O aniversário é hoje, dia 19 de junho.
Denominações anteriores: Entre Rios e São Sebastião do Ribeirão Preto.
Fundadores: Antônio José Teixeira e Luis Pereira Barreto.
Data de fundação: 28 de março de 1863.
Em meados do século XIX as terras que hoje compõem o atual município de Ribeirão Preto eram ocupadas por fazendas dedicadas, na maioria, à criação de gado, sujeitas aos Termos Reunidos de Casa Branca e Mogi-Mirim, distrito de São Simão.
Com o aumento dos habitantes tornou-se uma necessidade a ereção de uma capela para os atos votivos, pois a paróquia de São Simão, a que estavam subordinados espiritualmente, distava muitas léguas.
Coube a José Mateus dos Reis a glória de ser o primeiro a doar terras para formar patrimônio da futura capela, sob a invocação de São Sebastião; no dia 2 de novembro de 1845. Seu gesto foi seguido por diversos outros moradores nos anos seguintes, todavia, não foi possível a ereção da capela, porque as doações não foram aceitas pela autoridade eclesiástica, devido a cautelas legais.
Somente em 1856, depois de mudado o local das doações foi possível a formação do patrimônio, com a divisão judicial das fazendas Retiro o Barro do Retiro.
Em 19 de junho de 1856, data considerada como a da fundação, o suplente do Juiz Municipal dos Termos Reunidos, José Antônio Rodrigues Mendes, deferiu petição do fabriqueiro para que a área doada à capela fosse demarcada em um único quinhão, entre o córrego do Retiro e o Ribeirão Preto. Foi, então, ereta uma ermida provisória e começaram os primeiros arrumamentos do futuro povoado.
Denominações anteriores: Entre Rios e São Sebastião do Ribeirão Preto.
Fundadores: Antônio José Teixeira e Luis Pereira Barreto.
Data de fundação: 28 de março de 1863.
Em meados do século XIX as terras que hoje compõem o atual município de Ribeirão Preto eram ocupadas por fazendas dedicadas, na maioria, à criação de gado, sujeitas aos Termos Reunidos de Casa Branca e Mogi-Mirim, distrito de São Simão.
Com o aumento dos habitantes tornou-se uma necessidade a ereção de uma capela para os atos votivos, pois a paróquia de São Simão, a que estavam subordinados espiritualmente, distava muitas léguas.
Coube a José Mateus dos Reis a glória de ser o primeiro a doar terras para formar patrimônio da futura capela, sob a invocação de São Sebastião; no dia 2 de novembro de 1845. Seu gesto foi seguido por diversos outros moradores nos anos seguintes, todavia, não foi possível a ereção da capela, porque as doações não foram aceitas pela autoridade eclesiástica, devido a cautelas legais.
Somente em 1856, depois de mudado o local das doações foi possível a formação do patrimônio, com a divisão judicial das fazendas Retiro o Barro do Retiro.
Em 19 de junho de 1856, data considerada como a da fundação, o suplente do Juiz Municipal dos Termos Reunidos, José Antônio Rodrigues Mendes, deferiu petição do fabriqueiro para que a área doada à capela fosse demarcada em um único quinhão, entre o córrego do Retiro e o Ribeirão Preto. Foi, então, ereta uma ermida provisória e começaram os primeiros arrumamentos do futuro povoado.
Em 28 de março de 1863, o Padre Manoel Eusébio de Araújo demarcou o local definitivo para ser construída a capela, a qual levou muitos anos para terminar, tendo sido canonicamente constituída em 15 de julho de 1870, sendo seu primeiro vigário o Padre Ângelo Philedory Torres.
O povoado progrediu desde seu princípio, sendo elevado à categoria de freguesia, em 2 de julho de 1870, pela Lei n.° 51, promulgada pelo Dr. Antônio Cândido da Rocha, Presidente da Província de São Paulo.
Pela Lei n.° 67, de 12 de abril de 1871 foi elevado á categoria de vila, desmembrando-se do município de São Simão. Apesar disso, só a 22 de fevereiro de 1874 é que foram realizadas as eleições para a escolha dos primeiros vereadores e juízes de paz. A Câmara Municipal da Vila de São Sebastião do Ribeirão Preto ficou, definitivamente, constituída a 4 de junho de 1874, com a posse da maioria dos vereadores, tendo iniciado a 13 de julho suas atividades administrativas.
No ano de 1874, contava a vila com 4 ruas, 6 travessas e 2 largos. Pelo Recenseamento de 1873, habitavam-na 5 552 pessoas, das quais 857 eram escravas.
Com a libertação política e sendo suas terras de fertilidade espantosa, muitas famílias deslocavam-se para a região, fazendo expandir sua agricultura e seu comércio. Em 1876, a sábio brasileiro, Dr. Luís Pereira Barreto, acompanhado de seus irmãos, abandonou o Vale do Paraíba, estabelecendo-se em Ribeirão Preto, onde introduziu a cultura do café tipo “bourbon”, produto que havia obtido em Resende, após pacientes pesquisas científicas. O café “bourbon” trouxe a riqueza para Ribeirão Preto e para o Brasil. Formaram-se grandes fazendas sob a Administração dos Pereira Barreto, dos Junqueira, do Coronel Francisco Schmidt – imigrante alemão que se tornou o “Rei do Café” de Martinico Prado, e de Henrique Dumont – pai de Alberto Santos Dumont.
Pela Lei provincial n.° 34 de 7 de abril de 1879, teve a vila o nome mudado para “Entre Rios”, sob protestos dos moradores, que conseguiram em 1881 que fosse restabelecida a primitiva denominação.
Com a chegada dos trilhos da Companhia Mogiana de Estradas de Ferro, a 29 de novembro de 1883, acelerou-se o progresso do município, sendo em 1885 o distrito de Sertãozinho (elevado a município em 1896) e, em 1893, o de Cravinhos que recebeu sua autonomia em 1897.
O Recenseamento de 1887 acusou 10 420 habitantes no Termo de Ribeirão Preto, sendo 1 379 escravos.
A Lei n.° 88 de 1 ° de abril de 1889, concedeu à vila de Ribeirão Preto foros de cidade.
A comarca de Ribeirão Preto foi criada pela Lei n.° 80, de 25 de agosto de 1892, constituiu-se de um Termo judiciário único, formado pelos municípios de Ribeirão Preto, Cravinhos e Serrana.
Segundo o quadro administrativo do País, vigente a 31 de dezembro de 1955, Ribeirão Preto é constituído de 4 distritos: Ribeirão Preto, Bonfim, Paulista (ex-Gaturamo), Dumont e Guatapará.
O rápido progresso de Ribeirão Preto no âmbito político-administrativo prendeu-se, sem dúvida, ao extraordinário desenvolvimento econômico da região. A cultura do café largamente explorada e a penetração dos trilhos da Mogiana, constituíram fatores decisivos para a evolução do município.
No primeiro quartel do século XX, os sucessivos períodos de crise não afetaram o poderio econômico municipal. O declínio do café – cuja produção em outros tempos deu a fama ao município e possibilitou o seu progresso – não arrefeceu as atividades das classes produtoras.
Hoje, a lavoura, o comércio e principalmente a indústria fazem de Ribeirão Preto um dos mais importantes centros de atividade econômica e cultural do interior paulista.
O HINO
O povoado progrediu desde seu princípio, sendo elevado à categoria de freguesia, em 2 de julho de 1870, pela Lei n.° 51, promulgada pelo Dr. Antônio Cândido da Rocha, Presidente da Província de São Paulo.
Pela Lei n.° 67, de 12 de abril de 1871 foi elevado á categoria de vila, desmembrando-se do município de São Simão. Apesar disso, só a 22 de fevereiro de 1874 é que foram realizadas as eleições para a escolha dos primeiros vereadores e juízes de paz. A Câmara Municipal da Vila de São Sebastião do Ribeirão Preto ficou, definitivamente, constituída a 4 de junho de 1874, com a posse da maioria dos vereadores, tendo iniciado a 13 de julho suas atividades administrativas.
No ano de 1874, contava a vila com 4 ruas, 6 travessas e 2 largos. Pelo Recenseamento de 1873, habitavam-na 5 552 pessoas, das quais 857 eram escravas.
Com a libertação política e sendo suas terras de fertilidade espantosa, muitas famílias deslocavam-se para a região, fazendo expandir sua agricultura e seu comércio. Em 1876, a sábio brasileiro, Dr. Luís Pereira Barreto, acompanhado de seus irmãos, abandonou o Vale do Paraíba, estabelecendo-se em Ribeirão Preto, onde introduziu a cultura do café tipo “bourbon”, produto que havia obtido em Resende, após pacientes pesquisas científicas. O café “bourbon” trouxe a riqueza para Ribeirão Preto e para o Brasil. Formaram-se grandes fazendas sob a Administração dos Pereira Barreto, dos Junqueira, do Coronel Francisco Schmidt – imigrante alemão que se tornou o “Rei do Café” de Martinico Prado, e de Henrique Dumont – pai de Alberto Santos Dumont.
Pela Lei provincial n.° 34 de 7 de abril de 1879, teve a vila o nome mudado para “Entre Rios”, sob protestos dos moradores, que conseguiram em 1881 que fosse restabelecida a primitiva denominação.
Com a chegada dos trilhos da Companhia Mogiana de Estradas de Ferro, a 29 de novembro de 1883, acelerou-se o progresso do município, sendo em 1885 o distrito de Sertãozinho (elevado a município em 1896) e, em 1893, o de Cravinhos que recebeu sua autonomia em 1897.
O Recenseamento de 1887 acusou 10 420 habitantes no Termo de Ribeirão Preto, sendo 1 379 escravos.
A Lei n.° 88 de 1 ° de abril de 1889, concedeu à vila de Ribeirão Preto foros de cidade.
A comarca de Ribeirão Preto foi criada pela Lei n.° 80, de 25 de agosto de 1892, constituiu-se de um Termo judiciário único, formado pelos municípios de Ribeirão Preto, Cravinhos e Serrana.
Segundo o quadro administrativo do País, vigente a 31 de dezembro de 1955, Ribeirão Preto é constituído de 4 distritos: Ribeirão Preto, Bonfim, Paulista (ex-Gaturamo), Dumont e Guatapará.
O rápido progresso de Ribeirão Preto no âmbito político-administrativo prendeu-se, sem dúvida, ao extraordinário desenvolvimento econômico da região. A cultura do café largamente explorada e a penetração dos trilhos da Mogiana, constituíram fatores decisivos para a evolução do município.
No primeiro quartel do século XX, os sucessivos períodos de crise não afetaram o poderio econômico municipal. O declínio do café – cuja produção em outros tempos deu a fama ao município e possibilitou o seu progresso – não arrefeceu as atividades das classes produtoras.
Hoje, a lavoura, o comércio e principalmente a indústria fazem de Ribeirão Preto um dos mais importantes centros de atividade econômica e cultural do interior paulista.
O HINO
"A minha terra é um coração
Aberto ao sol pelas enxadas
Sangrando amor e tradição
No despertar das madrugadas.
História exemplo, amor e fé
Assim traçamos teu perfil
Ribeirão Preto, terra do café
Orgulho de São Paulo e do Brasil.
Nasceste do destino nacional
Das caminhadas rumo ao Oeste
E ainda guardas o belo ideal
Dessa epopeia em que nasceste
Ribeirão Preto esse destino
Que consagrou a tua gente
É do trabalho o grande hino
Que há de viver eternamente.
És linda joia no veludo
Dos nossos verdes infinitos cafezais
E se em ti amada terra temos tudo
Ainda procuramos dar-te mais."
Letra - Saulo Ramos
Música - Diva Tarlá
Aberto ao sol pelas enxadas
Sangrando amor e tradição
No despertar das madrugadas.
História exemplo, amor e fé
Assim traçamos teu perfil
Ribeirão Preto, terra do café
Orgulho de São Paulo e do Brasil.
Nasceste do destino nacional
Das caminhadas rumo ao Oeste
E ainda guardas o belo ideal
Dessa epopeia em que nasceste
Ribeirão Preto esse destino
Que consagrou a tua gente
É do trabalho o grande hino
Que há de viver eternamente.
És linda joia no veludo
Dos nossos verdes infinitos cafezais
E se em ti amada terra temos tudo
Ainda procuramos dar-te mais."
Letra - Saulo Ramos
Música - Diva Tarlá
Fonte: Dr. Pintassilgo
Nenhum comentário:
Postar um comentário