quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

CAPÃO BONITO: O DRAMA DA SECAGEM DO FEIJÃO

A partir do ano de 1985, quando o município de Capão Bonito era administrado pelo prefeito Hélio de Souza, os pequenos produtores de feijão enfrentaram, dentre outras ameaças, até o fogo do inferno nos sermões da igreja.
O motivo desse suposto inferno foi a utilização de secadores implantados pela equipe da própria prefeitura, a princípio seis, ao preço de 20 milhões cada um, o que veio dar um golpe mortal no monopólio da secagem que até então ficava nas mãos de uma oligarquia de atravessadores que comprava o feijão a preços muito baixos; sem condições de secar o produto, os pequenos produtores não tinham opção: ou vendiam de uma vez ou perdiam toda a safra.
A partir dessa ação do prefeito Hélio de Souza, os secadores passaram a ser gerenciados pelos próprios produtores, reunidos em associações que elegiam sua diretoria a cada dois anos.
Os esquipamentos eram pagos em grãos e, estes, revertidos para a merenda escolar. 
Notícia colhida da revista São Paulo Interior, setembro de 1985.

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