Fundadores: Capitão Orias Gonçalves dos Santos, Antônio José Correia (Barão do Rio Pardo), Capitão Vicente Ferreira de Silos Pereira (Barão de Casa Branca), José Caetano de Lima (Barão de Mogi-Guaçu), Comendador Francisco Nogueira de Carvalho.
Data da Fundação: 25 de fevereiro de 1841.
Conta-se que foi Bartolomeu Bueno da Silva, O Anhanguera, o primeiro homem civilizado que percorreu a região, ainda selvagem, onde iria surgir, muitos anos depois, o pouso da Casa Branca. Esse bandeirante, acompanhado de seu filho de igual nome, que contava na ocasião 12 anos de idade, embrenhou-se pelo sertão dos Guaianases “pelo lado do poente”, lá por 1682, abrindo à civilização, segundo tudo indica, “a grande estrada que procura a ponte do Jaguara”.
Afora o pormenor acima, também de grande valia, é possível citar mais três documentos, aliás igualmente valiosos, como fontes esclarecedoras da história do distante passado casabranquense.
Dessa documentação, a referência mais remota figura na “Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo”, vol. XXIV, “consagrado à questão de limites entre São Paulo e Minas Gerais”. Encontra-se nessa publicação, sem outros esclarecimentos, breve referência ao arraial de Casa Branca (1728).
Outra importante informação foi fornecida pelo Sr. Davi Jorge (Aimoré), jornalista e funcionário do Arquivo do Estado. Figura a mesma no caderno de recenseamentos de Mogi-Mirim, onde o bairro de Casa Branca aparece citado pela primeira vez (1783), como possuindo um fogo apenas, ou seja, uma morada de casa, pertencente a João de Franca, de 41 anos de idade, que ali vivia com sua mulher Maria de Almeida, de 37 anos, e seis filhos.
A última citação é a que se encontra no “Mapa Geográfico da Capitania de São Paulo”, organizado pelo ajudante de engenheiros Antônio Ruiz Montezinho, conforme suas observações realizadas em 1791 e 1792, e que faz parte da “Coleção de Mapas da Cartografia Paulista Antiga”, de Afonso de E. Taunay. Na referida carta geográfica vem assinalada a fazenda Casa Branca.
Lafayette de Toledo, nome de relevo na histografia casabranquense, acredita que a cidade “tem sua origem em um pequeno rancho caiado que existia neste lugar e que era ponto de descanso dos tropeiros que demandavam Minas e Goiás”. Nada esclarece, porém, quanto a possível localização do rancho ou a identidade de seus moradores. Apenas deixa escrito em seu “Dicionário Topográfico da Comarca de Casa Branca” que a referida habitação ficava aquém do Espraiado que banha a cidade.
Deixando a época brumosa da história de Casa Branca, bem mais abundantes se tornam os dados referentes as várias etapas de sua evolução. Assim é que, com referência a esse passado menos remoto, é possível contar com os depoimentos de Saint’ Hilaire, Luiz d’Alincourt e, mais recentemente, com os do Visconde de Taunay.
Núcleo de tradição e cultura, possui um dos mais antigos e reputados estabelecimentos de ensino oficial. A cidade figura ainda entre um grupo das primeiras que foram iluminadas por eletricidade, mesmo antes do Rio de Janeiro.
Origem do nome
1ª – Casa Branca é o nome dado pelos tropeiros e carreiros à casa caiada, unida ao rancho ao pouso, localizado no setor de confluência dos Córregos Palmeiras (Espraiado) e Frutuoso (Pingo ou Desterro), ou aquém do Espraiado.
2ª – Casa Branca é corruptela da expressão tupi haçá-bang-ca, que significa caminho torcido, implicando fuga da estrada real para ludibriar a fiscalização.
Fonte: Dr. Pinsassilgo
Data da Fundação: 25 de fevereiro de 1841.
Conta-se que foi Bartolomeu Bueno da Silva, O Anhanguera, o primeiro homem civilizado que percorreu a região, ainda selvagem, onde iria surgir, muitos anos depois, o pouso da Casa Branca. Esse bandeirante, acompanhado de seu filho de igual nome, que contava na ocasião 12 anos de idade, embrenhou-se pelo sertão dos Guaianases “pelo lado do poente”, lá por 1682, abrindo à civilização, segundo tudo indica, “a grande estrada que procura a ponte do Jaguara”.
Afora o pormenor acima, também de grande valia, é possível citar mais três documentos, aliás igualmente valiosos, como fontes esclarecedoras da história do distante passado casabranquense.
Dessa documentação, a referência mais remota figura na “Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo”, vol. XXIV, “consagrado à questão de limites entre São Paulo e Minas Gerais”. Encontra-se nessa publicação, sem outros esclarecimentos, breve referência ao arraial de Casa Branca (1728).
Outra importante informação foi fornecida pelo Sr. Davi Jorge (Aimoré), jornalista e funcionário do Arquivo do Estado. Figura a mesma no caderno de recenseamentos de Mogi-Mirim, onde o bairro de Casa Branca aparece citado pela primeira vez (1783), como possuindo um fogo apenas, ou seja, uma morada de casa, pertencente a João de Franca, de 41 anos de idade, que ali vivia com sua mulher Maria de Almeida, de 37 anos, e seis filhos.
A última citação é a que se encontra no “Mapa Geográfico da Capitania de São Paulo”, organizado pelo ajudante de engenheiros Antônio Ruiz Montezinho, conforme suas observações realizadas em 1791 e 1792, e que faz parte da “Coleção de Mapas da Cartografia Paulista Antiga”, de Afonso de E. Taunay. Na referida carta geográfica vem assinalada a fazenda Casa Branca.
Lafayette de Toledo, nome de relevo na histografia casabranquense, acredita que a cidade “tem sua origem em um pequeno rancho caiado que existia neste lugar e que era ponto de descanso dos tropeiros que demandavam Minas e Goiás”. Nada esclarece, porém, quanto a possível localização do rancho ou a identidade de seus moradores. Apenas deixa escrito em seu “Dicionário Topográfico da Comarca de Casa Branca” que a referida habitação ficava aquém do Espraiado que banha a cidade.
Deixando a época brumosa da história de Casa Branca, bem mais abundantes se tornam os dados referentes as várias etapas de sua evolução. Assim é que, com referência a esse passado menos remoto, é possível contar com os depoimentos de Saint’ Hilaire, Luiz d’Alincourt e, mais recentemente, com os do Visconde de Taunay.
Núcleo de tradição e cultura, possui um dos mais antigos e reputados estabelecimentos de ensino oficial. A cidade figura ainda entre um grupo das primeiras que foram iluminadas por eletricidade, mesmo antes do Rio de Janeiro.
Origem do nome
1ª – Casa Branca é o nome dado pelos tropeiros e carreiros à casa caiada, unida ao rancho ao pouso, localizado no setor de confluência dos Córregos Palmeiras (Espraiado) e Frutuoso (Pingo ou Desterro), ou aquém do Espraiado.
2ª – Casa Branca é corruptela da expressão tupi haçá-bang-ca, que significa caminho torcido, implicando fuga da estrada real para ludibriar a fiscalização.
Fonte: Dr. Pinsassilgo
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