quinta-feira, 27 de outubro de 2016

PARABÉNS, CIDADES!

 
Bom Sucesso de Itararé
O município de Bom Sucesso de Itararé foi criado em 30 de dezembro de 1991. 
Sua formação administrativa teve início recente, com a criação, em 27 de dezembro de 1985, do distrito com sede no povoado de Bom Sucesso, no município de Itararé.
Resultou de uma série de desmembramentos e fez parte de uma região de formação histórica marcada pelo tropeirismo e pela extração de minérios. 
A origem do primeiro núcleo de Bom Sucesso de Itararé foi a implantação, em 1929, da Serraria Junqueira Mello no bairro de Terra Boa, que vigorou por um período de três anos.
O patrimônio local foi formado por uma série de doações feitas por fazendeiros da região, que providenciaram a abertura de estradas de acesso ao povoado que, até então, costumava se comunicar com as demais localidades por antigas trilhas de tropeiros. 
A primeira estrada, aberta pelas serrarias Junqueira Mello e Lumber, ligava Bom Sucesso ao município de Itararé, e a segunda, aberta em 1948 por Luiz Sguario, ligava-o ao município de Itapeva.
Sua primeira indústria de extração mineral, instalada em 1949, veio somar-se aos outros fatores que interagiram para o desenvolvimento da região.
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Holambra
O atual município de Holambra começou com a chegada dos primeiros imigrantes holandeses em 5 de junho de 1948. 
A Associação dos Lavradores e Horticultores Católicos da Holanda promovia a imigração dos agricultores e enviou ao Brasil uma comissão para idealizar um projeto de fundação de um núcleo de imigração coletiva. Foi firmado, então, um acordo entre a Holanda e o Brasil e a parte brasileira se comprometia em conceder empréstimos para a aquisição da terra onde seria instalada a colônia.
A Fazenda Ribeirão, que pertencia ao Frigorífico Armour foi comprada e o nome Holambra foi escolhido pelos imigrantes, representando a filosofia da união entre brasileiros e holandeses, Holanda "América" Brasil, e objetivando as integrações econômicas, culturais e sociais do homem do campo.
A Holanda, por sua vez, enviou ao núcleo do Brasil gado, máquinas e outros materiais necessários para o empreendimento. Iniciou-se um trabalho árduo com a construção de casas de pau-a-pique, abertura da mata e preparação da terra para os pastos.
Nesse início, as primeiras fontes econômicas advinham do gado leiteiro, mas em pouco tempo vieram as doenças e o gado foi dizimado. As atenções voltaram-se, então, para a agricultura, mas houve problemas porque os holandeses desconheciam as técnicas de plantio locais, as condições do clima e do solo e, por conta da compra do adubo importado a preços elevados, a situação financeira da colônia tornou-se crítica. Nesse período, vários colonos se desligaram da colônia e migraram para o sul do país.
Para melhorar a situação, os agricultores que ficaram, elaboraram o Plano dos Vinte Hectares, no qual se propunha a divisão da Fazenda Ribeirão em sítios com exploração diversificada. Com essa diversificação a colônia foi se estabilizando, uma vez que a produção era processada e comercializada pela Cooperativa Agropecuária Holambra, como a fabricação de toneladas de queijos, o abate de aves, a fabricação de ração, de café e outros, e o aprimoramento das técnicas.
As sementes de gladíolos chegaram entre 1958 e 1965 e, com elas, muitos imigrantes holandeses com mais recursos que seus precursores.
Todas as culturas em Holambra tiveram seu período de glória, principalmente as culturas de flores e de plantas ornamentais, que proporcionaram à comunidade um grande crescimento econômico nesse segmento, principalmente entre 1966 e 1980.
Com esse desenvolvimento, Holambra finalmente tornou-se município, em 30 de dezembro de 1991, com território desmembrado dos municípios de Jaguariúna, Cosmópolis, Artur Nogueira e Santo Antonio de Posse.
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Macedônia
Localizada na região da Alta Araraquarense, iniciou o seu povoamento antes da chegada dos trilhos da antiga Estrada de Ferro Araraquarense, tendo por eixo a Estrada Boiadeira, onde foram surgindo as fazendas de lavouras e de criação.
Dentre os principais povoadores, destacaram-se, saídos de um aldeamento de índios: Antônio Chapéu, João Inácio, Onofre Jacob, João Lalau, Nicola Princi, Marcelino Máximo, Manoel Valentim Gonçalves que, com carros de bois abriram as primeiras estradas de rodagem, Bertino e Quincão, José Marques, Jerônimo Martins de Araújo, Antônio Sartin, Gabriel de Freitas, Inocência de Paula Eduardo, Salustiano Alves Rodrigues, Otogamiz Luiz Arantes e José Princi, proprietário do primeiro estabelecimento comercial.
A fundação de Macedônia, entretanto, foi iniciada na fazenda de Inocêncio de Paula Eduardo com o Patrimônio de Ecatu, logo abandonado pela ausência de água no local.
Desenvolvida a idéia da criação da cidade em 1946, ergueu-se o cruzeiro de Macedônia e rezou-se a primeira missa campal na antiga Praça São Paulo, hoje Praça Rachel Gauch Macedo.


Mairinque
Nos primeiros tempos da Estrada de Ferro Sorocabana, Mairinque era apenas uma fazenda, pertencente a um senhor conhecido por Manduzinho.
A região era denominada Caguera, ou seja ossada?
Com a construção de uma linha conhecida como Ïtuana, Mairinque passou a ter maior importância para a Estrada de Ferro, pois constituiu-se num entroncamento.
Em 27 de outubro de 1890, uma diretoria fundou a Vila Mayrink, em homenagem ao Conselheiro Francisco de Paula Mayrink, então Presidente da Estrada de Ferro citada.
Devido ao fato de ser Mayrink um entroncamento importante, houve necessidade de construção de oficinas, almoxarifado, casas para o pessoal de administração de trem, artífices, etc..., quando então a Vila progredindo executou várias obras importantes, tais como a primeira obra de concreto armado no Brasil, que foi a estação da ferrovia, com a arquitetura avançada e que até hoje existe, água encanada, rede de esgotos, com uma estação de tratamento de resíduo alicerçado na melhor técnica da época, iluminação a gás, existindo, ainda hoje, na Prefeitura Municipal, um poste com seu lampião de gás, a seguinte inscrição:?E.F.S. -Oficinas de Mayrink - 1906 -, jardim público muito bem traçado e ornamentado e outros melhoramentos e atividades como banda de música, teatro e jornal que marcaram a fase áurea de Mairinque no seu primeiro período, de existência.
Em 24 de setembro de 1908, pela Lei Estadual nº 1131, foi criado o Distrito de Paz de Mairinque, no Município e Comarca de São Roque.
Em 1930, a oficina da Estrada de Ferro Sorocabana foi transferida para Sorocaba. Com essa mudança, a Vila iniciou uma queda no desenvolvimento, chegando quase a desaparecer. Em 1940, paulatinamente, a Estrada de Ferro passou a instalar e ampliar suas repartições, tais como depósito de locomotivas com oficina de manutenção, almoxarifado, Sede do Serviço Florestal, Sede dos serviços de eletrificação, armazém de abastecimento e principalmente Sede dos ferroviários. Cooperando para o reerguimento do então Distrito de Mairinque, a Companhia Brasileira de Alumínio, passou a implantar a indústria de alumínio, desenvolvendo grandemente a Vila do Rodovalho.
Em 1953, foi tentada pela primeira vez a emancipação política do Distrito, fracassando porque ainda não havia condições para a instalação. Em 1958, com o apoio de toda a população foi criado o Município de Mairinque, através da Lei nº 5285, de 18 de fevereiro de 1959, tendo sido seu primeiro Prefeito, Arganauto Ortolani.

Em divisão territorial datada de 01-VII-1960, o município é constituído do Distrito Sede. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 15-VII-1999.

 
Marapoama

O Distrito de Marapoama foi criado em 13 de janeiro de 1936, em território pertencente ao Município de Itajobi. 
Consolidou sua emancipação política em 30 de dezembro de 1991, quando tornou-se município.

Elevado à categoria de município com a denominação de Marapoama, pela lei estadual nº 7644, de 30-12-1991, desmembrado do município de Itajobi. Sede no antigo distrito de Marapoama. Constituído do distrito sede. Instalado em 01-01-1993.
Em divisão territorial datada de 1995, o município é constituído do distrito sede. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2009.

 
Santa Maria da Serra
Encaixadas entre a Serra de São Pedro e o rio Tietê, as terras banhadas pelo Ribeirão Bonito e seus afluentes, córrego do Ronca ao norte e do Moquem ao sul, foram colonizadas a partir de 1867 por Antônio Justiniano Barbosa e seu genro, Feliciano de Oliveira Dorta, procedentes de Piracicaba.
Doaram uma gleba para formação de um patrimônio, auxiliados por Thomás Firmino da Silva, Maria Simplícia de Oliveira, Afonso Agostinho Gentil de Andrade, Antônio Barbosa Lima, Eduardo de Oliveira Dorta, Francisco Pereira de Godoy, Pedro da Silveira Franco, Laura Maria de Oliveira, Damiano Barbosa Cesar e do Barão de Rezende.
Em 1867 efetivou-se a doação das terras, onde ergueu uma capela em louvor a Santa Maria, que se tornou Padroeira da povoação.
Em terras da fazenda Ribeirão Bonito desenvolveu-se o núcleo, em 1881 elevado a freguesia de Santa Maria. Em 1944, o nome foi alterado para Tupanci.
Em 1953, passou a chamar-se Santa Maria da Serra, que lembra ao mesmo tempo a Padroeira e a Serra do Tabuleiro, uma ramificação da serra de São Pedro, no norte de seu território.
O seu progresso é ligado à produção agrícola, primeiro, a mandioca e mais recentemente, a cana-de-açúcar e indústria de essências vegetais.

 
Taquarivaí
O município de Taquarivaí foi criado em 30 de dezembro de 1991. Havia sido, antes, distrito de Itapeva, com sede no povoado de Taquarivaí e território desmembrado do distrito-sede daquele município, em 18 de fevereiro de 1959.
O desenvolvimento do município sempre sofreu influências de Itapeva, de formação bastante antiga.
Elevado à categoria de município com a denominação de Taquarivaí, pela lei estadual nº 7644, de 30-12-1991, desmembrado de Itapeva. Sede no antigo distrito de Taquarivaí. Constituído do distrito sede. Instalado 01-01- 1993.
Em divisão territorial datada de 1-VI-1995, o município é constituído do distrito sede. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2009.


Torre de Pedra
O município de Torre de Pedra foi criado recentemente, em 30 de dezembro de 1991, e recebeu essa denominação por estar assentado sobre uma serra de 75 metros de altura. 
Permaneceu durante longo período sob influência de outros municípios dos quais havia sido distrito, ou seja, a partir de 20 de dezembro de 1922 passou a distrito do município de Tatuí e, posteriormente, em 26 de dezembro de 1927, foi transferido para o município de Porangaba.
Suas referências mais antigas são do início do século XX, época em que seu núcleo original começou a se formar.
Um de seus primeiros marcos foi a criação da Igreja Presbiteriana Independente em 1906, que acabou trazendo para a região, em 1914, o pastor Uriel Antunes Moura, figura de grande importância na constituição de Torre de Pedra. 
Seu desenvolvimento foi inicialmente promovido pela agricultura e pela criação de porcos e cabras.
Posteriormente, em 1932, chegaram ao lugarejo imigrantes alemães e um francês, que teria sido responsável pela introdução da técnica do plantio da batata, uma atividade que se firmou com o passar do tempo e criou condições de comércio com localidades vizinhas.
Torre de Pedra recebeu outro grande impulso em 1963, quando a construtora Andrade Gutierrez, contratada pelo Governo do Estado, iniciou a construção, nas imediações, de um trecho da atual Rodovia Presidente Castelo Branco.

Fonte: IBGE

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