quinta-feira, 17 de outubro de 2013

ANGATUBA: 1.975

Atribui-se a fundação da localidade ao Capitão José Marcos de Albuquerque, lá por volta de 1867, quando comprou um terreno da senhora Maria Genoveva dos Santos, que enviuvara.
O imóvel localizava-se no Bairro Palmital, município de Itapetininga.
Falecendo o Capitão Albuquerque, sua esposa acabou contraindo novo matrimônio com outro Capitão, o Capitão Thomaz Dias Batista Prestes. Este, logo de início, montou uma comissão para construção de uma capelinha de madeira, com apoio de toda a população do lugar, que se chamou Capela do Ribeirão Grande do Palmital.
No dia 11 de março de 1872, de acordo com a lei, elevou-se a capelinha à Freguesia.
Abençoada em outubro de 1874, a capela foi presenteada com uma pomba de prata doada pelo Capitão Dias Batista, passando então a ser seu orago o Divino Espírito Santo.
Lá se reunia o povo do lugar para festejar, anualmente, a Festa do Divino, mas só no ano de 1876 é que houve a nomeação do primeiro vigário da paróquia: padre Caetano Tedeschi, o qual pedira naturalização brasileira dez anos depois.
Foi esse padre que empenhou-se para que se fizesse o primeiro cemitério da cidade.
Através da lei número 27, de 10 de março de 1885, a Vila foi elevada a município, cuja instalação deu-se em 1.886.
O nome Angatuba foi legitimado pela lei número 1150, de 7 de setembro de 1908.
Significa "pouso ou mansão das almas", segundo o termo indígena "angatyba".
Ou "fruto doce", do tupi, onde ingá ou angá é o nome de um fruto e "tuba" significa doce.
Como se sabe, naquela época havia muitos ingazeiros pela região.

ANGATUBA: 1975
O prefeito chamava-se Alfio Verardi, o Vice-prefeito chamava-se João Lopes Filho e o Presidente da Câmara era o senhor José dos Santos Sales; todos os três pertenciam à Arena.
Total de Vereadores: 8.
Número de eleitores: 5.950.
Servidores municipais: 94 elementos; deles, nenhum possuía nível superior.
Tanto o Prefeito como o Presidente da Câmara eram comerciantes e tinham apenas instrução primária.
População provável: 20 mil almas; na zona urbana cerca de 5 mil habitantes e na zona rural mais de 14 mil.
Área do município: 1109 Km2.
Limites: Itapetininga, Buri, Itatinga, Bofete, Paranapanema e Guareí.
A cidade possuía 197 aparelhos telefônicos e não era integrada no sistema DDD.
Canais de TV: Canal 5 e Canal 13.
Energia: era responsabilidade da Cesp.
70% das residências tinham ligação com a rede de água e só 40% com a rede de esgoto.
A cidade tinha 26 ruas, das quais apenas 20% eram pavimentadas.
Duas praças serviam de lazer para a população.
Já havia Rodoviária e Ferroviária.
A principal atividade local era a agricultura, com o cultivo de milho e arroz.
Principal atividade industrial: cerca de 42 indústrias alimentícias, das quais as principais eram a Polenghi S/A e o Laticínio Russano.
Atrações turísticas: Salto do Paranapanema e Serra do Bom Bom.
Atividade mineradora: extração do calcário.
O gás de cozinha era distribuído pela Heliogás.
Três postos de gasolina abasteciam a demanda local.
Escolas primárias: 68 unidades.
Ensino Secundário: 1 unidade.
Havia 8 postos do MOBRAL com 121 alunos.
A Santa Casa de Misericórdia possuía 18 leitos; apenas uma ambulância mantida pela prefeitura local.
Havia apenas 1 dentista.
Duas farmácias.
Clube de serviço: Lions Club.
Jornal: "Folha de Angatuba", editado uma vez por semana.
Fórum. Uma Vara. 
Delegacia de quarta classe com destacamento composto de 8 homens, sem viatura.
Cadeia para 10 presos; nessa época havia 14 apenados nela.
Veículos: 729.
Tratores: 73.
Imóveis rurais: 1332.
Uma agência bancária.
Receita prevista para 1976: 4.300.000,00.

O HINO DO MUNICÍPIO DE ANGATUBA





Salve Angatuba, ó boa terra
Tu és a maior entre outras mil
És entre todas a mais bela
Deste pedaço de Brasil

Ó meu rincão maravilhoso
Berço de amor e de bondade
Tuas manhãs serenas
Cheias de luz amenas
Trazem-nos felicidade.

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