segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

LAGOINHA, DOS "ANTOCAS", FEZ ANIVERSÁRIO HOJE


Lagoinha, como tantas cidades do interior paulista, nasceu em virtude do tropeirismo. 
Era uma prática lógica que todo “pouso” se localizasse às margens de um rio ou córrego. 
Assim, Lagoinha não fugiu à regra e nasceu ao redor de um “pouso de tropa” localizado à margem de uma pequena lagoa – daí o seu nome.

Aos 20 de Julho de 1863, Joaquim Antônio Ribeiro e sua esposa Justina Maria da Conceição, Antônio Alves da Silva e sua esposa Ana Clara de Jesus, Francisco Antônio Ribeiro, Delfina Isabel de Oliveira e Balbina Maria da Conceição, descendentes de espanhóis e indígenas, vindos de Ubatuba e apelidados de “Antocas”, doaram um pequeno pedaço de terra próximo ao “pouso de tropa” para a construção de uma capela. 
Ao redor dessa Capela, como era natural, com o decorrer do tempo, foram surgindo algumas casas.
Para que a Capela fosse oficializada e visitada periodicamente por padres e missionários, conforme exigia o Direito Canônico, os "Antocas" doaram à Cúria Diocesana quase todas as terras que se achavam ao seu redor, excluindo alguns lotes que preservavam para si e para seus compadres.

Colaboração do historiador Altair Viana da Silva.

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