domingo, 20 de março de 2016

SÃO JOSÉ DO RIO PRETO COMPLETOU 164 ANOS ONTEM. PARABÉNS!


Fundadores: Casal João Bernardino de Seixas Ribeiro.
Data da Fundação: Ano de 1850.
Os pesquisadores da história de São José do Rio Preto ainda não conseguiram determinar a data de fundação do arraial de São José do Rio Preto, entretanto, as pesquisas procedidas evidenciaram dois fatos incontestes:
1.° - Doação do Patrimônio a São José, por Luiz Antônio da Silveira e sua mulher Thereza Francisca de Jesus, por escritura pública passada em São Bento de Araraquara, aos 19 de março de 1852, avaliado em 100$000 (cem mil réis);
2.° - A construção da primeira Casa de Sapé no Patrimônio, por João Bernardino de Seixas Ribeiro, ainda no ano de 1852, casa em que foi substituída por outra coberta de telhas fabricadas no barreiro que existe num açude às margens do Canela.
Podemos ainda afirmar, com base nas pesquisas históricas procedidas que os primeiros povoadores da região, eram provenientes de Minas Gerais, da região de Tocos.
Visconde de Taunay, em “Viagens D’Outrora”, menciona haver pousado no arraial de São José do Rio Preto, em 18 de julho de 1867, na Casa de João Bernardino de Seixas Ribeiro, “inteligente paulista que descende de boa família e goza muito conceito naquelas redondezas”. – O mesmo autor descreve o arraial: “A povoação consta meia dúzia de palhoças...Há uma igrejinha em construção”.
Em 20 de março de 1855, o Presidente da Província, em ato público, resolveu que houvesse uma subdelegacia no Distrito de Paz de São José do Rio Preto, vila de Araraquara, donde se infere que o Distrito de Paz foi criado antes dessa data, embora não haja vindo à luz do documento de criação.
Foi elevado a freguesia pela Lei n.° 4, de 21-III-1879 e em 19 de julho e 1894, foi promulgada a Lei n./ 274, criando o município de São José do Rio Preto, destacando o seu território do Município de Jaboticabal.
Era imenso o território do município, inicialmente, pois eram as seguintes as suas divisas de acordo com a lei de criação: Rios Paraná, Grande, Tietê e Turvo, confinado com os municípios de Bauru, Barretos, Santana do Parnaíba (em Mato Grosso), Jabuticabal e Monte Alto, sendo sua superfície calculada em 75 léguas de extensão por 45 léguas de largura.
Em 24 de novembro de 1894 foi promulgada a primeira Lei Municipal que adotava para o novo município o Código de Posturas Municipais do Município de Jabuticabal. – Promulgou essa lei o primeiro intendente municipal cidadão Luiz Francisco da Silva.
O primeiro orçamento votado no novo município e promulgado em 5 de agosto de 1895, previa uma receita e igual despesa de 12:555$000.
Nas primeiras eleições realizadas no município, compareceram 127 eleitores e foi constituída a primeira Câmara Municipal com 5 vereadores, sendo seu primeiro presidente o cidadão Pedro Amaral de Campos.
Pela Lei n.° 903, de 9 de junho de 1904, foi criada a Comarca de São José do Rio Preto, e a Lei Municipal n.° 20, de 6 de outubro de 1904, elevava à categoria de cidade a Vila de São José do Rio Preto.
Em 1906, a Lei n.° 1 021 mudava o nome da cidade e comarca de São José do Rio Preto, para Rio Preto, nome esse que perdurou até 1944.
A chegada dos trilhos da Estrada de Ferro Araraquara em 1912, marca o inicio da “Era Áurea”, no desenvolvimento do então Rio Preto transformando-o num empório comercial da região, em virtude de sua situação de ponta de linha férrea. 
Há um surto de progresso geral não só na cidade e municípios como nas vizinhanças e muitos distritos começam a pleitear sua emancipação: Em 1917 destaca-se Vila Adolfo transformando-se o município de Catanduva. 
Já em 1926 Mirassol, Monte Aprazível, Uchoa, Nova Granada, Potirendaba e Tanabi constituiram-se municípios, resumido em muito a extensão territorial do Município de Rio Preto.
A crise econômica de 1929 abalou as finanças municipais havendo um hiato no seu ritmo de progresso. – Ao fim do ano de 1931, foi cassada a autonomia do município, passando os seus atos legislativos a serem controlados pelo Governo do Estado, a quem cabia também a nomeação dos Prefeitos.
Em 1934, novos desmembramentos são feitos e que constituíram os municípios de José Bonifácio, Cedral, Ibirá e Palestina. – Em 1936, no mês de abril foi restaurada a autonomia municipal, podendo o município legislar sem a tutela do Estado.
Já em 1937, foi novamente cassada essa autonomia, voltando-se ao regime discricionário da nomeação de Prefeitos pelos interventores Estaduais e de tutela do Estado nos atos legislativos, situação essa que perdurou até a instalação das câmaras Municipais em 1948.
No ano de 1944, desmembra-se Nova Aliança e finalmente em 1953, Guapiaçu. 
Atualmente conta com os distritos de Borboleta, Engenheiro Schimidt, Ipiguá, Talhado e 2 substritos (São José do Rio Preto e Boa Vista).
No ano de 1944 o centro Geográfico do Rio de Janeiro, sob o argumento de não era aconselhável a manutenção de nomes de cidades em duplicata, pois havia um outro Rio Preto, mais antigo em Minas Gerais, pretendeu mudar o nome do município e a cidade para Iboruna, chegando mesmo em 9 de maio daquele ano, comunicar por despacho telegrafo ao Prefeito a mudança do nome.
As autoridades, Associações de Classe, Políticos e cidadãos uniram-se num movimento de protesto fazendo sentir às autoridades responsáveis que o novo nome não agradava em absoluto à população e após uma verdadeira luta que poderia chamar-se a “Batalha de Denominação”, entrou em vigor, a 1.° de Janeiro de 1945, o Decreto do governo estadual restabelecendo o antigo nome de São José do Rio Preto. De 19 de Julho de 1804 à presente data o município evoluiu sob todos os aspectos, valendo-se da posição geográfica privilegiada e do trabalho de seus habitantes, colocando-se, hoje, entre as mais prosperas cidades do interior de São Paulo.




Origem do Nome
São José é o santo a quem foi dado o patrimônio principal da cidade. Rio Preto é o principal curso dágua da cidade.


Fonte: Migalhas

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