"Batatais, minha terra querida,
Meu encanto, meu sonho de artista,
Tão formosa surgiste na vida.
E na história do povo paulista!
Cana Verde...Arraial...Bom Jesus...
Bandeirante nasceste sem jaça!
Hoje és grande, és a glória, és a luz
Dos teus filhos, paulistas de raça!
Estribilho:
Rincão da terra brasileira,
Onde se exulta o próprio Deus
Alto elevar tua bandeira,
Eis o dever dos filhos teus!
Batatais, és meu berço mimoso!
Ser teu filho é suprema conquista!
Teu porvir há de ser luminoso
No aconchego da terra paulista.
Ser teu filho é ser nobre, é ser forte.
Pois do amor és gentil relicário!
Que Deus seja teu rumo, teu norte,
Ao fazeres teu centenário!
Estribilho:
Parcela d’alma dos teus filhos!
Canto de amor! Torrão gentil!
Foste e serás fonte de brilhos
Para os paulistas do Brasil!
Muito humilde nasceste, é verdade;
Mas, teus filhos briosos, por fim
Transformaram-te em grande cidade
De São Paulo a cidade jardim!
De teus filhos briosos, a corte
Murmurando a cantar: “Batatais”!
Lutarão por fazer-te mais forte,
Por maior te fazer ainda mais!
Estribilho:
Foste arraial da verde-cana,
Da cana-verde de Jesus!
Hoje és cidade soberana".
Música - Joaquim Antão Fernandes
Letra - Antônio Nogueira Braga
Joaquim Antão Fernandes nasceu em Batatais, em 1864, e iniciou os seus estudos com o mestre Caetano.
Aos dez anos, passou a ter aulas com o mestre Leonardo, tornando-se músico dois anos depois.
Aos 16 anos, um soldado chamado Maximiliano o convida a ingressar no Corpo Policial Permanente, como músico.
Ele aceita e transfere-se para o município de Casa Branca como corneteiro de quartel.
Prossegue na carreira e, em abril de 1889, faz uma viagem de estudos musicais à Europa, principalmente à Itália.
Em 1911, Antão Fernandes, com uma banda de 120 músicos, apresenta-se em Batatais, na inauguração do Grupo Escolar Dr. Washington Luis.
Em 1911, Antão Fernandes, com uma banda de 120 músicos, apresenta-se em Batatais, na inauguração do Grupo Escolar Dr. Washington Luis.
Por ser contrário à Revolução Paulista de 1924, é preso. Seis anos depois, volta a ser incluído nos quadros da Força Pública para reorganizar a banda de música da corporação.
Além do hino a Batatais, composto por ocasião do centenário da cidade em 1939, destacam-se na trajetória do músico (falecido em São Paulo, em 1949) a Rapsódia Paulista, a Marcha Batida do Hino Nacional Brasileiro, a Aurora da Liberdade e a Fantasia de Ceci Peri.
Além do hino a Batatais, composto por ocasião do centenário da cidade em 1939, destacam-se na trajetória do músico (falecido em São Paulo, em 1949) a Rapsódia Paulista, a Marcha Batida do Hino Nacional Brasileiro, a Aurora da Liberdade e a Fantasia de Ceci Peri.
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