segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

A FONTE DE MONTE CRISTO

No ano de 1967, o jornalista Alberto Isaac fez uma reportagem para o Estadão sobre o abandono da fonte d`água mais rica em cálcio do país.
Localizava-se no Bairro de Monte Cristo, às margens da estrada de terra que liga Itapetininga ao município de Guareí, cerca de quatorze quilômetros desta última localidade.
Foi graças ao valor terapêutico dessa fonte medicinal que o município de Guareí se tornou conhecido em todo o país.
Na época havia até um balneário muito procurado pelas propriedades das águas que ali existiam.
Além do notável teor de cálcio, a fonte apresentava característica de ser sulfurosa fria, continha lítio, manganês e magnésio.
Indicadas para moléstias do fígado, do estômago, dos rins e dos intestinos.
O barro encontrável em sua nascente era benéfico para o tratamento das moléstias da pele.
A água da fonte de Monte Cristo fora analisada pelo químico Antonio de Sales Teixeira no final da década de 40.
As águas eram engarrafadas e vendidas para vários estados brasileiros.
Se a fonte não tivesse sido abandonada, o município de Guareí poderia ter-se tornado um dos maiores centros turísticos de cura e repouso, incorrendo em progresso para toda a região.
De toda a glória, restaram apenas algumas casas e a capelinha em péssimas condições. 
A fonte pertencia a Joaquim Fogaça de Almeida, integrando uma área de dez alqueires.

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