ANTÔNIO MANOEL DE OLIVEIRA, TROPEIRO E RECONSTRUTOR DO POVOADO DE SANTO ÂNGELO, NO RIO GRANDE DO SUL.
O tropeiro Antônio Manoel de Oliveira natural de Itapetininga (...) viajava para o Rio Grande do Sul, comprando mulas xucras, e em grandes tropeadas, retornava às suas propriedades, onde negociava estes animais.
O tropeiro Antônio Manoel de Oliveira natural de Itapetininga (...) viajava para o Rio Grande do Sul, comprando mulas xucras, e em grandes tropeadas, retornava às suas propriedades, onde negociava estes animais.
Nesta atividade, percorreu o sul, acompanhado de seus escravos, isso lá pelos anos de 1820.
Dono de fazenda de café em Sorocaba/SP, veio para as Missões, em meados de 1830, atraído pelo rendoso comércio de mulas e pela disponibilidade de terras, o que o levou a requerer uma concessão de sesmarias, em terras situadas na região de Santa Teresa e Inhacorá, atingindo as proximidades da hoje cidade de Catuípe, instalando ali a sede de sua estância, no conhecido Lajeado das Pombas, interior do Povo de Santo Ângelo, então distrito de Cruz Alta.
Antônio Manoel voltou para Sorocaba/SP apenas para vender a fazenda de café, retornando para sua estância no sul, em definitivo, trazendo regular número de escravos pra suas novas terras, inclusive construindo moradia no Lajeado das Pombas e depois no Povoado de Santo Ângelo Custódio.
Antônio Manoel dedica-se ao rendoso comércio de mulas, comprando e invernando-as em suas terras, para depois negociá-las em Sorocaba.” BINDÉ, 2006, p.47 - 51.
Antônio Manoel era solteiro quando, em definitivo, tomou o rumo das Missões, entre 1825- 1830, acompanhado de sua irmã, a viúva Maria Francisca de Oliveira, a sobrinha Maria Joaquina de 2 anos (sua futura esposa) e um outro sobrinho jovem e solteiro, José Manoel de Oliveira (2º esposo de Maria Joaquina).
Após vender sua fazenda de café, “Sinhá Maria” – com área de 750 hectares, em Sorocaba/SP e acompanhado de mais de 20 escravos, entre homens, mulheres e crianças, além de seus familiares, Antônio Manoel chega à região de Santo Ângelo. Montados em lombo de mula, após 65 dias de viagem, percorreram o trajeto: Sorocaba, Tatuí, Itapetininga, Buri, Itapeva, Itararé e Jaguaraíva.
Dono de fazenda de café em Sorocaba/SP, veio para as Missões, em meados de 1830, atraído pelo rendoso comércio de mulas e pela disponibilidade de terras, o que o levou a requerer uma concessão de sesmarias, em terras situadas na região de Santa Teresa e Inhacorá, atingindo as proximidades da hoje cidade de Catuípe, instalando ali a sede de sua estância, no conhecido Lajeado das Pombas, interior do Povo de Santo Ângelo, então distrito de Cruz Alta.
Antônio Manoel voltou para Sorocaba/SP apenas para vender a fazenda de café, retornando para sua estância no sul, em definitivo, trazendo regular número de escravos pra suas novas terras, inclusive construindo moradia no Lajeado das Pombas e depois no Povoado de Santo Ângelo Custódio.
Antônio Manoel dedica-se ao rendoso comércio de mulas, comprando e invernando-as em suas terras, para depois negociá-las em Sorocaba.” BINDÉ, 2006, p.47 - 51.
Antônio Manoel era solteiro quando, em definitivo, tomou o rumo das Missões, entre 1825- 1830, acompanhado de sua irmã, a viúva Maria Francisca de Oliveira, a sobrinha Maria Joaquina de 2 anos (sua futura esposa) e um outro sobrinho jovem e solteiro, José Manoel de Oliveira (2º esposo de Maria Joaquina).
Após vender sua fazenda de café, “Sinhá Maria” – com área de 750 hectares, em Sorocaba/SP e acompanhado de mais de 20 escravos, entre homens, mulheres e crianças, além de seus familiares, Antônio Manoel chega à região de Santo Ângelo. Montados em lombo de mula, após 65 dias de viagem, percorreram o trajeto: Sorocaba, Tatuí, Itapetininga, Buri, Itapeva, Itararé e Jaguaraíva.
No Estado do Paraná, passaram por Piraí, Castro, Ponta Grossa, Palmeira, Lapa, Rio Negro, Magra. Em Santa Catarina: Curitibanos e Campos Novos. No Rio Grande do Sul: Vacaria, Lagoa Vermelha, Passo Fundo, Carazinho, Palmeira e Santo Ângelo.
Antônio Manoel de Oliveira e Antônio Gomes Pinheiro Machado tiveram a iniciativa de reconstruir o Povoado Jesuítico de Santo Ângelo Custódio, que se encontrava em ruínas.
Para isto, abriram um caminho até as ruínas do Templo Jesuítico e aproveitando os vestígios da praça do antigo povoado jesuítico, construíram suas habitações, ao redor deste espaço (velha praça), que deu origem à atual Praça Pinheiro Machado.
Quando da instalação definitiva da Freguesia de Santo Ângelo (14.1.1857), a residência de Antônio Manoel (onde hoje se encontra a farmácia Licht) teve um papel de destaque, pois ali foi rezada a primeira missa em 4.3.1860, pelo Padre Manoel da Silva Guimarães Araxá, além de ter sediado a sede da paróquia de Santo Ângelo durante a construção da nova Igreja.
Antônio Manoel de Oliveira e Antônio Gomes Pinheiro Machado tiveram a iniciativa de reconstruir o Povoado Jesuítico de Santo Ângelo Custódio, que se encontrava em ruínas.
Para isto, abriram um caminho até as ruínas do Templo Jesuítico e aproveitando os vestígios da praça do antigo povoado jesuítico, construíram suas habitações, ao redor deste espaço (velha praça), que deu origem à atual Praça Pinheiro Machado.
Quando da instalação definitiva da Freguesia de Santo Ângelo (14.1.1857), a residência de Antônio Manoel (onde hoje se encontra a farmácia Licht) teve um papel de destaque, pois ali foi rezada a primeira missa em 4.3.1860, pelo Padre Manoel da Silva Guimarães Araxá, além de ter sediado a sede da paróquia de Santo Ângelo durante a construção da nova Igreja.
Antônio Gomes Pinheiro Machado construiu sua morada em diagonal à do amigo.
Sobreposição da planta da antiga redução (CABRER) sobre a da cidade atual, indicando a localização aproximada das primeiras ocupações no entorno da antiga praça da redução. Yunes, 1955, pp. 132/135.
Sede da Paróquia instalada em 1860, refere-se a moradia de Antônio Manoel de Oliveira, que abrigou a sede da paróquia, durante a construção da nova igreja. - Foto cedida e digitalizada por Wilmar Campos Bindé.
Praça Pinheiro Machado/1900, Santo Ângelo, onde vemos, ao fundo, a igreja da vila (erguida no mesmo local do antigo Templo Missioneiro).
Sobreposição da planta da antiga redução (CABRER) sobre a da cidade atual, indicando a localização aproximada das primeiras ocupações no entorno da antiga praça da redução. Yunes, 1955, pp. 132/135.
Sede da Paróquia instalada em 1860, refere-se a moradia de Antônio Manoel de Oliveira, que abrigou a sede da paróquia, durante a construção da nova igreja. - Foto cedida e digitalizada por Wilmar Campos Bindé.
Praça Pinheiro Machado/1900, Santo Ângelo, onde vemos, ao fundo, a igreja da vila (erguida no mesmo local do antigo Templo Missioneiro).
No lado esquerdo da Igreja, onde era o antigo cemitério da redução, vemos o prédio da Intendência Municipal (quartel, cadeia e fórum da comarca).
Ainda no lado esquerdo, casa de Bernardo José Rodrigues, onde temos hoje, o Museu Municipal (Rua Antunes Ribas). Lado direito da foto, a Rua Marquês do Herval - Foto do acervo do Arquivo Histórico Municipal Augusto César Pereira dos Santos, Santo Ângelo/RS.
Antônio Manoel de Oliveira casa-se em 1842, em Santo Ângelo, com a sua sobrinha Maria Joaquina de Oliveira, então com 15 anos de idade.
Antônio Manoel faleceu em 22.3.1861, aos 60 anos, em sua fazenda no Lajeado das Pombas. “E teria sido por essa época, fins de 1860, que Antônio Manoel, velho e doente, pedia ao sobrinho José Manoel Vieira que, após sua morte, casasse com sua mulher Maria Joaquina porque ficavam muitos bens, muito dinheiro e ela, então viúva, não teria condições de sozinha cuidar tudo. Essa mesma conversa ele teria tido com sua irmã Maria Francisca, mãe de Maria Joaquina.” (Bindé, 2006. p. 47).
A viúva Maria Joaquina casa, então, possivelmente no ano de 1862, com o primo José Manoel Vieira; ela estava com 35 anos e ele 40 anos.
Antônio Manoel de Oliveira casa-se em 1842, em Santo Ângelo, com a sua sobrinha Maria Joaquina de Oliveira, então com 15 anos de idade.
Antônio Manoel faleceu em 22.3.1861, aos 60 anos, em sua fazenda no Lajeado das Pombas. “E teria sido por essa época, fins de 1860, que Antônio Manoel, velho e doente, pedia ao sobrinho José Manoel Vieira que, após sua morte, casasse com sua mulher Maria Joaquina porque ficavam muitos bens, muito dinheiro e ela, então viúva, não teria condições de sozinha cuidar tudo. Essa mesma conversa ele teria tido com sua irmã Maria Francisca, mãe de Maria Joaquina.” (Bindé, 2006. p. 47).
A viúva Maria Joaquina casa, então, possivelmente no ano de 1862, com o primo José Manoel Vieira; ela estava com 35 anos e ele 40 anos.
José Manoel faleceu aos 59 anos, em 13.3.1882, em Santo Ângelo/RS.
O nome de José Manoel Vieira consta no quadro de obreiros da instalação da Loja Maçônica Luz da Serra em Santo Ângelo/RS, no anos de 1877/1878.
Filhos de Antônio Manoel de Oliveira com a sobrinha Maria Joaquina de Oliveira: Joaquim, Antônio, Salustiano e Francisco (?).
O nome de José Manoel Vieira consta no quadro de obreiros da instalação da Loja Maçônica Luz da Serra em Santo Ângelo/RS, no anos de 1877/1878.
Filhos de Antônio Manoel de Oliveira com a sobrinha Maria Joaquina de Oliveira: Joaquim, Antônio, Salustiano e Francisco (?).
Fonte: Antigualhas, histórias e genealogia.
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