(Fundada em 22 de maio de 1891, no mês passado a cidade de Pederneiras completou 126 anos)
Abaixo, um texto mandado publicar no jornal Tribuna do Direito, em janeiro de 2005, por Antonio Ruiz Filho, advogado.
VALE A PENA
Convidado pelo amigo Milton Rondas a escrever nesta coluna, revisitei, de memória, alguns lugares realmente incríveis. No Velho Mundo, recordei-me da Amsterdam da pequenina Anne Frank e de Rembrandt, que se vê no Rijksmuseum; de Bruxelas, o seu instigante museu da música e a histórica Grand Place — também vale citar, na Bélgica, a simpaticíssima Bruges, que num átimo transporta o visitante ao tempo medieval; Londres do belíssimo Hyde Park e dos grandes musicais que depois percorrem o mundo; da encantadora Madri do museu de Velásquez; Paris e seus tradicionais Bar du Théâtre e La Coupole. No continente americano, a gélida Montreal, dividida pelo idioma, e a Quebéc do belíssimo Château Frontenac; as interessantes Boston e Chicago; a requintada Palm Beach e o fantástico The Breakers Hotel. Mais próxima, a Buenos Aires do impecável Hotel Four Seasons, e seu concorrido brunch dominical, ou do tradicional Alvear, e também das noites de tango no El Carandi às quinquilharias da feira de San Telmo. Tanto mais valeria ser lembrado...
Contudo, preferi voltar-me à origem e dizer de um quase anônimo quinhão de terra extremamente fértil, centro-oeste do interior paulista, rodeada pelas progressistas Bauru e Jaú. Presto um tributo a Pederneiras.
Convidado pelo amigo Milton Rondas a escrever nesta coluna, revisitei, de memória, alguns lugares realmente incríveis. No Velho Mundo, recordei-me da Amsterdam da pequenina Anne Frank e de Rembrandt, que se vê no Rijksmuseum; de Bruxelas, o seu instigante museu da música e a histórica Grand Place — também vale citar, na Bélgica, a simpaticíssima Bruges, que num átimo transporta o visitante ao tempo medieval; Londres do belíssimo Hyde Park e dos grandes musicais que depois percorrem o mundo; da encantadora Madri do museu de Velásquez; Paris e seus tradicionais Bar du Théâtre e La Coupole. No continente americano, a gélida Montreal, dividida pelo idioma, e a Quebéc do belíssimo Château Frontenac; as interessantes Boston e Chicago; a requintada Palm Beach e o fantástico The Breakers Hotel. Mais próxima, a Buenos Aires do impecável Hotel Four Seasons, e seu concorrido brunch dominical, ou do tradicional Alvear, e também das noites de tango no El Carandi às quinquilharias da feira de San Telmo. Tanto mais valeria ser lembrado...
Contudo, preferi voltar-me à origem e dizer de um quase anônimo quinhão de terra extremamente fértil, centro-oeste do interior paulista, rodeada pelas progressistas Bauru e Jaú. Presto um tributo a Pederneiras.
Sendo paulistano e nunca tendo morado noutro canto, de minhas viagens a Pederneiras, acompanhando meus pais lá nascidos, guardo grandes recordações da minha infância e juventude.
Com 40 mil habitantes, hoje cultiva a cana-de-açúcar em lugar do café do passado.
Com 40 mil habitantes, hoje cultiva a cana-de-açúcar em lugar do café do passado.
O rio Tietê, que lá possui águas tão surpreendentemente límpidas que até permitem o lazer aquático, sendo navegável, deu lugar a importante porto intermodal, formado pela ligação da hidrovia com a ferrovia e rodovia.
Um castelo de verdade, em que mora uma prima da família, construído em 1911, é um de seus principais atrativos turísticos.
Para mim sempre valeu a pena estar naquele clima quente, empoeirado pela característica terra roxa, ladeado daquela gente simples e boa.
Para mim sempre valeu a pena estar naquele clima quente, empoeirado pela característica terra roxa, ladeado daquela gente simples e boa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário