Jaboticabal: 189 anos de histórias
O fundador de Jaboticabal, João Pinto Ferreira, nasceu por volta de 1778, na Freguesia de Santo Estevão de Regadas, Conselho Celorico de Bastos, em Portugal.
Em 2 de dezembro de 1816, adquiriu a posse de João Rodrigues de Lima das terras relativas à Fazenda Cachoeira, mais tarde denominada de Fazenda Pintos, onde começou a ser edificada a cidade de Jaboticabal.
O fundador de Jaboticabal, João Pinto Ferreira, nasceu por volta de 1778, na Freguesia de Santo Estevão de Regadas, Conselho Celorico de Bastos, em Portugal.
Em 2 de dezembro de 1816, adquiriu a posse de João Rodrigues de Lima das terras relativas à Fazenda Cachoeira, mais tarde denominada de Fazenda Pintos, onde começou a ser edificada a cidade de Jaboticabal.
Como primeiro apossante daquelas terras, João Rodrigues de Lima devia ter entrado para o sertão por volta de 1809, porque na escritura de venda, ele e sua mulher Joana Eufrosina de Jesus se dizem senhores e possuidores de “uma sorte de terras, composta de campos e matas virgens, cerrados e capoeiras, e uma casa de morada, paiol, monjolo e rego d’água, currais e seus pertences e árvores de espinhos, bananeiras de seis ou sete anos, de posse atual, sem contradição de pessoa alguma nesta paragem denominada Ribeirão da Cachoeira”.
Povoadas as terras da fazenda, verificou-se a dificuldade de comunicação com o povoado de São Bento de Araraquara (o mais próximo, 12 léguas da fazenda), não só pelas famílias que vieram a constituir seus numerosos descendentes, mais ainda pelas famílias de agregados que, segundo o costume do tempo, eram sempre bem recebidos por constituírem elementos de defesa contra eventual invasão de intrusos e por todos aqueles a quem Pinto e os seus fizeram as primeiras vendas de terras do grande latifúndio.
Cogitou, então, Pinto Ferreira de fundar uma povoação dentro de suas terras, doando para isso a Nossa Senhora do Carmo, uma gleba cujo perímetro envolve a nascente do Córrego Jaboticabal, na qual e à margem direita deste edificou, uma pequena igreja, coberta com folhas de palmeira.
Em 1848, Jaboticabal é elevada a Distrito de Paz.
Em 1857, a Assembleia Legislativa Provincial eleva o Curato de Jaboticabal à Freguesia.
Povoadas as terras da fazenda, verificou-se a dificuldade de comunicação com o povoado de São Bento de Araraquara (o mais próximo, 12 léguas da fazenda), não só pelas famílias que vieram a constituir seus numerosos descendentes, mais ainda pelas famílias de agregados que, segundo o costume do tempo, eram sempre bem recebidos por constituírem elementos de defesa contra eventual invasão de intrusos e por todos aqueles a quem Pinto e os seus fizeram as primeiras vendas de terras do grande latifúndio.
Cogitou, então, Pinto Ferreira de fundar uma povoação dentro de suas terras, doando para isso a Nossa Senhora do Carmo, uma gleba cujo perímetro envolve a nascente do Córrego Jaboticabal, na qual e à margem direita deste edificou, uma pequena igreja, coberta com folhas de palmeira.
Em 1848, Jaboticabal é elevada a Distrito de Paz.
Em 1857, a Assembleia Legislativa Provincial eleva o Curato de Jaboticabal à Freguesia.
Trinta e nove anos após sua fundação, em 1867, Jaboticabal é elevada a categoria de vila, desmembrando-se de Araraquara.
Também neste ano, em 7 de outubro, faleceu João Pinto Ferreira, sepultado no cemitério da Vila de Jaboticabal, atual Praça 9 de Julho, no centro da cidade.
Em 1868, é instalada a Câmara dos Vereadores e, em 6 de outubro de 1894, a sede do município recebe foros de cidade.
Historicamente, o município de Jaboticabal, no ano de 1867, abrangia regiões de São José do Rio Preto, Jales, Fernandópolis, Votuporanga, Araçatuba, Barretos, Catanduva, Novo Horizonte, entre outras, estando limitado pelos rios Mogi Guaçu, Grande, Tietê e Paraná. Desde então, Jaboticabal teve diversos desmembramentos.
Atualmente Jaboticabal tem 708,6 km2, divididos entre os distritos de Lusitânia, Córrego Rico e a sede municipal.
A expansão da cafeicultura para o oeste do Estado de São Paulo, na segunda metade do século XIX, além da implantação das ferrovias, foram os marcos do desenvolvimento da região.
Em 1872, a população local era de 5.269 habitantes. Em 1886, atingia 26.224 habitantes.
A primeira metade do século XX foi marcada pelo predomínio da imigração, com destaque para os italianos, portugueses, espanhóis e japoneses.
Com base econômica na agricultura, Jaboticabal se destacou como importante centro regional nas atividades industriais, comerciais, bancárias e de prestação de serviços.
Esta fase do início do século XX foi a mais importante no setor econômico, deixando marcos na arquitetura da cidade, apresentando casas e prédios públicos ainda em uso.
As indústrias de alimentação se destacavam regionalmente, juntamente com a cerâmica, fábricas de louças e olarias. Na década de 30, Jaboticabal tornou-se um importante centro regional, sendo conhecida como "Athenas Paulista" pela grande atividade cultural.
Com a decadência da cafeicultura, ocorrida a partir da depressão dos anos 30, Jaboticabal enfrentou a estagnação econômica, perdurando até o começo dos anos 50.
Como mecanismo de reativação econômica, o município procurou diversificar sua lavoura, destacando-se o algodão, o amendoim, o arroz e o milho.
A partir dos anos 50, a cana-de-açúcar adquiriu importância crescente, transformando-se na principal atividade econômica do município, particularmente na produção de álcool e açúcar.
Outra modificação marcante ocorrida foi o êxodo rural.
Nos anos 50, 60 e 70, a população urbana representou 48%, 61% e 76% da população total do município, respectivamente, caracterizando uma intensa urbanização.
A origem do nome deriva de um Bosque de Jabuticabeiras nativas, existente dentro do primeiro perímetro demarcado.
Jabuticabal significa, portando, bosque das jabuticabeiras. A origem da palavra jabuticaba é indígena (tupi), “iaouti kaua”, fruto de que se alimenta o jabuti.
A palavra tem diversas variações: jaboticaba, jabuticaba, jabaticaba, jabotecaba e jabuticava.
A grafia tradicional do nome foi sempre Jaboticabal, e tornou-se oficial pela Lei Municipal nº 421 de 20 de setembro de 1960.
Desde sua fundação, Jaboticabal sofreu declarada influência de elementos de origem portuguesa, vindos de Minas Gerais, aos quais se juntaram mais tarde consideráveis contingentes de italianos e espanhóis, bem como árabes e japoneses.
Padroeira: Nossa Senhora do Carmo.
Também neste ano, em 7 de outubro, faleceu João Pinto Ferreira, sepultado no cemitério da Vila de Jaboticabal, atual Praça 9 de Julho, no centro da cidade.
Em 1868, é instalada a Câmara dos Vereadores e, em 6 de outubro de 1894, a sede do município recebe foros de cidade.
Historicamente, o município de Jaboticabal, no ano de 1867, abrangia regiões de São José do Rio Preto, Jales, Fernandópolis, Votuporanga, Araçatuba, Barretos, Catanduva, Novo Horizonte, entre outras, estando limitado pelos rios Mogi Guaçu, Grande, Tietê e Paraná. Desde então, Jaboticabal teve diversos desmembramentos.
Atualmente Jaboticabal tem 708,6 km2, divididos entre os distritos de Lusitânia, Córrego Rico e a sede municipal.
A expansão da cafeicultura para o oeste do Estado de São Paulo, na segunda metade do século XIX, além da implantação das ferrovias, foram os marcos do desenvolvimento da região.
Em 1872, a população local era de 5.269 habitantes. Em 1886, atingia 26.224 habitantes.
A primeira metade do século XX foi marcada pelo predomínio da imigração, com destaque para os italianos, portugueses, espanhóis e japoneses.
Com base econômica na agricultura, Jaboticabal se destacou como importante centro regional nas atividades industriais, comerciais, bancárias e de prestação de serviços.
Esta fase do início do século XX foi a mais importante no setor econômico, deixando marcos na arquitetura da cidade, apresentando casas e prédios públicos ainda em uso.
As indústrias de alimentação se destacavam regionalmente, juntamente com a cerâmica, fábricas de louças e olarias. Na década de 30, Jaboticabal tornou-se um importante centro regional, sendo conhecida como "Athenas Paulista" pela grande atividade cultural.
Com a decadência da cafeicultura, ocorrida a partir da depressão dos anos 30, Jaboticabal enfrentou a estagnação econômica, perdurando até o começo dos anos 50.
Como mecanismo de reativação econômica, o município procurou diversificar sua lavoura, destacando-se o algodão, o amendoim, o arroz e o milho.
A partir dos anos 50, a cana-de-açúcar adquiriu importância crescente, transformando-se na principal atividade econômica do município, particularmente na produção de álcool e açúcar.
Outra modificação marcante ocorrida foi o êxodo rural.
Nos anos 50, 60 e 70, a população urbana representou 48%, 61% e 76% da população total do município, respectivamente, caracterizando uma intensa urbanização.
A origem do nome deriva de um Bosque de Jabuticabeiras nativas, existente dentro do primeiro perímetro demarcado.
Jabuticabal significa, portando, bosque das jabuticabeiras. A origem da palavra jabuticaba é indígena (tupi), “iaouti kaua”, fruto de que se alimenta o jabuti.
A palavra tem diversas variações: jaboticaba, jabuticaba, jabaticaba, jabotecaba e jabuticava.
A grafia tradicional do nome foi sempre Jaboticabal, e tornou-se oficial pela Lei Municipal nº 421 de 20 de setembro de 1960.
Desde sua fundação, Jaboticabal sofreu declarada influência de elementos de origem portuguesa, vindos de Minas Gerais, aos quais se juntaram mais tarde consideráveis contingentes de italianos e espanhóis, bem como árabes e japoneses.
Padroeira: Nossa Senhora do Carmo.
Fonte: site da PM local.
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