( José Luiz Martins para o site Casinha da Memória)
Construção da Matriz do Senhor Bom Jesus, década de 1950.
Antiga Matriz do Senhor Bom Jesus
Antiga Matriz na Rua 9 de Julho
Nova Matriz com as torres construídas, década de 1960.
Corria o ano de 1919, fazia pouco tempo que Ourinhos deixara de ser comarca de Salto Grande alcançando sua emancipação política administrativa (1918).
Novos rumos para a pequena cidade estavam se delineado no início daquele século.
Com uma comunidade com menos de 5 mil habitantes, constituída majoritariamente por católicos, o novo município até então, não tinha uma paróquia (circunscrições eclesiásticas territoriais que compreendem todos os fiéis de um determinado território), a mais próxima era a de Salto Grande subdivisão da diocese de Botucatu.
A localidade em um primeiro momento foi sendo povoada no que se chamou de parte baixa da cidade, a partir da Avenida Jacinto Sá sentido cemitério, abaixo da ferrovia, e posteriormente acima dos trilhos da Estrada de Ferro Sorocabana.
A necessidade de uma igreja na nova cidade fez com que a diocese de Botucatu determinasse a fundação da Paróquia de Ourinhos nos altos de uma área de terra, cerca de 300 metros acima da linha do trem, no seu entorno já havia algumas construções.
Com a intenção de se construir a nova igreja na parte da cidade acima da linha, diametralmente Ourinhos passou a experimentar uma nova expansão territorial.
O início da construção da primeira igreja de Ourinhos se deu em 1920, com a vinda do padre Adauto Rocha; a ele foi confiado o trabalho de comandar a nova comunidade paroquial. Três meses depois, o padre David Corso é designado como novo pároco e com ele, no final de 1920, tem início as obras da igreja cujo padroeiro viria a ser Senhor Bom Jesus.
Através do empenho e das doações dos fiéis da comunidade, em 1925, com a nova igreja quase que totalmente pronta, é celebrada a primeira missa.
O padre Francisco de La Torre Lucena assume a paróquia no período de 1926 a 1931, quando é enviado à cidade o padre Victor Moreno que permaneceu até 1935, e foi substituído pelo vigário Antônio Antunes Córdova.
Entre 1935 e 1941, ainda passaria pela paróquia de Ourinhos o Cônego Miguel dos Reis Mello que entregaria os trabalhos pastorais em Ourinhos ao Pe. Eduardo Murante.
Foi Murante quem teve a ideia de se construir uma nova igreja, pois a cidade crescera e a paróquia instalada no largo Melo Peixoto, na rua 9 de julho, já não comportava a grande quantidade de fiéis que concorriam as missas e atividades da comunidade católica na cidade.
De comum acordo com a diocese de Botucatu e com a comunidade local, encontrou várias formas de arrecadação de donativos.
Em 1945, tem início as obras da Matriz do Senhor Bom Jesus, uma nova e grandiosa igreja localizada numa área que mais tarde se denominaria Praça Prefeito Benedito Camargo, a praça da matriz entre as atuais ruas Cardoso Ribeiro e Antonio Carlos Mori, com frente para Rua Arlindo Luz.
No ano de 1949, as obras da nova matriz já avançara até a cobertura, com teto instalado, as primeiras missas começaram a ser celebradas ali, sem que a velha igreja fosse desativada, o que só ocorreu por volta de 1955.
A parte final da construção da igreja ficou por conta da elevação de suas 2 torres, cuja finalização se deu no final dos anos 60.
Hoje denominada Catedral do Senhor Bom Jesus, por conta da criação da Diocese de Ourinhos em 1998, a grande e imponente igreja do centro da cidade é o nosso maior (se não o único) monumento a céu aberto com arquitetura gótica e belíssimos vitrais restaurados recentemente.
Construção da Matriz do Senhor Bom Jesus, década de 1950.
Antiga Matriz do Senhor Bom Jesus
Antiga Matriz na Rua 9 de Julho
Nova Matriz com as torres construídas, década de 1960.
Corria o ano de 1919, fazia pouco tempo que Ourinhos deixara de ser comarca de Salto Grande alcançando sua emancipação política administrativa (1918).
Novos rumos para a pequena cidade estavam se delineado no início daquele século.
Com uma comunidade com menos de 5 mil habitantes, constituída majoritariamente por católicos, o novo município até então, não tinha uma paróquia (circunscrições eclesiásticas territoriais que compreendem todos os fiéis de um determinado território), a mais próxima era a de Salto Grande subdivisão da diocese de Botucatu.
A localidade em um primeiro momento foi sendo povoada no que se chamou de parte baixa da cidade, a partir da Avenida Jacinto Sá sentido cemitério, abaixo da ferrovia, e posteriormente acima dos trilhos da Estrada de Ferro Sorocabana.
A necessidade de uma igreja na nova cidade fez com que a diocese de Botucatu determinasse a fundação da Paróquia de Ourinhos nos altos de uma área de terra, cerca de 300 metros acima da linha do trem, no seu entorno já havia algumas construções.
Com a intenção de se construir a nova igreja na parte da cidade acima da linha, diametralmente Ourinhos passou a experimentar uma nova expansão territorial.
O início da construção da primeira igreja de Ourinhos se deu em 1920, com a vinda do padre Adauto Rocha; a ele foi confiado o trabalho de comandar a nova comunidade paroquial. Três meses depois, o padre David Corso é designado como novo pároco e com ele, no final de 1920, tem início as obras da igreja cujo padroeiro viria a ser Senhor Bom Jesus.
Através do empenho e das doações dos fiéis da comunidade, em 1925, com a nova igreja quase que totalmente pronta, é celebrada a primeira missa.
O padre Francisco de La Torre Lucena assume a paróquia no período de 1926 a 1931, quando é enviado à cidade o padre Victor Moreno que permaneceu até 1935, e foi substituído pelo vigário Antônio Antunes Córdova.
Entre 1935 e 1941, ainda passaria pela paróquia de Ourinhos o Cônego Miguel dos Reis Mello que entregaria os trabalhos pastorais em Ourinhos ao Pe. Eduardo Murante.
Foi Murante quem teve a ideia de se construir uma nova igreja, pois a cidade crescera e a paróquia instalada no largo Melo Peixoto, na rua 9 de julho, já não comportava a grande quantidade de fiéis que concorriam as missas e atividades da comunidade católica na cidade.
De comum acordo com a diocese de Botucatu e com a comunidade local, encontrou várias formas de arrecadação de donativos.
Em 1945, tem início as obras da Matriz do Senhor Bom Jesus, uma nova e grandiosa igreja localizada numa área que mais tarde se denominaria Praça Prefeito Benedito Camargo, a praça da matriz entre as atuais ruas Cardoso Ribeiro e Antonio Carlos Mori, com frente para Rua Arlindo Luz.
No ano de 1949, as obras da nova matriz já avançara até a cobertura, com teto instalado, as primeiras missas começaram a ser celebradas ali, sem que a velha igreja fosse desativada, o que só ocorreu por volta de 1955.
A parte final da construção da igreja ficou por conta da elevação de suas 2 torres, cuja finalização se deu no final dos anos 60.
Hoje denominada Catedral do Senhor Bom Jesus, por conta da criação da Diocese de Ourinhos em 1998, a grande e imponente igreja do centro da cidade é o nosso maior (se não o único) monumento a céu aberto com arquitetura gótica e belíssimos vitrais restaurados recentemente.
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