quarta-feira, 14 de junho de 2017

CIDADES QUE FAZEM ANIVERSÁRIO AOS 13 DE JUNHO:

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Adamantina:
Sua história também está associada à Companhia de Agricultura, Imigração e Colonização (CAIC) que, em 1937, voltou sua atenção para a zona do espigão do Aguapeí-Peixe, reiniciando a colonização da região em continuidade ao processo que já havia começado no Estado. A partir de negociação entre a CAIC e a firma Boston Castle Company Limited, ficou estabelecido, então, que, em 1938, seria aberto um caminho na mata, aproveitando-se os trechos mais antigos.
Nesse mesmo ano, foi iniciada a abertura das estradas laterais de penetração e, sob a direção do engenheiro Alberto Aldwini, também a venda de terras. O plano de colonização da CAIC dividiu a gleba em pequenos lotes, eliminando o latifúndio e formando propriedades com área média de 10 alqueires, todas servidas por água e estradas.
O surto cafeeiro e a chegada da ferrovia com ponto final no município proporcionaram o rápido crescimento de Adamantina e da área que se estendia até o Rio Paraná, fazendo convergir, para a região, passageiros e a produção agrícola. Em 24 de dezembro de 1948, foram criados o distrito e o município de Adamantina com território desmembrado do distrito sede de Lucélia e do distrito de Aguapeí do Alto, atual município de Flórida Paulista.
1937: Chegada dos primeiros habitantes da região - funcionários da Companhia Agrícola Imigração e Colonização -CAIC.
1938: Término da abertura do caminho que liga a cidade de Tupã a Adamantina.
1939: Início dos loteamentos na região.
1947: Construção do primeiro cinema e outras edificações.
1948: Em 24 de dezembro é sancionada a Lei nº 233, criando o Município de Adamantina.
1949: Em 2 de abril é instalado o município. Primeira eleição municipal.
1950: Criação e instalação da paróquia de [Santo Antônio]. Desenvolvimento da infraestrutura com a chegada da estrada de ferro, delegacia de polícia, posto de saúde, ampliação da rede elétrica, ginásio e escola normal, pavimentação, etc...
 
Cordeirópolis: 69 anos
Ainda no século passado iniciou-se a colonização de Cordeirópolis, nome decorrente da antiga fazenda Cordeiro.
O Distrito de Paz de Cordeiro, criado em 7 de agosto de 1889, era então formado das povoações de Cordeiro e de Cascalho.
A luta pela sua emancipação iniciou-se bem cedo; já em setembro de 1902, a população reivindicava ao Congresso Legislativo do Estado a criação do Município.
Em 1943, em decorrência de Decreto Federal, a população de Cordeiro, mediante plebiscito, escolheu novo nome para a localidade, que passou a chamar-se Cordeirópolis a “cidade do cordeiro”.
Decreto-lei, para vigorar em 1945-1948, o Distrito de Cordeirópolis permanece no Município de Limeira.
Elevado à categoria de município com a denominação de Cordeirópolis, por Lei Estadual nº 233, de 24 de dezembro de 1948, desmembrado de Limeira. Constituído do Distrito Sede. Sua Instalação verificou-se no dia 26 de março de 1949
Fixado o quadro territorial para vigorar no período de 1949-1953, o município é constituído do Distrito Sede.
Assim permanece no quadro fixado pela Lei Estadual nº 2456, de 30-XII-1953 para 1954-1958.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído do Distrito Sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 15-VII-1999.
 
Coroados:
Na região entre os rios Tietê e Aguapeí, onde passam os trilhos da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil, os primeiros povoadores foram se instalando e desbravando as matas para implantação da cafeicultura.
Foi um desses povoadores, Roberto Clark , que em 1921 fundou o povoado de Coroados, cujo o nome decorre dos primitivos habitantes, os índios coroados, que com os caingangues, ocupavam todo território centro-oeste e noroeste do Estado.
Pertence ao Município de Biriguí, o Distrito de Paz de Coroados foi criado em dezembro de 1925.


Guaratinguetá:
Em 1628, conforme consta do primeiro Livro-Tombo da Catedral de Santo Antônio, dava-se a conhecer o povoamento destas terras por Jacques Félix e filhos.
Dia 13 de junho de 1630, data dedicada ao Santo Padroeiro, marca a fundação de Guaratinguetá, pela construção da capela 'erguida em palha e parede de mão'.
Em 13 de fevereiro de 1651, com a abertura da 'estrada', o povoado é elevado a Vila e é erigido o pelourinho.
Guaratinguetá destaca-se como uma das principais vilas da Capitania no Vale do Paraíba, no século XVIII, que reserva à cidade, além dos períodos do ouro e do açúcar, fatos de especial significância religiosa.
Em 1717, a imagem enegrecida de Nossa Senhora da Conceição foi encontrada por pescadores nas águas do Rio Paraíba, dando origem à cidade de Aparecida.
Em 1739, nasce aquele que, em 25 de outubro de 1998 torna-se o primeiro brasileiro nato beatificado pelo Vaticano: Frei Antônio de Sant’Anna Galvão, canonizado em 11 de maio de 2007 pelo Papa Bento XVI.
Em 1757, foi fundada a Irmandade de São Benedito junto à Capela de São Gonçalo e, a partir daí, provavelmente, inicia-se a Festa em louvor a este Santo que perdura até a atualidade.
No século XIX, Guaratinguetá atinge o apogeu do período do café.
Em 18 de agosto de 1822, Guaratinguetá foi escolhida por D. Pedro I para pernoite, quando fazia a 'trilha da Independência'. Em 23 de dezembro do mesmo ano, morria Frei Galvão.
Em 1844, Guaratinguetá é elevada à categoria de cidade.
Em 7 de julho de 1848, nasce Francisco de Paula Rodrigues Alves, futuro Conselheiro e Presidente da República (eleito duas vezes).
O ano 1885 marca o auge da produção cafeeira e 1877 torna-se marco divisor da história com a chegada da Estrada de Ferro que liga São Paulo ao Rio de Janeiro.
Ainda no século XIX, Guaratinguetá registra seu pioneirismo regional na imprensa com o jornal “O Mosaico” (de 1858), o desenvolvimento educacional, os clubes, a Banda, o 'Theatro' e o Mercado. Nesse período instalam-se a Escola Complementar, o Ginásio Nogueira da Gama, a Escola de Comércio e a Escola de Pharmácia.
O século XX, que presencia o esgotamento das terras, enxerga também os novos focos econômicos: pecuária extensiva, industrialização e fomento comercial. Emerge uma 'nova' comunidade, com a Escola de Especialistas de Aeronáutica, depois o campus da Unesp – Faculdade de Engenharia de Guaratinguetá, o Senac e, mais recentemente, a FATEC – Faculdade de Tecnologia.
O topônimo Guaratinguetá é uma palavra de origem tupi-guarani e significa guará=garça, tinga=branca, eta=muito, que significa muitas garças brancas.

Junqueirópolis: 
Localizado entre os rios Aguapeí e do Peixe e limitado no oeste pelo Ribeirão Nova Palmeira, o território de Junqueirópolis foi adquirido por seu fundador, Álvaro de Oliveira Junqueira, paulista de Cravinhos, do antigo proprietário de imensas glebas no espigão Aguapeí-Peixe, o Coronel Elisário Ramos.
Iniciada a povoação em torno de um pequeno centro, com um “botequim” e poucas e precárias casas, logo passou a atrair novos moradores pela fertilidade dos solos próprios para a cafeicultura e pela abundância de madeiras de lei extraídas das matas derrubadas.
Oficialmente, a fundação ocorreu no dia 13 de junho de 1945, quando foi erguido um cruzeiro de madeira sob a invocação de Santo Antônio de Pádua.
O distrito de Junqueirópolis, cujo nome constituiu desde o início uma homenagem ao seu fundador, foi criado juntamente com a elevação a município, em dezembro de 1948.

Macatuba:
Por volta de 1900, pequenos sitiantes e lavradores aí fixaram suas residências, formando um pequeno povoado. Denominaram-no Santo Antônio de Tanquinho, em homenagem ao Santo Padroeiro e por haver, na região, pequenos tanques.
No centro da povoação foi construída uma pista para corridas de cavalos e, ao lado, pequenos prédios comerciais.
Já com um número razoável de famílias, houve a formação administrativa e judiciária, sendo a povoação elevada A Distrito de Paz, em 1912, com o nome de Bocayuva, em homenagem ao Senador Quintino Bocayuva.
Em 1925, foi elevado à categoria de Município, com terras desmembradas de Ubirama, atual Lençóis Paulista.
Mais tarde, alterou sua denominação para Macatuba, nome de origem indígena, formado por “maca­tyba”, significando abundância de macás (macá é uma espécie de palmeira, comum na região).

Marinópolis:
O município de Marinópolis, foi criado por força da Lei Estadual nº 8.092, de 28 de fevereiro de 1964, desmembrado do Município de Pereira Barreto do qual era parte integrante, figurando até então como Distrito.
Por eleição realizada no dia 7 de março de 1965, recebeu Marinópolis como seu primeiro Prefeito Municipal o Senhor José Maria Toledo e como Vice-Prefeito o Senhor João Rosa Bianchini, amigos apoiados pela legenda do PSP. Para a composição da primeira Câmara de Vereadores, ao número de nove legisladores, foram eleitos os seguintes cidadãos: Pela legenda do PSP os Senhores Gevaldo Posseti, Nelson Marin Lopes, Makoto Ieiri e Aparecido Marchesini; pela legenda do MTR os Senhores Ortêncio Giron, José Ramos Aguilar e Nivaldo Roma, e, pela legenda do PR os Senhores Joaquim Gonçalves Pereira e Nelson Alves da Silva.
A posse dos componentes do Executivo e do Legislativo foi dada pelo MM. Juíz de Direito da Comarca de Jales, Doutor Joaquim Ribeiro de Paula, no dia 22 de março de 1965, sendo que essa composição governativa foi válida para o período compreendido entre 22 de março de 1965 a 22 de março de 1969.
A Mesa da Câmara Municipal eleita no dia 22 de março de 1965 e válida para o período legislativo de 1965, ficou assim constituída: Presidente: Osvaldo Rosseti, Vice Presidente: Ortêncio Giron, 1º Secretário: José Ramos Aguilar e para 2º Secretário Nelson Marin Lopes.
Localização: O município está localizado no extremo noroeste do estado de São Paulo na mesorregião de São José do Rio Preto , microrregião de Jales. Sua sede situa-se a 20°26'26' de latitude sul e 50º49'23' de longitude W.Gr e sua altitude é de aproximadamente 409 metros. Limita-se ao Norte e Leste com Palmeira D'oeste, ao Sul com Sud Mennucci, e a Oeste com Aparecida D'oeste. A área do município é de 78,1 Km². Seu clima é tropical com inverno seco.

IBGE

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