Stambulus, ajudou muito o Mazzaropi e seu pai durante toda a internação, até sua morte.
Pelo motivo da família estar com as finanças arruinadas devido à longa doença, Bernardo Mazzaropi foi sepultado no cemitério municipal de Pindamonhangaba.
Trinta e sete anos depois, quando o cineasta Mazzaropi ficou doente e pressentiu a morte, pediu aos filhos adotivos para também ser sepultado junto com o pai, o que ocorreu no dia 13 de junho de 1981.
Após dois anos, sua mãe Clara Ferreira Mazzaropi morreu (12 de março de 1983) e também foi sepultada no túmulo da família.
Fonte: Tribuna do Norte, 2013.
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