quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

OLÁ, PARISI!

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A ORIGEM
No começo do século passado, mais ou menos na década de 1930, muitas pessoas vieram para a nossa região em busca de terras para morar, trabalhar e viver com suas famílias. 
A história de nossa cidade começou com essas pessoas, que derrubaram matas, abriram estradas, construíram casas com madeiras, barro, folhas de árvores e muita força. 
Na verdade, o início de tudo aconteceu na divisa de duas fazendas: a Fazenda Parisi e a Fazenda Marco. 
Do lado direito da cidade (onde hoje está a Prefeitura Municipal) ficavam as terras dos irmãos Parisi: o senhor Aurélio, Luiz Fioravante e Joaquim Parisi. 
A propriedade que ficava do lado oposto (na parte em que está a Capela Nossa Senhora Aparecida) era a Fazenda Marco, do senhor Marco Gabriel da Silva.

FUNDAÇÃO DO POVOADO
Com o passar do tempo, esses fazendeiros venderam pequenos lotes para algumas pessoas, que construíram as primeiras casas e abriram as primeiras portas do comércio. 
Surgiram duas Vilas: a Vila Parisi e a Vila Marco. 
Na Vila Marco, foi construída a Igreja Nossa Senhora Aparecida, e na Vila Parisi a Igreja de Santo Antônio. 
Como o desenvolvimento foi maior do lado da antiga Vila Marco e a Igreja Nossa Senhora Aparecida era muito pequena para receber os fiéis, os moradores resolveram se unir para aumentar o espaço usado para as celebrações dominicais, na única Praça da Vila, no ano de 1945. 
Em meados da década de 1940, a cidade ganhou a sua primeira escola: o Grupo Escolar de Parisi, hoje Escola Estadual Cecília Meireles.

CRIAÇÃO DO DISTRITO
Em 24 de dezembro de 1948, a VILA PARISI, através da Lei Estadual nº 233, é elevado a categoria de Distrito, com terras desmembradas do Distrito de Alvares Florence, subordinado ao município de Votuporanga. 
O comércio pouco se modificou até os fins da década de 1960: a venda do Belucci, do Seu Martins, do Seu Ângelo Zarpelão, o Bar do João Velho, a Padaria do Capachiti, o Bar do Venâncio Bortolaia, a Sorveteria dos Parisi, as Barbearias do Zé Jordão e do Benedito da Silva, as Máquinas de Benefício dos Pedrazzi, dos Mazzo. 
Na década de 1970, a cidade já contava com algumas centenas de casas. 
O comércio era quase o mesmo, com algumas mudanças, como a sorveteria do Nilton Bonfatti, as barbearias do Zé e do João Barbeiro, a sapataria do Mané, a Mercearia Bento, o Minimercado Amigão, a Farmácia do Seu Hélio, a Cerealista, o Banco, a Máquina de Beneficiamento de Arroz, o Posto de Gasolina Parisi.

CRIAÇÃO E EMANCIPAÇÃO DO MUNICÍPIO
Em 1989 o senhor Alzimiro Brantis criou a Comissão Emancipadora de Parisi e deu início ao processo de Emancipação que terminou em outubro de 1991, quando os moradores do então Distrito de Parisi, foram às urnas e votaram, em maioria, pela mudança de Parisi para Município. 
Em 30 de dezembro de 1991, através do Decreto Lei Estadual nº 7644, o Distrito de Parisi é elevado à categoria de Município, desmembrado de Votuporanga. 
No ano seguinte aconteceu a primeira eleição para prefeito e vereadores.

A CONQUISTA DA CASA PRÓPRIA
Emancipar é como conseguir sua casa própria, depois de ficar pagando aluguel. Esta frase, dita por uma cidadã de Parisi, dona Marli Aparecida Alexandre Pinhel, casada com o pecuarista e militante político Anísio Pinhel, resume o sentimento do povo ao conseguir a emancipação de sua cidade. 
Os dois se recordam bem do movimento que culminou com a emancipação de Parisi, pois participaram ativamente dele. Saíamos de casa em casa pedindo o apoio da comunidade lembra Anísio. A ideia sempre foi bem recebida. A população queria mesmo se emancipar, porque vivíamos dependendo de Votuporanga e não recebíamos nada, afirma. 
O nome Parisi tem origem na família que fundou a cidade. 
Texto de autoria do deputado Edinho Araújo, autor da lei 651/90- das emancipações.
In Memorial dos Municípios

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