Foi no ano de 1921 que Álvaro Ribeiro, jornalista, educador e vereador desde 1.906 e por sete legislaturas, lançou a ideia da fundação de um hospital destinado às crianças pobres, no município de Campinas.
Com o apoio de muitos amigos e admiradores do projeto, já no ano seguinte lançava-se a pedra fundamental da obra de caridade na Rua José Paulino, próximo à Avenida da Saudade.
No ano de 1924, Álvaro Ribeiro tomou parte na revolução; em consequência dessa atuação, foi exilado em Portugal.
As obras se tornaram mais morosas e foram desativadas; no entanto, com a sua volta, criaram mais vigor e tudo foi reiniciado.
No dia 14 de agosto de 1928, porém, o jornalista acabou falecendo, deixando a esposa dona Hermínia de Godoy e os filhos Maria José, Elisa Augusta e Álvaro Ribeiro Júnior, bem como o sonho tão sonhado, desamparados.
A obra só foi terminada com a colaboração dos seus amigos que eram dirigentes da Associação Protetora da Infância.
Assim, a 17 de outubro de 1936, sem a presença do seu idealizador, o hospital para as crianças pobres foi inaugurado.
O nome de Álvaro Ribeiro foi perpetuado ao dar denominação ao hospital.
No dia da inauguração também foi descerrado um retrato pintado a óleo, representando o grande benemérito.
O jornalista foi fundador do Correio Popular, de Campinas.
No dia 5 de setembro de 1952 foi inaugurada a herma em memória do saudoso jornalista e vereador, no Largo do Pará, descerrada pela filha Elisa.
No pedestal, a inscrição: - "A Álvaro Ribeiro, exemplo inolvidável de dignidade e honradez, defensor intemerato do povo campineiro, homenagem de sua terra natal".
Em novembro do mesmo ano foi inaugurado o mausoléu do grande campineiro no Cemitério da Saudade.
A escola "Atheneu Paulista" também foi fundada por ele.
Em agradecimento, no ano de 1932 inaugurou-se na escola um busto do mesmo, obra do escultor Rosada.
Também o "Instituto Cesário Motta" foi fundado por esse grande cidadão que a memória de Campinas guarda com muito orgulho.
Abaixo, o túmulo do filho querido na cidade de Campinas.
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