sábado, 16 de agosto de 2014

PARABÉNS, CIDADES!


Santa Gertrudes
Santa Gertrudes teve origem na sesmaria do Morro Azul, em 18 de junho de 1821, quando o Brigadeiro Manoel Rodrigues Jordão e sua mulher, Dona Gertrudes Galvão de Oliveira Lacerda, adquiriram naquele local a gleba denominada Laranja Azeda.
Em 1848, a gleba Laranja Azeda foi herdada pelo filho do Brigadeiro, Barão de São João do Rio Claro, Amador Rodrigues de Lacerda Jordão, por morte de sua mãe.
Em 1854, o Barão de São João do Rio Claro, formou aí uma fazenda de cana-de-açúcar e café, dando o nome de Santa Gertrudes, homenagem à sua mãe, onde, em 1866, foi erigida a capela com o mesmo nome.
Com a passagem da Estrada de Ferro pelo local, em 1876, foi construída uma estação com o nome de Gramado, nas imediações da fazenda, e ao redor da mesma começou a desenvolver-se o povoado. Com o altar totalmente trabalhado em madeira, no ano de 1898, foi reconstruída a capela de Santa Gertrudes, que em 1900 recebeu indulgências papais, através de Leão XIII. A Câmara Municipal de Rio Claro, em 1908, autorizou a instalação da iluminação do povoado, contribuindo para seu desenvolvimento. O Distrito de Paz foi criado em 1916, em 1925, Joaquim Raphael da Rocha doou um terreno à Cúria, construindo a igreja de São Joaquim, que se tornou o padroeiro.
Em 1948, o Distrito, até então pertencente ao município de Rio Claro, é elevado à categoria de município.
Em 1967 foi regulamentado o dia do município, 16 de agosto.

Fonte: IBGE



São Bento do Sapucaí:
Pesquisa: Maria de Fátima Machado
Texto Adaptado por Paulo de Tarso Moreira Marques
O Município da Estância Climática de São Bento do Sapucaí situa-se ao leste do Estado de São Paulo, nos contrafortes da Serra da Mantiqueira, Região Vale do Paraíba, mais especificamente no Alto Sapucaí. Compreende uma área de 279 km², dividindo em perímetro urbano: 91.405 km2 e rural 187,595 km2, com uma população de 10.355 (censo 2000) habitantes, sendo 44,68% na zona urbana e 55,2% na zona rural. Seu clima é ameno e saudável e o solo fértil permite uma agricultura diversificada que, ao lado da pecuária, forma a base econômica do Município que também produz hortifrutigranjeiros.
A história de São Bento do Sapucaí, remonta ao tempo do bandeirantismo, quando os paulistas de Taubaté galgavam a Serra da Mantiqueira e, pelo caminho velho do sertão, seguindo o curso do Rio Sapucaí, alcançavam as regiões auríferas das Minas Gerais.
Gaspar Vaz da Cunha, o Oyaguara, foi um dos primeiros a se fixar no Vale do Sapucaí e após ele muitos subiram a Serra e aqui se estabeleceram em vastas fazendas, onde desenvolveram a criação e o comércio de gado na região, apesar das acirradas disputas pelo domínio da terra conquistada pelos paulistas com os moradores da capitania de Minas Gerais.
Dentre esses fazendeiros destacou-se José Pereira Alves, o fundador da cidade. Era natural do Rio de Janeiro e morador de Pindamonhangaba. Adquiriu terras da região do Sapucaí-Mirim e se instalou com os familiares e escravos.
Contando já o povoado com cerca de 270 pessoas divididos em grupos, fazia-se sentir a necessidade de um padre que lhes ministrasse os sacramentos e de uma igreja para se reunirem na celebração a religião. José Pereira Alves, interpretando o sentimento dos sertanias, doou terras para construir uma capela e trouxe de Pindamonhangaba o Padre Júlio Velho Columbreiro, que benzeu o local onde se acha hoje a Igreja de Nossa Senhora do Rosário, colocando ali a cruz da Redenção e uma bandeira com os dizeres: “Nossa Senhora Mãe dos Homens comovei os maus corações”. Mas o vigário de Pouso Alegre, Padre José Bento de Melo, frustou-lhe os intentos, arrancando a cruz e a bandeira e levando preso o padre Columbreiro. Pereira Alves não se deu por vencido e mandou que se iniciasse a construção da capela, mas teve que sustar o trabalho para manter a paz e o sossego com os conflitantes mineiros.
Serenados os ânimos, ele e sua esposa, Dona Ignez Leite de Toledo, doaram uma grande extensão de terras para ser erguida uma capela em louvor a São Bento, cuja imagem achava-se na capela da Guarda Velha, um pouco distante do povoado.
No dia 03 de fevereiro de 1832, o padre Manuel Alves Coelho, de Pindamonhangaba, aqui chegou e tomou posse de seu rebanho, fazendo o primeiro batizado numa casa particular, enquanto se construía a igrejinha para a qual foi transladada definitivamente a imagem de São Bento, vinda da Guarda Velha. A atual matriz só foi construída por volta de 1853.
Durante muito tempo teve-se como data de fundação o dia 3 de fevereiro de 1828, sendo seu centenário comemorado solenemente no ano de 1928. Posteriormente, adotou-se a data de 16 de agosto, data da elevação a categoria de Freguesia, no ano de 1832. Tempos depois a Freguesia passou a Vila, em 16 de abril de 1858, e quase uma década posterior, mais precisamente em 30 de março de 1876, tornou-se Cidade pela Lei nº 48, transformando-se em Estância Climática pela Lei Estadual de 26 de janeiro de 1976. O nome da cidade e do município está ligado ao Rio Sapucaí, que, na linguagem indígena, significa “rio que grita”. Logo foi escolhido o santo padroeiro do município, São Bento, fundador da ordem dos Beneditinos, em franca expansão no Brasil na época da fundação da cidade.
Há também a versão tradicional e popular que diz ter sido São Bento, o santo escolhido como padroeiro do lugar em virtude da proliferação de cobras venenosas na região, por sugestão dos escravos e colonos. 
A festa do padroeiro é celebrada no dia 11 de julho a e cada ano ganha maior brilhantismo. 
Apesar de toda religiosidade, o povo é um tanto quanto místico, mantendo suas crenças, costumes e lendas que formam o folclore da região. Essas manifestações folclóricas se traduzem em danças, cantigas e artesanato, destacando-se a Catira, a Dança de São Gonçalo, os cantos de mutirão e a Encomendação das Almas.
Das lendas são as mais comuns: as do Saci, Mula sem cabeça, Assombração, Corpo Seco e as da Pedra do Baú.
Orgulho de seus filhos ilustres entre eles: Plínio Salgado, Miguel Reale, Abade Pedrosa, Desembargador Affonso José de Carvalho, Eugênia Sereno, e tantos outros que sempre souberam elevar o nome de sua terra natal, terra esta que por suas belezas naturais fala de perto aos que a visitam, transmitindo-lhes uma mensagem de paz e tranquilidade.
E foi neste ambiente que Lamartine Babo se inspirou para compor a canção “No Rancho Fundo”, quando aqui se achava para tratamento de saúde, usufruindo das propriedades curativas do nosso clima.
A famosa PEDRA DO BAÚ (1950 m de altitude) representa um de seus acidentes geográficos de maior relevância. 
Fonte: site oficial da PM local.

São Roque
A cidade foi fundada em 16 de Agosto de 1657 pelo nobre capitão paulista Pedro Vaz de Barros, conhecido também como Vaz Guaçu, O Grande. A cidade recebeu o nome São Roque devido a devoção de seu fundador por este santo. Atraído pela região, estabeleceu-se com sua família e por volta de 1.200 índios as margens dos ribeirões Carambeí e Aracaí, começando assim, a cultivar trigo e uva.
Mais tarde, imigrantes italianos e portugueses cobriram as encostas dos morros com vinhedos, instalaram suas adegas e transformaram São Roque na famosa "Terra do Vinho". 
Em 1681, Fernão Paes de Barros, irmão do fundador, constrói a Casa Grande e a Capela de Santo Antonio, em taipa de pilão, vindo esta a servir como parada e pousada dos Bandeirantes, que desciam o Rio Tietê em busca de ouro e esmeraldas. Em 1832, São Roque foi elevada à condição de vila e, em 1864, à categoria de município. E, em 1990, devido ao seu grande potencial no cenário histórico, artístico, ecológico e cultural, foi transformada em Estância Turística. Com um ótimo clima serrano, paisagens belíssimas e povo hospitaleiro, São Roque dispõe de uma excelente infra-estrutura hoteleira, bons restaurantes, um amplo comércio e os mais saborosos vinhos da região. À apenas 60 Km de São Paulo e servido por duas grandes Rodovias - Raposo Tavares e Castelo Branco - São Roque oferece aos visitantes opções de lazer com ar puro e muita tranqüilidade.
Fonte: PM local.

Brasão de Taquaritinga

Taquaritinga

Taquarituba
Em 1886, em terras de sua propriedade, Francisco Ferreira Loureiro construiu uma pequena capela, sob a invocação de São Roque, doando ao patrimônio, terras à margem esquerda do Ribeirão Lageado, afluente do rio Taquari.
No entanto a Mitra Diocessana, sediada em Sorocaba, não fez o registro da doação . Assim o Coronel Francisco Antônio Pedroso fez nova doação, da área de todo o patrimônio. Logo começou a concentração de famílias em torno da capela, se ndo criado em 1889, o Distrito policial com o nome de Formiguinhas do Taquari. O Distrito de Paz de São Roque do Taquari, foi criado em 1896, vindo a ter o nome de Taquari, alguns anos mais tarde. Com a reforma toponímica de 1942, que impedia denominações idênticas de duas ou mais cidades brasileiras, deu-se a mudança de nome para Taquarituba. 
Conforme Theodoro Sampaio em O Tupi-Geografia Nacional, o topônimo indígena Taquarituba origina-se Taquari-tyba, significando abundância de taquara. 
Gentílico: taquaritubense.
Fonte: IBGE 


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