Há dois momentos significativos na história do município de João Ramalho.
A história do município tem início quando a região servia de passagem para a Estrada de Ferro Sorocabana, que quis prestar uma homenagem póstuma ao lendário "JOÃO RAMALHO", batizando com este nome a Estação Ferroviária, cuja vila de igual designação representa o segundo Distrito de Paz de Quatá, além da Sede.
Foi um ato de justiça histórica, pois João Ramalho tem representado uma misteriosa individualidade, que despertou a atenção de todos os historiadores que se ocupam da descoberta do Brasil.
Consta que esta figura de lenda, chegou ao Brasil antes que Pedro Alvares Cabral.
Deduz-se este fato por um testamento lavrado nas notas do Tabelião Lourenço Vaz, da Vila de São Paulo, em 03 de maio de 1580, em que declarou que João Ramalho se encontrava no Brasil desde o ano de 1490 e que tinha naquela época, 90 anos de idade.
Quando Martim Afonso de Souza, em 22 de janeiro de 1532 entrou na Barra de Bertioga, João Ramalho lhe prestou assinalados serviços, com os quais soube conquistar a estima dos novos dominadores.
Foi proclamado pelo povo e pela Câmara de São Paulo, Capitão "Troço de Gente", cuja missão era de combater os índios Tupiniquins do sertão, os quais já haviam atacado, por várias vezes, a Vila de Piratininga.
Portanto, a justa homenagem prestada pela diretoria da Estrada de Ferro Sorocabana àquele insigne varão, teve o louvável intuito de eternizar um homem que apareceu no cenário histórico nacional, dez anos antes da descoberta realizada por Cabral.
OS PROPRIETÁRIOS DAS TERRAS
Em 1901, na então Comarca de Campos Novos do Paranapanema consta que os Srs Leônidas Lopes de Oliveira e o Engenheiro Civil Huett Bacellar eram condôminos da divisão do imóvel São Matheus e Monte Alvão respectivamente.
Em 1911, o Sr Francisco Lopes de Oliveira adquiriu ditas terras de D. Amélia de Barros Lopes e outros sucessores do Sr Leônidas.
Em 1919, os Drs. Francisco de Salles Vicente de Azevedo e Paulo Vicente de Azevedo adquiriram ditas terras do Sr Francisco Lopes de Oliveira Barros e outros.
Em 1925, os Srs. Osvaldo Sampaio e Benedito Soares Marcondes adquiriram dos Drs. Francisco e Paulo, ditas terras e as negociaram com os primeiros moradores das terras colonizadas nas vertentes do Ribeirão São Matheus.
A ELEVAÇÃO A DISTRITO
Em 1935, o centro urbano do obscuro vilarejo passou a ser núcleo próspero quando então foi instalado o Distrito de Paz de João Ramalho, através do Decreto nº 7.0568.
Em 1945 foi inaugurado o primeiro Grupo Escolar, com cinco classes.
Concluindo, a Vila de João Ramalho, Distrito do Município de Quatá, com uma população aproximada de 10.000 habitantes, policultura, sobressaindo 6 milhões de cafeeiros em franca produção, com 2 Estações Ferroviárias (Moema e J. Ramalho), 15 escolas rurais estaduais e inúmeras outras benfeitorias, respondeu não ao plebiscito de 1948, preferindo ser ao invés de um município, continuar um rico e próspero Distrito de Quatá.
O PLEBISCITO E A ELEVAÇÃO A MUNICÍPIO
Em 1959, o segundo plebiscito, o qual foi vencido, o Município de João Ramalho foi criado pela Lei Estadual nº 5.285, mas a sua instalação só se deu em 19 de março de 1960, em virtude do recurso interposto pelo Município de Quatá.
A data da Emancipação Político-administrativa do Município é comemorada no dia 19 de março, devido seu primeiro Prefeito, o Sr Antonio Boim e o Sr Manoel Mathias, primeiro Presidente da Câmara serem empossados em 19 de março de 1961.
A história do município tem início quando a região servia de passagem para a Estrada de Ferro Sorocabana, que quis prestar uma homenagem póstuma ao lendário "JOÃO RAMALHO", batizando com este nome a Estação Ferroviária, cuja vila de igual designação representa o segundo Distrito de Paz de Quatá, além da Sede.
Foi um ato de justiça histórica, pois João Ramalho tem representado uma misteriosa individualidade, que despertou a atenção de todos os historiadores que se ocupam da descoberta do Brasil.
Consta que esta figura de lenda, chegou ao Brasil antes que Pedro Alvares Cabral.
Deduz-se este fato por um testamento lavrado nas notas do Tabelião Lourenço Vaz, da Vila de São Paulo, em 03 de maio de 1580, em que declarou que João Ramalho se encontrava no Brasil desde o ano de 1490 e que tinha naquela época, 90 anos de idade.
Quando Martim Afonso de Souza, em 22 de janeiro de 1532 entrou na Barra de Bertioga, João Ramalho lhe prestou assinalados serviços, com os quais soube conquistar a estima dos novos dominadores.
Foi proclamado pelo povo e pela Câmara de São Paulo, Capitão "Troço de Gente", cuja missão era de combater os índios Tupiniquins do sertão, os quais já haviam atacado, por várias vezes, a Vila de Piratininga.
Portanto, a justa homenagem prestada pela diretoria da Estrada de Ferro Sorocabana àquele insigne varão, teve o louvável intuito de eternizar um homem que apareceu no cenário histórico nacional, dez anos antes da descoberta realizada por Cabral.
OS PROPRIETÁRIOS DAS TERRAS
Em 1901, na então Comarca de Campos Novos do Paranapanema consta que os Srs Leônidas Lopes de Oliveira e o Engenheiro Civil Huett Bacellar eram condôminos da divisão do imóvel São Matheus e Monte Alvão respectivamente.
Em 1911, o Sr Francisco Lopes de Oliveira adquiriu ditas terras de D. Amélia de Barros Lopes e outros sucessores do Sr Leônidas.
Em 1919, os Drs. Francisco de Salles Vicente de Azevedo e Paulo Vicente de Azevedo adquiriram ditas terras do Sr Francisco Lopes de Oliveira Barros e outros.
Em 1925, os Srs. Osvaldo Sampaio e Benedito Soares Marcondes adquiriram dos Drs. Francisco e Paulo, ditas terras e as negociaram com os primeiros moradores das terras colonizadas nas vertentes do Ribeirão São Matheus.
A ELEVAÇÃO A DISTRITO
Em 1935, o centro urbano do obscuro vilarejo passou a ser núcleo próspero quando então foi instalado o Distrito de Paz de João Ramalho, através do Decreto nº 7.0568.
Em 1945 foi inaugurado o primeiro Grupo Escolar, com cinco classes.
Concluindo, a Vila de João Ramalho, Distrito do Município de Quatá, com uma população aproximada de 10.000 habitantes, policultura, sobressaindo 6 milhões de cafeeiros em franca produção, com 2 Estações Ferroviárias (Moema e J. Ramalho), 15 escolas rurais estaduais e inúmeras outras benfeitorias, respondeu não ao plebiscito de 1948, preferindo ser ao invés de um município, continuar um rico e próspero Distrito de Quatá.
O PLEBISCITO E A ELEVAÇÃO A MUNICÍPIO
Em 1959, o segundo plebiscito, o qual foi vencido, o Município de João Ramalho foi criado pela Lei Estadual nº 5.285, mas a sua instalação só se deu em 19 de março de 1960, em virtude do recurso interposto pelo Município de Quatá.
A data da Emancipação Político-administrativa do Município é comemorada no dia 19 de março, devido seu primeiro Prefeito, o Sr Antonio Boim e o Sr Manoel Mathias, primeiro Presidente da Câmara serem empossados em 19 de março de 1961.
Fonte: PM local.
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