Monte Azul Paulista:
A fundação da atual Monte Azul Paulista e o povoamento do Município, estão ligados a dois fatos ocorridos ainda no fim do século passado.
De um lado foi a procura de terras férteis para o café em sua marcha para o nordeste e oeste do Estado.
Por outro a reunião dos fazendeiros Joaquim da Costa Penha e Felipe Cassiano. O segundo cumprindo promessa de fundar um patrimônio dedicado ao Senhor Bom Jesus, em pagamento pelo restabelecimento da saúde de sua mulher, e o primeiro por ter abandonado Jaboticabal em busca de novas terras.
Felipe Cassiano, proprietário das fazendas Palmeiras e Avanhandava, em território do Município de Bebedouro, auxiliado por seus vizinhos Joaquim da Costa Penha, Alexandre Dias Nogueira, Antônio Ferreira de Melo Nogueira, Antônio Diniz Junqueira, Aureliano Junqueira Franco, Francisco Pereira e Boa Ventura, Antônio Pereira, em 1897, no alto do espigão entre as referidas fazendas, funda o patrimônio de São Bom Jesus de Avanhandava.
Com a construção da capela, começaram a aparecer as primeiras casas no patrimônio de São Bom Jesus de Avanhandava, que recorre ao engenheiro João Mastela, de Bebedouro, a fim de traçar o arruamento da povoação.
Em 1900 ganha o Distrito policial e em dezembro de 1903 o Distrito de Paz, subordinado a Bebedouro, já com nome de Monte Azul.
Em 1914, Monte Azul, teve o nome alterado para Monte Azul do Turvo, por ser banhado pelo rio do mesmo nome. No entanto em 1948, o topônimo é novamente alterado, agora para Monte Azul Paulista, que prevalece até hoje.
Morungaba:
O desbravamento do território onde se encontra o município teve início no começo do século XIX, devido ao espírito aventureiro de um indivíduo de sobrenome Manso, que ali se estabeleceu com sua família, iniciando a cultura de cereais.
A presença daquela família despertou a curiosidade da vizinhança, aguçada pelo interesse que despertava a plantação, já nesse tempo robusta e viçosa, que não tardou a imigrar para ali, vinda principalmente de Atibaia e começando a construir novos plantios, no local que se tornou conhecido por Mansos ou Barra dos Mansos.
Com a chegada de novos lavradores, entre eles, Antônio Rodrigues da Silva, Joaquim Pereira Cardoso, João Belarmino de Aguiar e os Lemes, foi introduzido o cultivo do café, transformando pouco a pouco as pequenas propriedades existentes em fazendas, começando também a surgir as primeiras casas de comércio.
Data ainda dessa época, a edificação de uma capela em homenagem a Nossa Senhora da Conceição, construída com o concurso geral dos habitantes do povoado, e em terras doadas pelo Coronel João Belarmino de Aguiar. O povoado progrediu mais rapidamente com a chegada de imigrantes italianos por volta de 1888, que vieram trabalhar nas lavouras de café.
O Distrito de Conceição da Barra Mansa foi criado em 29 de junho de 1888 e, em 15 de agosto de 1889, teve lugar a entronização da Padroeira, transportada para a capela que também recebeu a benção no mesmo dia.
Em 1891, foi o lugar elevado à categoria de Distrito de Paz do município de Itatiba. A elevação à capela curada ocorreu em 1897.
Por proposta da Câmara, o nome Barra Mansa foi substituído em 1919 pelo de Morungaba que na língua indígena significa "colméia" ou "lugar onde moram as abelhas".
Nova Canaã Paulista:
Nova Canaã foi fundada na década de 50, a 29 de junho de 1954, em terras adquiridas da CAIC, por Inork Conceição da Silva.
As terras que formaram o perímetro urbano inicial, limítrofes a cidade, foram adquiridas na década de 40, pelo fazendeiro Stalamo, que com a parceria de dois outros fazendeiros adquiriram 6000 alqueires remanescentes das terras da antiga Fazenda Ponte Pensa.
Fundada a Vila de Nova Canaã, coube a José Francisco da Silva, conhecido como "Zé Chico", a comercialização dos lotes que formaram o traçado planimétrico urbano.
As terras da área geográfica pertenciam então ao município de Santa Fé do Sul. Elevada a categoria de Distrito no dia 28 de fevereiro de 1964, por força da Lei Estadual 8092, e nesta ocasião delimitou-se a área distrital dentro do município de Três Fronteiras.
Nova Canaã emancipou-se por força da Lei Estadual 7664, de 30 de dezembro de 1991, e a instalação do Município efetivou-se em 1° de janeiro de 1993. Com a emancipação política ocorreu a alteração do nome da cidade para Nova Canaã Paulista.
O primeiro Prefeito do município foi o Sr. Carlos Aparecido Martins Alves, tendo como Vice-Prefeito Sr. Israel Lindolfo. A Câmara Municipal foi composta pelos seguintes vereadores: Pedro Feltrin (Presidente da Câmara), Everaldo Faveri (1° secretário), Alcides Paulo Viana (2° secretário), Donizeti dos Santos Lage, Manuel Viera da Silva, Lécio Vasconcelos, Benedita Maria de Jesus Moreira, Luiz Humberto Senedezi e Nilton Giacometti.
Encravada no extremo noroeste do estado de São paulo, no antigo Sertão de Rio Preto, na rota da centenária estrada boiadeira, que demandava à Cuiabá.
Encontra-se na bacia hidrográfica do Tietê - Paraná. Clima tropical úmido com inverno seco.Padroeiro: São Pedro (homenagem à data de fundação).
Nova Luzitânia: 52 anos
A colonização das fazendas Barra Grande do Mato Grosso e Cajarana, pela família Pereira, e a consequente fundação da cidade vizinha, Gastão Vidigal, atraíram novos povoadores que vieram radicar-se na região, abrindo fazendas dedicadas ao cultivo do arroz, café, milho e algodão e ainda à pecuária.
Por volta de 1935, os lusitanos Sebastião Pedro da Silva e João Batista Moreira deram início à fundação do povoado, doando as terras necessárias para construção da capela, dedicada ao Padroeiro, São Pedro.
Nessa época a povoação ficou conhecida por Cabajá e, segundo crônica local, derivou de ″ acaba já ″, usada para definir a escassez de mercadorias do seu comércio, em virtude da distância e dificuldade de acesso às cidades próximas.
Mais tarde foi adotada a denominação Nova Luzitânia em homenagem dos fundadores à sua terra natal.
A distância foi responsável pelo lento desenvolvimento, somente ativado a partir de 1953. Mas a fase de maior desenvolvimento iniciou-se em 1980 após a instalação de um destilaria de álcool, no Município próximo de Araçatuba, dando impulso às lavouras de cana-de-açúcar de Nova Luzitânia.
Paulicéia: 70 anos
O povoado de Paulicéia foi fundado em 29 de junho de 1947, por Ezequiel Joaquim de Oliveira e o primeiro prefeito municipal Dirceu Leme Brisolla.
O Patrimônio foi aberto, visando a localização de uma cidade sobre as barrancas do rio Paraná, para intercâmbio futuro com o estado vizinho do Mato Grosso (hoje Mato Grosso do Sul). Com o advento da promulgação da nova Carta Constitucional do estado de São Paulo, que liberava a criação de novos municípios especialmente situados nos limites com outros estados, a população de Paulicéia conseguiu elevar o povoado a município, amparada na Lei Orgânica dos Municípios. Localizada às margens do Rio Paraná, dispõe de belas paisagens e locais para pesca.
Ubarana:
A comunidade de Ubarana, segundo os assentamentos existentes, teve sua origem com a doação de uma gleba de terras, constante de 25 (vinte e cinco) alqueires, efetuada pela família Pinto, localizada hoje a meio caminho entre a cidade de José Bonifácio e o rio Tietê, no ano de 1907.
A essa época, já se verificava na região o assentamento de moradores, dispersados por grande número de pequenas propriedades.
Levado por ideais de profecia ao culto religioso, foi que, juntando esses moradores, no dia 31 de dezembro de 1910, houve por bem erguer a primeira cruz construída de madeira, símbolo da redenção para os cristãos, marco primeiro, onde, posteriormente, daria lugar à construção da igreja, tendo em São Pedro o seu Padroeiro.
Com o decorrer dos anos e havendo na região a predominância de pequenas propriedades rurais, cujo número chegava em torno de quatrocentas, Ubarana experimentou um ascendente surto de progresso, em função mais desse retalhamento das terras localizadas em suas cerâmicas, contando com um comércio ativo, com várias casas comerciais (secos e molhados), três padarias, três farmácias, quatro bares, duas máquinas de benefício de arroz, duas máquinas de beneficiar café etc.
Criação do distrito
Em razão dessa ascensão da vila, Ubarana foi em dezembro de 1925 elevada à categoria de distrito, tendo a instalação de seu cartório, ocorrido a 24 de Abril de 1926, tomando seu primeiro escrivão posse em 8 de abril do mesmo ano. No apogeu de seu desenvolvimento econômico, o distrito chegou a contar com um número aproximado de 100 olarias, espalhadas em sua maioria pelas pequenas propriedades rurais.
Esse ascendente desenvolvimento que se verificava no distrito de Ubarana, até 1939, pois com a chegada de novos moradores provindos de outras regiões, possuidores de abastados recursos financeiros, posteriormente foram adquirindo as pequenas propriedades e anexando-as umas às outras, transformando a região em propriedades constituídas de vastas áreas, pertencentes hoje a poucos proprietários, que das mesmas não mais se desfizeram, tampouco as parcelaram.
A decadência
Com a concentração das terras em poder dos novos proprietários, verificou-se o esvaziamento do contingente populacional, tanto no setor rural, como também na sede do distrito, entrando Ubarana em franca decadência com a transferência dos estabelecimentos comerciais para outras localidades, ocasionando o enfraquecimento do comércio de maneira acentuada e, consequentemente, a desestabilização da economia do distrito.
No setor rural, com a predominância das grandes propriedades, que em sua maioria permaneceram ociosas, e, mesmo assim, aquelas que seus proprietários se propunham a produzir, os faziam com atividades ligadas à pecuária, que empregava um número mínimo de trabalhadores, fizeram com que seus antigos donos e moradores das localidades procurassem outras regiões.
Essa estagnação do desenvolvimento ocorrida no distrito de Ubarana também foi influenciada pelo desenvolvimento atingido por José Bonifácio, aquela época localizando-se mais próximo de São José do Rio Preto, polo centralizador de toda a região, servida por vias de acesso até certo ponto acessíveis e mais práticas. José Bonifácio, então, arrebatou para si aqueles que em Ubarana não encontravam condições satisfatórias, pois, uma vez ali, poderiam alcançar em São José do Rio Preto uma assistência mais efetiva nos variados aspectos de suas necessidades.
É nesse estágio de decadência, onde pouco proporcionava a seus moradores, que Ubarana permaneceu até o fim da década de 1950 e início dos anos 60.
A reestruturação
Na década de 60 foi que se deu origem à construção da rodovia BR-153. Com a construção da rodovia, ligando São José do Rio Preto a Lins (Transbrasiliana), razoável prosperidade experimentou o distrito de Ubarana, após relacionar-se mais satisfatoriamente com os polos desenvolvidos da região, agilizando a comercialização de seus produtos, mantendo uma inter-relação quase perfeita em um intercâmbio de seus interesses.
Na década de 70, abre-se o novo horizonte e começa a nova história.Os moradores puderam constatar que no rio Tietê a argila era de boa qualidade para a produção de material das cerâmicas.
Sendo assim, foram construídas quatro cerâmicas, e com isso surgiu grande procura de empregos, e várias famílias se mudaram para Ubarana.
A emancipação
Era 29 de Julho de 1989, o Diário Oficial do Estado publica a Emenda nº 233 ao Projeto de Constituição, proposta pela Frente Distrital Paulista de Emancipação, criando novos municípios, na qual estava incluída a cidade de Ubarana.
Com base na Constituição Federal de 1988, a emancipação político-administrativa dos distritos deverá seguir os trâmites legais estabelecidos por legislação estadual.
No entanto, antes mesmo da promulgação da nova Constituição Federal, em março de 1987 foi fundada a Frente Distrital Paulista de Emancipação. Políticos e a comunidade de Ubarana começam a se movimentar, no sentido de atingir tal objetivo, tendo como representante na entidade o Senhor Maurílio José Bailo.
Em 22 de abril de 1988, a Associação Comunitária do Distrito de Ubarana, (ACDU) formaliza pela primeira vez a solicitação à Assembleia Legislativa do Estado para a constituição do Município. Tal solicitação foi acompanhada da relação nominal de 112 eleitores do distrito, que faziam parte da referida associação.
A tramitação do processo junto à Assembleia Legislativa do Estado obteve o apoio do então deputado Aloysio Nunes Ferreira.
Foi por iniciativa do deputado estadual Edinho Araújo que Ubarana deu seus primeiros passos para se tornar um município.
O Distrito de Ubarana atendia a todos os requisitos exigidos pela nova lei estadual que dispunha sobre a criação, fusão, incorporação e desmembramento de municípios e criação, organização e supressão de Distritos.
Assim sendo, a 4 de dezembro de 1990, em sessão extraordinária do plenário da Assembleia Legislativa, o processo de emancipação política coadministrativa foi aprovado e pela resolução nº 694/90, de 21 de dezembro de 1990, aquela Casa de Leis solicita ao Tribunal Regional Eleitoral a realização do plebiscito, que foi autorizado pelo Acórdão nº 109.347, publicado dia 15 de março de 1.991.
A data marcada para o plebiscito foi 19 de maio de 1991 conforme publicação no Diário Oficial do Estado.
O plebiscito foi realizado e 94% dos eleitores que votaram concordaram que Ubarana deveria ser um município.
Pela Lei nº 7664/91, de 30 de dezembro de 1991, que dispôs sobre as alterações no quadro territorial administrativo do Estado de São Paulo, foi estabelecida a área territorial de Ubarana com as respectivas divisas com os municípios de José Bonifácio, Mendonça, Adolfo, Promissão e Barbosa.
Estava assim realizado o sonho da maioria da população ubaranense, sua emancipação política-administrativa já era realidade.
A essa época, já se verificava na região o assentamento de moradores, dispersados por grande número de pequenas propriedades.
Levado por ideais de profecia ao culto religioso, foi que, juntando esses moradores, no dia 31 de dezembro de 1910, houve por bem erguer a primeira cruz construída de madeira, símbolo da redenção para os cristãos, marco primeiro, onde, posteriormente, daria lugar à construção da igreja, tendo em São Pedro o seu Padroeiro.
Com o decorrer dos anos e havendo na região a predominância de pequenas propriedades rurais, cujo número chegava em torno de quatrocentas, Ubarana experimentou um ascendente surto de progresso, em função mais desse retalhamento das terras localizadas em suas cerâmicas, contando com um comércio ativo, com várias casas comerciais (secos e molhados), três padarias, três farmácias, quatro bares, duas máquinas de benefício de arroz, duas máquinas de beneficiar café etc.
Criação do distrito
Em razão dessa ascensão da vila, Ubarana foi em dezembro de 1925 elevada à categoria de distrito, tendo a instalação de seu cartório, ocorrido a 24 de Abril de 1926, tomando seu primeiro escrivão posse em 8 de abril do mesmo ano. No apogeu de seu desenvolvimento econômico, o distrito chegou a contar com um número aproximado de 100 olarias, espalhadas em sua maioria pelas pequenas propriedades rurais.
Esse ascendente desenvolvimento que se verificava no distrito de Ubarana, até 1939, pois com a chegada de novos moradores provindos de outras regiões, possuidores de abastados recursos financeiros, posteriormente foram adquirindo as pequenas propriedades e anexando-as umas às outras, transformando a região em propriedades constituídas de vastas áreas, pertencentes hoje a poucos proprietários, que das mesmas não mais se desfizeram, tampouco as parcelaram.
A decadência
Com a concentração das terras em poder dos novos proprietários, verificou-se o esvaziamento do contingente populacional, tanto no setor rural, como também na sede do distrito, entrando Ubarana em franca decadência com a transferência dos estabelecimentos comerciais para outras localidades, ocasionando o enfraquecimento do comércio de maneira acentuada e, consequentemente, a desestabilização da economia do distrito.
No setor rural, com a predominância das grandes propriedades, que em sua maioria permaneceram ociosas, e, mesmo assim, aquelas que seus proprietários se propunham a produzir, os faziam com atividades ligadas à pecuária, que empregava um número mínimo de trabalhadores, fizeram com que seus antigos donos e moradores das localidades procurassem outras regiões.
Essa estagnação do desenvolvimento ocorrida no distrito de Ubarana também foi influenciada pelo desenvolvimento atingido por José Bonifácio, aquela época localizando-se mais próximo de São José do Rio Preto, polo centralizador de toda a região, servida por vias de acesso até certo ponto acessíveis e mais práticas. José Bonifácio, então, arrebatou para si aqueles que em Ubarana não encontravam condições satisfatórias, pois, uma vez ali, poderiam alcançar em São José do Rio Preto uma assistência mais efetiva nos variados aspectos de suas necessidades.
É nesse estágio de decadência, onde pouco proporcionava a seus moradores, que Ubarana permaneceu até o fim da década de 1950 e início dos anos 60.
A reestruturação
Na década de 60 foi que se deu origem à construção da rodovia BR-153. Com a construção da rodovia, ligando São José do Rio Preto a Lins (Transbrasiliana), razoável prosperidade experimentou o distrito de Ubarana, após relacionar-se mais satisfatoriamente com os polos desenvolvidos da região, agilizando a comercialização de seus produtos, mantendo uma inter-relação quase perfeita em um intercâmbio de seus interesses.
Na década de 70, abre-se o novo horizonte e começa a nova história.Os moradores puderam constatar que no rio Tietê a argila era de boa qualidade para a produção de material das cerâmicas.
Sendo assim, foram construídas quatro cerâmicas, e com isso surgiu grande procura de empregos, e várias famílias se mudaram para Ubarana.
A emancipação
Era 29 de Julho de 1989, o Diário Oficial do Estado publica a Emenda nº 233 ao Projeto de Constituição, proposta pela Frente Distrital Paulista de Emancipação, criando novos municípios, na qual estava incluída a cidade de Ubarana.
Com base na Constituição Federal de 1988, a emancipação político-administrativa dos distritos deverá seguir os trâmites legais estabelecidos por legislação estadual.
No entanto, antes mesmo da promulgação da nova Constituição Federal, em março de 1987 foi fundada a Frente Distrital Paulista de Emancipação. Políticos e a comunidade de Ubarana começam a se movimentar, no sentido de atingir tal objetivo, tendo como representante na entidade o Senhor Maurílio José Bailo.
Em 22 de abril de 1988, a Associação Comunitária do Distrito de Ubarana, (ACDU) formaliza pela primeira vez a solicitação à Assembleia Legislativa do Estado para a constituição do Município. Tal solicitação foi acompanhada da relação nominal de 112 eleitores do distrito, que faziam parte da referida associação.
A tramitação do processo junto à Assembleia Legislativa do Estado obteve o apoio do então deputado Aloysio Nunes Ferreira.
Foi por iniciativa do deputado estadual Edinho Araújo que Ubarana deu seus primeiros passos para se tornar um município.
O Distrito de Ubarana atendia a todos os requisitos exigidos pela nova lei estadual que dispunha sobre a criação, fusão, incorporação e desmembramento de municípios e criação, organização e supressão de Distritos.
Assim sendo, a 4 de dezembro de 1990, em sessão extraordinária do plenário da Assembleia Legislativa, o processo de emancipação política coadministrativa foi aprovado e pela resolução nº 694/90, de 21 de dezembro de 1990, aquela Casa de Leis solicita ao Tribunal Regional Eleitoral a realização do plebiscito, que foi autorizado pelo Acórdão nº 109.347, publicado dia 15 de março de 1.991.
A data marcada para o plebiscito foi 19 de maio de 1991 conforme publicação no Diário Oficial do Estado.
O plebiscito foi realizado e 94% dos eleitores que votaram concordaram que Ubarana deveria ser um município.
Pela Lei nº 7664/91, de 30 de dezembro de 1991, que dispôs sobre as alterações no quadro territorial administrativo do Estado de São Paulo, foi estabelecida a área territorial de Ubarana com as respectivas divisas com os municípios de José Bonifácio, Mendonça, Adolfo, Promissão e Barbosa.
Estava assim realizado o sonho da maioria da população ubaranense, sua emancipação política-administrativa já era realidade.
Restava agora, batalhar para a instalação do novo município brasileiro.
A primeira eleição
Em 03 de outubro de 1992, foi realizada a primeira eleição municipal na cidade para preenchimento dos cargos de prefeito, vice-prefeito e vereadores.
Dos 2076 eleitores do novo município, votaram 1.920, e o primeiro prefeito eleito pelo voto popular e direto teve 1.150 votos, Maurílio José Bailo, tendo como vice-prefeito o Josias José dos Santos.
A tão esperada instalação ocorreu solenemente, com a posse dos eleitos em 01 de janeiro de 1993.
(Fonte: Arquivo Municipal)
Em 03 de outubro de 1992, foi realizada a primeira eleição municipal na cidade para preenchimento dos cargos de prefeito, vice-prefeito e vereadores.
Dos 2076 eleitores do novo município, votaram 1.920, e o primeiro prefeito eleito pelo voto popular e direto teve 1.150 votos, Maurílio José Bailo, tendo como vice-prefeito o Josias José dos Santos.
A tão esperada instalação ocorreu solenemente, com a posse dos eleitos em 01 de janeiro de 1993.
(Fonte: Arquivo Municipal)
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