quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

PARABÉNS, PERUÍBE, BAÍA DAS ÁGUAS CRISTALINAS!

 














Data da Fundação: 18 de fevereiro de 1959.
Os primeiros documentos de Peruíbe datam de 1538, ligados à Capitania de São Vicente, quando Pero Corrêa declara possuir as terras de Peruíbe, compradas do Mestre Cosme - Bacharel de Cananéia.
Em 08 de abril de 1553 Pero Corrêa doa as terras à Companhia de Jesus para ali se construir um colégio de meninos órfãos conhecido como "Confraria do Menino Jesus".
Região de constantes conflitos em virtude do comércio de escravos imposto por Pero Corrêa, da hostilidade dos índios por não aceitarem o novo regime trazido pelos portugueses e das dificuldades geográficas, caracterizava-se o local como uma praça de guerra.
Com a chegada do Padre Leonardo Nunes, o Abarebebê, que em língua Tupi quer dizer: pai ou padre voador por estar em vários lugares ao mesmo tempo, foi iniciada a catequese dos silvícolas, reunindo-se no Tapirama, mais tarde denominada Aldeia de São João Batista de Peruíbe.
O rico e poderoso Pero Corrêa, que era judeu e homem truculento, diante das súplicas do Padre Leonardo Nunes, converteu-se ao Cristianismo nas praias do Guaraú, passando a se dedicar à causa religiosa como noviço na Confraria do Menino Jesus.
Em janeiro de 1554, chega à Capitania de São Vicente o noviço José de Anchieta. Neste ano, no mês de julho, falece Padre Leonardo Nunes num naufrágio. Pero Corrêa meses mais tarde foi assassinado em Superagui, ao sul de Cananéia, pelos índios Carijós.
A origem do nome Peruíbe, tem gerado muita controvérsia entre historiadores e pesquisadores. O que mais se aproxima do nome Peruíbe, que em linguagem Tupi quer dizer: "Baía das Águas Cristalinas ó nome do cacique Piriri Goa Ob Yg", indígena mais velho e respeitado do litoral.
A aldeia de São João Batista de Peruíbe atravessou séculos com pouca concentração de população e era ponto de pousada e passagem dos viajantes e jesuítas que percorriam o litoral de São Vicente à Iguape.
Sempre agregada a Itanhaém como freguesia, como bairro ou mesmo como vila, o isolado povoado de pescadores, de índios e mestiços, inicia seu desenvolvimento com a chegada da estrada de ferro em 1914.
Outra fonte de progresso na década de 20, foi a implantação na região de fazendas de bananas que trouxeram grande contingente rural.
A atividade imobiliária e comercial tem início de forma incipiente e os primeiros empresários e comerciantes começam a se estabelecer no município.
Em dezembro de 1958 foi realizado um plebiscito pela autonomia político administrativa, no qual houve resultado positivo. Em 18 de fevereiro do ano seguinte, através da lei estadual nº 5285 cria-se o município de Peruíbe.
A cidade teve seu desenvolvimento acirrado com a construção da Rodovia Padre Manoel da Nóbrega, interligando os municípios da Baixada Santista e Vale do Ribeira.
Vale ressaltar os principais acontecimentos político administrativos do município, a partir da década de 70, que contribuíram com sua expansão turística e crescimento demográfico:
1974 - O município de Peruíbe é reconhecido como Estância Balneária.
1977 - A Serra do Itatins é tombada pelo conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico de São Paulo.
1980 - Criação das Estações Ecológicas Federais através do Decreto Federal nº 847771.
1984 - Criação da Área de Proteção Ambiental: Cananéia, Iguape e Peruíbe, através do Decreto Federal nº 90.347, compreendendo uma área de aproximadamente 202.832 hectares.
1986 - Criação da Estação Ecológica Estadual, através do Decreto Estadual nº 24.646.
1987 - Criação da Estação Ecológica da Juréia - Itatins, através da Lei nº 5649.
1990 - Promulgação da Lei Orgânica do Município de Peruíbe.
Fonte: Migalhas

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